Quantos deuses e deusas existem?

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Flush
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Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por Flush »

Quantos deuses e deusas existem?

Alguém sabe de números ou estudos quanto a isto?

O Spaghetti Monster também conta!! :emoticon12: :emoticon12:

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DIG
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Mensagem por DIG »

Pergunte pro Nadasei :emoticon16:

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City Hunter
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Mensagem por City Hunter »

A sua resposta está nesse site

http://www.godchecker.com

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Jeanioz
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Mensagem por Jeanioz »

City Hunter escreveu:A sua resposta está nesse site

http://www.godchecker.com


2.850 e aumentando... :emoticon12:
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

Apocaliptica

Mensagem por Apocaliptica »

Jeanioz escreveu:
City Hunter escreveu:A sua resposta está nesse site

http://www.godchecker.com


2.850 e aumentando... :emoticon12:


Só? Mixaria... :emoticon16:

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Flush
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Mensagem por Flush »

City Hunter escreveu:A sua resposta está nesse site

http://www.godchecker.com


Já me tinha esquecido desse site!! Andava perdido nos favoritos.

2,850 divindades. Número interessante.

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei :emoticon16:

Apenas 1 com 2.850 nomes. :emoticon16:
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Flush
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Mensagem por Flush »

NadaSei escreveu:
DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei :emoticon16:

Apenas 1 com 2.850 nomes. :emoticon16:


Shakti diferente de Anúbis por exemplo.

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Sorrelfa
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Re.: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por Sorrelfa »

Talvez esse "1" sofra de uma terrivel crise de identidade !

ou os 2850 ainda não tenham decidido quem será o "manda-chuva" !!! :emoticon16:

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Gilghamesh
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Mensagem por Gilghamesh »

NadaSei escreveu:
DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei :emoticon16:

Apenas 1 com 2.850 nomes. :emoticon16:


2850 nomes, 2850 caras, 2850 personalidades, 2850 variantes de moral, 2850 verdades absolutas...

Canta outra nadasei. :emoticon12:
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

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Gilghamesh
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Re.: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por Gilghamesh »

Ah, substituam os nomes dos deuses, pelos nomes do santos católicos, vcs vão ver que a grande maioria dos santos, tem funções iguais à de muitos deuses.

Catolicismo é monoteísta?

Vai nessa! :emoticon12:
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
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:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

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Fernando Silva
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Re.: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por Fernando Silva »

Sem falar nos deuses de civilizações que desapareceram sem deixar registro.

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Fernando Silva
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Re.: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por Fernando Silva »

Gods from African Mythology...

BUMBA

Also known as MBOMBO, MBONGO


BUMBA: From the Bushongo in the Congo comes BUMBA, the African Creator God of Vomit. Yes, vomit.


In the beginning, all was dark. Then out of the darkness came BUMBA, a giant pale-skinned figure. He was not feeling well. In fact he had not been feeling well for millions of years. He was lonely, and the unbearable solitude was making him ill.

Troubled by a ballooning bellyache, he staggered, moaned and vomited up the Sun. Light burst forth into the Universe — and he choked out the Moon. The stars came next and then, with a tremendous effort, he threw up the planet Earth. We do live in a very sick world.

This nauseating display was brought to a triumphant conclusion when, as an encore, he vomited forth nine animals, an assortment of humans, and a pile of diced carrots.

Exhausted from his labors, he sat and watched as the nine creatures multiplied. After a while, they had evolved into every living thing on Earth. Which goes to show that Creationism and Evolution are both right.

Apart from a pesky critter named TSETSE-BUMBA, all his creatures were friendly and respectful. His loneliness abated and finally he was content.

Then BUMBA's three sons appeared. NYONYE-NGANA, CHONGANDA and CHEDI-BUMBA added the finishing touches and thus the world was made. BUMBA spoke kindly to his human creations before ascending to Heaven, never to be seen again. So far as we know, his stomach has never troubled him since.

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videomaker
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Re: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por videomaker »

Flush escreveu:Quantos deuses e deusas existem?

Alguém sabe de números ou estudos quanto a isto?

