Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alcorão?
- carlo
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Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alcorão?
Eu não conheço a religião islâmica e nunca lí o alcorão e nunca vou perder tempo lendo um livro que dizem ter sido "inspirado por um anjo, a um profeta", dele a única coisa que me interessa é sua história.Mas vamos ao que interessa:Ao decretar a morte do famoso ator Omar,por ter interpretado o Cristão São Pedro, basearam estes malucos em alguma citação deste livro dito "sagrado"?Algum preceito em "off" desta religião motivaram estes doidos fazerem isto, ou esta gente maluca não consegue conviver com porra nenhuma de diferenças, coisa inerente à raça humana.Alguém aí se informou o que os malucos da Al qaeda estão alegando desta vez?
- Fernando Silva
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Re.: Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alcorão
02 de novembro de 2005 "O Globo"
Al-Qaeda quer a morte do ator Omar Sharif
CAIRO. A rede terrorista al-Qaeda conclamou os muçulmanos a matarem o ator egípcio Omar Sharif, que interpretou São Pedro num filme para a TV italiana. A ameaça foi divulgada num site usado pela organização de Osama bin Laden, informou o jornal egípcio “Al Yumhuriya”. “Omar Sharif deixou claro que abraçou a idolatria cruzada. É um cruzado que ofende o Islã e os muçulmanos. Dou-lhes este aviso, irmãos, vocês devem matá-lo”, dizia a mensagem.
O ator, de 73 anos, mais conhecido pelo filme “Doutor Jivago”, atuou numa minissérie produzida pela RAI e exibida semana passada na Itália. A atuação como Pedro lhe valeu elogios do Papa Bento XVI e parece ter marcado o muçulmano Sharif. “Representar Pedro foi tão importante que mesmo agora tenho dificuldades para falar sobre isso. Vai ser difícil representar outros papéis”, disse ele.
Sharif é de origem libanesa e se chamava Michael Chalhoub. Criado como cristão, converteu-se ao islamismo na década de 50 ao se casar com Faten Hamama, uma famosa atriz egípcia. O ator foi lançado ao estrelato internacional em 1962 como Sherif Ali Ibn el-Kharish em “Lawrence da Arábia”, de David Lean.
Esta não é a primeira vez que sua carreira gera críticas de muçulmanos. Em 1968, com a Guerra dos Seis Dias (em junho de 1967), com Israel, ainda fresca na lembrança dos árabes, ele despertou polêmica ao beijar Barbra Streisand, que é judia, em “Funny Girl - A Garota Genial”. Como resultado, seus filmes foram banidos do Egito.
Em 2003, gerou controvérsia de novo ao interpretar um comerciante muçulmano que ajuda uma adolescente judia no filme francês “Monsieur Ibrahim et les fleurs du Coran”. Entrevistado no início do ano, Sharif disse sobre religião: “Eu acredito em tudo e em nada. A primeira coisa que me ensinaram no catecismo é que Deus era justiça e eu não vejo justiça no mundo.”
Al-Qaeda quer a morte do ator Omar Sharif
CAIRO. A rede terrorista al-Qaeda conclamou os muçulmanos a matarem o ator egípcio Omar Sharif, que interpretou São Pedro num filme para a TV italiana. A ameaça foi divulgada num site usado pela organização de Osama bin Laden, informou o jornal egípcio “Al Yumhuriya”. “Omar Sharif deixou claro que abraçou a idolatria cruzada. É um cruzado que ofende o Islã e os muçulmanos. Dou-lhes este aviso, irmãos, vocês devem matá-lo”, dizia a mensagem.
O ator, de 73 anos, mais conhecido pelo filme “Doutor Jivago”, atuou numa minissérie produzida pela RAI e exibida semana passada na Itália. A atuação como Pedro lhe valeu elogios do Papa Bento XVI e parece ter marcado o muçulmano Sharif. “Representar Pedro foi tão importante que mesmo agora tenho dificuldades para falar sobre isso. Vai ser difícil representar outros papéis”, disse ele.
Sharif é de origem libanesa e se chamava Michael Chalhoub. Criado como cristão, converteu-se ao islamismo na década de 50 ao se casar com Faten Hamama, uma famosa atriz egípcia. O ator foi lançado ao estrelato internacional em 1962 como Sherif Ali Ibn el-Kharish em “Lawrence da Arábia”, de David Lean.
Esta não é a primeira vez que sua carreira gera críticas de muçulmanos. Em 1968, com a Guerra dos Seis Dias (em junho de 1967), com Israel, ainda fresca na lembrança dos árabes, ele despertou polêmica ao beijar Barbra Streisand, que é judia, em “Funny Girl - A Garota Genial”. Como resultado, seus filmes foram banidos do Egito.
