Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

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Acauan
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Acauan »

Samael escreveu:História Africana, devido à nossa historiografia tradicional racista e nossa posterior historiografia marxista com foco no movimento socialista mundial, foi uma área completamente esquecida nos cursos de História nacionais.

Este ano foi instituída como obrigação curricular a disciplina de "História Africana", devido ao eterno combate empreendido por grupos negros nesse sentido. O meu currículo, infelizmente, ainda é anterior.


Um livro surpreendentemente bom sobre História da África é o primeiro volume de A Historia Do Mundo Em Quadrinhos, de Larry Gonick.

Para falar a verdade, nunca tinha ouvido falar na metade dos reinos africanos citados na obra, que além de uma pesquisa primorosa possui um humor impagável.

De quebra, no mesmo volume, A Expansão do Islã, com um Maomé que nunca aparece desenhado, apenas fala de um canto oculto fora dos quadrinhos. Como o livro foi escrito antes das palhaçadas dos muçulmanos contra as charges dinamarquesas, soava bem engraçado.


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Samael
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Samael »

Alter-ego escreveu:
Samael escreveu:Foram lançados, há menos de uma década, algumas pequenas pós-graduações no assunto que formam os poucos intelectuais que trabalham com a área atualmente.

Quando me refiro a especialistas mesmo, me refiro a mestres ou doutores habilitados a darem aula sobre as respectivas matérias nas faculdades. Estes são muito raros.

Eu também não estou falando de pós-graduadozinhos.
Falo mesmo de mestre e doutoures, coordenadores de programas de pós-graduação, de linhas de pesquisa, escritores...
Talvez o problema seja mesmo de distribuição geográfica.


Em História Africana?!

Igor, você mora mesmo no Brasil?! :emoticon12:

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Samael
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Samael »

rapha... escreveu:
Samael escreveu:História Africana, devido à nossa historiografia tradicional racista e nossa posterior historiografia marxista com foco no movimento socialista mundial, foi uma área completamente esquecida nos cursos de História nacionais.

Este ano foi instituída como obrigação curricular a disciplina de "História Africana", devido ao eterno combate empreendido por grupos negros nesse sentido. O meu currículo, infelizmente, ainda é anterior.


Ah!

Confessou!


Confessei o quê, exatamente?

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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Samael »

Acauan escreveu:
Samael escreveu:História Africana, devido à nossa historiografia tradicional racista e nossa posterior historiografia marxista com foco no movimento socialista mundial, foi uma área completamente esquecida nos cursos de História nacionais.

Este ano foi instituída como obrigação curricular a disciplina de "História Africana", devido ao eterno combate empreendido por grupos negros nesse sentido. O meu currículo, infelizmente, ainda é anterior.


Um livro surpreendentemente bom sobre História da África é o primeiro volume de A Historia Do Mundo Em Quadrinhos, de Larry Gonick.

Para falar a verdade, nunca tinha ouvido falar na metade dos reinos africanos citados na obra, que além de uma pesquisa primorosa possui um humor impagável.

De quebra, no mesmo volume, A Expansão do Islã, com um Maomé que nunca aparece desenhado, apenas fala de um canto oculto fora dos quadrinhos. Como o livro foi escrito antes das palhaçadas dos muçulmanos contra as charges dinamarquesas, soava bem engraçado.


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Valeu a dica, Acauan! Se não me engano, havia uma versão animada da mesma que passava na TVE ou na Tv Cultura, não? Eu lembro de assistir bastante quando era moleque ainda!

A parte sobre o advento nazista na Alemanha era bem legal.

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Poindexter
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Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Poindexter »

Samael acaba de confessar que o estudo de História no Brasil está ligado e difunde o marxismo.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.

Ciertas cosas no tienen precio.

¿Dónde está el Hexa?

Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.

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Quem Henry por último Henry melhor.

O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.

Lamentável...

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Mudarissun
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Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Mudarissun »

A história da África é riquíssima, existiam sociedades com alto grau de organização social e política que foram aniquiladas pelos europeus, principalmente na chamada fase neocolonialista da segunda metade do século XIX. Só mesmo um anormal com uma mente deformada pelo conceito de superioridade racial pode inferir que esse processo tenha sido benéfico. :emoticon15:

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rapha...
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Mensagem por rapha... »

MSM escreveu:História Geral da África – Uma Introdução

por Thomas Sowell em 21 de julho de 2006

Resumo: Se a história recente da África for bem contada – ou seja, se terceiros não forem culpados pela pobreza do continente –, ela será de grande utilidade para o Brasil.

