As Elite carioca mostra à que veio
Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Pobres têm taxa de fecundidade "africana"
ANTÔNIO GOIS
SABRINA PETRY
da Folha de S.Paulo, no Rio
A taxa de fecundidade das brasileiras que vivem em famílias com rendimento per capita inferior a um quarto de salário mínimo (R$ 50) é 3,8 vezes maior do que a das mulheres de famílias com rendimento superior a cinco salários mínimos per capita (R$ 1.000).
Dados tabulados a pedido da Folha pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, enquanto as brasileiras de maior renda têm, em média, 1,11 filho, entre as de menor renda essa taxa é de 5,30.
A análise do número médio de filhos por mulher nos dois extremos de renda pesquisados mostra que a sociedade convive com dois padrões distintos de fecundidade.
Enquanto as mulheres de maior renda têm um número médio de filhos inferior até mesmo ao de países europeus, que têm as menores taxas de fecundidade do mundo, as brasileiras mais pobres têm uma taxa média semelhante à de algumas nações africanas.
Quando se analisam apenas os dados do Estado de São Paulo, essa distância fica ainda mais evidente. Entre as mulheres de maior renda, a média de filhos é de apenas 1,01, enquanto a média das paulistas mais pobres é de 5,35.
A diferença é encontrada também quando se analisa a taxa de fecundidade de acordo com os anos de estudo. As brasileiras sem instrução ou que não completaram nem sequer a primeira série do ensino fundamental têm, em média, 4,12 filhos. Entre as que completaram pelo menos o ensino médio, essa taxa cai para 1,48.
Na avaliação de Juarez Castro Oliveira, técnico do IBGE especializado em fecundidade, a escolaridade influi mais no número de filhos do que a renda.
"O rendimento familiar per capita, sem dúvida, atua no sentido de estabelecer grandes diferenças. Mas é com o aumento da escolaridade feminina que são observados os maiores declínios relativos nas taxas", afirma.
Para Oliveira, tanto nos estratos de rendimento mais elevado quanto nas categorias mais altas de anos de estudo as taxas de fecundidade já se encontram em patamares muito baixos, seguindo o padrão europeu, ou seja, abaixo do nível de reposição das gerações. Esse nível é de 2,1 filhos por mulher, número que já leva em conta os efeitos da mortalidade na população.
Segundo especialistas ouvidos pela Folha, taxas muito altas de fecundidade têm efeitos preocupantes, como a tendência de aumento da mortalidade infantil e de piora nas condições de vida de famílias com poucos recursos.
Para Ignez Helena Oliva Perpétuo, professora de demografia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), há falhas na aplicação dos programas de planejamento familiar no país. "O Brasil tem um dos melhores programas de planejamento familiar e de saúde da mulher do mundo, mas existem falhas na sua aplicação. A informação não chega da maneira como deveria à população mais carente", diz Perpétuo.
Ela diz que isso pode ser percebido nas pesquisas de opinião. "A última pesquisa de planejamento familiar feita pela Abep (Associação Brasileira de Estudos Educacionais), em 2000, mostrou que 88,4% das pessoas que ganhavam até um salário mínimo não queriam ter mais filhos e que, se pudessem voltar atrás, teriam tido no máximo dois filhos."
Apesar da necessidade de dar mais informação para a população mais pobre fazer seu planejamento familiar, Ana Amélia Camarano, coordenadora da área de População e Família do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), diz ter dúvidas se, no caso brasileiro, ainda se deve falar em campanhas.
Ela afirma que taxas de fecundidade muito baixas, como a das mulheres mais ricas no Brasil, são motivo de preocupação. "Alguns governos europeus estão gastando fortunas em campanhas pró-natalistas porque estão com a reposição populacional ameaçada."
Para a pesquisadora do Ipea, não faz sentido falar em taxa de fecundidade boa ou ruim. "A taxa de fecundidade alta ou baixa não é boa nem ruim. Isso depende de como a sociedade lida com isso. Uma taxa muito alta pode pressionar os recursos públicos, mas uma fecundidade muito baixa compromete a reprodução da sociedade. O meio-termo depende de cada sociedade", afirma.
No caso das famílias de maior renda no Brasil, mudanças no comportamento explicam as baixíssimas taxas de fecundidade. A valorização da carreira feminina no trabalho e o culto ao corpo, por exemplo, influenciam na decisão de ter menos filhos.
