Fé
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Fé
“O homem é a medida de todas as coisas” (Protágoras). Será mesmo?????
Não há nada de mais ser representante de Deus, há os representantes do pai da mentira também. Há literatura suficiene para que qualquer um reconheça o transcendente e seja seu representante.
As profecias do silêncio total referente ao sobrenatural não se realizaram. Pensava-se que com o desenvolvimento intelectual e tecnológico, Deus não seria mais necessário. Portanto, o enterro da revelação divina está à espera do atestado de óbito, da parte de tantos que lhe quiseram dar, mas que já morreram. Nasce mais uma vez a referência a uma palavra divina para esclarecer o sentido da aventura humana.
“Uma chuva de deuses cai dos céus nos ritos funerais do único Deus que sobreviveu. Os ateus têm os seus santos e os blasfemos erigem capelas” (L. Kolakowski).
Quanto mais avança a palavra humana, mas recua a divina. Mas toda a nossa proclamação do Evangelho e nossa teologia de 1900 anos de Cristianismo, baseiam-se sobre um ‘a priori’ religioso do homem. Agora, nos sentimos confusos frente ao processo de secularização que aparece como um declinar da religião, que sem dúvidas desencadeou-se em um crise de legitimação no campo da moral (fundamento dos valores) e da ética.
“O coração pós-moderno sofre da secularização salpicada de indiferentismo religioso, ao lado da sede do sagrado. Vê-se minado pela dúvida cética juntamente com anseio pela segurança. Perdido num cotidiano anódino e cansativo, persegue-o a sede da novidade de experiências exóticas. Atrai-o a centração formidável sobre seu mundo individual, contrabalançada por surtos de altruísmo.” ( J. B. Libânio). Somos levados a afirmar Deus, porque tudo o que podemos apossar-nos e assimilar não nos satisfaz. O homem necessita receber o que precisamente lhe é o mais necessário, pois a razão quer ir até o extremo de si mesma.
Não há nada de mais ser representante de Deus, há os representantes do pai da mentira também. Há literatura suficiene para que qualquer um reconheça o transcendente e seja seu representante.
As profecias do silêncio total referente ao sobrenatural não se realizaram. Pensava-se que com o desenvolvimento intelectual e tecnológico, Deus não seria mais necessário. Portanto, o enterro da revelação divina está à espera do atestado de óbito, da parte de tantos que lhe quiseram dar, mas que já morreram. Nasce mais uma vez a referência a uma palavra divina para esclarecer o sentido da aventura humana.
“Uma chuva de deuses cai dos céus nos ritos funerais do único Deus que sobreviveu. Os ateus têm os seus santos e os blasfemos erigem capelas” (L. Kolakowski).
Quanto mais avança a palavra humana, mas recua a divina. Mas toda a nossa proclamação do Evangelho e nossa teologia de 1900 anos de Cristianismo, baseiam-se sobre um ‘a priori’ religioso do homem. Agora, nos sentimos confusos frente ao processo de secularização que aparece como um declinar da religião, que sem dúvidas desencadeou-se em um crise de legitimação no campo da moral (fundamento dos valores) e da ética.
“O coração pós-moderno sofre da secularização salpicada de indiferentismo religioso, ao lado da sede do sagrado. Vê-se minado pela dúvida cética juntamente com anseio pela segurança. Perdido num cotidiano anódino e cansativo, persegue-o a sede da novidade de experiências exóticas. Atrai-o a centração formidável sobre seu mundo individual, contrabalançada por surtos de altruísmo.” ( J. B. Libânio). Somos levados a afirmar Deus, porque tudo o que podemos apossar-nos e assimilar não nos satisfaz. O homem necessita receber o que precisamente lhe é o mais necessário, pois a razão quer ir até o extremo de si mesma.
“Sem o sentido transcendente, o homem e a cultura são condenados ao absurdo e ao nada.” (H.C. de Lima Vaz).
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Re.: Fé
Imagina-se o ser humano satisfeito com o preenchimento de suas necessidades, feliz quando a segurança lhe é garantida, saciado com o progresso dos conhecimentos. Esquece-se de que as necessidades dos homens são indefiníveis, de que não existe segurança possível ante a angústia da morte, de que o apetite de conhecer não é satisfeito por nenhuma ciência. Sem uma alteridade dada e não produzida, sem uma referência simbólica, cuja perda uma secularização total e radical provocaria, o ser humano se destruiria.
“A sua dimensão fundamental de falta, de carência, não é etapa transitória da humanidade, mas uma fissura interna, dentro de si, nunca superável. A dimensão simbólica é-lhe constitutiva. Ao negar-se-lha, o lado irracional irrompe em formas travestidas e inesperadas de busca de sexo, dinheiro, sucesso na sociedade, dominação etc.” ( J.B. Libanio).