© 2006 MidiaSemMascara.org


Nota do Tradutor: Já que teremos, conforme nos informa Janer Cristaldo, uma História Geral da África obrigatória em nossos colégios por obra e graça do senador Paulo Paim, vou dar minha humilde, mas patriótica, contribuição a tão nobre iniciativa.

Se a história recente da África for bem contada – ou seja, se deixarmos de lado a baboseira de culpar, pela pobreza do continente, a exploração dos países ocidentais –, ela será de grande utilidade para o Brasil, como se pode ver abaixo. É claro que não tanto quanto a história da Grécia que está, aliás, desaparecendo de nossos currículos.

Um excelente texto sobre os africanos e sua história aparece numa obra de Thomas Sowell: Conquests and Cultures: An international history (Basic Books, 1999). São míseras 74 páginas (capítulo 3) que valem uma leitura atenta [*].

Traduzo, a seguir, o trecho final do capítulo em que o autor apresenta um sumário do material exposto. Espero com isso me habilitar a entrar no fantástico mercado(?) oficial de livros didáticos referendados pelo MEC, com a eventual tradução do capítulo inteiro.

***

Os Africanos – Sumário e Implicações: páginas 170-173

"Para entender a África, a Geografia é mais importante que a História." ~ Fernand Braudel

É um fato central na história da África moderna, e na de muitos países do terceiro mundo, a existência de uma enorme disparidade em termos de riqueza, tecnologia e poder entre as nações imperiais européias e os povos das regiões colonizadas. A magnitude dessa disparidade possibilitou a várias nações européias superar, com o uso de uma pequena porção de seu poderio total, os mais desesperados esforços dos africanos para permanecerem independentes, adquirindo vastas áreas da África que eram, em sua maioria, de pouca significação econômica para os europeus, no esquema geral das coisas. Como diz Geoffrey Blaine, num influente estudo sobre as guerras nos últimos trezentos anos (The causes of war, p.198), “os custos, financeiros e em termos de vida humana, de um ano de guerra colonial eram menores do que aqueles de um mês de guerra no continente europeu”.

A África era, certamente, de grande importância para os africanos e algumas vezes, para certas autoridades européias coloniais, alguns missionários e determinados interesses financeiros. Mas, para os europeus residentes na Europa a África significava mais uma porção de seu império mundial. Para as autoridades governamentais, especialmente britânicas, a grande preocupação era de que a África não se tornasse um transtorno ou um peso excessivo para os tesouros nacionais. A política britânica do “governo indireto” através de autoridades nativas locais e instituições nacionais – modificada para se adequar aos propósitos coloniais – foi o resultado do desejo de minimizar os custos em função de uma dada quantidade de controle governamental. Na maioria dos casos, com a exceção das “regiões montanhosas brancas” do Quênia ou das sociedades de colonos brancos da Rodésia e da África do Sul, não houve a intenção de transplantar a sociedade européia para os países africanos, como aconteceu nos EUA ou na Austrália. Mas, apesar do controle governamental indireto ter sido um mero expediente para os europeus, ele afetou profundamente as instituições, a sociedade e o futuro dos povos colonizados. Não raro, as autoridades nativas tradicionais que originalmente possuíam poderes limitados por amarras tradicionais, tornavam-se pequenos autocratas quando contavam com o apoio das forças aparentemente invencíveis das nações imperialistas.

Os brancos, nessas condições, eram ainda mais autocráticos. Além do mais, imperialismo de baixo custo exigia que se agisse imediatamente em relação a idéias, indivíduos e movimentos que pudessem necessitar mais tarde, caso fossem desconsiderados, do uso de tropas e de material bélico para a manutenção do controle. Uma outra experiência do controle imperialista de baixo custo foi a mística do homem branco, muito além e acima do que o racismo espontâneo pudesse produzir. Apesar de eficaz por muitos anos, essa mística era vulnerável a qualquer revelação de sua fragilidade humana.

A natureza de um castelo de cartas do imperialismo europeu na África tornou-se aparente com a rápida expansão das independências nacionais nos anos 1960. Poucas nações africanas tiveram de empreender guerras desesperadas, do tipo empreendida por George Washington ou Simon Bolívar, para a obtenção da independência. Quando a repressão de baixo custo fracassou na África, os líderes africanos foram, em mais de um país, simplesmente soltos e postos na chefia dos estados independentes pelos governos imperialistas que em muitos casos não consideraram a situação merecedora de uma guerra em grande escala.