A combinação de uma baixa taxa de fecundidade das mulheres de maior renda com uma taxa ainda considerada alta das brasileiras mais pobres pode provocar também o aumento da concentração de renda. "Não é possível saber se isso acontecerá porque é preciso levar em conta a mobilidade social, mas, se não houver essa mobilidade, a tendência é a renda ficar cada vez mais concentrada", afirma Oliveira, do IBGE.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 0588.shtml
ANTÔNIO GOIS
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da Folha de S.Paulo, no Rio
A taxa de fecundidade das brasileiras que vivem em famílias com rendimento per capita inferior a um quarto de salário mínimo (R$ 50) é 3,8 vezes maior do que a das mulheres de famílias com rendimento superior a cinco salários mínimos per capita (R$ 1.000).
Dados tabulados a pedido da Folha pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que, enquanto as brasileiras de maior renda têm, em média, 1,11 filho, entre as de menor renda essa taxa é de 5,30.
A análise do número médio de filhos por mulher nos dois extremos de renda pesquisados mostra que a sociedade convive com dois padrões distintos de fecundidade.
Enquanto as mulheres de maior renda têm um número médio de filhos inferior até mesmo ao de países europeus, que têm as menores taxas de fecundidade do mundo, as brasileiras mais pobres têm uma taxa média semelhante à de algumas nações africanas.
Quando se analisam apenas os dados do Estado de São Paulo, essa distância fica ainda mais evidente. Entre as mulheres de maior renda, a média de filhos é de apenas 1,01, enquanto a média das paulistas mais pobres é de 5,35.
A diferença é encontrada também quando se analisa a taxa de fecundidade de acordo com os anos de estudo. As brasileiras sem instrução ou que não completaram nem sequer a primeira série do ensino fundamental têm, em média, 4,12 filhos. Entre as que completaram pelo menos o ensino médio, essa taxa cai para 1,48.
Na avaliação de Juarez Castro Oliveira, técnico do IBGE especializado em fecundidade, a escolaridade influi mais no número de filhos do que a renda.
"O rendimento familiar per capita, sem dúvida, atua no sentido de estabelecer grandes diferenças. Mas é com o aumento da escolaridade feminina que são observados os maiores declínios relativos nas taxas", afirma.
Para Oliveira, tanto nos estratos de rendimento mais elevado quanto nas categorias mais altas de anos de estudo as taxas de fecundidade já se encontram em patamares muito baixos, seguindo o padrão europeu, ou seja, abaixo do nível de reposição das gerações. Esse nível é de 2,1 filhos por mulher, número que já leva em conta os efeitos da mortalidade na população.
Segundo especialistas ouvidos pela Folha, taxas muito altas de fecundidade têm efeitos preocupantes, como a tendência de aumento da mortalidade infantil e de piora nas condições de vida de famílias com poucos recursos.
Para Ignez Helena Oliva Perpétuo, professora de demografia da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), há falhas na aplicação dos programas de planejamento familiar no país. "O Brasil tem um dos melhores programas de planejamento familiar e de saúde da mulher do mundo, mas existem falhas na sua aplicação. A informação não chega da maneira como deveria à população mais carente", diz Perpétuo.
Ela diz que isso pode ser percebido nas pesquisas de opinião. "A última pesquisa de planejamento familiar feita pela Abep (Associação Brasileira de Estudos Educacionais), em 2000, mostrou que 88,4% das pessoas que ganhavam até um salário mínimo não queriam ter mais filhos e que, se pudessem voltar atrás, teriam tido no máximo dois filhos."
Apesar da necessidade de dar mais informação para a população mais pobre fazer seu planejamento familiar, Ana Amélia Camarano, coordenadora da área de População e Família do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), diz ter dúvidas se, no caso brasileiro, ainda se deve falar em campanhas.
Ela afirma que taxas de fecundidade muito baixas, como a das mulheres mais ricas no Brasil, são motivo de preocupação. "Alguns governos europeus estão gastando fortunas em campanhas pró-natalistas porque estão com a reposição populacional ameaçada."