O Spaghetti Monster também conta!! :emoticon12: :emoticon12:



A pergunta não seria, quantos as pessoas acreditam existir? lembrando que isso não garante que apenas UMA POSSA EXISTIR :emoticon1:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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André
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Re: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por André »

videomaker escreveu:
Flush escreveu:Quantos deuses e deusas existem?

Alguém sabe de números ou estudos quanto a isto?

O Spaghetti Monster também conta!! :emoticon12: :emoticon12:



A pergunta não seria, quantos as pessoas acreditam existir? lembrando que isso não garante que apenas UMA POSSA EXISTIR :emoticon1:


Eles existem.Pelo menos na cabeça das pessoas que acreditam.Ai não é existencia fisica demonstravel seja material ou energetica.

Logo a pergunta cabe, se entendido que não é relativa a existencia física, mas a existencia da construção mental abstrata.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/

Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196


O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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André
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Mensagem por André »

NadaSei escreveu:
DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei :emoticon16:

Apenas 1 com 2.850 nomes. :emoticon16:


Não.O caráter, a personalidade é diferente.Atribuições, significados...

Vc de fora pode até pensar que são diferentes interpretações do Deus único, mas isso não tem correlação com as religiões, nem com o que os membros dessa religião acreditam.As doutrinas são especificas e tem diferenças substanciais.

Melhor dizendo, essa perspectiva é antiga e de pessoas que acreditam que existe um Deus, único, apenas sua natureza tem diferentes interpretações.Vc pode ter essa opinião, mas achar que os religiosos, ou aqueles que formularam a doutrina tinham isso em mente não procede.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/

Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196


O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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Felipp Jarbas
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Re: Re.: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por Felipp Jarbas »

Pensava que Bumba era uma gozação assim como o Mostro Spaghetti Voador.Os africanos tinham e têm muita imaginação. :emoticon12:
Afirmação extraordinária requer evidência extraordinária.Carl Sagan

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Flush
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Re: Re.: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por Flush »

Fernando Silva escreveu:Sem falar nos deuses de civilizações que desapareceram sem deixar registro.


O cristianismo e o islamismo sempre tiveram actos piromaniacos contra outras religiões, civilizações e culturas. Vários destes actos contra bibliotecas por exemplo podem ter "extinguido" muitos deuses. Da civilização Maia por exemplo só sobraram 4 livros para contar a história fruto dos actos piromaniacos da inquisição. Civilizações mais pequenas devem por certo ter sido extintas das provas das suas existências.

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

André escreveu:
NadaSei escreveu:
DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei :emoticon16:

Apenas 1 com 2.850 nomes. :emoticon16:


Não.O caráter, a personalidade é diferente.Atribuições, significados...

Quando se fala sobre o absoluto "uno", se faz isso através de conceitos relativos. Os muitos Deuses são conceitos sobre o mesmo absoluto e, suas diferentes personalidades e significados, são apenas diferentes "partes" da mesma "unidade".
André escreveu:Vc de fora pode até pensar que são diferentes interpretações do Deus único, mas isso não tem correlação com as religiões, nem com o que os membros dessa religião acreditam.As doutrinas são especificas e tem diferenças substanciais.
Melhor dizendo, essa perspectiva é antiga e de pessoas que acreditam que existe um Deus, único, apenas sua natureza tem diferentes interpretações.

São muito mais semelhantes do que pensa, os ensinamentos praticos são os mesmos.

Quanto a opinião dos "membros"... bem, opinião cada um tem a sua.
Eu vi um aqui que diz que o BIG-BANG foi originado pela colisão frontal de dois asteróides que se auto criaram.
Seria isso uma interpretação tão valida quanto as outras?
André escreveu:Vc pode ter essa opinião, mas achar que os religiosos, ou aqueles que formularam a doutrina tinham isso em mente não procede.

Sim, é isso que os grandes nomes da religião tinham em mente.
O que eles tinham em mente, deixaram escrito e temos acesso a isso hoje.
É só uma questão de estudar e praticar o que dizem sobre o assunto.
Tem inclusive um tópico sobre isso rolando aqui:http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=10555
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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NadaSei
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Re: Re.: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por NadaSei »

Gilghamesh escreveu:Ah, substituam os nomes dos deuses, pelos nomes do santos católicos, vcs vão ver que a grande maioria dos santos, tem funções iguais à de muitos deuses.

Catolicismo é monoteísta?

Vai nessa! :emoticon12:

Sim o catolicismo é monoteísta. (já o cristianismo é panenteísta)
Eles falam sobre um único Deus existente de forma "una" em uma trindade.
Santos, domonios e anjos não são Deuses... Se quer compara-los com algo, se encaixam mais na categoria de "devas".
Devas não são Deuses, estão mais para semi-deuses ou criaturas elementais, como duendes e gnomos... ou vai dizer que gnomos também são deuses?

São conceitos distintos.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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André
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Mensagem por André »

NadaSei escreveu:
André escreveu:
NadaSei escreveu:
DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei :emoticon16:

Apenas 1 com 2.850 nomes. :emoticon16:


Não.O caráter, a personalidade é diferente.Atribuições, significados...

1)Quando se fala sobre o absoluto "uno", se faz isso através de conceitos relativos. Os muitos Deuses são conceitos sobre o mesmo absoluto e, suas diferentes personalidades e significados, são apenas diferentes "partes" da mesma "unidade".
André escreveu:Vc de fora pode até pensar que são diferentes interpretações do Deus único, mas isso não tem correlação com as religiões, nem com o que os membros dessa religião acreditam.As doutrinas são especificas e tem diferenças substanciais.
Melhor dizendo, essa perspectiva é antiga e de pessoas que acreditam que existe um Deus, único, apenas sua natureza tem diferentes interpretações.

2)São muito mais semelhantes do que pensa, os ensinamentos praticos são os mesmos.

Quanto a opinião dos "membros"... bem, opinião cada um tem a sua.
Eu vi um aqui que diz que o BIG-BANG foi originado pela colisão frontal de dois asteróides que se auto criaram.
Seria isso uma interpretação tão valida quanto as outras?
André escreveu:Vc pode ter essa opinião, mas achar que os religiosos, ou aqueles que formularam a doutrina tinham isso em mente não procede.

3)Sim, é isso que os grandes nomes da religião tinham em mente.
O que eles tinham em mente, deixaram escrito e temos acesso a isso hoje.
É só uma questão de estudar e praticar o que dizem sobre o assunto.
Tem inclusive um tópico sobre isso rolando aqui:http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=10555


1)Em sua opinião. Eu não a compartilho e para mim o estudo de História das religiões tende a depor contra isso.

2)Os ensinamentos divergem vc está se baseando nas religiões maiores, mas tem muitas. Os códigos ético-morais podem ter semelhanças, mas esses não foram criados pelas religiões, as religiões os incorporaram, tais regras sociais, foram construídas pelas relações sociais em comunidades, antes da religião dar a forma de regras de conduta escritas.Muitas vezes as leis jurídicas, e costumes morais, antecedem. Já os ensinamentos de práticas, esses são bastante diferentes, assim como conseqüências e características.

Quanto a opinião, todos têm direito a sua, mas para mim o estudo de História das religiões depõe contra sua. Isso não significa que vc não pode ter, liberdade de pensamento é isso, apenas significa que é uma idéia antiga, e considerada pela comunidade que mais estuda religião como pouco convincente, assim sendo tende a ser uma opinião sem grande poder de convencimento. O seu direito de tela é inalienável, assim como o meu, de não compartilha-la.

3)Eu não quero praticar o que está relacionado a doutrina e discordo de muita coisa de muitas religiões.Quando acho algo útil ou interessante, ai sim posso praticar, em termos do ensinamento, e se faz alguma reflexão interessante penso sobre ela.Mas isso no nível apenas da curiosidade intelectual, e de uma ou outra influencia sobre minha filosofia de vida, não mais que isso, a interiorização da religião pode levar ao fanatismo, não temo isso para mim, seria ridículo, mas afasto suas garras, pois além de discordar, essas me irritam profundamente, seus efeitos, e pior conseqüências para as pessoas.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/

Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196


O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

André escreveu:1)Em sua opinião. Eu não a compartilho e para mim o estudo de História das religiões tende a depor contra isso.

Disse bem o estudo de "HISTORIA", já o estudo de "RELIGIÃO" depõe a favor disso.
Ciências sociais como história, não estudam a religião em si, mas a forma como sociedades giram em torno dela.
São justamente cientistas sociais que costumam dizer que o hinduísmo é politeísta... quando na verdade é claramente panenteísta.
Se você quiser saber o que Freud dizia e pensava, você tem que estudar psicologia freudiana, não historia da psicologia.
História é uma ciência distinta, religião é outra.
André escreveu:2)Os ensinamentos divergem vc está se baseando nas religiões maiores, mas tem muitas. Os códigos ético-morais podem ter semelhanças, mas esses não foram criados pelas religiões, as religiões os incorporaram, tais regras sociais, foram construídas pelas relações sociais em comunidades, antes da religião dar a forma de regras de conduta escritas.Muitas vezes as leis jurídicas, e costumes morais, antecedem. Já os ensinamentos de práticas, esses são bastante diferentes, assim como conseqüências e características.

Os ensinamentos práticos não tem objetivo "moral", apesar dessa ser uma confusão comum e justificada.
Os ensinamentos praticos são parte da meditação e são os mesmo na maioria das religiões. São ensinamentos como não julgar, não mentir, eliminar vicios, cultivar os bons pensamentos, meditar, etc...
Esses ensinamentos tem um objetivo prático sem fundo moral, procuram dar a pessoa conhecimento sobre a própria mente, bem como controle sobre ela.

Você encontra variações desses mesmo ensinamentos no Budismo, Cristianismo, Taoísmo, Hinduísmo, Confucionismo e em outras religiões. Só o que muda é a ênfase dada a cada um e as palavras usadas para incentivar sua pratica.

Eles tem um objetivo pratico e não são encontrados juntos em nenhum outro lugar que não na religião.
André escreveu:Quanto a opinião, todos têm direito a sua, mas para mim o estudo de História das religiões depõe contra sua. Isso não significa que vc não pode ter, liberdade de pensamento é isso, apenas significa que é uma idéia antiga, e considerada pela comunidade que mais estuda religião como pouco convincente, assim sendo tende a ser uma opinião sem grande poder de convencimento. O seu direito de tela é inalienável, assim como o meu, de não compartilha-la.

Desculpe, mas eu acho que entendi você dizendo que a comunidade que mais estuda a religião, é a de cientistas sociais... é isso?
De qualquer forma, repito, cientistas sociais não estudam a religião em si.
O que se pode encontrar, são pessoas de áreas diversas que tem interesse sobre o assunto, como antropólogos, historiadores e filósofos.
Esses indivíduos algumas vezes chegam a ler os textos, tanto da mitologia, quanto da doutrina. (principalmente os filósofos).

Historiadores e antropólogos, tem interesse e foco maior na religião e seu desenvolvimento ao longo da história, bem como a forma como as pessoas se organizam em volta da religião. Eles observam o comportamento muito mais que os textos.
Fazem isso porque o estudo da religião, é o estudo de uma ciência distinta.
Historiadores estudam história, antropólogos e sociólogos, estudam pessoas e sociedades, filósofos estudam filosofia.

Os maiores estudiosos do assunto são os religiosos.
A religiosos, não me refiro a crentes que frequentam igrejas como um meio social e, muitas vezes não praticam a religião em si.
Falo daqueles que além do estudo de uma ou (de preferência) mais religiões, a praticam.
Me refiro a alguns monges, ocultistas, místicos, etc...
Religiosos estudam e praticam religião.
André escreveu:3)Eu não quero praticar o que está relacionado a doutrina e discordo de muita coisa de muitas religiões.Quando acho algo útil ou interessante, ai sim posso praticar, em termos do ensinamento, e se faz alguma reflexão interessante penso sobre ela.Mas isso no nível apenas da curiosidade intelectual, e de uma ou outra influencia sobre minha filosofia de vida, não mais que isso, a interiorização da religião pode levar ao fanatismo, não temo isso para mim, seria ridículo, mas afasto suas garras, pois além de discordar, essas me irritam profundamente, seus efeitos, e pior conseqüências para as pessoas.