Naqueles casos excepcionais em que a independência só aconteceu depois de lutas longas, ferozes e sangrentas – no Quênia, na Argélia ou Rodésia-Zimbabwe, por exemplo – a resistência-chave à independência veio mais das comunidades de colonos europeus na África do que de interesses econômicos no interior das nações imperialistas. Isso é parte de um amplo padrão de amargas relações entre os povos nativos e os colonos estrangeiros que se recusavam a deixar suas terras que eram agora seu solo nativo – ou aceitar serem governados pelos colonizados, com quem eles compartilhavam uma história de desconfiança e hostilidade. Ulster na Irlanda e West Bank em Israel são outros exemplos a mostrarem que nem grandes interesses econômicos, nem diferenças de cor são essenciais a este fenômeno.

Apesar dos africanos apresentarem padrões comuns a outros povos conquistados, eles são únicos em alguns aspectos. Os países africanos não foram, na maioria dos casos, diferentes tanto das colônias americanas ou da Inglaterra sob o Império Romano, nem réplicas da sociedade imperial, nem verdadeiramente integradas ao seu sistema legal ou às suas tradições sociais. Não obstante muitas nações africanas independentes imitarem no início e de forma superficial as sociedades democráticas ocidentais, o período relativamente curto de governo de molde ocidental, dificilmente poderia reproduzir na África os séculos de tradição que tornaram viáveis as instituições democráticas na Europa e em sociedades dela derivadas [EUA e Austrália, por exemplo].

De forma similar, os feitos econômicos da Europa não foram prontamente transferidos para a África, parcialmente por causa das severas limitações geográficas e climáticas que, por muito tempo, retardaram o desenvolvimento político, econômico e cultural em muitas partes do continente. Além disso, a breve história de exposição da África à cultura da Europa não possibilitou a reprodução, em solo africano, do progresso econômico europeu, tal como ocorreu com a reprodução do desenvolvimento das instituições democráticas. Contudo, de algum modo a cultura européia deixou sua marca nos africanos. Essa transferência cultural limitada se fez de várias formas, variando desde influências inconscientes até através de estudos formais. Entretanto, apesar do desejo inicial de muitos países independentes em imitar o Ocidente, por meio da construção de um parque industrial, por exemplo, muito pouco de ciência, tecnologia ou capacidade de gerência organizacional do Ocidente foi transferido para os africanos.

Apesar de muitos africanos destinados a se tornarem líderes de seus países, terem passado anos, em alguns casos décadas, vivendo e estudando na Europa e nos EUA, o que eles trouxeram de volta do Ocidente não foram as habilidades práticas e o conhecimento tecnológico que fazem a riqueza e o poder do Ocidente mas, ao invés disso, eles trouxeram as teorias sociais e as especulações morais dos intelectuais europeus e americanos. Muito da penosa história do primeiro quarto de século de independência da África foi uma história dos líderes africanos – sem o conhecimento e a experiência prática nem da África, nem do Ocidente – tentando experimentos sociais radicais em seus próprios povos, baseados em teorias não testadas de intelectuais ocidentais.

Os resultados foram catastróficos. Todo o quarto de século, começando em 1965, presenciou um crescimento econômico per capita negativo em Uganda, Tanzânia, Chad, Zâmbia, Gana, Senegal, Madagascar, Zaire, Nigéria, Benin e República Central Africana. Isso significa que muitos africanos estavam mais pobres uma geração após a independência do que eles eram sob os governos imperialistas. Depois de muita decadência econômica, tragédia social, repressão política, freqüente brutalidade e derramamento de sangue, alguns países e seus líderes começaram a mudar de curso nos anos 1980, liberando a economia de controles estatistas e assim estimulando a iniciativa e as energias de seus próprios povos, levando a soerguimentos econômicos em países economicamente devastados, como Nigéria e Gana. Por volta de 1997, talvez uma dezena de países africanos estava crescendo a taxas anuais de 5% ou maiores.

