Poindexter escreveu:Quem disse?
Você viu o filme? Aquilo é vida humana?
Poindexter escreveu:Quem disse?
Alter-ego escreveu:Engravidou e o filho vai ser anencéfalo? Aborta!
Engravidou e o filho vai ter deficiências motoras? Aborta!
Engravidou e o filho vai ser míope? Aborta!
Engravidou e o desgraçado do menino vai puxar a pele mais escura daquela bisavó distante? Aborta!
Engravidou e a coisa tem síndrome de down? Aborta!
Engravidou e (não diga que é meu este troço!) não vai ter os olhos azuis? Aborta!
Viva a liberdade! Viva a liberdade! Viva a liberdade!
E, sobretudo, viva a hipocrisia de dizer que daria a vida por um filho!
Amém.
Najma escreveu:É... vangloriar-se da sobrevida de um corpo sem cérebro é algo repulsivo...
videomaker escreveu:
Alguem poderia me dizer se isso é verdade! e se é, como pode ser? sem o cerebro, ter estimulos? se alguem já explicou, favor disconsiderar.
Poindexter escreveu:Apocaliptica escreveu:o anátema escreveu:E se for possível sustentar com máquinas a vida de um teratoma? Ele merece viver ou não?
A vida sem consciência ou com sofrimento deve ser abreviada.
Viva a Eugenia! Morte aos aleijados! Morte aos com Síndrome de Down!
Alter-ego escreveu:Ateu Tímido escreveu:Alter-ego escreveu:Ateu Tímido escreveu:Como eu previ quando ia postar a mensagem anterior, está faltando pouco para me chamareem de "eugenista", ou mesmo de "nazista"...
Igor, como eu já disse aqui 7843 vezes, sou a favor de que a lei estabeleça uma data, sempre sujeita a revisões por outras leis, de acordo com a evolução da ciência, observando critérios como a o início da formação do sistema nervoso e a capacidade de vida autônoma. Antes desse marco, a simples vontade da gestante, sem necessidade de motivação, seria o suficiente para abortar. No caso de inviabilidade do feto, incluída a anencefalia, se poderia ir um pouco além.
E, se querem saber, eu, de fato, não gostaria de gerar um filho que só causasse sofrimento, sabendo que ele jamais seria capaz de cuidar de si mesmo.
Essa idéia é absolutamente inviável.
Supondo que adotemos o marco de 12 semanas para o aborto, com uso da idéia da formação do sistema nervoso central.
Acontece que, exceto possibilidade de programação absoluta (o que não deve exceder cinco por cento dos casos), não existe uma data certa para início da gravidez, sendo feita uma estimativa, com base na última menstruação. Estabelece-se uma data provável, variando em cerca de duas semanas para mais ou para menos.
Como saber se, com certeza, se na provável 12° semana já não matamos um feto com atividade cerebral intensa? (pois a contagem estaria errada)
Como saber que a mulher não mentirá a data para poder abortar à vontade? Em qualquer e irrestrito caso?
MEdir a atividade neural em cada caso concreto é inviável e dependeria de exames periciais que impediriam, na prática a interrupção da gravidez.
O que se propõe é estabelecer um marco absoluto (X semanas) com base nos estudos que indiquem quando é mais provável que isso aconteça. Feito isso, bastaria apenas um exame sumário que aponte a semana mais provável em q esteja a gestação.
Você acabou de concordar com o que eu já disse antes: a data é apenas provável.
Vale o risco moral?
Najma escreveu:Poindexter escreveu:Quem disse?
Você viu o filme? Aquilo é vida humana?
M i g escreveu:A propósito, acho imoral usar essa menina como argumento contra o aborto. O que acontece se essa menina, daqui a uns tempos precisar de uma máquina para sobreviver? Nesse caso vao mostrá-la toda entubada experimentando o milagre de estar viva?
M i g escreveu:A Eugenia tem duas faces. A ideológica é controlada pelo estado... a outra pelos pais e o mercado. Quando se coloca a um pai que a menos que faça algo o seu filho terá, por exemplo, sindrome de Down... será moral dizer para os país que devem ter um filho com Down?
Poindexter escreveu:zencem escreveu:EU NÃO ESTOU DEFENDENDO O ABORTO!!!
Eu estou defendendo o direito de cada um decidir e não ser incriminado por isso, por uma coisa que diz respeito somente a si mesmo.
É uma realidade que já existe e que tapar os olhos só agrava o problema.
As posições da Igreja não é de amor a vida; As posições da igreja é de hipocrisia, preconceito, tirania e despotismo.
Ela não passa de uma organização presunçosa, cheia de puxa-sacos, cuja história não sugere nada que mereça algo além do repúdio da humanidade livre.
Ela é a mãe do império da picaretagem e da mentira que campeia o mundo.
Quem contribuiu, calou e fechou os olhos para o preconceito, para o assassinato, para os crimes de pedofilia, entre outros, não tem moral para cagar sentença para o mais vil dos homens.
EU NÃO ESTOU DEFENDENDO O ESTUPRO!!!
Eu estou defendendo o direito de cada um decidir e não ser incriminado por isso, por uma coisa que diz respeito somente a si mesmo.
É uma realidade que já existe e que tapar os olhos só agrava o problema.
As posições da Igreja não é de amor a vida; As posições da igreja é de hipocrisia, preconceito, tirania e despotismo.
Ela não passa de uma organização presunçosa, cheia de puxa-sacos, cuja história não sugere nada que mereça algo além do repúdio da humanidade livre.
Ela é a mãe do império da picaretagem e da mentira que campeia o mundo.
Quem contribuiu, calou e fechou os olhos para o preconceito, para o assassinato, para os crimes de pedofilia, entre outros, não tem moral para cagar sentença para o mais vil dos homens.
É preferível um erro eventual de um povo livre, do que um povo submisso àqueles que se esforçam tanto pela sua parvoice, e que, depois querem julgá-lo por atos que eles não fariam, se tivessem a consciência dos que exercem a liberdade.
M i g escreveu:Acho que a Biblia até recomenda a fé sem duvidar (a grande virtude). Auto-anecefalia?
Alter-ego escreveu:Ateu Tímido escreveu:Um caso em quantos milhões?
Eu não correria o risco, nem submeteria minha família ao sacrifício e, por que não, às despesas.
Eu não sei o que minha esposa faria comigo, nunca conversei sobre isso com ela.
Mas posso garantir que se fosse com ela, ou com minha filha, eu não hesitaria em dedicar o resto de minha existêncian física a cuidar de alguém que amo, estando incapacitado.
Pelo visto, fui o único sincero naquele tópico sobre da a vida por alguém que se ama.
Isso também é dar a vida...
betossantana escreveu:Argh, o Alter-Ego é contra adoção por homossexuais e agora se revela contra aborto de anencéfalos, que bosta. É um Conservador com "C" maiúsculo, ranço católico é um CU mesmo.
Mas este tópico padece do defeito de vários outros, da diferença de conceitos de vida humana protegível e de ser humano. Se eu acho que antes de determinado momento o óvulo fecundado ou feto em desenvolvimento não deve ser considerado ser humano e não tem vida humana protegível, então não estou matando "alguém", mas apenas descartando um ser EM POTENCIAL. E blá blá blá e blé blé blé.
Mas enfim, Alter-Ego, você é ou não é a favor do aborto do feto concebido por estupro? Esta coisinha inocente e angelical condenada por um crime que não cometeu e etc e tal?