“A sua dimensão fundamental de falta, de carência, não é etapa transitória da humanidade, mas uma fissura interna, dentro de si, nunca superável. A dimensão simbólica é-lhe constitutiva. Ao negar-se-lha, o lado irracional irrompe em formas travestidas e inesperadas de busca de sexo, dinheiro, sucesso na sociedade, dominação etc.” ( J.B. Libanio).
“Sem o sentido transcendente, o homem e a cultura são condenados ao absurdo e ao nada.” (H.C. de Lima Vaz).
Re.: Fé
O pós modernismo é irracional e ultracético (pirronista), chegando a dizer que qualquer mito tem tanto valor como a ciencia.
"...As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar. "
william shakespeare
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Re.: Fé
Muitos na sociedade moderna vivem a experiência religiosa sob a forma de grandes ideais, aos quais se consagram com devoção e sacrifício incondicionais, como a uma causa religiosa. Ou substituem o religioso por sucedâneos degradados, em que se investem sobejas energias, tais como, música, sexo, droga, dinheiro, status, esoterismo etc.
A Religião é um dos vetores da crítica, denuncia hoje, o encurtamento superficial, ao valorizar as faculdades criativas, do desenvolvimento individual. O universo simbólico, o enraizamento do homem na natureza, a relevância da afetividade nas relações humanas são reduzidas no mundo moderno à dimensão funcional, reduz o homem a esfera da produção de bens de consumo, ao depositar neles a felicidade.
Quando o religioso se desprende das formas religiosas verdadeiras, sai voando pelo espaço à busca de novos campos onde aterrissar. Sem a alteridade como referência, é conduzido pela pura racionalidade totalitarista onde as pessoas são objetos fáceis de manipulação. “Sem o sentido transcendente, o homem e a cultura são condenados ao absurdo e ao nada.” (H.C. de Lima Vaz).
A Religião é um dos vetores da crítica, denuncia hoje, o encurtamento superficial, ao valorizar as faculdades criativas, do desenvolvimento individual. O universo simbólico, o enraizamento do homem na natureza, a relevância da afetividade nas relações humanas são reduzidas no mundo moderno à dimensão funcional, reduz o homem a esfera da produção de bens de consumo, ao depositar neles a felicidade.
Quando o religioso se desprende das formas religiosas verdadeiras, sai voando pelo espaço à busca de novos campos onde aterrissar. Sem a alteridade como referência, é conduzido pela pura racionalidade totalitarista onde as pessoas são objetos fáceis de manipulação. “Sem o sentido transcendente, o homem e a cultura são condenados ao absurdo e ao nada.” (H.C. de Lima Vaz).
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Re.: Fé
Pode-se não entender como através de tanto sofrimento, de tantos males, de tanta injustiça, Deus possa estar atuando. Mas, quando o mal e o mau parecem impor-se, a sabedoria popular corrige a ilusão desse triunfo: a justiça de Deus tarda, mas não falha. Os duvidosos, não raro, em momentos de turbulência espiritual, causada por situações graves, terminam recorrendo espontaneamente ao sagrado, cravado no mais profundo inconsciente.
Deus comunica-se com as pessoas através da paz, beleza, esplendor de suas criaturas, gerando nelas sentimentos de alegria, reconhecimento e gratidão. A natureza é um livro que narra a glória de Deus. Às vezes, assusta. Uma monja fechava sempre a janela de sua sela, pois debaixo da janela haviam lindas flores, ela afirmava: “Não posso ater-me a olhar para as flores, pois sua beleza pode encantar-me mais do que ao meu amado Senhor”.
Frente a tantas injustiças, como pensar que Deus não faz nada? Ele já fez, nos fez para fazermos alguma coisa. Se sentes remorsos frente as injustiças, somos irmãos.
Deus comunica-se com as pessoas através da paz, beleza, esplendor de suas criaturas, gerando nelas sentimentos de alegria, reconhecimento e gratidão. A natureza é um livro que narra a glória de Deus. Às vezes, assusta. Uma monja fechava sempre a janela de sua sela, pois debaixo da janela haviam lindas flores, ela afirmava: “Não posso ater-me a olhar para as flores, pois sua beleza pode encantar-me mais do que ao meu amado Senhor”.
Frente a tantas injustiças, como pensar que Deus não faz nada? Ele já fez, nos fez para fazermos alguma coisa. Se sentes remorsos frente as injustiças, somos irmãos.
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- Deise Garcia
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Re.: Fé
A história se repete mais uma vez! Isto é assim desde o despertar da consciência humana!