Isso sugere que uma dose, mesmo que atrasada, de pragmatismo estava começando a substituir a fascinação inicial de visões grandiosas e inflamada retórica que marcaram o começo da era da independência na África. Porém, na última década do século XX, o crescimento econômico na África ainda estava atrás daquele de muitos outros países em termos percentuais ou em termos absolutos. Entretanto, a África não era a única nesta situação. O grau de liberdade está correlacionado à taxa de crescimento econômico das nações em geral. Para a maior parte da África, liberdade para o povo permanece uma aspiração, três décadas depois que as independências nacionais foram alcançadas


Tradução: Antônio Emílio Angueth de Araújo
[*] Ver também, de Sowell, A tragédia da África e [url=http://angueth.blogspot.com/2005/08/tragdia-da-frica-ii.html]A tragédia da África II
[/url]

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Samael
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Samael »

Poindexter escreveu:Samael acaba de confessar que o estudo de História no Brasil está ligado e difunde o marxismo.


Nunca neguei. O ponto é que atualmente esta tendência foi suplantada pelas tendências weberiana, braudeliana e as pós-modernas em geral.

O marxismo no Brasil começou a vertente dominante nos meios historiográficos em meados de 60 e início de 70. Do Império até essa data, o ensino era o tradicional mesmo.

Obviamente, o próprio "marxismo" no Brasil ganhou características específicas, como a associação a movimentos de minorias oprimidas e sua versão "pop católica", a teologia da libertação. Marx, particularmente, ficaria P da vida com isso tudo. :emoticon12:

Particularmente, tenho lá meu engajamento político, já fui bastante marxista, hoje discordo de muitos pontos, mas, não creio mesmo em escolas imparciais. Só não aceito, é claro, acobertamento de fatos.

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Poindexter
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Poindexter »

Mr. Crowley escreveu:Vai retardado, me diz onde há UMA referência a comunismo ou a terceiro-mundismo(como ideologia) no texto.

O texto é basicamente descritivo, as mazelas que o neo-colialismo provocou na África é fato, ou seja, o texto não revela nenhum conteúdo ideológico.

Só para retardados da extrema-direita que acham que a colonização foi a melhor coisa para eles.


Pseudo-descritivo. É "descritivo" de maneira tendenciosa, asno triplóide manguaçado.

A África está hoje em melhor situação do que antes da colonização européia.

Maioria dela, em pleno século XVIII, estava na PRÉ-HISTÓRIA, de modo que nessa época nem se podia falar em História na maioria da África. Mais ou menos como você, hoje.

A África, como continente, deveria levantar as mãos para os céus e todos os dias agradecer pela colonização européia. Dveriam fazer estátuas para celebrar os que os colonizaram, e a pôs de fato na HISTÓRIA.
Editado pela última vez por Poindexter em 08 Fev 2007, 21:24, em um total de 1 vez.
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Tranca
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Tranca »

Samael escreveu:
Acauan escreveu:
Samael escreveu:História Africana, devido à nossa historiografia tradicional racista e nossa posterior historiografia marxista com foco no movimento socialista mundial, foi uma área completamente esquecida nos cursos de História nacionais.

Este ano foi instituída como obrigação curricular a disciplina de "História Africana", devido ao eterno combate empreendido por grupos negros nesse sentido. O meu currículo, infelizmente, ainda é anterior.


Um livro surpreendentemente bom sobre História da África é o primeiro volume de A Historia Do Mundo Em Quadrinhos, de Larry Gonick.

Para falar a verdade, nunca tinha ouvido falar na metade dos reinos africanos citados na obra, que além de uma pesquisa primorosa possui um humor impagável.

De quebra, no mesmo volume, A Expansão do Islã, com um Maomé que nunca aparece desenhado, apenas fala de um canto oculto fora dos quadrinhos. Como o livro foi escrito antes das palhaçadas dos muçulmanos contra as charges dinamarquesas, soava bem engraçado.


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Valeu a dica, Acauan! Se não me engano, havia uma versão animada da mesma que passava na TVE ou na Tv Cultura, não? Eu lembro de assistir bastante quando era moleque ainda!

A parte sobre o advento nazista na Alemanha era bem legal.


Acho que a versão animada era a mesma dos quadrinhos, sim!

Pelo menos o homenzinho da capa do livro é, se bem me recordo, o mesmo que servia de personagem da animação.