Para a pesquisadora do Ipea, não faz sentido falar em taxa de fecundidade boa ou ruim. "A taxa de fecundidade alta ou baixa não é boa nem ruim. Isso depende de como a sociedade lida com isso. Uma taxa muito alta pode pressionar os recursos públicos, mas uma fecundidade muito baixa compromete a reprodução da sociedade. O meio-termo depende de cada sociedade", afirma.
No caso das famílias de maior renda no Brasil, mudanças no comportamento explicam as baixíssimas taxas de fecundidade. A valorização da carreira feminina no trabalho e o culto ao corpo, por exemplo, influenciam na decisão de ter menos filhos.
A combinação de uma baixa taxa de fecundidade das mulheres de maior renda com uma taxa ainda considerada alta das brasileiras mais pobres pode provocar também o aumento da concentração de renda. "Não é possível saber se isso acontecerá porque é preciso levar em conta a mobilidade social, mas, se não houver essa mobilidade, a tendência é a renda ficar cada vez mais concentrada", afirma Oliveira, do IBGE.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 0588.shtml

Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Fabi escreveu:E agora?Quem vai confrontar as pesquisas?
da pesquisa não se conclui que pobres estão tendo mais filhos. se ler o tópico verá que a disparidade na fecundidade
entre pobres e ricos já foi diversas vezes citada. bem-vindo à Belíndia
Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Apo escreveu:Fecundidade é fertilidade, não natalidade.
dois modos de dizer a mesma coisa. mas porque destacou a diferença?
Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Apo escreveu:Fecundidade é fertilidade, não natalidade.
eu achei uma tabela do IBGE do censo 2000 que tem uma tabela de fecundidade por renda...como eu posso por aqui?
- Apo
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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
SickBoy escreveu:Apo escreveu:Fecundidade é fertilidade, não natalidade.
dois modos de dizer a mesma coisa. mas porque destacou a diferença?
Porque natalidade mostra números líquidos, tirando os nati-mortos e as mortes pós-parto.
Dá um número mais real, se formos estudar condições de sobrevivência.

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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Fabi escreveu:Apo escreveu:Fecundidade é fertilidade, não natalidade.
eu achei uma tabela do IBGE do censo 2000 que tem uma tabela de fecundidade por renda...como eu posso por aqui?
Depende. Pode colocar o link ou a figura. Mas eu nunca postei figuras aqui.

Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Fabi escreveu:Apo escreveu:Fecundidade é fertilidade, não natalidade.
eu achei uma tabela do IBGE do censo 2000 que tem uma tabela de fecundidade por renda...como eu posso por aqui?




Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
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Re: As Elite carioca mostra à que veio
Johnny escreveu:Que eu saiba, qualquer um que seja acima de classe média é elite e isso ficou bem claro no video. Ou será que você nora em apartamento de Luxo? Eu não...
...mas já esperava defesas à classe...
Eu sou elite: tenho casa própria, carro, emprego e faço 3 refeições por dia, além de ter instrução superior e cultura.
Quanto a defender a classe: sim, jamais vou achar que estou errado por ter conseguido isto com meu próprio esforço, sem roubar.
Jamais vou achar que estou errado por ter instrução e cultura, por falar outras línguas e gostar de boa música.
Jamais vou defender a mediocridade como um ideal de igualitarismo.
Por outro lado, não confundo riquinhos fúteis e de cabeça vazia com elite. Não basta ter dinheiro para ser elite.
"A modéstia é a virtude que a mulheres feias exigem das bonitas e os espíritos medíocres daqueles que lhes são superiores" (não me lembro do autor)
- Fernando Silva
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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Apo escreveu:Johnny escreveu:...afinal, quem usa o termo ELITE é LULA e se Lula usa, sou contra...
E ele usa para os outros, não serve para ele. Elite podre é ele e seus capangas usurpadores.
Para o Lula, que vive muito bem, com uma pensão de marajá paga por nós, fumando charutos cubanos, elite é quem lhe faz oposição.
É apenas um meio de manipular o povão, jogando-o contra quem não gosta de seu governo.
O pior é que funciona. Muita gente que eu conheço vive repetindo que "Fidel Castro é um herói porque luta contra os imperialistas americanos" e "Lula acabou com a roubalheira da era FHC, que entregou nossas riquezas de mão beijada".
Como disse Goebels, ministro da propaganda de Hitler: "Caluniai, caluniai, algo há de ficar".
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Re.: As Elite carioca mostra à que veio
PS: Sessão baba desligada, antes que comentem...
