Gilghamesh escreveu:enrola, beneton, enrola...
Fato: nenhum espírito de cientista deu qualquer continuação à algum projeto que estava em andamento quando vivo!
E aí está uma questão muito interessante, pois se vcs mesmos dizem que os espíritos não podem ajudar, por quê então eles quebram as próprias regras, passando informações "científicas" sobre outros planetas ou mesmo questões de âmbito "filosófico" ou "poético"?
Contraditório isso, não é mesmo?
Enrolar ? Ora, não julgues os outros baseado em suas próprias atitudes.
O fato de Espíritos não darem continuidade a estudos depois do desencarne, já foi mais do que explicado no próprio Livro dos Médiuns, cuja passagem 294, 28º e 29º Eu já repeti aqui trocentas vezes.
E Eu não disse que os Espíritos não podem ajudar. O próprio Irã, que debateu contigo, cita uma outra passagem e a comenta depois. Relembrando, pela "enésima" vez :
29ª - O sábio e o inventor nunca são assistidos, em suas pesquisas, pelos Espíritos?
"Oh! isto é muito diferente. Quando há chegado o tempo de uma descoberta, os Espíritos encarregados de lhe dirigirem a marcha procuram o homem capaz de a levar a efeito e lhe inspiram as idéias necessárias, mas de maneira a lhe deixarem todo o mérito da obra, porquanto essas idéias preciso é que ele as elabore e ponha em execução. O mesmo se dá com todos os grandes trabalhos da inteligência humana..."O que é passado pelos Espíritos não chega a revolucionar, pois não é essa a intenção da Espiritualidade. São informações que apenas aprimoram pesquisas que já têm seu rumo traçado.
Bom exemplo disso foram os Livros psicografados por Chico Xavier : "Evolução em dois Mundos" e "No Mundo Maior". Este último aborda temas específicos como o aborto, epilepsia, esquizofrenia e mongolismo, aulas do instrutor Calderaro sobre a fisiologia cerebral, indicando a divisão cerebral em três províncias distintas, como os Lobos frontais ; Região situada desde o córtex motor até a extremidade da medula espinhal ; Gânglios da base, postados mais inferiormente. Em resumo, segundo o Livro, o nosso cérebro tem três áreas distintas: a inicial, onde habita o automatismo e que está no plano subconsciente, a do córtex motor que engloba as conquistas do hoje e está na área do consciente e a dos lobos frontais que representam o ideal e a meta superiores e estão vinculados ao superconsciente. E esta classificação encontra respaldo no livro de Paul Maclean, de 1968, The Triune Brain in Evolution, que nos fala acerca dessas três regiões, afirmando que vemos o mundo através de três cérebros distintos.
Gilghamesh escreveu:Ou seja, os "espíritos" só falam amenidades. E mesmo assim, quando "falam" sobre esses assuntos, dizem merda na maioria das vezes.
É... a sinopse do Livro citado acima reflete bem um tipo de amenidade e até "merdas" que, por incrível que pareça, encontram respaldo em Livros de Cientistas como Paul Maclean, de 1968 : The Triune Brain in Evolution.
Gilghamesh escreveu:Já sobre o lance da dissertação de mestrado, então vc dá valor ao que um aluno em término de curso escreveu, em detrimento da opinião de vários críticos literários com muito mais experiência de cátedra?
Dá uma lidinha aqui:
http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=7921
Término de curso que teve aprovação da bancada de Mestrado da Unicamp, composta por experts da Literatura. Estamos falando de pós-graduação, um nível que menos de 1% da população brasileira atinge.
Mas claro, se a mesma "pós" da Unicamp fosse dissertativa da fraude de Chico, aí ela seria digna de elogios e honras ao mérito pela bancada cética e suplantaria qualquer ganhador de prêmio Nobel de Literatura. Já vi esse Filme...
Além disso, a Banca examinadora pertence ao Dep. da História Literária e de Lingüística Aplicada da IEL – Instituto de Estudos da Linguagem da UNICAMP, uma das Universidades mais conceituadas do Brasil. O enfoque do Mestrado visa a Teoria e Crítica Literária, Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa, Literatura Geral e Comparada, História e Historiografia Literária e Literatura e Outras Produções Culturais. Ah, mas é claro, esses detalhes não importam.
O que importa é o link citado por você, onde se vê uma flagrante cópia dos textos do Turatti ( vejam só ! ) o qual também copia tudo o que o seu mestre mandar, ou seja, o Padre Quevedo ( vejam de novo ! ). E se lá são citados críticos literários que são contrários à Obra de Chico, o Quevedo, e por tabela, o Turatti,
têm um ataque de amnésia conveniente e momentânea, e se esquecem de citar outros Críticos Literários que respaldam as mesmas Obras de Chico, como Zeferino Brasil, do "Correio do Povo", de Porto Alegre, que em sua crônica dominical disse :
"Desconheço os fenômenos, mas reconheço os estilos, isto espanta-me".
Além dele, temos Carlos Bernardo Loureiro, o qual seleciona exemplos de vários tipos de figuras e tropos, estudados pela retórica tradicional (conceito de arte literária fundado sobre recursos retóricos). O autor tem o objetivo de destacar o nível literário dos poemas da antologia.
O escritor R. Magalhães Júnior, por exemplo, escreveu um artigo para o jornal "A noite", em 24/05/1944, no qual comenta brevemente o tema do pastiche e depois elogia duas quadras do poema “Quadras de um poeta morto”, atribuído em Parnaso a António Nobre, consideradas perfeitas em termos de adequação ao autor de "Só".