Só para tirar qualquer dúvida, Sama e Acauan, na parte da história que se passa na Grécia antiga, se bem me lembro, tem uma parte impagável em que o personagem, sendo escravo e com uma corda no pescoço, resolve libertar-se e conclamar o povo a seguí-lo, prometendo mundos e fundos e sendo muito ovacionado, de sorte que em seguida, já tendo cortado a corda que o prendia, ajeita o nó no pescoço, como se fosse uma gravata, personificando o nascimento do primeiro político.

Não é essa animação Sama?

O livro faz a menção a um trecho asssim, Acauan?
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Poindexter »

Samael escreveu:História Africana, devido à nossa historiografia tradicional racista e nossa posterior historiografia marxista com foco no movimento socialista mundial, foi uma área completamente esquecida nos cursos de História nacionais.

Este ano foi instituída como obrigação curricular a disciplina de "História Africana", devido ao eterno combate empreendido por grupos negros nesse sentido. O meu currículo, infelizmente, ainda é anterior.


Em termos...

Tirando a África Saariana e o Egito, que são sim tratados na historiografia, sabemos que o resto do continente só chegou na História pela mão do colonizador europeu, de modo de realmente não pode ter o mesmo destaque na nossa historiografia que o europeu.

Só que eu sei que você não disse isso. Você reclama da AUSÊNCIA da África. Pois muito bem, o mesmo ocorreu comigo também, e acho que é uma falha, lembrando também de que também falta a Ásia praticamente inteira e a Oceania.

Você colocou muito bem a questão do Marxismo aí: "Dane-se a História, dane-se a verdade, o que importa é a luta de classes e a "Revolução Proletária"!

O Comun*smo manchou o estudo e o ensino de História. Aliás, o que ele não manchou e deturpou?
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Mr. Crowley »

Poindexter escreveu:
Mr. Crowley escreveu:Vai retardado, me diz onde há UMA referência a comunismo ou a terceiro-mundismo(como ideologia) no texto.

O texto é basicamente descritivo, as mazelas que o neo-colialismo provocou na África é fato, ou seja, o texto não revela nenhum conteúdo ideológico.

Só para retardados da extrema-direita que acham que a colonização foi a melhor coisa para eles.


Pseudo-descritivo. É "descritivo" de maneira tendenciosa, asno triplóide manguaçado.

A África está hoje em pior situação do que antes da colonização européia.

Maioria dela, em pleno século XVIII, estava na PRÉ-HISTÓRIA, de modo que nessa época nem se podia falar em História na maioria da África. Mais ou menos como você, hoje.

A África, como continente, deveria levantar as mãos para os céus e todos os dias agradecer pela colonização européia. Dveriam fazer estátuas para celebrar os que os colonizaram, e a pôs de fato na HISTÓRIA.


Você tá de brincadeira, só pode ser...

Grande BOSTA pra eles entrar pra história dos branquelos como o continente mais roubado e mais fudido da história, estavam sob regime tribal, mas não existia grande fome, como há hoje, não existia enormes massacres, como há hoje.

Você só pode estar de sacanagem, pra escrever tamanha merda.
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Poindexter »

Mr. Crowley escreveu:Grande BOSTA pra eles entrar pra história dos branquelos...


Vens agora com expressões racistas, é?

Cartão azul.
Editado pela última vez por Poindexter em 08 Fev 2007, 00:04, em um total de 3 vezes.
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Mr. Crowley »

Poindexter escreveu:
Mr. Crowley escreveu:Grande BOSTA pra eles entrar pra história dos branquelos...


Vens agora com expressões racistas, é?

Cartão azul.


Pega no meu pau, vai?
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Poindexter »

Mr. Crowley escreveu:Pega no meu pau, vai?


Entendo que tenhas desejos homossexuais. Nem todo mundo é heterossexual como eu.
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Mr. Crowley »

Poindexter escreveu:
Mr. Crowley escreveu:Pega no meu pau, vai?


Entendo que tenhas desejos homossexuais. Nem todo mundo é heterossexual como eu.


:emoticon105:

Noffa gente, como ela é macha...
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Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Poindexter »

Enquanto não fores expulso por racismo, vá pedindo a outros homens do fórum para que tenham contato sexual ou relações sexuais contigo, Mr. Crowley, que talvez acabes conseguindo uma hora.
Editado pela última vez por Poindexter em 08 Fev 2007, 00:29, em um total de 1 vez.
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Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por betossantana »

A África é canibal;
Comeu o meu clitóris, mas agora eu sou feliz;
A África é canibal;
A minha vagina agora é toda carnaval!

http://o-moringue.blogspot.com/

Dia Mundial da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina

No Dia Mundial da Tolerância Zero Contra a Mutilação Genital apresentam-se os números. Mais de dois milhões de meninas são vítimas, todos os anos, de mutilação genital. Uma prática muito comum em África, mas também praticada noutros países (Europa, EUA e Médio Oriente), especialmente por comunidades imigrantes dos 28 países africanos onde se verifica esta prática.