Acauan,
Gratas eu e Fabi.
Fernando Silva,
Quando eu crescer, quero ser como você.
Acauan,
Gratas eu e Fabi.
Fernando Silva,
Quando eu crescer, quero ser como você.

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Re: As Elite carioca mostra à que veio
Fernando Silva escreveu:Johnny escreveu:Que eu saiba, qualquer um que seja acima de classe média é elite e isso ficou bem claro no video. Ou será que você nora em apartamento de Luxo? Eu não...
...mas já esperava defesas à classe...
Eu sou elite: tenho casa própria, carro, emprego e faço 3 refeições por dia, além de ter instrução superior e cultura.
Quanto a defender a classe: sim, jamais vou achar que estou errado por ter conseguido isto com meu próprio esforço, sem roubar.
Jamais vou achar que estou errado por ter instrução e cultura, por falar outras línguas e gostar de boa música.
Jamais vou defender a mediocridade como um ideal de igualitarismo.
Por outro lado, não confundo riquinhos fúteis e de cabeça vazia com elite. Não basta ter dinheiro para ser elite.
"A modéstia é a virtude que a mulheres feias exigem das bonitas e os espíritos medíocres daqueles que lhes são superiores" (não me lembro do autor)
Faço minhas as palavras do Fernando.

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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Apo escreveu:Fernando Silva,
Quando eu crescer, quero ser como você.
Mas aí haveria uma Apocalíptica de menos, o que não seria bom.
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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Fernando Silva escreveu:Apo escreveu:Johnny escreveu:...afinal, quem usa o termo ELITE é LULA e se Lula usa, sou contra...
E ele usa para os outros, não serve para ele. Elite podre é ele e seus capangas usurpadores.
Para o Lula, que vive muito bem, com uma pensão de marajá paga por nós, fumando charutos cubanos, elite é quem lhe faz oposição.
É apenas um meio de manipular o povão, jogando-o contra quem não gosta de seu governo.
O pior é que funciona. Muita gente que eu conheço vive repetindo que "Fidel Castro é um herói porque luta contra os imperialistas americanos" e "Lula acabou com a roubalheira da era FHC, que entregou nossas riquezas de mão beijada".
Como disse Goebels, ministro da propaganda de Hitler: "Caluniai, caluniai, algo há de ficar".
E como funciona. É uma lobotomia muito bem aplicada à um público muito específico. Devem ter implantado chips nestas mentes, não é possível.
Tenho um amigo professor mestre que diz a respeito das discussões em torno de Lula e este papo todo maluco de defender a todo custo o que está acontecendo, onde os defensores parecem armados até os dentes para não sofrerem arranhões, embora estejam se desmanchando: "Discussões infanto-juvenis são assim mesmo...". Isto diz muita, muita coisa.
Ele está coberto de razão.

- Apo
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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Fernando Silva escreveu:Apo escreveu:Fernando Silva,
Quando eu crescer, quero ser como você.
Mas aí haveria uma Apocalíptica de menos, o que não seria bom.
Querido...há controvérsias...posso ser várias...


- Aranha
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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Fernando Silva escreveu:Apo escreveu:Johnny escreveu:...afinal, quem usa o termo ELITE é LULA e se Lula usa, sou contra...
E ele usa para os outros, não serve para ele. Elite podre é ele e seus capangas usurpadores.
Para o Lula, que vive muito bem, com uma pensão de marajá paga por nós, fumando charutos cubanos, elite é quem lhe faz oposição.
É apenas um meio de manipular o povão, jogando-o contra quem não gosta de seu governo.
O pior é que funciona. Muita gente que eu conheço vive repetindo que "Fidel Castro é um herói porque luta contra os imperialistas americanos" e "Lula acabou com a roubalheira da era FHC, que entregou nossas riquezas de mão beijada".
Como disse Goebels, ministro da propaganda de Hitler: "Caluniai, caluniai, algo há de ficar".
