Benetton escreveu:Jeanioz escreveu:
O problema é que há alguns espíritas que são racistas e JUSTIFICAM SEU RACISMO NESSES ENSINAMENTOS. É contra isso que sou contra!!!
Poderia citar algum pronunciamento de algum Espírita, seja daqui do Fórum ou de outro Site, que denote isso, de forma inequívoca ?
Às vezes, e à primeira vista, interpretamos algo que, com os devidos esclarecimentos, passam a ter outro aspecto. Posso estar enganado, mas se algum Espírita se declarar, sem nenhum equívoco, como racista por causa da Doutrina, este pode estar precisando de sérios tratamentos ou então usando sordidamente a D.E para justificar seu desvio de caráter.
Claro. Posso citar trechos de obras de Allan Kardec, textos de revistas espíritas, e relatos de vários espíritas:
"O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso. Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados" (Allan Kardec, A Gênese, ed. cit. p. 187, ).
"6 --Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma criança hotentote recém nascida e a educarmos nas melhores escolas, fareis dela, um dia, um Laplace ou um Newton?" (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 126).
"Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o Hotentote é de uma raça inferior; então, perguntaremos se o Hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica? Se não é um homem, porque procurar fazê-lo cristão ?" (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, capítulo V, p. 127)."
"Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados (Revue Spirite, abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Lake _ Livraria Allan Kardec editora, São Paulo, p. 187.)
"Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado" (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu'est ce que le Spiritisme é de 1859).
"O negro pode ser belo para o negro, como um gato é belo para um gato; mas não é belo no sentido absoluto,
porque os seus traços grosseiros, seus lábios espessos acusam a materialidade dos instintos; podem bem exprimir as paixões violentas, mas não saberiam se prestar às nuanças delicadas dos sentimentos e às modulações de um espírito fino.Eis porque podemos, sem fatuidade, eu creio, nos dizer mais belos do que os negros e os Hotentotes; mas talvez também seremos, para as gerações futuras, o que os Hotentotes são em relação a nós; e quem sabe se, quando encontrarem os nossos fósseis,
não os tomarão pelos de alguma variedade de animais.”(Espírita extremamente problemático. Allan Kardec, Obras Póstumas, 1ª parte, capítulo da "Teoria da Beleza" (ou “do Belo”))
“A raça negra é perfectível? Segundo algumas pessoas, esse questão está julgada e resolvida negativamente.
Se assim é, e se essa raça está votada por Deus a uma eterna inferioridade, a conseqüência é que é inútil se preocupara com ela, e que é preciso se limitar a fazer do negro uma espécie de animal doméstico adestrado para a cultura do açúcar e do algodão. No entanto, a Humanidade, tanto quanto o interesse social, requer um exame mais atento: é o que iremos tentar fazer; mas como uma conclusão dessa gravidade, num ou noutro sentido, não pode ser tomada levianamente e deve se apoiar sobre um raciocínio sério, pedimos a permissão para desenvolver algumas considerações preliminares, que nos servirão para mostra, uma vez mais, que o Espiritismo é a única chave possível de uma multidão de problemas insolúveis com a ajuda dos dados atuais da ciência...”.
“A respeito dos negros escravos, diz-se:
‘São seres tão brutos, tão pouco inteligentes, que seria trabalho perdido procurar instruí-los; é uma raça inferior, incorrigível e profundamente incapaz’. A teoria que acabamos de dar permite encará-los sob uma outra luz; na questão do aperfeiçoamento das raças, é preciso ter em conta dois elementos constitutivos do homem; o elemento espiritual e o elemento corpóreo. É preciso conhecê-los, um e o outro, e só o Espiritismo pode nos esclarecer sobre a natureza do elemento espiritual, o mais importante, uma vez que é este que pensa e que sobrevive, ao passo que o elemento corpóreo se destrói”.
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos;
como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa; mas, por cuidados inteligentes, pode-se sempre modificar certos hábitos, certas tendências, e já é um progresso que levarão numa outra existência, e que lhes permitirá, mais tarde, tomar um envoltório em melhores condições. Trabalhando para o seu adiantamento, trabalha-se menos para o presente do que para o futuro, e, por pouco que se ganhe, é sempre para eles um tanto de aquisições; cad progresso é um passo adiante, que facilita novos progressos”.
“Sob o mesmo envoltório, quer dizer, com os mesmos instrumentos de manifestação do pensamento, as raças não são perfectíveis senão em limites estreitos, pelas razões que desenvolvemos.
Eis por que a raça negra, enquanto raça negra, corporeamente falando, jamais alcançará o nível das raças caucásicas*; mas, enquanto Espíritos, é outra coisa; ela pode se tornar, e se tornará, o que somos; somente ser-lhe-á preciso tempo e melhores instrumentos. Eis porque as raças selvagens, mesmo em contato com a civilização, permanecem sempre selvagens; mas, à medida que as raças civilizadas se ampliam, as raças selvagens diminuem, até que desapareçam completamente, como desapareceram as raças dos Caraíbas, dos Guanches, e outras. Os corpos desapareceram, mas em se tornaram os Espíritos? Mais de um, talvez, esteja entre nós”. (Revista Espírita 1862, págs. 97-105. Tirado do site:
http://www.espirito.com.br/portal/artigos/paulosns/allan-kardec-um-racista.html)
*Raças Caucásticas: Grupos étnicos europeus, "raça branca".
http://br.answers.yahoo.com/question/in ... 121AAaZiW7 Fafá escreveu:E os selvagens e índios obviamente são menos evoluídos que outras raças, isso é um fato.