A mutilação genital consiste em retirar, total ou parcialmente, os órgãos genitais externos das mulheres, o que viola os Direitos Humanos e contribui para um problema de saúde pública.

De acordo com o relatório da organização Save the Children, os tipos de mutilação praticados vão desde a circuncisão (a menos grave), à excisão, até à mais grave que consiste na eliminação completa dos genitais externos e pode incluir o uso de substâncias corrosivas.

Estas práticas são realizadas em crianças desde os poucos dias de vida até aos 20 anos, mas o mais comum é que se realizem entre os 12 e os 14 anos.

Várias organizações têm tentado erradicar esta prática, mas esta está muito associada a tradições e crenças. Quem faz a mutilação genital acredita que as menores se manterão virgens até ao casamento, o que evita comportamentos imorais e previne a morte precoce.

In Jornal de Notícias, 06-02-2007

_________

A excisão/mutilação genital feminina (E/MGF) ocorre a uma escala muito maior do que se pensava anteriormente. Só no Continente Africano (África Sub-Sariana, Egipto e Sudão), três milhões de raparigas e mulheres são, anualmente, submetidas.

A excisão/mutilação genital feminina é uma prática tradicional que se crê realçar a beleza da rapariga, a sua honra, aptidão para casar, estatuto social e castidade. Os pais encorajam essa prática na convicção de que esta irá salvaguardar a honra da família e o interesse superior da rapariga. Nos 28 países da África Sub-Sariana e do Médio Oriente onde é praticada, cerca de 130 milhões de raparigas e mulheres foram vítimas desta prática.

Anteriormente, as estimativas apontavam para 2 milhões de raparigas por ano submetidas a esse procedimento; a nova estimativa de 3 milhões não reflecte um aumento, mas uma melhor recolha de dados, afirma um relatório da UNICEF, do ano passado.

A E/MGF é um problema global, que também afecta as mulheres que vivem em comunidades imigrantes nos países industrializados em todo o mundo. As percentagens da população feminina que é submetida à mutilação genital, os tipos de excisão e a idade em que essa prática é realizada variam muito de país para país.

Em todas as suas variantes, a E/MGF é muito dolorosa e pode provocar hemorragias prolongadas, infecções, infertilidade e até a morte. Muitas raparigas e mulheres sofrem em silêncio. Devido à natureza privada desta imposição, é impossível calcular o número de vítimas mortais.
O relatório analisa em profundidade as complexas dinâmicas sociais que fazem da E/MGF uma das violações de direitos humanos mais persistente e silenciosamente suportadas.

Portugal é um país de risco.

Portugal é um país de risco para a execução desta prática, pois recebe comunidades imigrantes do continente africano, onde a excisão feminina tem uma prevalência de 50 por cento.
Portugal já tem um quadro legal que pune a mutilação de órgãos, mas a questão da excisão das mulheres ainda não se encontra tipificada.

Para combater as práticas tradicionais da MGF ou «fanado» - como é popularmente definido - é necessário promover acções de formação, nomeadamente explicar às mulheres africanas imigrantes que «a mutilação não é recomendada no Alcorão» e não tem fundamento religioso. Quem o diz é a ginecologista - obstetra Ana Campos - que relata as condições precárias em que a MGF é praticada na Guiné: «É feita com pedaços de vidro ou lâminas, gerando infecções que podem conduzir à morte das mulheres.»

Só se tem conhecimento de 15% das consequências da MGF, que são os casos que chegam aos profissionais de saúde. Não existem provas concretas da prática em Portugal, mas para Yasmina Gonçalves, da Associação para o Planeamento da Família, «os médicos e enfermeiros portugueses precisam de formação específica para lidar com estes casos».
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Mr. Crowley
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Mr. Crowley »

Poindexter escreveu:Enquanto não fores expulso por racismo, vá pedindo a outros homens do fórum para que tenham contato sexual ou relações sexuais contigo, Mr. Crowley, que talvez acabes conseguindo uma hora.