Segundo Thomas B. Bottomore, a palavra "elite" era usada durante o século XVIII para nomear produtos de qualidade excepcional. Posteriormente, o seu emprego foi expandido para abarcar grupos sociais superiores, tais como unidades militares de primeira linha ou os elementos mais altos da nobreza. Gaetano Mosca, pensador político italiano, foi o primeiro grande teórico da Teoria das Elites com sua doutrina da classe política. A Teoria das Elites foi plasmada no pensamento de Gaetano Mosca com dua doutrina da classe política; Vilfredo Pareto com sua teoria da "circulção das elites" e Robert Michels com sua concepção da "lei de ferro da oligarquia". Elite, de modo geral, pode ser considerado como um grupo dominante na sociedade. Especificamente, o conceito possui diversas definições. Para alguns autores, como Vilfredo Pareto, elite significa uma alternativa teórica ao conceito de classe dominante de Karl Marx. Pode também referir-se a um grupo situado em uma posição hierárquica superior numa dada organização e com o poder de decisão política e econômica, como definido por Wright Mills. Pode significar genericamente um grupo localizado em uma camada hierárquica superior em uma dada estratificação social. Pode ser o grupo minoritário que exerça uma dominação política sobre a maioria dentro de um sistema de poder democrático, tal como definido por Robert Dahl.
Elite pode ser uma referência genérica a grupos posicionados em locais hierárquicos de diferentes instituições públicas, partidos ou organizações de classe, ou seja, pode ser entendido simplesmente como aqueles que têm capacidade de tomar decisões políticas ou econômicas.
Pode ainda designar aquelas pessoas ou grupos capazes de formar e difundir opiniões que servem como referência para os demais membros da sociedade. Neste caso, elite seria um sinônimo tanto para liderança quanto para formadores de opinião.
Outra forma de identificar uma elite é aproximando-a da categoria intelectual da classe dirigente, ou seja, um intelectual orgânico, tal como definido por Antonio Gramsci. Neste caso, a idéia de formar opinião pública é substituída pela idéia de construção ideológica, entendida como a direção política em um dado momento histórico. Sob este aspecto, a elite cumpriria também o papel de dirigente cultural.
Atualmente, a palavra elite é normalmente entendida como a classe social com maior poder econômico, muito criticada pelo socialismo e por grupos de esquerda.
FONTE: Wikipédia
- Como eu já disse antes é um termo meio vago, dependendo do ângulo que se enxerga todos aqui somos elite.
- De qualquer forma julgar uma elite por conta de um bando de garotos travessos é babaquice.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
Acauan escreveu:Qual a surpresa em um vídeo que mostra um punhado de boçais se comportando como um punhado de boçais?
Elite é um coletivo que pode incluir qualquer um. Conforme o critério adotado, até Fernandinho Beira-Mar é membro de uma determinada elite.
Paris Hilton é bonita, rica, famosa e portadora de um dos sobrenomes mais conhecidos no mundo, predicados suficientes para botar Narcizas et al no seu merecido lugar de socialite meia boca do terceiro mundo.
Nem por isto Paris Hilton deixa de ser uma vaca.
Coisa mais caipira esta de dar atenção exagerada a gente que não merece atenção, só porque têm algum dinheiro ou um nome conhecido.
Após ler quase todos os posts do tópico, tenho que concorcordar com você. A boçalidade está democraticamente
distribuida nos mais diversos estratos sociais. Mas é profundamente lamentável que haja, nos meios de comunicação de massas, gente com poder de manipulação da opinião pública da estirpe dos Bonis que aparecem nestas cenas. Acreditam que, de gentinha como essa poderia se esperar produções de nível superior à um BBB?
Quando durmo mantenho minhas dúvidas no piloto automático
- Apo
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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Fedidovisk escreveu:Apo escreveu:Fedidovisk escreveu:Apo escreveu:O que será que fazem os pobres nos condomínios pobres e favelas?
Ah...desculpa...eles podem.
Esses não tem perspectiva... não todos... mas é muito fácil quem teve à disposição as necessidades básicas e até além, esperar o mesmo do próximo...
Se os burgueses tem tudo na mão, esse não tem nada... nada mesmo... uma coisa é pobre, outra é racionar alimentaçãp... isso até vai, o que não vai é ficar sem estudar...
Ah....então não dá para classificar assim por que tem mais ou menos grana.
A falta de educação é inerente à grana? Pobre então pode ser mal-educado e tá perdoado? Só julguem os que não são pobres.
Quem é pobre mesmo? O Vavá, irmão do Presidente?
Hum...
Quem tem grana saindo pelo ... não está nem aí para estudar, mas há aqueles que aproveitam essa oportunidade...
