O que é a Ressonância Schumann ????

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O Enviado
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O que é a Ressonância Schumann ????

Mensagem por O Enviado »

Avastrú Chaverim,

Num outro post comentei sobre o Ressonância Schumann e dei-me por conta que nem todos sabem do que se trata, pois nem todos são Mestres Ascensos como eu. Segue abaixo, uma matéria para exclarecer o assunto.

Tópico que citei a RS:http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?t=1112&start=20

Sobre a Ressonância Shumann


Diversos grupos espiritualistas estão afirmando que a sensação do ‘tempo estar passando mais rápido’ tem explicação científica baseada no fenômeno físico conhecido como Ressonância de Schumann (RS).

O fenômeno RS foi concebido e previsto pelo físico alemão, Dr. W. O. Schumann em 1952 [1]. Schumann propôs que a região espacial formada pela superfície da Terra e a ionosfera pode ser considerada como uma cavidade ressonante conforme a ilustração da Figura 1 abaixo.

Imagem

Figura 1: Cavidade ressonante esférica definida por Schumann [1]. A região espacial que compõe a cavidade é formada pela superfície da Terra e a Ionosfera. Todos os elementos que compõem a Atmosfera, dentro da região acima, estão sujeitos à radiação eletromagnética nas frequências do fenômeno de Ressonância Schumann (RS). Os seres vivos na superfície do planeta estão incluídos nessa região.



Uma cavidade ressonante é uma região espacial limitada cuja forma e volume determinam as frequências em que uma onda repercute dentro da mesma. Um instrumento musical que possui uma câmara sonora é um exemplo de cavidade ressonante. Pequenas alterações no volume ou na forma do instrumento alteram a frequência sonora emitida por ele. A flauta é um tipo de instrumento que possui cavidade ressonante.

No caso da região atmosférica da Figura 1, a cavidade ressonante não é ativada por vibrações sonoras (ou vibrações de pressão do ar) mas, sim, por ondas eletromagnéticas. Raios e descargas elétricas entre as nuvens, que ocorrem na proporção de 200 por segundo em todo o planeta, geram radiações eletromagnéticas que fornecem energia para que as frequências de ressonância da cavidade sejam intensificadas e propagadas ao redor do planeta. A frequência fundamental da cavidade formada pela atmosfera pode ser grosseiramente estimada a partir da informação de que a luz leva aproximadamente 1/8 de segundo para dar uma volta completa no planeta. Isso nos leva a um valor estimativo de 8Hz para a frequência dessa radiação. Experimentos mostraram que a frequência fundamental da RS é aproximadamente igual a 7.8Hz, e as frequências harmônicas superiores são 14, 20, 26, 33, 39, 45 e 51Hz [2].

O artigo da referência [2] apresenta um estudo interessante onde se propõe que a radiação eletromagnética devido à RS seja um mecanismo biofísico plausível (destacamos essa palavra) que resolveria o problema da correlação entre a atividade Solar e Geomagnética (distúrbios magnéticos de origem solar ou terrestre que afetam o campo magnético da Terra) com efeitos na saúde de algumas pessoas. A proposta é de que a radiação eletromagnética de Schumann interagiria com o cérebro determinando ou coordenando os pulsos elétricos que controlam os níveis de serotonina e melatonina no organismo, duas substâncias reguladoras do ciclo diurno e noturno do ser humano com consequências em diversas funções vitais como a pressão sanguínea, respiração, sistema imunológico e os processos cardíacos e neurológicos, entre outros.

O que reforçaria a hipótese da interação entre o cérebro e a radiação eletromagnética na frequência da RS é o fato de que as ondas nervosas vibram em faixas de frequências semelhantes às da RS. A existência de dados que correlacionam as atividades solares e geomagnéticas a determinados distúrbios da saúde reforça a possível (ou plausível) idéia de interação entre a radiação na frequência da RS com o cérebro.

Destacamos a palavra plausível nos parágrafos anteriores para mostrar que essas idéias ainda são hipóteses não comprovadas cientificamente. Elas são interessantes e merecem a atenção dos cientistas. Mas não se pode dizer, ainda, que existe comprovação científica de que a RS influencia o equilíbrio da saúde do ser humano através da interação com as ondas cerebrais.

Até aqui, divulgamos o significado do fenômeno de RS e as idéias principais de um trabalho de pesquisa em que se propõe a correlação entre esse fenômeno e a regulação dos níveis de serotonina e melatonia nos seres humanos. Em nenhum destes trabalhos encontramos qualquer menção à sensação de que o tempo está passando mais rápido.

Um dos argumentos usados em defesa da idéia da variação da sensação de passagem do tempo foi a afirmativa de que a frequência fundamental da RS estaria variando nas últimas décadas de, aproximadamente, 7.8Hz para 11Hz ou 13Hz. Em todos os trabalhos científicos de pesquisa sobre o assunto encontramos, apenas, a informação de que a frequência de ressonância de Schumann oscila entre os valores de 7.7 e 7.9Hz e isso ocorre em função de diversos fatores como a posição no planeta, o período do ano, a ocorrência de explosões solares, etc. Portanto, o argumento de que a frequência de Schumann tem se alterado de 7.8 para 11 ou 13Hz não tem base científica.

Possivelmente, houve um engano ao associar o fato das ondas mentais influenciarem os níveis de serotonina e melatonina, influenciando os ritmos diurnos e noturnos, com a idéia da sensação de passagem do tempo. Não se pode descartar outras causas para a sensação de rapidez na passagem do tempo, como fatores psicológicos e sociais.

Aproveitando o assunto, há os que dizem que a Teoria da Relatividade sustenta a idéia da variação na sensação de passagem do tempo. Este é outro erro básico que revela o desconhecimento científico de quem o defende. É, justamente, a Teoria da Relatividade que mostra que é impossível um observador perceber que o seu tempo, medido em seu referencial, esteja fluindo mais rápido ou mais devagar do que em períodos anteriores. Um observador pode, apenas, verificar que o tempo flui mais rápido ou mais devagar para outro indivíduo que esteja se movendo com determinada velocidade em relação a ele.

Por essas razões, concluímos que a proposta de que a RS é a causa da sensação de rapidez na passagem do tempo, por mais bem intencionada com respeito à defesa da ecologia e da espiritualidade de forma geral, não tem base científica. Respeitamos seu(s) autor(es) mas verificamos que essa proposta possui apenas valor místico de como recentemente analisamos com relação aos cristais da água [3].

Com certeza, é bem plausível que o fenômeno da RS influencie a saúde do ser humano conforme a proposta apresentada no artigo da referência [2]. Isso reforça a importância nos cuidados com o meio-ambiente já que as frequências de Schumann são sensíveis às suas condições.


Referências

[1] W. O. Schumann, On the characteristic oscillations of a conducting sphere which is surrounded by an air layer and an ionospheric shell (em Alemão) 1952, Zeitschrift fur Naturforschung 7a, p. 149.

[2] N. Cherry, Schumann Resonances, a plausible biophysical mechanism for the human health effects of Solar/Geomagnetic Activity 2002, Natural Harzards 26, p. 279.
[3] A. F. da Fonseca, “Mensagem” dos cristais da água: cientificamente não comprovado! 2004, Jornal Alavanca 489, p. 3.

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Gilghamesh
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Re.: O que é a Ressonância Schumann ????

Mensagem por Gilghamesh »

E... :emoticon12:

Eu sou Gilghamesh!
Versão 4.6
Eu Sou Gilghamesh!
Versão: 5.1 última versão!!!! :emoticon81:
.
:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:
O Mundo só será feliz à partir do dia em que enforcarmos o último político, usando como corda, as tripas do último lider religioso e cremarmos seus corpos utilizando como combustível, seus podres livros sagrados!
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:emoticon81: :emoticon81: :emoticon81:

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Fabricio Fleck
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Mensagem por Fabricio Fleck »

"Ressonância Schumman" é aquele dor de cabeça que o Rubinho Barrichelo vem tendo nos últimos anos...:-)

Piada fraca, né?

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APODman
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Mensagem por APODman »

Os Ascencionados que adoram as menções de Leonardo Boff a Ressonância Shumann.

Segundo eles a transição planetária implicaria na variação da frequência da Ressonância para uma mais elevada o que acompanharia o aumento da "frequência do padrão vibratório" dos seres humanos..

Este papo se originou nas idéias de José Arguelles, o homem das "Profecias Maias".

Porém como a Ressonância Shumann ( gerada na cavidade ressonate entre a Ionosfera e o solo ) é dependente do diâmetro do planeta e da extensão da Ionosfera, apenas modificando um dos dois é que poderia haver uma variação da frequência basica e de suas frequências harmônicas.

Arguelles ( e/ou Ashtar Sheran ) só não explicou como o diâmetro da Terra vai se modificar ou como a Ionosfera vai se expandir permanentemente. :emoticon16:


Mas a parte disto a sensação do "tempo passar mais depressa" pode ser explicado por outros mecanismos, estes já testados:


O tempo não pára

Ao final de cada ano, a impressão parece ser sempre a mesma: os últimos 12 meses passaram mais depressa do que no ano anterior. Pode ser na forma de um balanço da vida ou de uma simples constatação motivada pelo calendário, não importa: não há como deixar de notar ou de ouvir alguém dizendo que o último ano passou "voando", e muito mais rápido que o anterior.

Ao contrário do que acontece com as crianças que têm a impressão de que o Natal nunca chega e perguntam se vão ter de esperar "para sempre" pelo seu presente, a partir dos primeiros anos da fase adulta o tempo parece nos atropelar.

Apesar de, no dia-a-dia, as pessoas buscarem todos os meios possíveis para fugir do tédio e sentir os momentos passarem mais depressa, não é sempre, principalmente quanto mais jovens forem, que elas tomam consciência de que o tempo que passou não pode ser recuperado. Coisa dos tempos modernos ou culpa das novas tecnologias? Nada disso. "Foge o irrecuperável tempo", já dizia há pouco mais de 2.000 anos o poeta latino Virgílio (70-19 a.C.) em suas "Geórgicas", cujos versos traziam já naquela época profundas reflexões sobre o sentido da vida.

Longe de ser uma suposição sobre algo que pode variar de pessoa para pessoa, a percepção de que o tempo passa cada vez mais depressa é aceita por muitos pesquisadores como um fato que vale para todo mundo.

Em 1997, os pesquisadores James Tien e James Burnes, do Instituto Politécnico Rensselaer, em Troy, no Estado de Nova York, mostraram que a percepção da passagem do tempo varia de acordo com a idade dos observadores mas também, e muito, de uma época para outra. Em outras palavras, percebemos hoje o tempo passar muito mais depressa do que uma pessoa da mesma idade percebia no passado.

Imagem
Fotos Reprodução
"The Brown Sisters", de Nicholas Nixon - A preocupação do trabalho do fotógrafo Nicholas Nixon, nascido em 1947 em Detroit (EUA), foi sempre documentar pessoas e comunidades, com um forte componente emocional. A famosa série "As Irmãs Brown", iniciada em 1975, é considerada por críticos um verdadeiro documento sobre a passagem do tempo. As personagens são as irmãs Heather, Mimi, Bebe e Laurie, fotografadas sempre nessa ordem e com filme preto-e-branco. A mais recente das fotografias data de 2002 —ou seja, mais de 25 anos após o início da série. Em 1975, as irmãs tinham de 15 a 25 anos —a mais velha é Bebe, casada com Nixon. Atualmente, o fotógrafo é professor do Massachusetts College of Art, em Cambridge (EUA).

Segundo os resultados do estudo de Tien e Burnes, publicado em novembro do ano passado na sisuda e conceituada revista "Transactions on Systems, Man, and Cybernetics", para uma pessoa de 22 anos, em 1997, o ano pareceu passar 8% mais depressa do que para quem tinha a mesma idade em 1897. Para uma pessoa com 35 anos de idade, nesse mesmo intervalo de cem anos, a diferença foi de 22%. A variação obtida para pessoas ainda mais velhas foi muito maior: segundo a pesquisa, um indivíduo de 62 anos em 1997 percebia o tempo passar 7,69 vezes mais rápido que uma outra da mesma idade cem anos antes. Ou seja, 669% mais depressa, para comparar com as outras duas idades.

Para chegar a essas conclusões, Tien e Burnes trabalharam com dados de produtividade de escritórios de registros de patentes dos Estados Unidos nos anos de 1897, 1947 e 1997. Um dos pontos de partida do estudo foram os dados relativos à expectativa do número de patentes para cada um desses anos, com base nos respectivos anos anteriores.

Pela hipótese dos pesquisadores, assim que o número de registros esperado fosse atingido, os funcionários —que processam as informações sobre novos inventos e produtos— viveriam a impressão de que o ano já teria terminado. Independentemente de a taxa de produção de patentes ter crescido, para os pesquisadores pareceria que os 12 meses teriam passado mais rápido. Segundo Tien e Burnes, a percepção de períodos de tempo se dá principalmente por meio da realização de um número previsto de eventos para um determinado intervalo. Com base nos dados coletados, eles aplicaram modelos matemáticos destinados a comparar a percepção das mudanças por pessoas de 22, 35 e 62 anos em 1897, 1947 e 1997.

A pesquisa não tinha o objetivo de descobrir a causa da crescente velocidade da percepção da passagem do tempo de uma geração para outra, mas sugere que essa variação de velocidade de percepção (entre 1897 e 1997) esteja relacionada às mudanças na educação e na formação geral das pessoas, principalmente em função das novas tecnologias.

Em entrevista por telefone, Tien, chefe do Departamento de Sistemas de Decisão no Rensselaer, afirmou que a diferença de percepção deverá continuar a crescer ainda mais rapidamente. "Com a internet e com a comunicação e a transmissão de informações em tempo real, então, certamente será muito maior", disse o pesquisador, filho de chineses nascido em Nova York, que morou em São Paulo dos 5 aos 15 anos e hoje mal consegue conversar em português.

Embora façam a ressalva de que são necessárias outras pesquisas para confirmar os resultados por eles obtidos, Tien e Burnes afirmam que o estudo é exploratório, isto é, abre uma linha inédita de investigação e coloca novas questões para a ciência. Por exemplo, os resultados obtidos não valem para a percepção de períodos diferentes de um ano. Quais seriam, perguntaram eles, os resultados de um levantamento em que as pessoas tivessem de estimar um intervalo de dois ou até de cinco minutos? Qual seria a diferença se fosse feito em diversos países? Como os fatores da formação e da natureza interferem na percepção do tempo em diferentes idades e em diferentes épocas?

O interesse dos dois pesquisadores pelo assunto começou a partir de uma reportagem feita sobre o estudo do psicólogo Peter Mangan, então professor da Universidade de Virgínia (EUA), no final de outubro de 1997. No encontro anual da Sociedade para a Neurociência, em 1998, em Nova Orleans, Mangan anunciou que a idéia de que o tempo parece passar cada vez mais rápido não era uma mera suposição. Segundo o psicólogo, essa constatação foi feita com base na medição da percepção do intervalo de um minuto realizada com grupos de voluntários de quatro diferentes faixas de idade: de 10 a 14 anos, de 20 a 24 anos, de 45 a 50 anos e de 65 a 75 anos.


Imagem
"The Four Seasons of Our Garden", de Duane Michals - As imagens ao lado formam o trabalho "As Quatro Estações de Nosso Jardim", do norte-americano Duane Michals, 71. Michals nasceu em McKeesport, uma pequena cidada do Estado da Pensilvânia, em uma família de imigrantes da antiga Tchecoslováquia. Em uma viagem à União Soviética, em 1958, Michals descobriu sua vocação para a fotografia e, em 1960, já era um profissional. Atualmente, vive e trabalha em Nova York.

Na pesquisa, as pessoas foram estimuladas a avisar os cientistas quando um minuto já tivesse passado, para que eles pudessem ter dados sobre a percepção de cada um. Para o grupo mais jovem, o minuto parecia acabar aos 55 segundos, ou seja, o tempo real de 60 segundos parecia ser 8,3% mais lento do que a sua "realidade". Para o grupo no início da idade adulta, houve uma percepção praticamente igual aos 60 segundos. Para os voluntários da faixa dos 40 anos, o minuto real pareceu ser 9% mais rápido, pois eles só o percebiam após cerca de 65 segundos. Para os mais velhos, essa variação foi de 23%, ou seja, somente após cerca de 74 segundos eles achavam que se completavam os 60 segundos.

Por pouco o ditado "publique ou morra" (em inglês, "publish or perish") não valeu para Mangan, que não havia publicado os resultados de sua pesquisa, feita com a colaboração de seus alunos do curso de psicologia na Universidade de Virgínia. Os próprios informativos acadêmicos só se deram conta da novidade em março de 1999, quando o jornal "The New York Times" publicou uma reportagem sobre o estudo —a mesma que inspirou a pesquisa de Tien e de Burnes.

Hoje, trabalhando na Universidade do Norte do Arizona, em Yuma, Mangan está quase pronto para o debate científico em torno do assunto, pois já concluiu, com sua colaboradora Martha Carter, dois artigos com dados de novos grupos de voluntários.

O trabalho de Mangan e o de Tien e Burnes tratam de coisas distintas. "Uma coisa é a diferença de acordo com a idade na percepção do tempo para intervalos curtos, de um minuto, por exemplo. Outra coisa é essa diferença na percepção de períodos longos, como meses e anos. Elas podem ter causas muito distintas", diz o neurofisiologista Luiz Eugênio Mello, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Mello concorda com afirmações como a de Mangan —de que a percepção de períodos curtos de tempo é certamente influenciada pela variação dos níveis de uma substância, a dopamina, que, entre outras coisas, atua nos mecanismos cerebrais de controle do tempo. Mas o pesquisador da Unifesp ressalta que fatores emocionais podem também interferir na impressão que as pessoas têm da passagem do tempo. "A ansiedade pode fazer com que o tempo pareça mais longo do que é. Como as pessoas mais velhas, em princípio, têm mais controle sobre suas emoções do que as mais jovens, a tendência delas é não ser afetada por esse fator", afirma.

A impressão de não estar dando conta do tempo não significa uma desvantagem das pessoas de mais idade com relação aos jovens. Esse fenômeno está diretamente ligado à maior seletividade e à maior objetividade que indivíduos mais idosos têm na captação de dados, segundo o psicobiólogo Gilberto Ferreira Xavier, professor de fisiologia do Instituto de Biociências da USP (Universidade de São Paulo). Embora não estejam atentas a todos os eventos à sua volta —o que traz a impressão de não acompanharem tudo o que acontece em um determinado período—, as pessoas de mais idade concentram sua atenção naqueles fatos que para elas são mais importantes.


Imagem
Publius Vergilius/Folha Imagem

Pontual - Responsável pela hora legal brasileira, o relógio atômico do Observatório Nacional (RJ) tem uma margem de erro de um segundo a cada 150 mil anos. O padrão de tempo, comparado com o de outros relógios atômicos do mundo, funciona de acordo com a definição de segundo, convencionada em 1967: "A duração de 9.192.631.770 períodos da radiação do átomo de césio 133".

Essa maior seletividade na percepção do mundo, segundo Xavier, está diretamente relacionada ao fato de as pessoas serem mais racionais à medida que vão amadurecendo, ponderando com maior profundidade sobre os fatos novos selecionados e relacionando-os com o banco de dados acumulado durante sua experiência de vida.

Outro aspecto importante ligado à idade é que, apesar de diminuir com o tempo a produção de novas sinapses (as conexões nervosas que devem acontecer para que as células do cérebro possam se comunicar entre si e, entre outras coisas, produzir pensamentos), há um aperfeiçoamento na rede de conexões entre essas células nervosas devido ao aumento de uma camada de gordura que reveste os seus longos eixos, os axônios. Trata-se do desenvolvimento da chamada bainha de mielina, que o neurofisiologista Luiz Eugênio Mello, da Unifesp, explica por meio de uma metáfora: "É como um fio elétrico encapado, que está mais protegido que um sem revestimento, mais exposto a um curto-circuito".

Esse processo de revestimento dos eixos dos neurônios —a mielinização— começa no ser humano ainda em formação e se conclui por volta dos 35 anos de idade. Como em uma rede de circuitos elétricos devidamente isolados e com menor risco de curtos-circuitos, esse processo otimiza as conexões entre os neurônios e favorece as funções cerebrais mais evoluídas, fazendo com que a pessoa seja, por exemplo, cada vez menos impulsiva e mais ponderada, segundo Mello. Para ele, a maior seletividade dos mais velhos na captação de dados é beneficiada por essa maturação neuronial por meio da mielinização, que já atingiu seu auge.

Por si só, o poderoso banco de dados dos mais velhos leva a uma percepção de que o tempo passa muito mais rápido para eles. A cada dia, cresce o registro de dados sobre o passado no cérebro. "As lembranças do passado competem com as idéias que temos do futuro, diminuindo cada vez mais a sensação do presente", diz a psicóloga Maria Alice Pimenta, professora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

As pesquisas mostram, portanto, que não há nenhum problema na impressão de que a vida passa depressa demais. Estudos comprovam que essa percepção deve acontecer com todas as pessoas e que existem diversas explicações possíveis para esse fenômeno. No entanto, assim como essa percepção pode ser influenciada pela emoção, pode também ser intensificada por pessoas que julgam, corretamente ou não, terem desperdiçado tempo na vida.

Exceto nos casos em que haja distúrbios emocionais que exijam cuidado profissional, como os de ansiedade, os especialistas recomendam que a melhor forma de lidar de maneira equilibrada com a sensação da passagem do tempo é dar mais atenção ao dia-a-dia. "Como há vários fatores envolvidos, não existe uma fórmula única para lidar com ele", afirma Maria Alice. Segundo ela, existe apenas uma recomendação a ser seguida: valorizar o presente.

Essa valorização consiste basicamente em estar mais atento às próprias ações e emoções no dia-a-dia, concorda o psicólogo José Roberto Leite, coordenador da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp. "Passamos geralmente a vida em brancas nuvens, sem ter plena consciência do que estamos vivendo a cada momento. É preciso focar a atenção no que está acontecendo conosco, interna e externamente", diz. Como exemplo da falta de atenção que deve ser evitada no dia-a-dia, o psicólogo fala da alimentação. Segundo ele, as pessoas deveriam, a cada refeição, prestar atenção ao sabor, à aparência e ao cheiro dos alimentos.

Não se sabe ainda se é possível evitar essa sensação que nos castiga quando olhamos em retrospectiva nossas vidas. A automatização dos atos cotidianos, segundo o professor Leite, leva à perda do prazer, e é dessa perda que muitas vezes as pessoas se ressentem quando têm a impressão de que a vida passou depressa demais.



fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/sina ... u699.shtml



Mas o artigo sobre a Ressonância e seus possíveis efeitos é interessante, qual a fonte ?

[ ]´s
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Mantra diário dos Criacionistas:
"Que mal poderia haver se um homem dissesse uma grande mentira para o bem e para a igreja Cristã... uma mentira sem necessidade, uma mentira útil, tais mentiras não seriam contra Deus, ele as aceitaria."
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Mensagem por O Enviado »

Ué... Ser Apodastico, vc não disse para eu não dirigir mais a palavra a vc ??? O que houve ??? Quer ficar de bem ????


Mas de qualquer forma : Morte ao Bofe, Boff !!!! Esse ser despresível !!!!
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Mensagem por First Knight »

O Enviado escreveu:Ué... Ser Apodastico, vc não disse para eu não dirigir mais a palavra a vc ??? O que houve ??? Quer ficar de bem ????


Mas de qualquer forma : Morte ao Bofe, Boff !!!! Esse ser despresível !!!!


Olha, {Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}!
Lave a boca com sabão p/ falar de Leonardo Boff! Ele é um exemplo de ser humano, comparável a Ghandi.

Mostre a sua cara publicamente e, apresente o homem que você não é, quando for mencionar pessoas de caráter, como Boff.

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Mensagem por O Enviado »

First Knight escreveu:
O Enviado escreveu:Ué... Ser Apodastico, vc não disse para eu não dirigir mais a palavra a vc ??? O que houve ??? Quer ficar de bem ????


Mas de qualquer forma : Morte ao Bofe, Boff !!!! Esse ser despresível !!!!


Olha, seu {Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}
Lave a boca com sabão p/ falar de Leonardo Boff! Ele é um exemplo de ser humano, comparável a Ghandi.

Mostre a sua cara publicamente e, apresente o homem que você não é, quando for mencionar pessoas de caráter, como Boff.

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Fala aí, fistulaknight, [color=#ff0000]{Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}????[/color] :emoticon12: :emoticon12:
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Mensagem por salgueiro »



Mother ??? Nã nã ni na não

Bjs


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Mensagem por O Enviado »

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Cartão Azul celestial para você.... Mais um detalhe eu não tenho mãe, sou filho de uma chocadeira-estrelar.... Mas tenho certeza absoluta que se eu tivesse, pela sua caracteristica histérica e pela batina icariana do Bofe, [color=#ff0000]{Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}....[/color]
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Perseus
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Mensagem por Perseus »

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Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".

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Mensagem por O Enviado »

{Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}
Óh, ser da mitologia Grega.


Com certeza não saí do mesmo buraco que vc....[color=#ff0000]{Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}
:emoticon13: [/color]
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Mensagem por O Enviado »

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Schultz
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Re.: O que é a Ressonância Schumann ????

Mensagem por Schultz »

Esse tópico está bom.... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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First Knight
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Re: Re.: O que é a Ressonância Schumann ????

Mensagem por First Knight »

Séreforyon escreveu:Esse tópico está bom.... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Deveras, Séreforyon.

Mas acho que já basta.

Não se pode ficar dando ibope para esse xarope do hein, viado?!
Aceito críticas destrutivas: http://odiandotudo.blogspot.com/

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Re: Re.: O que é a Ressonância Schumann ????

Mensagem por O Enviado »

First Knight escreveu:
Séreforyon escreveu:Esse tópico está bom.... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Deveras, Séreforyon.

Mas acho que já basta.

Não se pode ficar dando ibope para esse xarope do hein, viado?!


Fala ae, fistulaknight, tá mais calmo hoje, depois dessas tomadas todas??? Brinca com quem tá queto!!! :emoticon12:
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o anátema
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Re.: O que é a Ressonância Schumann ????

Mensagem por o anátema »

êi-pi-ow-d'i man, o texto do "mestre" Prateleiradevídeo é encontrado em:
http://www.terraespiritual.locaweb.com. ... go753.html


só mais uma coisa, gostaria de dizer a todos que {Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}, com muito {Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}, porque sempre vocês {Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}.
E por último, não deixem de {Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum} com um {Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}, até que {Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum}.

:emoticon12:


PS.: é mentira, o Cláudio não alterou {Alterado por Cláudio - Violação regras do fórum} nenhuma nesse meu post.
Sem tempo nem paciência para isso.

Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:

www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.

Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution

Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções

Trancado