Racismo a pqp!

Você tá usando isso pra se esquivar e não responder o que eu falei. Em nenhum momento isso foi usado como forma de descriminação para com um grupo.

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betossantana
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por betossantana »

Mr. Crowley escreveu:descriminação


DIScriminação.
É um problema espiritual, chupe pau!

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Poindexter
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Poindexter »

Mr. Crowley escreveu:Racismo a pqp!

Você tá usando isso pra se esquivar e não responder o que eu falei. Em nenhum momento isso foi usado como forma de descriminação para com um grupo.

Zé mané...


Por quê essa atitude preconceituosa com relação aos brancos?

Você acharia legal que alguém escrevesse "História dos torrados", ou "História dos pretões", ou ainda "História dos negrinhos"? Acharia?

Pois o que você escreveu é igualmente ofensivo. É uma atitude tão racista quanto.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.

Ciertas cosas no tienen precio.

¿Dónde está el Hexa?

Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.

A child, not a choice.

Quem Henry por último Henry melhor.

O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.

Lamentável...

O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.

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Jack Torrance
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Jack Torrance »

Poindexter escreveu:
Mr. Crowley escreveu:Racismo a pqp!

Você tá usando isso pra se esquivar e não responder o que eu falei. Em nenhum momento isso foi usado como forma de descriminação para com um grupo.

Zé mané...


Você acharia legal que alguém escrevesse "História dos torrados", ou "História dos pretões", ou ainda "História dos negrinhos"?


Huahua :emoticon266: :emoticon22:
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”

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Mr. Crowley
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Mr. Crowley »

Poindexter escreveu:
Mr. Crowley escreveu:Racismo a pqp!

Você tá usando isso pra se esquivar e não responder o que eu falei. Em nenhum momento isso foi usado como forma de descriminação para com um grupo.

Zé mané...


Por quê essa atitude preconceituosa com relação aos brancos?

Você acharia legal que alguém escrevesse "História dos torrados", ou "História dos pretões", ou ainda "História dos negrinhos"? Acharia?

Pois o que você escreveu é igualmente ofensivo. É uma atitude tão racista quanto.


1º que eu devo ser o cara mais branquelo daqui(a não ser que haja um descendente de finlandês por aqui), então o 1º cara que eu ofenderia seria a mim mesmo, o que seria uma bobagem.

2º que "branquelos" foi usado para desmistificar o seu termo "HISTÓRIA", que possuia a pretenção de falar que a História deles só existe porque o europeu chegou lá, que mostra um racismo(aqui sim, real) implicito e uma ignorância enormes.

3º que você continua se esquivando :emoticon14:
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Poindexter
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por Poindexter »

Mr. Crowley escreveu:1º que eu devo ser o cara mais branquelo daqui(a não ser que haja um descendente de finlandês por aqui), então o 1º cara que eu ofenderia seria a mim mesmo, o que seria uma bobagem.

2º que "branquelos" foi usado para desmistificar o seu termo "HISTÓRIA", que possuia a pretenção de falar que a História deles só existe porque o europeu chegou lá, que mostra um racismo(aqui sim, real) implicito e uma ignorância enormes.

3º que você continua se esquivando :emoticon14:


Não interessa a cor da tua pele para que teu comentário tenha sido RACISTA. Quanto a ofender a ti mesmo, a baixa qualidade dos teus comentários sempre depôs contra você todos os dias, de modo que isso consistiria tão somente em manutenção de um comportamento habitual.

Com relação às tuas justificativas de m*rda, nenhuma delas justifica o uso da palavra "branquelos". O pessoal que chama negros de "pretalhada" também o faz muitas vezes sob o efeito de raiva de algum acontecimento ou comentário, o que também não serve de desculpa para eles. Dane-se se você não gostou que eu disse que eles só entraram na História com a chegada do europeu, dane-se se isso feriu o teu Terceiro Mundismo imbecil. Nada disso justifica você vir com discurso racista aqui.

Você não respondeu se gostaria que alguém utilizasse os termos que citei na outra mensagem. Será que gostaria? Será que acharia legal? Será que se sentiria satisfeito por dentro?
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clara campos
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Re: Re.: Tutsis e hutus: Guerra sem fronteiras.

Mensagem por clara campos »

Poindexter escreveu:A África está hoje em pior situação do que antes da colonização européia.

Concordo :emoticon4:
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)

Trancado