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.
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Re.: Fé
Deise Garcia, Não entendi sua colocação.
“Sem o sentido transcendente, o homem e a cultura são condenados ao absurdo e ao nada.” (H.C. de Lima Vaz).
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Re: Re.: Fé
Rush escreveu:O pós modernismo é irracional e ultracético (pirronista), chegando a dizer que qualquer mito tem tanto valor como a ciencia.
Pós-modernismo não é ultra-cético, mas ultra-relativista.
Mas você está certo em dizer que é irracional. Aliás, pós-modernismo é a maior merda de toda histórias do pensamento.
Visite minha página http://filomatia.net. Tratando de lógica, filosofia, matemática etc.
Visite o Wikilivros. Aprenda mais sobre Lógica.
Assista meu canal do youtube. Veja meu currículo lattes.
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Re.: Fé
O que a Deise quis dizer (acho eu) é que desde sempre os obscuros deste mundo falaram contra a humanidade. "Se-de fieis á terra. Nao acreditem naqueles que vos prometem o céu" dizia Nietzsche. Mas outros pedem para se viver de acordo com a fábula com que foram doutrinados desde que nasceram... 

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Re.: Fé
Que hermenêutica. Esperamos que a autora se pronuncie. O céu também se constrói aqui.
“Sem o sentido transcendente, o homem e a cultura são condenados ao absurdo e ao nada.” (H.C. de Lima Vaz).
- Aurelio Moraes
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Não há nada de mais ser representante de Deus



há os representantes do pai da mentira também

Há literatura suficiene




para que qualquer um reconheça o transcendente




e seja seu representante.

o único Deus que sobreviveu


O coração pós-moderno sofre da secularização salpicada de indiferentismo religioso, ao lado da sede do sagrado