Em 2003, gerou controvérsia de novo ao interpretar um comerciante muçulmano que ajuda uma adolescente judia no filme francês “Monsieur Ibrahim et les fleurs du Coran”. Entrevistado no início do ano, Sharif disse sobre religião: “Eu acredito em tudo e em nada. A primeira coisa que me ensinaram no catecismo é que Deus era justiça e eu não vejo justiça no mundo.”
- carlo
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Re.: Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alcorão
Pelo menos nos episódios anteriores estes mulçumanos não estavam tão violentos, à época parece-me que não decretram a morte do Omar.Interessante é que eles se agarram atavicamente aos estigmas, chamam até hoje as pessoas de cruzados, só mesmo esta gente.
NOSSA SENHORA APARECIDA!!!!
- videomaker
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Re: Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alcorão?
carlo escreveu:Eu não conheço a religião islâmica e nunca lí o alcorão e nunca vou perder tempo lendo um livro que dizem ter sido "inspirado por um anjo, a um profeta", dele a única coisa que me interessa é sua história.Mas vamos ao que interessa:Ao decretar a morte do famoso ator Omar,por ter interpretado o Cristão São Pedro, basearam estes malucos em alguma citação deste livro dito "sagrado"?Algum preceito em "off" desta religião motivaram estes doidos fazerem isto, ou esta gente maluca não consegue conviver com porra nenhuma de diferenças, coisa inerente à raça humana.Alguém aí se informou o que os malucos da Al qaeda estão alegando desta vez?
Esse sim é um exemplo classico de quando a Religião pode ser
veneno !
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
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Re.: Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alcorão
[Encosto]
Não são muçulmanos. Sim arábes.
Por favor não confuse essas coisas.
[/Encosto]
Não são muçulmanos. Sim arábes.
Por favor não confuse essas coisas.
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- Fernando Silva
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Re: Re.: Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alc
Vito Alvaro escreveu:[Encosto]
Não são muçulmanos. Sim arábes.
Por favor não confuse essas coisas.
[/Encosto]
A Al-Qaeda é formada por muçulmanos de uma seita fundamentalista, os al-wahabitas. Têm uma interpretação própria do Corão e, ao contrário dos outros, não aceitam a possibilidade de salvação de judeus e cristãos (que também seguem a Bíblia).
Na verdade, não aceitam nem que os outros islâmicos se salvem. E mais ainda: querem converter o resto do mundo à força. Ou exterminar quem se recusar.
- O ENCOSTO
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Re: Re.: Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alc
Fernando Silva escreveu:Vito Alvaro escreveu:[Encosto]
Não são muçulmanos. Sim arábes.
Por favor não confuse essas coisas.
[/Encosto]
A Al-Qaeda é formada por muçulmanos de uma seita fundamentalista, os al-wahabitas. Têm uma interpretação própria do Corão e, ao contrário dos outros, não aceitam a possibilidade de salvação de judeus e cristãos (que também seguem a Bíblia).
Na verdade, não aceitam nem que os outros islâmicos se salvem. E mais ainda: querem converter o resto do mundo à força. Ou exterminar quem se recusar.
Errado.
A Al-Qaeda é uma organização arabe, pois muçulmanos não formam redes terroristas. Na verdade, o mais provavel é que essa organização numca existiu. Pode ser apenas um plano da CIA para colocar a opinião publica contra o Islã.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re: Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alcorão?
videomaker escreveu:carlo escreveu:Eu não conheço a religião islâmica e nunca lí o alcorão e nunca vou perder tempo lendo um livro que dizem ter sido "inspirado por um anjo, a um profeta", dele a única coisa que me interessa é sua história.Mas vamos ao que interessa:Ao decretar a morte do famoso ator Omar,por ter interpretado o Cristão São Pedro, basearam estes malucos em alguma citação deste livro dito "sagrado"?Algum preceito em "off" desta religião motivaram estes doidos fazerem isto, ou esta gente maluca não consegue conviver com porra nenhuma de diferenças, coisa inerente à raça humana.Alguém aí se informou o que os malucos da Al qaeda estão alegando desta vez?
Esse sim é um exemplo classico de quando a Religião pode ser
veneno !