Existe uma diferença muito grande entre estudar religião e pratica-la, e entre ser crente e frequentar uma seita.
É nesse ponto que a pratica é fundamental, pois é parte do estudo.
Um filosofo é quem da maior atenção aos textos, os estuda de forma racional.

O religioso além de fazer isso, pratica o que é ensinando, pois sabe que os textos apenas falam sobre "conceitos" relativos, que não podemos ver, podemos apenas questionar como "hipóteses". É a pratica que nos permite observar os "fatos" e não apenas questionar "conceitos".

Para entender isso, imagine que nunca viu a Lua.
Você pode pegar textos que falam sobre ela e, ensine como olhar pra cima pra então vê-la. Eles podem dizer que a lua é como um queijo suíço que algumas vezes se mostra redondo, outras vezes pela metade, etc...
Um filosofo questiona o conceito lua, bem como a analogia, mas o faz sem jamais ver a lua em si.
Um religioso não apenas questiona o "conceito" lua e a analogia, segue a pratica até olhar pra cima e "ver" a lua em si, então ele questiona a "lua" em si, não um conceito e uma analogia.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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André
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Mensagem por André »

NadaSei escreveu:
André escreveu:1)Em sua opinião. Eu não a compartilho e para mim o estudo de História das religiões tende a depor contra isso.

1)Disse bem o estudo de "HISTORIA", já o estudo de "RELIGIÃO" depõe a favor disso.
Ciências sociais como história, não estudam a religião em si, mas a forma como sociedades giram em torno dela.
São justamente cientistas sociais que costumam dizer que o hinduísmo é politeísta... quando na verdade é claramente panenteísta.
Se você quiser saber o que Freud dizia e pensava, você tem que estudar psicologia freudiana, não historia da psicologia.
História é uma ciência distinta, religião é outra.
André escreveu:2)Os ensinamentos divergem vc está se baseando nas religiões maiores, mas tem muitas. Os códigos ético-morais podem ter semelhanças, mas esses não foram criados pelas religiões, as religiões os incorporaram, tais regras sociais, foram construídas pelas relações sociais em comunidades, antes da religião dar a forma de regras de conduta escritas.Muitas vezes as leis jurídicas, e costumes morais, antecedem. Já os ensinamentos de práticas, esses são bastante diferentes, assim como conseqüências e características.

2)Os ensinamentos práticos não tem objetivo "moral", apesar dessa ser uma confusão comum e justificada.
Os ensinamentos praticos são parte da meditação e são os mesmo na maioria das religiões. São ensinamentos como não julgar, não mentir, eliminar vicios, cultivar os bons pensamentos, meditar, etc...
Esses ensinamentos tem um objetivo prático sem fundo moral, procuram dar a pessoa conhecimento sobre a própria mente, bem como controle sobre ela.

Você encontra variações desses mesmo ensinamentos no Budismo, Cristianismo, Taoísmo, Hinduísmo, Confucionismo e em outras religiões. Só o que muda é a ênfase dada a cada um e as palavras usadas para incentivar sua pratica.

Eles tem um objetivo pratico e não são encontrados juntos em nenhum outro lugar que não na religião.
André escreveu:Quanto a opinião, todos têm direito a sua, mas para mim o estudo de História das religiões depõe contra sua. Isso não significa que vc não pode ter, liberdade de pensamento é isso, apenas significa que é uma idéia antiga, e considerada pela comunidade que mais estuda religião como pouco convincente, assim sendo tende a ser uma opinião sem grande poder de convencimento. O seu direito de tela é inalienável, assim como o meu, de não compartilha-la.

3)Desculpe, mas eu acho que entendi você dizendo que a comunidade que mais estuda a religião, é a de cientistas sociais... é isso?
De qualquer forma, repito, cientistas sociais não estudam a religião em si.
O que se pode encontrar, são pessoas de áreas diversas que tem interesse sobre o assunto, como antropólogos, historiadores e filósofos.
Esses indivíduos algumas vezes chegam a ler os textos, tanto da mitologia, quanto da doutrina. (principalmente os filósofos).

Historiadores e antropólogos, tem interesse e foco maior na religião e seu desenvolvimento ao longo da história, bem como a forma como as pessoas se organizam em volta da religião. Eles observam o comportamento muito mais que os textos.
Fazem isso porque o estudo da religião, é o estudo de uma ciência distinta.
Historiadores estudam história, antropólogos e sociólogos, estudam pessoas e sociedades, filósofos estudam filosofia.

Os maiores estudiosos do assunto são os religiosos.
A religiosos, não me refiro a crentes que frequentam igrejas como um meio social e, muitas vezes não praticam a religião em si.
Falo daqueles que além do estudo de uma ou (de preferência) mais religiões, a praticam.
Me refiro a alguns monges, ocultistas, místicos, etc...
Religiosos estudam e praticam religião.
André escreveu:3)Eu não quero praticar o que está relacionado a doutrina e discordo de muita coisa de muitas religiões.Quando acho algo útil ou interessante, ai sim posso praticar, em termos do ensinamento, e se faz alguma reflexão interessante penso sobre ela.Mas isso no nível apenas da curiosidade intelectual, e de uma ou outra influencia sobre minha filosofia de vida, não mais que isso, a interiorização da religião pode levar ao fanatismo, não temo isso para mim, seria ridículo, mas afasto suas garras, pois além de discordar, essas me irritam profundamente, seus efeitos, e pior conseqüências para as pessoas.

4)Existe uma diferença muito grande entre estudar religião e pratica-la, e entre ser crente e frequentar uma seita.
É nesse ponto que a pratica é fundamental, pois é parte do estudo.
Um filosofo é quem da maior atenção aos textos, os estuda de forma racional.

O religioso além de fazer isso, pratica o que é ensinando, pois sabe que os textos apenas falam sobre "conceitos" relativos, que não podemos ver, podemos apenas questionar como "hipóteses". É a pratica que nos permite observar os "fatos" e não apenas questionar "conceitos".

Para entender isso, imagine que nunca viu a Lua.
Você pode pegar textos que falam sobre ela e, ensine como olhar pra cima pra então vê-la. Eles podem dizer que a lua é como um queijo suíço que algumas vezes se mostra redondo, outras vezes pela metade, etc...
Um filosofo questiona o conceito lua, bem como a analogia, mas o faz sem jamais ver a lua em si.
Um religioso não apenas questiona o "conceito" lua e a analogia, segue a pratica até olhar pra cima e "ver" a lua em si, então ele questiona a "lua" em si, não um conceito e uma analogia.


1)Teologia, entendi o que está falando. Eu realmente dou mais atenção ao conhecimento científico.Questão de preferência pessoal.Nada contra o estudo de teologia ou religião comparada.

2)Os resultados: autoconhecimento, pode muito bem ser dados pela filosofia. Ou seja, uma pessoa muito bem pode ter uma filosofia de vida, práticas e seguir ensinamentos diversos sem que esteja presa a religião. Já coisas como "não julgar, não mentir, eliminar vícios, cultivar os bons pensamentos, meditar, etc..." a maioria tem um fundo moral, ou ensinamento moral, e esses tb podem ser compartilhados por ateus e agnósticos. Eu já faço todas essas coisas, e meditar, embora não utilize métodos religiosos, considero a profunda reflexão, parar depois de ler algo interessante, e pensar sobre isso, escrever, uma forma de meditação não para iluminação ou aproximação de Deus, mas para aproximação com a idéia, minha compreensão dela, e minhas vezes aproximação ou na relação com outros.

3)Quem mais estuda do ponto de vista que é mais relevante para mim.O estudo de religião comparada a mim somente me interessa no contexto da História, e estudo de Teologia, para práticas associadas, somente nos aspectos que eu considero aproveitáveis. A idéia de Ying e Yang, por exemplo, equilíbrio de forças, tem coisas interessantes que atiçam a curiosidade. Mas não é a religião em sua totalidade, e sim aspectos filosóficos que me interessam.


4)Está falando dos Teólogos que estudam religião. O problema daquele que prática apenas uma religião é que ele tende a quase sempre ser dogmático, e não absorver ensinamentos das outras, e tratar com desdém ateus e agnósticos. Quem prática ensinamentos de varias eu nem sei o nome, que me parece o seu caso.Além do que isso me parece raríssimo.

Sobre filosofia, "Somente sei que nada sei" de Sócrates, me parece origem do seu nick.Gosto muito do pensamento socrático, da humildade, valorização da razão, do diálogo...
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O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

André escreveu:1)Teologia, entendi o que está falando. Eu realmente dou mais atenção ao conhecimento científico.Questão de preferência pessoal.Nada contra o estudo de teologia ou religião comparada.

Sim exatamente, um tipo de Teologia ou religião comparada.
André escreveu:2)Os resultados: autoconhecimento, pode muito bem ser dados pela filosofia. Ou seja, uma pessoa muito bem pode ter uma filosofia de vida, práticas e seguir ensinamentos diversos sem que esteja presa a religião. Já coisas como "não julgar, não mentir, eliminar vícios, cultivar os bons pensamentos, meditar, etc..." a maioria tem um fundo moral, ou ensinamento moral, e esses tb podem ser compartilhados por ateus e agnósticos. Eu já faço todas essas coisas, e meditar, embora não utilize métodos religiosos, considero a profunda reflexão, parar depois de ler algo interessante, e pensar sobre isso, escrever, uma forma de meditação não para iluminação ou aproximação de Deus, mas para aproximação com a idéia, minha compreensão dela, e minhas vezes aproximação ou na relação com outros.

Mais ou menos.
Alguns filósofos estudam religião, mas não seguem a pratica a risca, ou mesmo pratica alguma.
Arthur schopenhauer, estudou os vedas hindus e era fã deles, o chamou de "fonte do mais auto conhecimento humano". Ficou apaixonado pelo Budismo, pois encontrou em sua parte filosófica, paralelos com sua própria filosofia, principalmente o que dizia sobre a "vontade" como motor humano.
Ainda assim, apenas leu e questionou os textos, sem praticar e, isso o levou a algum bons equívocos.

O mesmo ocorreu com Nietzsche, que chegou a definir o Budismo como "uma religião de negação da vida", o que está distante de ser verdade.
Ok, até aqui, tudo bem, são diferentes opiniões.
Ninguém é obrigado a praticar religião. Ao menos eles tinham conhecimento sobre o assunto e, falavam com base em estudo do tema.

A questão é que nesse ponto, a religião se distancia da filosofia e se aproxima da ciência (apesar de se diferenciar no método).
Os ensinamentos práticos, são confundidos com ensinamentos "morais", mesmo por muitos monges. Algumas vezes chegam a ser pronunciados como moral, mesmo por grandes nomes do assunto, como um apelo "moral" para sua pratica. (um engôdo usado por Cristo, por exemplo)

A pratica é um método que, quando seguida a risca, leva o homem a "observar" coisas que antes ele não percebia, só conhecia "conceitos" racionais sobre o tema, mas seguindo a pratica, vê a coisa em si.
A meditação nesse caso, não é pensar ou questionar um tema.
Meditar no ocidente, é sinônimo de "pensar", "questionar".
Meditar no oriente, é tentar controlar a mente e leva-la a outro estado, bem como nesse processo, aprender como funciona.

Tentar não mentir, por exemplo, nos leva a observar o porque mentimos, nos permite ver os motivos pelos quais mentimos, identificando nossos medos, vergonhas e inseguranças que nos levam a mentir. Conhece-los, nos permite controla-los e elimina-los. Esse é o objetivo, quem contra-la isso, controla a mente.
Não é "não mentir" porque isso é imoral ou errado... tem outro objetivo para a pratica do "não mentir" que é o auto-conhecimento.
André escreveu:3)Quem mais estuda do ponto de vista que é mais relevante para mim.O estudo de religião comparada a mim somente me interessa no contexto da História, e estudo de Teologia, para práticas associadas, somente nos aspectos que eu considero aproveitáveis. A idéia de Ying e Yang, por exemplo, equilíbrio de forças, tem coisas interessantes que atiçam a curiosidade. Mas não é a religião em sua totalidade, e sim aspectos filosóficos que me interessam.

Sim, isso é um problema.
A religião é composta de mitologias, filosofias e praticas. É difícil saber o que "realmente" interessa.
Se você só tem interesse pela historia da religião e por partes que julga interessantes de sua filosofia, você vai estar estudando história da religião e filosofia religiosa.
Estudar religião, já é outra coisa.

Cada um tem suas prioridades, estudar filosofia religiosa, já demonstra ceticismo e uma atitude anti-dogmática. Acho isso ótimo.
Como já disse, ninguém tem obrigação de estudar religião.
André escreveu:4)Está falando dos Teólogos que estudam religião. O problema daquele que prática apenas uma religião é que ele tende a quase sempre ser dogmático, e não absorver ensinamentos das outras, e tratar com desdém ateus e agnósticos.

Sim, isso é verdade em muitas religiões.
Religiões como o Hinduísmo, não levam "tanto" a esse problema, pois já são religiões que por si só, são formadas por todo tipo de idéias religiosas, são mais como um emaranhado de diversas religiões.
O Budismo, pelo ceticismo que ensina, também não cria muitos problemas.

O Cristianismo é uma das piores para se estudar sozinho... É difícil não cair em dogmatismos estudando apenas essa religião.
Mesmo grande Teólogos filósofos, como Santo Agostinho, tinham sérios problemas em entender o cristianismo. O problema está justamente no dogmatismo.

Pior ainda "crentes" que nem estudam o cristianismo e as opiniões das diferentes seitas... Os testemunhas de Jeová, por exemplo, tem um livro de "interpretações" da bíblia e, ensinam que é melhor ler apenas esse livro, que ler apenas a bíblia. Ou seja, nem o cristianismo em si estudam.
Estudam apenas um ponto de vista dogmático, sobre uma unica religião.
Isso é receita para fanatismo e ignorância.
André escreveu:Quem prática ensinamentos de varias eu nem sei o nome, que me parece o seu caso.Além do que isso me parece raríssimo.

É raro, mas não tão raro assim... Imagino que seja um número equivalente ao número de ateus céticos e agnósticos.
André escreveu:Sobre filosofia, "Somente sei que nada sei" de Sócrates, me parece origem do seu nick.Gosto muito do pensamento socrático, da humildade, valorização da razão, do diálogo...

Na realidade essa mesma idéia é encontrada em muitas religiões, inclusive no cristianismo.
Escolhi esse nome inspirado pelo taoísmo.

Saber que não se sabe é o bem supremo.
Não saber que não se sabe é como padecer um mal.
Quem toma consciência deste padecimento fica livre dele.
O sábio não sofre este mal porque já padeceu com ele.
Assim ele pode evitá-lo.
(Lao Tse - Tao Te King - Verso 71)


Acho esse verso interessante, porque mostra que o "sábio" não ensina isso, por ser "inteligente" e compreender isso... mas ensina por já ter como todo mundo, sofrido do mal de "achar" que sabe e, aprendeu com esse erro.
Demonstra a simplicidade na formação de todo nosso conhecimento, bem como sua fragilidade e, o erro como um professor.
É a ignorância de hoje, que nos leva ao conhecimento de amanhã.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Gilghamesh
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Re.: Quantos deuses e deusas existem?

Mensagem por Gilghamesh »

NadaSei escreveu:Saber que não se sabe é o bem supremo.
Não saber que não se sabe é como padecer um mal.
Quem toma consciência deste padecimento fica livre dele.
O sábio não sofre este mal porque já padeceu com ele.
Assim ele pode evitá-lo.
(Lao Tse - Tao Te King - Verso 71)






tao te king?

http://www.google.com.br/search?hl=pt-B ... isar&meta=

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
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O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
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Trancado