Somos levados


a afirmar Deus

O homem necessita receber o que precisamente lhe é o mais necessário,







Re: Re.: Fé
Seminarista escreveu:
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Imagina-se o ser humano satisfeito com o preenchimento de suas necessidades, feliz quando a segurança lhe é garantida, saciado com o progresso dos conhecimentos. Esquece-se de que as necessidades dos homens são indefiníveis, de que não existe segurança possível ante a angústia da morte, de que o apetite de conhecer não é satisfeito por nenhuma ciência. Sem uma alteridade dada e não produzida, sem uma referência simbólica, cuja perda uma secularização total e radical provocaria, o ser humano se destruiria.
“A sua dimensão fundamental de falta, de carência, não é etapa transitória da humanidade, mas uma fissura interna, dentro de si, nunca superável. A dimensão simbólica é-lhe constitutiva. Ao negar-se-lha, o lado irracional irrompe em formas travestidas e inesperadas de busca de sexo, dinheiro, sucesso na sociedade, dominação etc.” ( J.B. Libanio).
Olá, Seminarista!
Primeiro, uma crítica: Deixe os paramentos na entrada, dispa-se da já conhecida empáfia católica e comporte-se com humildade, como deveria ser, um eventual representante de Deus.
Rogo que fique mais a vontade, sem essa forma estilizada, muito semelhante ao horroroso Dom Eugênio Salles, pensando que os expectadores são ovelhas desgarradas, necessitadas do seu chicote espiritual.
Descendo ao nosso nivel (aquí tem muita gente humilde), quem sabe possamos produzir um bom debate, sem muita frescura e conversa truncada.
Vê-se que a sua ideologia católica, semelhante a todas as outras ideologias, tem sempre o remédio certo para nossas doenças, ...doenças essas que, por sinal, são originadas do obscurantismo que a sua instituição, tão obstinadamente, tem contribuido na sua instalação, ao ponto de nos transformar em verdadeiros zumbís, como sociedade humana.
Não fosse assim, Vossa futura Reverendissima, estaria interessada mais em estimular-nos a busca da liberdade e da verdade do que em nos oferecer esta, pronta e acabada, e que fosse capaz, como seria desejável aos seus ideais, de manter inutilizada toda a nossa capacidade de reação inteligente.
abçs!
Texto editado, saindo Dom Evaristo, entrando Dom Eugênio Salles
Editado pela última vez por zencem em 11 Dez 2005, 17:17, em um total de 1 vez.
- Fernando Silva
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Re: Re.: Fé
Seminarista escreveu:Que hermenêutica. Esperamos que a autora se pronuncie. O céu também se constrói aqui.
A autora é espírita e considera o seu precioso "jisuis" como apenas mais um espírito evoluído.
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Re.: Fé
zencem, Gosto de Dom Evaristo. Mas acredito na sinceridade de tuas palavras. Quanto aos paramentos, acredito que se referes ao que constatei. As constatações são uma forma de resposta. Quem disse que tenho as respostas? Todos nós procuramos respostas, as vezes optamos por aquelas que acreditamos serem as melhores, mas nem sempre são definitivas.
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Re.: Fé
O seminarista está aqui pois começou a ter dúvidas quanto a sua fé (ver necessidade de auto-afirmação em sua assinatura) e quer se tornar ateu. Por isso entrou no RV. Ele nunca vai admitir isso , mas é verdade.
- Fernando Silva
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Re: Re.: Fé
zencem escreveu:Olá, Seminarista!
Primeiro, uma crítica: Deixe os paramentos na entrada, dispa-se da já conhecida empáfia católica e comporte-se com humildade, como deveria ser, um eventual representante de Deus.
Rogo que fique mais a vontade, sem essa forma estilizada, muito semelhante ao horroroso Dom Evaristo, pensando que os expectadores são ovelhas desgarradas, necessitadas do seu chicote espiritual.
Reforçando o que disse o Zencem e o que já foi discutido neste tópico:
https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=532
Esqueça a pregação religiosa, que só faz sentido para quem acredita previamente no seu livro "sagrado" e no seu deus.
Esqueça a idéia de que repetir palavras mágicas retiradas da Bíblia e dos pronunciamentos dos seus líderes vai nos fazer ver a luz de repente. Não vai. Se conhecer sua doutrina bastasse, não seríamos ateus.
Traga argumentos que façam sentido para os que não acreditam.
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Re: Re.: Fé
Seminarista escreveu:Quem disse que tenho as respostas? Todos nós procuramos respostas, as vezes optamos por aquelas que acreditamos serem as melhores, mas nem sempre são definitivas.
Estamos progredindo.
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Re.: Fé
As respostas rápidas não permitem usar a sitação. Por isso copio aqui. "O seminarista está aqui pois começou a ter dúvidas quanto a sua fé (ver necessidade de auto-afirmação em sua assinatura) e quer se tornar ateu. Por isso entrou no RV. Ele nunca vai admitir isso , mas é verdade."
Ninguém ama o que não conhece, se isso lhe serve de consolo.
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Re: Re.: Fé
Seminarista escreveu:Ninguém ama o que não conhece, se isso lhe serve de consolo.
De acordo, se você se refere a seu desconhecimento da mentalidade ateísta. Fui católico por mais de 40 anos e nunca tinha visto um ateu. Achava até que eles eram apenas uma possibilidade teórica.
Quando me desconverti, achei por um tempo que era o único. Se não fosse a Internet, talvez ainda pensasse assim.
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Re.: Fé
Fé é uma coisa só. O objeto dela é que tem para todos os gostos .
Eu diria que FÉ é uma entidade mental, uma espécie de ''muleta'' psicológica, que imaginamos poder resolver problemas que julgamos incapazes de solucionar sózinhos.
Talvez a única fé válida seja aquela que temos nas próprias capacidades, ou acreditar em sí mesmo...essa é a fé mais lógica que existe, porém a mais difícil de exercer.
Eu diria que FÉ é uma entidade mental, uma espécie de ''muleta'' psicológica, que imaginamos poder resolver problemas que julgamos incapazes de solucionar sózinhos.
Talvez a única fé válida seja aquela que temos nas próprias capacidades, ou acreditar em sí mesmo...essa é a fé mais lógica que existe, porém a mais difícil de exercer.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!
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Re.: Fé
Alguém poderia coibir as postagens de quem diz ver xícaras voadoras?
Re: Re.: Fé
Seminarista escreveu:zencem, Gosto de Dom Evaristo. Mas acredito na sinceridade de tuas palavras. Quanto aos paramentos, acredito que se referes ao que constatei. As constatações são uma forma de resposta. Quem disse que tenho as respostas? Todos nós procuramos respostas, as vezes optamos por aquelas que acreditamos serem as melhores, mas nem sempre são definitivas.
Atenção: Equivocadamente havia citado Dom Evaristo, quando na verdade me referia a Dom Eugênio Salles, como editei abaixo.

