Alguém sabe de números ou estudos quanto a isto?
O Spaghetti Monster também conta!!


DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei
NadaSei escreveu:DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei
Apenas 1 com 2.850 nomes.
Flush escreveu:Quantos deuses e deusas existem?
Alguém sabe de números ou estudos quanto a isto?
O Spaghetti Monster também conta!!![]()
videomaker escreveu:Flush escreveu:Quantos deuses e deusas existem?
Alguém sabe de números ou estudos quanto a isto?
O Spaghetti Monster também conta!!![]()
A pergunta não seria, quantos as pessoas acreditam existir? lembrando que isso não garante que apenas UMA POSSA EXISTIR :emoticon1:
NadaSei escreveu:DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei
Apenas 1 com 2.850 nomes.
Fernando Silva escreveu:Sem falar nos deuses de civilizações que desapareceram sem deixar registro.
André escreveu:NadaSei escreveu:DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei
Apenas 1 com 2.850 nomes.
Não.O caráter, a personalidade é diferente.Atribuições, significados...
André escreveu:Vc de fora pode até pensar que são diferentes interpretações do Deus único, mas isso não tem correlação com as religiões, nem com o que os membros dessa religião acreditam.As doutrinas são especificas e tem diferenças substanciais.
Melhor dizendo, essa perspectiva é antiga e de pessoas que acreditam que existe um Deus, único, apenas sua natureza tem diferentes interpretações.
André escreveu:Vc pode ter essa opinião, mas achar que os religiosos, ou aqueles que formularam a doutrina tinham isso em mente não procede.
Gilghamesh escreveu:Ah, substituam os nomes dos deuses, pelos nomes do santos católicos, vcs vão ver que a grande maioria dos santos, tem funções iguais à de muitos deuses.
Catolicismo é monoteísta?
Vai nessa!
NadaSei escreveu:André escreveu:NadaSei escreveu:DIG escreveu:Pergunte pro Nadasei
Apenas 1 com 2.850 nomes.
Não.O caráter, a personalidade é diferente.Atribuições, significados...
1)Quando se fala sobre o absoluto "uno", se faz isso através de conceitos relativos. Os muitos Deuses são conceitos sobre o mesmo absoluto e, suas diferentes personalidades e significados, são apenas diferentes "partes" da mesma "unidade".André escreveu:Vc de fora pode até pensar que são diferentes interpretações do Deus único, mas isso não tem correlação com as religiões, nem com o que os membros dessa religião acreditam.As doutrinas são especificas e tem diferenças substanciais.
Melhor dizendo, essa perspectiva é antiga e de pessoas que acreditam que existe um Deus, único, apenas sua natureza tem diferentes interpretações.
2)São muito mais semelhantes do que pensa, os ensinamentos praticos são os mesmos.
Quanto a opinião dos "membros"... bem, opinião cada um tem a sua.
Eu vi um aqui que diz que o BIG-BANG foi originado pela colisão frontal de dois asteróides que se auto criaram.
Seria isso uma interpretação tão valida quanto as outras?André escreveu:Vc pode ter essa opinião, mas achar que os religiosos, ou aqueles que formularam a doutrina tinham isso em mente não procede.
3)Sim, é isso que os grandes nomes da religião tinham em mente.
O que eles tinham em mente, deixaram escrito e temos acesso a isso hoje.
É só uma questão de estudar e praticar o que dizem sobre o assunto.
Tem inclusive um tópico sobre isso rolando aqui:http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=10555
André escreveu:1)Em sua opinião. Eu não a compartilho e para mim o estudo de História das religiões tende a depor contra isso.
André escreveu:2)Os ensinamentos divergem vc está se baseando nas religiões maiores, mas tem muitas. Os códigos ético-morais podem ter semelhanças, mas esses não foram criados pelas religiões, as religiões os incorporaram, tais regras sociais, foram construídas pelas relações sociais em comunidades, antes da religião dar a forma de regras de conduta escritas.Muitas vezes as leis jurídicas, e costumes morais, antecedem. Já os ensinamentos de práticas, esses são bastante diferentes, assim como conseqüências e características.
