Barcelona (Venezuela), 17 de Abril de 2007 - Tigre e Petropack avaliam se instalar no complexo petroquímico para exportar aos EUA. A petroquímica Braskem trabalha para levar empresas da terceira geração da cadeia petroquímica (transformadores de plástico) para a Venezuela. "Ter clientes por perto traz um nível de rentabilidade integrada da cadeia muito melhor. Queremos assegurar uma grande integração da cadeia", disse o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich.
A empresa trouxe para Barcelona (Venezuela) empresas com sinergias com os projetos anunciados pelo presidente Hugo Chavez, que acena com fortes investimentos em infra-estrutura e construção civil. São elas: Tigre Tubos e Conexões, Plásticos Vipal, Karina Industria e Comércio de Plásticos, Grupo Brasfanta, Sol Embalagens, Fitesa e a argentina Petropack Envases Flexibles.
A cerimonia de lançamento da pedra fundamental do Complexo Jose, em Barcelona ocorreu ontem com a presença do presidente da república do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da República Bolivariana da Venezuela, Hugo Chavez , além dos presidentes da Bolívia, Evo Morales e do Paraguai, Óscar Nicanor Duarte Frutos. O complexo, em parceria com a Pequiven, receberá investimento de US$ 2,5 bilhões e terá capacidade para produzir 1,3 milhão de toneladas por ano de eteno, integrado a 1,1 milhão de toneladas de polietilenos e outros petroquímicos, com entrada em operação em 2011.
E para aqueles - empresas privadas a frente - que podem ficar com o pé atrás em investir em um país socialista, Chavez deu o recado pessoalmente, após citar o nome das sete empresas convidadas pela Braskem. "Se vocês querem investir na Venezuela, sejam bem-vindos", disse.
"É uma oportunidade única de investimento. A Braskem já conhece o mercado e o país, o que facilita tudo’, afirmou o presidente da Tigre, Amaury Olsen. Segundo o executivo, o investimento é atrativo pois trata-se de um mercado importante, existirá disponibilidade de matéria-prima e pelo posicionamento geográfico da Venezuela. Olsen informou que a Tigre planeja investir cerca de US$ 5 milhões para construir uma unidade com capacidade para 12 mil toneladas anuais de tubos e Conexoes, para atender o mercado local em um primeiro momento e depois exportar para Estados Unidos e África. "Os mercado de construção civil e infra-estrutura estão crescendo muito aqui", disse Olsen.
O diretor da Petropack, Gabriel Bourdin, disse que a empresa estuda instalar uma unidade em Barcelona. O investimento seria de cerca de US$ 6 milhões e a capacidade de produção somaria 500 toneladas por mês em filmes flexíveis de Polietileno e polipropileno, usados para embalar alimentos. O objetivo será atender primeiramente o mercado interno e em seguida exportar aos EUA e outros países da América Latina como Colômbia e México.
"Como o mercado é abundante, poderemos nos instalar aqui", disse o diretor executivo da Plásticos Vipal, Carlos Humberto Amadeo Neto.
"O governo venezuelano mostra disposição em investir em infra-estrutura e construção civil", disse Amodeo Neto. A empresa já exporta a partir do Brasil perfis de PVC para a Venezuela, usadas na construção de moradias populares feitas de concreto e PVC. Segundo o executivo, Chavez disse que o déficit habitacional do país atinge 1 milhão de moradias e já acenou com um plano de construir cerca de 150 mil habitações.
O diretor geral da Sol Embalagens, José Sanchez, disse que a empresa planeja uma unidade para 300 toneladas por mês de sacolas plásticas a base de polietileno. O investimento seria de cerca de US$ 2 milhões e a meta seria atender o mercado local. "Quando a Braskem se instalar, vai sobrar matéria-prima. A idéia e fazer uma fabrica aqui e exportar para os EUA", revelou o diretor presidente da Karina, Hagop Guerekmezian, que mostrou-se impressionado com a infra-estrutura do complexo de Jose. A Karina fabrica compostos de PVC.
O fácil acesso aos EUA e um dos maiores atrativos do projeto. Apesar das queixas do presidente Chavez, o transito de navios entre a Venezuela e os EUA é imenso. Cerca de 30% do petróleo consumido pelos EUA vem da Venezuela, que importa produtos industrializados. Leva-se cerca de cinco dias para chegar da Venezuela aos EUA, enquanto do Brasil demora quase um mês. No início, cerca de 80% da produto do complexo deverá ser exportada, a espera do crescimento do mercado local, que consome apenas 200 mil toneladas de polietileno. "Mas esse mercado cresceu 25% no ano passado", disse o vice presidente da unidade de negócios de poliolefinas da Braskem, Luiz de Mendonça.
O diretor do grupo Brasfanta, Okasaki, disse que vai analisar os benefícios que o governo da Venezuela tem para oferecer. "Vamos estudar o mercado local e ver para onde poderemos exportar", disse Okasaki. A empresa fabrica filmes de PVC para a produto de lonas e banners. Segundo os executivos, leva-se cerca de um ano para erguer uma fabrica de transformados plásticos.
Braskem e Pequiven vão investir outros US$ 370 milhões para erguer uma unidade com capacidade para 450 mil toneladas de polipropileno, com início de operação para o final de 2009.
Novos projetos.