Agora imaginem, o texto inaugural do tópico tem aquela mesma lógica imbecilóide católica do sofrimento como bênção. POR QUÊ a mãe dessa criança está FELIZ de alguma maneira????? Ela pariu um ser humano incapaz de qualquer vida relacional, QUE MOTIVO ela tem pra estar FELIZ? Pra mim isso ofende até a criança, que devia ser encarada como uma pessoa (já que chegou a nascer) fadada a uma existência triste e dependente, não um motivo de FELICIDADE. Amor é o CARALHO, é ridículo querer que TODAS as pessoas se sintam na obrigação moral de ter afeto por crianças sem qualquer capacidade de retribuir os investimentos emocionais de uma paternidade. Se tem quem sinta, que BOM pra eles, ué, mas todo mundo tem que ser Madre Teresa? Pra quem não é tão dourado de luz e consciência cósmica, existe o aborto.
Apocaliptica escreveu:
Parabéns. Você fala sempre com muita propriedade.
Apocaliptica escreveu:o anátema escreveu:E se for possível sustentar com máquinas a vida de um teratoma? Ele merece viver ou não?
A vida sem consciência ou com sofrimento deve ser abreviada.
DaviDeMogi escreveu:Alter-ego escreveu:Engravidou e o filho vai ser anencéfalo? Aborta!
Engravidou e o filho vai ter deficiências motoras? Aborta!
Engravidou e o filho vai ser míope? Aborta!
Engravidou e o desgraçado do menino vai puxar a pele mais escura daquela bisavó distante? Aborta!
Engravidou e a coisa tem síndrome de down? Aborta!
Engravidou e (não diga que é meu este troço!) não vai ter os olhos azuis? Aborta!
Viva a liberdade! Viva a liberdade! Viva a liberdade!
E, sobretudo, viva a hipocrisia de dizer que daria a vida por um filho!
Amém.
Só mesmo encarando com humor pra ler tanta estupidez dos estupidos ...
o anátema escreveu:Poindexter escreveu:Apocaliptica escreveu:o anátema escreveu:E se for possível sustentar com máquinas a vida de um teratoma? Ele merece viver ou não?
A vida sem consciência ou com sofrimento deve ser abreviada.
Viva a Eugenia! Morte aos aleijados! Morte aos com Síndrome de Down!
Realmente, chega de se preocupar com possíveis problemas que a pessoa possa ter! É RACISMO e EUGENIA querer ter um filho apenas nas condições adequadas.
FORA contraceptivos eugênicos nazistas!
Fora menstruação!
Fora com aquele screening dos judeus nazistas para evitar casamentos cujos filhos possam ter doenças de homozigose de genes recessivos!
Está na hora das mulheres terem uma gravidez seguida da outra assim que entrarem na idade fértil, lá pelos 13-14 anos, como no tempo dos nossos bisavós. Sem mais mortes apenas por achar que a vida de uma criança naquele momento seria inconveniente para os pais ou para elas! Onde cabem dois, cabem três, e assim, ad infinitum.
De que vale a qualidade de vida, sem o principal, que é a VIDA? Com todas as letras maiúsculas, assim, VIDA?
o anátema escreveu:Ultrassom e o conhecimento dos estágios embrionários não tornam a coisa toda um pouco mais segura que simplesmente a palavra da mulher?
betossantana escreveu:M i g escreveu:A Eugenia tem duas faces. A ideológica é controlada pelo estado... a outra pelos pais e o mercado. Quando se coloca a um pai que a menos que faça algo o seu filho terá, por exemplo, sindrome de Down... será moral dizer para os país que devem ter um filho com Down?
Bem, não acho nada demais admitir que todos nós temos um pouco de ética utilitarista em nós. Tudo bem que o utilitarismo extremo é uó, por ele pessoas em coma irreversível, doentes mentais severos e incapazes em geral poderiam simplesmente ser exterminados, já que não têm vida relacional ou vida relacional de qualidade e não "servem" pra nada em uma sociedade, sendo que, obviamente, PESSOAS não DEVEM sempre "servir" pra alguma coisa. Mas, pondo em termos, o utilitarismo não é absolutamente ruim, é relativamente ruim, ponderado com outros valores e princípios. No caso da criança anencéfala acho que o utilitarismo cai bem na relação entre pai e filho, se não há como dessa relação surgir nada compensatório para os genitores, é de bom tom descartar o feto, em minha opinião.