André escreveu:Quanto a opinião, todos têm direito a sua, mas para mim o estudo de História das religiões depõe contra sua. Isso não significa que vc não pode ter, liberdade de pensamento é isso, apenas significa que é uma idéia antiga, e considerada pela comunidade que mais estuda religião como pouco convincente, assim sendo tende a ser uma opinião sem grande poder de convencimento. O seu direito de tela é inalienável, assim como o meu, de não compartilha-la.
André escreveu:3)Eu não quero praticar o que está relacionado a doutrina e discordo de muita coisa de muitas religiões.Quando acho algo útil ou interessante, ai sim posso praticar, em termos do ensinamento, e se faz alguma reflexão interessante penso sobre ela.Mas isso no nível apenas da curiosidade intelectual, e de uma ou outra influencia sobre minha filosofia de vida, não mais que isso, a interiorização da religião pode levar ao fanatismo, não temo isso para mim, seria ridículo, mas afasto suas garras, pois além de discordar, essas me irritam profundamente, seus efeitos, e pior conseqüências para as pessoas.
NadaSei escreveu:André escreveu:1)Em sua opinião. Eu não a compartilho e para mim o estudo de História das religiões tende a depor contra isso.
1)Disse bem o estudo de "HISTORIA", já o estudo de "RELIGIÃO" depõe a favor disso.
Ciências sociais como história, não estudam a religião em si, mas a forma como sociedades giram em torno dela.
São justamente cientistas sociais que costumam dizer que o hinduísmo é politeísta... quando na verdade é claramente panenteísta.
Se você quiser saber o que Freud dizia e pensava, você tem que estudar psicologia freudiana, não historia da psicologia.
História é uma ciência distinta, religião é outra.André escreveu:2)Os ensinamentos divergem vc está se baseando nas religiões maiores, mas tem muitas. Os códigos ético-morais podem ter semelhanças, mas esses não foram criados pelas religiões, as religiões os incorporaram, tais regras sociais, foram construídas pelas relações sociais em comunidades, antes da religião dar a forma de regras de conduta escritas.Muitas vezes as leis jurídicas, e costumes morais, antecedem. Já os ensinamentos de práticas, esses são bastante diferentes, assim como conseqüências e características.
2)Os ensinamentos práticos não tem objetivo "moral", apesar dessa ser uma confusão comum e justificada.
Os ensinamentos praticos são parte da meditação e são os mesmo na maioria das religiões. São ensinamentos como não julgar, não mentir, eliminar vicios, cultivar os bons pensamentos, meditar, etc...
Esses ensinamentos tem um objetivo prático sem fundo moral, procuram dar a pessoa conhecimento sobre a própria mente, bem como controle sobre ela.
Você encontra variações desses mesmo ensinamentos no Budismo, Cristianismo, Taoísmo, Hinduísmo, Confucionismo e em outras religiões. Só o que muda é a ênfase dada a cada um e as palavras usadas para incentivar sua pratica.
Eles tem um objetivo pratico e não são encontrados juntos em nenhum outro lugar que não na religião.André escreveu:Quanto a opinião, todos têm direito a sua, mas para mim o estudo de História das religiões depõe contra sua. Isso não significa que vc não pode ter, liberdade de pensamento é isso, apenas significa que é uma idéia antiga, e considerada pela comunidade que mais estuda religião como pouco convincente, assim sendo tende a ser uma opinião sem grande poder de convencimento. O seu direito de tela é inalienável, assim como o meu, de não compartilha-la.
3)Desculpe, mas eu acho que entendi você dizendo que a comunidade que mais estuda a religião, é a de cientistas sociais... é isso?
De qualquer forma, repito, cientistas sociais não estudam a religião em si.
O que se pode encontrar, são pessoas de áreas diversas que tem interesse sobre o assunto, como antropólogos, historiadores e filósofos.
Esses indivíduos algumas vezes chegam a ler os textos, tanto da mitologia, quanto da doutrina. (principalmente os filósofos).
Historiadores e antropólogos, tem interesse e foco maior na religião e seu desenvolvimento ao longo da história, bem como a forma como as pessoas se organizam em volta da religião. Eles observam o comportamento muito mais que os textos.
Fazem isso porque o estudo da religião, é o estudo de uma ciência distinta.
Historiadores estudam história, antropólogos e sociólogos, estudam pessoas e sociedades, filósofos estudam filosofia.
Os maiores estudiosos do assunto são os religiosos.
A religiosos, não me refiro a crentes que frequentam igrejas como um meio social e, muitas vezes não praticam a religião em si.