Até mesmo Monteiro Lobato diz que há exemplos que se referem à tese do pastiche, porém a considerando de pouco crédito, muitas vezes a descartando. Nesta perspectiva, disse Lobato:
“Se o homem [Chico Xavier] realmente produziu por conta própria tudo o que vem do ‘Parnaso’ então ele pode estar em qualquer Academia, ocupando quantas cadeiras quiser...”O crítico Agrippino Grieco, sobre a psicografia de Chico Xavier, disse que seria difícil levar tão longe a técnica do pastiche. Grieco se referia a um poema atribuído a Augusto dos Anjos (“Aos estudiosos”) e à carta a ele dirigida, atribuída a seu amigo Humberto de Campos, psicografados por Chico Xavier, ao lado de quem Grieco se encontrava durante uma sessão mediúnica em Belo Horizonte, em 1939. O crítico não arriscou uma explicação para a escrita do médium mineiro, mas constatou que a linguagem da carta, inconfundivelmente, era de Humberto de Campos, e a do poema bem expressava o pensamento e a forma de Augusto dos Anjos.
O escritor Garcia Júnior e o psiquiatra Melo Teixeira escreveram contra a tese do pastiche. Em artigo publicado no Correio da Noite, em 18/07/1944, Garcia Júnior toma como referência o caso de Pedro Rabelo, que se propôs a pastichar o estilo de Machado de Assis, mas escreveu apenas seis páginas, para descartar a possibilidade de Chico Xavier ser um pastichador, ele que já escrevera à época cerca de vinte livros que retomavam estilos literários de muitos escritores consagrados. Depois de recordar Camões e Shakespeare e mencionar as conversas de Victor Hugo com seus filhos mortos, registradas nos cadernos do escritor francês, Garcia Júnior conclui :
"Como quer que seja, o que se não pode pôr em dúvida é que, se o Chico Xavier tivesse realmente capacidade para produzir as duas dezenas de obras que já saíram de suas mãos de médium, bem que ele não precisaria ser o moço humilde que começou a vida como caixeiro de armazém e que só há pouco é um modesto funcionário da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais... Bastaria que o Chico Xavier viesse aqui para o Rio, mudasse o seu indumento de pobre, para uns bons ternos de cavalheiro abastado, e entrasse a freqüentar as rodas intelectuais. Com talento para produzir o que já lhe passou pelo lápis, psicograficamente, ele hoje poderia ufanar-se de ser um dos maiores escritores do Brasil..."Até mesmo um Médico Psiquiatra opinou sobre o caso : Melo Teixeira, que por sua vez, dizia-se privilegiado para opinar sobre o tema porque conhecia pessoalmente o médium e lera sua obra. As tentativas de explicar a obra de Chico Xavier como pastiche literário ou como algum tipo de fraude, segundo o psiquiatra, seriam insustentáveis e por demais elementares,
sendo defendidas apenas por observadores distantes e superficiais, que desconhecem os livros do médium e o modo como os textos são escritos. Para refutar ainda mais a tese do pastiche, Teixeira propõe a suposição de que Chico Xavier fosse capaz de imitar o estilo de tantos escritores. Isso não seria suficiente, porque a hipótese desconsidera as manifestações de cultura, de erudição, nos inúmeros assuntos exigidos pelos contextos :
"Como explicar, dentro da imitação do estilo, as citações certas e adequadas de datas e fatos históricos; de acontecimentos e personalidades; os apropósitos elucidativos do tema; as referências, comparações e conceitos científicos, críticos, filosóficos, literários, que somente um lastro de conhecimentos variados, sedimentados e sistematizados no tempo permitem e só dominados por leituras e estudos pregressos, devidamente meditados? Tudo isso é passível de imitação, de improvisação ?? "E muitos outros intelectuais se manifestaram favoravelmente ao seu trabalho psicográfico.
Ah, mas o Turatti e o Padre Quevedo ( de quem você copiou para produzir seu link acima ) jamais escreveriam isso em suas críticas a Chico, claro. O que importa é pinçar somente o que lhes interessam.
Porém, a verdade que abrange toda uma obra ... ora, essa verdade não interessa.
"O que interessa são somente interesses escusos" em desmoralizar Chico ...
Gilghamesh escreveu:Continuas sem sorte, benetom, peça a ajuda dos espíritos!

Não preciso de sorte e nem de ajuda dos Espíritos.
Basta-me pesquisar sério, e não ficar repetindo e copiando textos do Quevedo / Turatti. Quem se presta a apoiar essa dupla de farsantes dá bem uma idéia do nível de argumentação que utiliza em um debate.
Aliás, copiar textos de religiosos católicos parece que é uma característica marcante da sua parte. Basta ver que você, em outra ocasião, também copiou e abriu um tópico baseado em Fabiano Armelini, do Site Montfort, onde ele critica o Espiritismo com base na """ciência""" ( e põe aspas nisso ). Acho que o tema era : "A
ciência desmente o Espiritismo". """Ciência""" ???!!! Só que faltou complementar : "E o Espiritismo desmente a
"""ciência""" da Montfort", face ao que refutou o Escritor Paulo Neto Sobrinho.
Em resumo : Mesmo que as fontes, das quais você utiliza, sejam de caráter duvidoso ( por já serem de religiões antagônicas ao Espiritismo e, portanto, suspeitas por serem parciais e tendenciosas ), parece-lhe válido, pois quaisquer armas são úteis ( mesmo as mais sujas ), para combater o que não lhe agrada.
Mas de qualquer forma, desejo-lhe muito mais sorte da próxima vez e um pouco menos de dependêcia do Quevedo, Turatti e Montfort, ao lançar suas críticas ...