Quem não tem grana, não pode estudar e ponto! Se conseguir vaga em um colégio público não vai mudar muito...
Ninguém disse que está perdoado... você realmente espera que um analfabeto aprenda a escrever ? Porde acontecer... você realmente espera que alguém sem educação tenha perspectiva... o que você quer reduzir esse ser ?! a um empregado ? Que deveria estar muito feliz em ganhar 300 reais... isso se ele conseguir emprego...
Muito me surpreenda você esperar muito, de quem tem pouco à oferecer.
Ou achas que a violência se concentra nos bairros mais pobres por acaso... é porque eles querem e não porque foram levadosà isso...
Hein... Hein... Hein...
Mas falando sério... vamos começar esse história tudo de novo... ?!
Espero sim. Por que não? O mundo não evolui? As pessoas não se aprimoram? A inércia é inerente? Não concordo. Veja o caso da Glória Maria, da Globo. Era uma coitada. Se matou estudando e trabalhando , no início como telefonista ganhando mal. Mas deixou de sair, passear e de dormir durante os meses em que teve que fazer hora extra para custear o pré -vestibular. E veja o que ela tem agora.
Este é só um exemplo. Existem aos milhares. Basta querer. Quando a coisa aperta, é a força da índole que comanda.

- Fernando Silva
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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Apo escreveu:Este é só um exemplo. Existem aos milhares. Basta querer. Quando a coisa aperta, é a força da índole que comanda.
Tenho experiência pessoal com gente que teve as mesmas chances que eu e não as aproveitou por preguiça e por imediatismo, por serem incapazes de planejar para o futuro.
Também conheci gente que se matou de trabalhar durante o dia e estudou à noite até conseguir melhorar de vida.
Entretanto, às vezes as coisas não dão certo e não é culpa de ninguém. Nem minha, assim como não sou culpado pelos acidentes que acontecem aos outros e por aqueles que nascem deficientes físicos.
É ilusão achar que dá para consertar o mundo. Vamos fazer o que dá, consertar o que estiver a nosso alcance, e não esquentar a cabeça com o que ainda estiver errado nem nos sentirmos culpados.
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Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Atualmente, a palavra elite é normalmente entendida como a classe social com maior poder econômico, muito criticada pelo socialismo e por grupos de esquerda.
A elite econômica é formada exatamente por esquerdistas, como a elite carioca que aparece no vídeo desse tópico. Idolatram genocidas como Che Guevara, adoram armar protestos "em defesa" do meio-ambiente e contra o capitalismo "néuliberau", mas não se importam em passear por aí com suas SUVs do ano.
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- Apo
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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Fernando Silva escreveu:Apo escreveu:Este é só um exemplo. Existem aos milhares. Basta querer. Quando a coisa aperta, é a força da índole que comanda.
Tenho experiência pessoal com gente que teve as mesmas chances que eu e não as aproveitou por preguiça e por imediatismo, por serem incapazes de planejar para o futuro.
Também conheci gente que se matou de trabalhar durante o dia e estudou à noite até conseguir melhorar de vida.
Entretanto, às vezes as coisas não dão certo e não é culpa de ninguém. Nem minha, assim como não sou culpado pelos acidentes que acontecem aos outros e por aqueles que nascem deficientes físicos.
É ilusão achar que dá para consertar o mundo. Vamos fazer o que dá, consertar o que estiver a nosso alcance, e não esquentar a cabeça com o que ainda estiver errado nem nos sentirmos culpados.
Certamente. Mas é tudo hipocrisia e inveja dos que conseguem. Fracos costumam desfazer tanto do fracasso alheio ( porque assim se sentem menos sozinhos e menos fracos) quanto dos que obtêm sucesso, porque descarregam a raiva por se verem desmscarados.

- RicardoVitor
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Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Editado pela última vez por RicardoVitor em 05 Ago 2007, 16:05, em um total de 1 vez.
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Re: Re.: As Elite carioca mostra à que veio
Apo escreveu:Certamente. Mas é tudo hipocrisia e inveja dos que conseguem. Fracos costumam desfazer tanto do fracasso alheio ( porque assim se sentem menos sozinhos e menos fracos) quanto dos que obtêm sucesso, porque descarregam a raiva por se verem desmscarados.
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