Falo daqueles que além do estudo de uma ou (de preferência) mais religiões, a praticam.
Me refiro a alguns monges, ocultistas, místicos, etc...
Religiosos estudam e praticam religião.André escreveu:3)Eu não quero praticar o que está relacionado a doutrina e discordo de muita coisa de muitas religiões.Quando acho algo útil ou interessante, ai sim posso praticar, em termos do ensinamento, e se faz alguma reflexão interessante penso sobre ela.Mas isso no nível apenas da curiosidade intelectual, e de uma ou outra influencia sobre minha filosofia de vida, não mais que isso, a interiorização da religião pode levar ao fanatismo, não temo isso para mim, seria ridículo, mas afasto suas garras, pois além de discordar, essas me irritam profundamente, seus efeitos, e pior conseqüências para as pessoas.
4)Existe uma diferença muito grande entre estudar religião e pratica-la, e entre ser crente e frequentar uma seita.
É nesse ponto que a pratica é fundamental, pois é parte do estudo.
Um filosofo é quem da maior atenção aos textos, os estuda de forma racional.
O religioso além de fazer isso, pratica o que é ensinando, pois sabe que os textos apenas falam sobre "conceitos" relativos, que não podemos ver, podemos apenas questionar como "hipóteses". É a pratica que nos permite observar os "fatos" e não apenas questionar "conceitos".
Para entender isso, imagine que nunca viu a Lua.
Você pode pegar textos que falam sobre ela e, ensine como olhar pra cima pra então vê-la. Eles podem dizer que a lua é como um queijo suíço que algumas vezes se mostra redondo, outras vezes pela metade, etc...
Um filosofo questiona o conceito lua, bem como a analogia, mas o faz sem jamais ver a lua em si.
Um religioso não apenas questiona o "conceito" lua e a analogia, segue a pratica até olhar pra cima e "ver" a lua em si, então ele questiona a "lua" em si, não um conceito e uma analogia.
André escreveu:1)Teologia, entendi o que está falando. Eu realmente dou mais atenção ao conhecimento científico.Questão de preferência pessoal.Nada contra o estudo de teologia ou religião comparada.
André escreveu:2)Os resultados: autoconhecimento, pode muito bem ser dados pela filosofia. Ou seja, uma pessoa muito bem pode ter uma filosofia de vida, práticas e seguir ensinamentos diversos sem que esteja presa a religião. Já coisas como "não julgar, não mentir, eliminar vícios, cultivar os bons pensamentos, meditar, etc..." a maioria tem um fundo moral, ou ensinamento moral, e esses tb podem ser compartilhados por ateus e agnósticos. Eu já faço todas essas coisas, e meditar, embora não utilize métodos religiosos, considero a profunda reflexão, parar depois de ler algo interessante, e pensar sobre isso, escrever, uma forma de meditação não para iluminação ou aproximação de Deus, mas para aproximação com a idéia, minha compreensão dela, e minhas vezes aproximação ou na relação com outros.
André escreveu:3)Quem mais estuda do ponto de vista que é mais relevante para mim.O estudo de religião comparada a mim somente me interessa no contexto da História, e estudo de Teologia, para práticas associadas, somente nos aspectos que eu considero aproveitáveis. A idéia de Ying e Yang, por exemplo, equilíbrio de forças, tem coisas interessantes que atiçam a curiosidade. Mas não é a religião em sua totalidade, e sim aspectos filosóficos que me interessam.
André escreveu:4)Está falando dos Teólogos que estudam religião. O problema daquele que prática apenas uma religião é que ele tende a quase sempre ser dogmático, e não absorver ensinamentos das outras, e tratar com desdém ateus e agnósticos.
André escreveu:Quem prática ensinamentos de varias eu nem sei o nome, que me parece o seu caso.Além do que isso me parece raríssimo.
André escreveu:Sobre filosofia, "Somente sei que nada sei" de Sócrates, me parece origem do seu nick.Gosto muito do pensamento socrático, da humildade, valorização da razão, do diálogo...
NadaSei escreveu:Saber que não se sabe é o bem supremo.
Não saber que não se sabe é como padecer um mal.
Quem toma consciência deste padecimento fica livre dele.
O sábio não sofre este mal porque já padeceu com ele.
Assim ele pode evitá-lo.
(Lao Tse - Tao Te King - Verso 71)