As duas empresas ainda estudam investir em fábricas de PVC e soda, que receberiam um aporte de cerca de US$ 1,7 bilhão. Pelos clientes convidados na comitiva, as chances desse investimento acontecer são grandes: das sete empresas, quatro usam o PVC como matéria-prima. "Temos que maximizar a terceira geração para agregar valor ao pólo", disse o diretor de relações externas da Braskem, Alexandrino de Alencar.
Para o PVC dois modelos estão sendo estudados: uma unidade para 200 mil toneladas por ano ou outra com 430 mil toneladas. "Depende se vamos exportar ou não o MVC", disse Mendonca. O MVC e uma das matérias-primas para a produto do PVC. Algumas empresas que fabricam o PVC compram o MVC no mercado.
Lula disse que conversa com o presidente da Bolívia, Evo Morales, sobre a possibilidade da construção do polo petroquímico idealizado por Braskem, Petroquisa e Repsol na Bolivia. O presidente da Braskem disse que o acordo depende de no mínimo 35 milhões de metros cúbicos de gás por dia, para o quantidade e polietileno que pretende produzir. "Mas o contexto é favorável para retomarmos as negociações, disse. O problema político estaria superado, disse.
FONTE:Gazeta Mercantil
Abraços,
Venezuela deve atrair mais Empresas Brasileiras
- Aranha
- Mensagens: 6595
- Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
- Gênero: Masculino
- Localização: Nova York
- Contato:
Venezuela deve atrair mais Empresas Brasileiras
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
- carlo
- Mensagens: 3974
- Registrado em: 31 Out 2005, 23:09
- Gênero: Masculino
- Localização: Governador Valadares MG
Re.: Venezuela deve atrair mais Empresas Brasileiras
A respeito disto, lí este artigo do Paulo H Amorim que eu achei interesssante, além de hilário. A tal Controladora Geral da República que ele cita é a Miriam Leitão.
A IRRESPONSABILIDADE DA BRASKEM NA VENEZUELA
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 314
. “José Carlos Grubisich (clique aqui), presidente da Braskem, executivo inexperiente, sem passado na indústria química ou petroquímica, acaba de cometer uma insensatez. (Clique aqui para visitar o site da Braskem)
. Assinou um acordo com a Pequiven, uma subsidiária da empresa estatal venezuelana de petróleo, PDVSA, para construir uma refinaria de etileno, e outra de polipropileno, na Venezuela.
. A irresponsabilidade de Grubisich adquire conotações suicidas, quando se sabe que os projetos custarão US$ 5 bilhões, sendo que de 30 a 40% virão de recursos próprios dos acionistas.
. Grubisich deve ter feito isso à revelia dos acionistas controladores, os grupos Odebrecht e Mariani, que, como se sabe, não tem nenhuma tradição no mundo dos negócios.
. Grubisich deve ter caído no canto da sereia dos presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, e Luis Inácio Lula da Silva, notórios esquerdistas, que têm o objetivo de subverter a ordem econômica da América do Sul.
. Imaginem que, a certa altura, o presidente da empresa venezuelana citou José Martí, poeta e mártir da independência cubana: “Sejamos juntos para sermos livres!” (Clique aqui para saber mais sobre Martí)
. Só faltou Che Guevara ressuscitar, de barba feita.
. Um horror!
. Não será surpresa se, ao chegar ao Brasil, Grubisich venha a ser encarcerado no Farol da Barra, em Salvador, condenado a viver, perpetuamente, sob o aroma das frituras de acarajé, ali em torno”.
. Assinado, a Controladora Geral da República.
A IRRESPONSABILIDADE DA BRASKEM NA VENEZUELA
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 314
. “José Carlos Grubisich (clique aqui), presidente da Braskem, executivo inexperiente, sem passado na indústria química ou petroquímica, acaba de cometer uma insensatez. (Clique aqui para visitar o site da Braskem)
. Assinou um acordo com a Pequiven, uma subsidiária da empresa estatal venezuelana de petróleo, PDVSA, para construir uma refinaria de etileno, e outra de polipropileno, na Venezuela.
. A irresponsabilidade de Grubisich adquire conotações suicidas, quando se sabe que os projetos custarão US$ 5 bilhões, sendo que de 30 a 40% virão de recursos próprios dos acionistas.
. Grubisich deve ter feito isso à revelia dos acionistas controladores, os grupos Odebrecht e Mariani, que, como se sabe, não tem nenhuma tradição no mundo dos negócios.
. Grubisich deve ter caído no canto da sereia dos presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, e Luis Inácio Lula da Silva, notórios esquerdistas, que têm o objetivo de subverter a ordem econômica da América do Sul.
. Imaginem que, a certa altura, o presidente da empresa venezuelana citou José Martí, poeta e mártir da independência cubana: “Sejamos juntos para sermos livres!” (Clique aqui para saber mais sobre Martí)
. Só faltou Che Guevara ressuscitar, de barba feita.
. Um horror!
. Não será surpresa se, ao chegar ao Brasil, Grubisich venha a ser encarcerado no Farol da Barra, em Salvador, condenado a viver, perpetuamente, sob o aroma das frituras de acarajé, ali em torno”.
. Assinado, a Controladora Geral da República.

NOSSA SENHORA APARECIDA!!!!