Seminarista!
Relí o texto e, realmente, me parece representar mais uma reflexão do que uma intenção panfletária.
Mantenho minha crítica, quanto ao aspecto literário, já que o estilo complicado, nestes tempos de consumo apressado, degenera a leitura e dificulta a compreensão.
Claro que Dom Eugênio Salles, (hehehe!!!) com suas entonações e correções aquí e alí, faria tudo ficar mais fácil, embora não nos garantisse que a essência continuasse a mesma.
Ele é a encarnação de um grande ditador.
Não acredita na inteligência humana, muito menos na capacidade de cada indivíduo tirar dela sabedoria.
Por isso, prefere a atitude centrista e está sempre disposto a repreender com seu chicote apostólico.
Talvêz ele saiba em que profundidade a obscuridade cristã atingiu a sociedade onde atua, incapacitando-a para qualquer reação.
Como o tema é fé, gostaria de te dizer que o ceticismo não é de fato uma atitude contrário a ela, no sentido de eliminá-la, mas apenas uma prevenção contra os que fizeram mau uso dela.
O cético sabe que a fé é imprescindivel para a razão, e para que esta caminhe na direção correta, precisa filtra-la das distorções que conspurcam o conhecimento.
A fé, portanto, não é propriedade das religiões; ...estas, de fato, são donas, apenas das mentiras, que tornaram o racionalismo uma coisa degenerada.
Saudações!
Editado pela última vez por zencem em 11 Dez 2005, 16:45, em um total de 3 vezes.
Re: Re.: Fé
Dante, the Wicked escreveu:Rush escreveu:O pós modernismo é irracional e ultracético (pirronista), chegando a dizer que qualquer mito tem tanto valor como a ciencia.
Pós-modernismo não é ultra-cético, mas ultra-relativista.
Mas você está certo em dizer que é irracional. Aliás, pós-modernismo é a maior merda de toda histórias do pensamento.
De acordo.
- Fernando Silva
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Re: Re.: Fé
zencem escreveu:Claro que Dom Evaristo, (hehehe!!!)com suas entonações e correções aquí e alí, faria tudo ficar mais fácil, embora não nos garantisse que a essência continuasse a mesma.
Ele é a encarnação de um grande ditador.
Há poucos anos, D.Eugênio obrigou o prefeito a retirar de uma avenida na Barra da Tijuca, no Rio, uma escultura do Exu dos Ventos, protetor das estradas, dizendo que aquilo repugnava ao povo brasileiro.
1. Ele não perguntou a opinião desse tal "povo brasileiro".
2. Ele transgrediu a liberdade de culto e ainda esqueceu-se da enorme estátua de Cristo no topo do Corcovado.
3. A estátua era, na verdade, um monte de ferros retorcidos. Se não fosse por uma plaquinha informando sobre o que era aquilo, seria apenas arte abstrata.
Editado pela última vez por Fernando Silva em 12 Dez 2005, 06:49, em um total de 1 vez.