Esse sim é um exemplo classico de que a Religião que a humanidade cultiva, é sempre veneno
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Re.: Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alcorão
De um artigo de Ali Kamel em "O Globo" - 04/04/2004
O início de tudo é o ano de 1928, com a criação da Irmandade Muçulmana. Quando Hassan al-Banna a criou, aos 22 anos, ele já não era mais aquele filho de um relojoeiro pobre do norte do Egito, mas um jovem e respeitado professor, formado pela tradicional Universidade de Al-Azhar, a mais prestigiada do país. Al-Banna, porém, já tinha sido feito refém de uma corrente de pensamento dentro do Islã que, ao longo dos séculos, sempre ressurgiu em países muçulmanos. Trata-se de um desejo ardente de volta ao passado, a um idealizado estado de pureza que, supostamente, teria existido no tempo do Profeta Maomé. No século XIII, o líder religioso Ibn Tayniyya já reclamava de que o Islã havia se corrompido com inovações de todo tipo e que era preciso voltar a praticá-lo tal como no tempo do Profeta. No século XVIII, Al-Wahhab, com o mesmo tipo de pregação, varreu toda a região da Arábia, praguejando contra tudo o que ele considerava estranho ao Islã original. Foi tão influente, que, quase três séculos depois, a seita que ele fundou é a religião dominante na Arábia Saudita. Tão dominante que sequer se apresenta como seita: eles se dizem o verdadeiro Islã. Os sauditas dizem que somente detratores os chamam de wahhabistas, numa referência ao fundador, justamente para irritá-los, já que, tendo como norma cultuar apenas Deus, insinuar que eles cultuam al-Wahhab seria dizer que eles próprios comentem o pecado da Shirk, que atribuem a todos os outros muçulmanos. Eles, no máximo, se permitem chamar de unitários (uma referência à adoração do Deus único) ou, também, salafis, que vem do termo árabe Salafi, uma palavra que se refere às primeiras gerações de muçulmanos, os pioneiros do tempo do Profeta (hoje, os salafis seriam aqueles que vivem como os pioneiros viviam). Essa visão do Islã, restrita a uma pequena parte do mundo, é, no entanto, a mais conhecida, porque, com o dinheiro do petróleo, é a Arábia Saudita quem mais financia a abertura de mesquitas e escolas muçulmanas em todo o mundo: nos Estados Unidos, por exemplo, 80% das mesquitas são sauditas e, portanto, wahhabistas. O que o Ocidente acredita ser o Islamismo é apenas a pequena parte dele, a mais conservadora, a mais fechada, a mais repressora.
O início de tudo é o ano de 1928, com a criação da Irmandade Muçulmana. Quando Hassan al-Banna a criou, aos 22 anos, ele já não era mais aquele filho de um relojoeiro pobre do norte do Egito, mas um jovem e respeitado professor, formado pela tradicional Universidade de Al-Azhar, a mais prestigiada do país. Al-Banna, porém, já tinha sido feito refém de uma corrente de pensamento dentro do Islã que, ao longo dos séculos, sempre ressurgiu em países muçulmanos. Trata-se de um desejo ardente de volta ao passado, a um idealizado estado de pureza que, supostamente, teria existido no tempo do Profeta Maomé. No século XIII, o líder religioso Ibn Tayniyya já reclamava de que o Islã havia se corrompido com inovações de todo tipo e que era preciso voltar a praticá-lo tal como no tempo do Profeta. No século XVIII, Al-Wahhab, com o mesmo tipo de pregação, varreu toda a região da Arábia, praguejando contra tudo o que ele considerava estranho ao Islã original. Foi tão influente, que, quase três séculos depois, a seita que ele fundou é a religião dominante na Arábia Saudita. Tão dominante que sequer se apresenta como seita: eles se dizem o verdadeiro Islã. Os sauditas dizem que somente detratores os chamam de wahhabistas, numa referência ao fundador, justamente para irritá-los, já que, tendo como norma cultuar apenas Deus, insinuar que eles cultuam al-Wahhab seria dizer que eles próprios comentem o pecado da Shirk, que atribuem a todos os outros muçulmanos. Eles, no máximo, se permitem chamar de unitários (uma referência à adoração do Deus único) ou, também, salafis, que vem do termo árabe Salafi, uma palavra que se refere às primeiras gerações de muçulmanos, os pioneiros do tempo do Profeta (hoje, os salafis seriam aqueles que vivem como os pioneiros viviam). Essa visão do Islã, restrita a uma pequena parte do mundo, é, no entanto, a mais conhecida, porque, com o dinheiro do petróleo, é a Arábia Saudita quem mais financia a abertura de mesquitas e escolas muçulmanas em todo o mundo: nos Estados Unidos, por exemplo, 80% das mesquitas são sauditas e, portanto, wahhabistas. O que o Ocidente acredita ser o Islamismo é apenas a pequena parte dele, a mais conservadora, a mais fechada, a mais repressora.
Re.: Decretaram a morte de Omar Shariff, baseados no Alcorão
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido