VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam a Itália
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VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam a Itália
Novos escândalos sexuais envolvendo sete padres em diferentes cidades da Itália chocaram os italianos e reacenderam o debate sobre o problema na Igreja Católica. Os casos, que têm sido tratados com destaque pela imprensa do país, teriam ocorrido ao longo dos últimos dez anos e estão sendo alvo de investigações pela polícia italiana.
Em Turim, no norte da Itália, a Procuradoria está investigando pelo menos seis padres, nas regiões de Puglia, Lombardia, Piemonte e Ligúria, alguns deles acusados de violência sexual grave e contínua. A primeira denúncia no caso partiu de Salvatore Costa, 24 anos, um ex-menino de rua e hoje preso por extorsão.
"Foi ele quem me iniciou sexualmente", acusou Costa ao referir-se ao padre salesiano Dom Luciano Alloisio, 63 anos, ecônomo do Instituto Valsalice. Costa foi preso em flagrante recebendo dinheiro de Dom Luciano que, cansado das chantagens do rapaz para ficar em silêncio, resolveu denunciá-lo à Polícia.
"Pedi dinheiro porque não tinha como pagar as despesas de casa. Além disso, Dom Luciano abusou de mim quando eu tinha 15 anos." Pressionado, Dom Luciano confessou que costumava pagar por serviços sexuais de garotos de programa que se prostituem no centro de Turim. Mas insistiu nunca ter saído com um menor de idade.
Já o jovem preso garantiu aos procuradores que há muitos anos vive da prostituição e de chantagear sacerdotes. "Mantinha relações sexuais com vários padres de Turim e cidades vizinhas e pedia dinheiro para ficar calado", afirmou.
A partir das revelações de Costa e de interceptações telefônicas, os sacerdotes estão sendo investigados por pedofilia e indução à prostituição. Na casa do salesiano, os procuradores encontraram uma série de bilhetes assinados por Costa com as frases "Nunca tive relação sexual com Dom Luciano" ou "Eu inventei tudo". O rapaz explicou que assinava os bilhetes como "recibo em troca do silêncio".
Há poucos dias, a polícia encontrou um livro de contabilidade com a comprovação de vários pagamentos feitos por outro padre - o monsenhor Mario Vaudagnotto, diretor do Escritório de Celebrações Litúrgicas da Diocese de Turim - a Costa.
Na investigação, também estão sendo ouvidos garotos de programa que podem ter tido relações com os padres. De acordo com os policiais, muitos são imigrantes e têm menos de 18 anos.
Além dos seis padres investigados pela Procuradoria de Turim, outro sacerdote está na mira da Justiça. Em Terni, na Umbria, Dom Pierino Gelmini, 82 anos, fundador da comunidade Incontro, que atende jovens dependentes de drogas, está sendo investigado há mais de um ano por violência sexual.
No início de agosto, o caso ganhou as páginas dos jornais italianos. Dom Gelmini, que era acusado por dois de seus ex-hóspedes, se defendeu, afirmando que se tratava de um lobby por parte de um grupo de judeus tentando prejudicá-lo. O advogado do sacerdote se demitiu depois destas declarações.
Outros jovens que estiveram na comunidade em tratamento ficaram sabendo das acusações e também resolveram denunciá-lo. Hoje, são dez os acusadores.
Padre contra as drogas
Dom Gelmini é conhecido na Itália como o padre antidroga. É acostumado a participar de programas televisivos e é amigo de diversos políticos da centro-direita italiana, que preparam para o próximo dia 15 um dia de solidariedade.
No entanto, as acusações contra o sacerdote são gravíssimas. Os jovens falam da existência de uma "sala do silêncio" na comunidade, onde eram cometidos os abusos. Segundo revelou o vaticanista Ignazio Ingrao, Dom Gelmini foi acusado de abuso sexual pela primeira vez há cinco anos.
No entanto, como a denúncia era anônima, o caso acabou sendo arquivado. Mas coincidiu com o afastamento de um ex-sacerdote, que por anos tinha sido braço direito de Dom Gelmini na comunidade Incontro. Recentemente, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, declarou que a pedofilia não é exclusividade da Igreja Católica, ao ser questionado sobre o acordo de mais de R$ 1 bilhão feito entre a Arquidiocese de Los Angeles com 508 vítimas de abuso sexual por sacerdotes.
"A Igreja sempre soube que os mosteiros e seminários atraem os homossexuais. Antes, era muito atenta, barrava e vigiava a formação", afirmou o escritor católico Vittorio Messori - co-autor de livros com os papas João Paulo 2º e Bento 16 -, em entrevista ao jornal La Stampa. "Quem demonstrava tendências gays tinha de sair. Depois, em nome da não discriminação, permitiu o ingresso dos homossexuais e hoje a Igreja paga pela imprudência", disse Messori.
Segundo o autor, um dos mais traduzidos escritores católicos em todo o mundo, não bastaria a Igreja Católica abolir o celibato para dar fim aos escândalos sexuais, porque, de acordo com ele, 80% dos casos envolvem gays.
Na avaliação do especialista em Vaticano Andrea Tornielli, a Santa Sé tomou uma posição correta em vetar o ingresso nos seminários de quem tem tendências homossexuais "profundamente enraizadas". Ele diz, no entanto, que muito padres gays vivem com equilíbrio e castidade.
Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, não confirmou que esses padres estariam sendo investigados pela Santa Sé. Disse apenas esperar que a verdade seja esclarecida.
BBC Brasil
http://noticias.terra.com.br/mundo/inte ... 42,00.html
Em Turim, no norte da Itália, a Procuradoria está investigando pelo menos seis padres, nas regiões de Puglia, Lombardia, Piemonte e Ligúria, alguns deles acusados de violência sexual grave e contínua. A primeira denúncia no caso partiu de Salvatore Costa, 24 anos, um ex-menino de rua e hoje preso por extorsão.
"Foi ele quem me iniciou sexualmente", acusou Costa ao referir-se ao padre salesiano Dom Luciano Alloisio, 63 anos, ecônomo do Instituto Valsalice. Costa foi preso em flagrante recebendo dinheiro de Dom Luciano que, cansado das chantagens do rapaz para ficar em silêncio, resolveu denunciá-lo à Polícia.
"Pedi dinheiro porque não tinha como pagar as despesas de casa. Além disso, Dom Luciano abusou de mim quando eu tinha 15 anos." Pressionado, Dom Luciano confessou que costumava pagar por serviços sexuais de garotos de programa que se prostituem no centro de Turim. Mas insistiu nunca ter saído com um menor de idade.
Já o jovem preso garantiu aos procuradores que há muitos anos vive da prostituição e de chantagear sacerdotes. "Mantinha relações sexuais com vários padres de Turim e cidades vizinhas e pedia dinheiro para ficar calado", afirmou.
A partir das revelações de Costa e de interceptações telefônicas, os sacerdotes estão sendo investigados por pedofilia e indução à prostituição. Na casa do salesiano, os procuradores encontraram uma série de bilhetes assinados por Costa com as frases "Nunca tive relação sexual com Dom Luciano" ou "Eu inventei tudo". O rapaz explicou que assinava os bilhetes como "recibo em troca do silêncio".
Há poucos dias, a polícia encontrou um livro de contabilidade com a comprovação de vários pagamentos feitos por outro padre - o monsenhor Mario Vaudagnotto, diretor do Escritório de Celebrações Litúrgicas da Diocese de Turim - a Costa.
Na investigação, também estão sendo ouvidos garotos de programa que podem ter tido relações com os padres. De acordo com os policiais, muitos são imigrantes e têm menos de 18 anos.
Além dos seis padres investigados pela Procuradoria de Turim, outro sacerdote está na mira da Justiça. Em Terni, na Umbria, Dom Pierino Gelmini, 82 anos, fundador da comunidade Incontro, que atende jovens dependentes de drogas, está sendo investigado há mais de um ano por violência sexual.
No início de agosto, o caso ganhou as páginas dos jornais italianos. Dom Gelmini, que era acusado por dois de seus ex-hóspedes, se defendeu, afirmando que se tratava de um lobby por parte de um grupo de judeus tentando prejudicá-lo. O advogado do sacerdote se demitiu depois destas declarações.
Outros jovens que estiveram na comunidade em tratamento ficaram sabendo das acusações e também resolveram denunciá-lo. Hoje, são dez os acusadores.
Padre contra as drogas
Dom Gelmini é conhecido na Itália como o padre antidroga. É acostumado a participar de programas televisivos e é amigo de diversos políticos da centro-direita italiana, que preparam para o próximo dia 15 um dia de solidariedade.
No entanto, as acusações contra o sacerdote são gravíssimas. Os jovens falam da existência de uma "sala do silêncio" na comunidade, onde eram cometidos os abusos. Segundo revelou o vaticanista Ignazio Ingrao, Dom Gelmini foi acusado de abuso sexual pela primeira vez há cinco anos.
No entanto, como a denúncia era anônima, o caso acabou sendo arquivado. Mas coincidiu com o afastamento de um ex-sacerdote, que por anos tinha sido braço direito de Dom Gelmini na comunidade Incontro. Recentemente, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, declarou que a pedofilia não é exclusividade da Igreja Católica, ao ser questionado sobre o acordo de mais de R$ 1 bilhão feito entre a Arquidiocese de Los Angeles com 508 vítimas de abuso sexual por sacerdotes.
"A Igreja sempre soube que os mosteiros e seminários atraem os homossexuais. Antes, era muito atenta, barrava e vigiava a formação", afirmou o escritor católico Vittorio Messori - co-autor de livros com os papas João Paulo 2º e Bento 16 -, em entrevista ao jornal La Stampa. "Quem demonstrava tendências gays tinha de sair. Depois, em nome da não discriminação, permitiu o ingresso dos homossexuais e hoje a Igreja paga pela imprudência", disse Messori.
Segundo o autor, um dos mais traduzidos escritores católicos em todo o mundo, não bastaria a Igreja Católica abolir o celibato para dar fim aos escândalos sexuais, porque, de acordo com ele, 80% dos casos envolvem gays.
Na avaliação do especialista em Vaticano Andrea Tornielli, a Santa Sé tomou uma posição correta em vetar o ingresso nos seminários de quem tem tendências homossexuais "profundamente enraizadas". Ele diz, no entanto, que muito padres gays vivem com equilíbrio e castidade.
Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, não confirmou que esses padres estariam sendo investigados pela Santa Sé. Disse apenas esperar que a verdade seja esclarecida.
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re.: VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam a I
Para vítima de abuso, Vaticano é "omisso"
Abusado sexualmente por um padre católico durante seis anos, o ex-seminarista Marco Marchese afirma que o Vaticano é omisso e não faz absolutamente nada pelas vítimas dos religiosos pedófilos. "Não existe nem um pedido de desculpas. A única coisa que a Igreja Católica faz por aqueles que sofrem nas mãos dos sacerdotes pedófilos é pagar", disse à BBC Brasil Marchese, 25 anos, que criou uma associação para defender vítimas de pedofilia na Itália.
"Mesmo assim, só faz isso quando a Justiça determina a indenização. Se a vítima não recorre aos tribunais, não recebe nada." Marchese foi violentado por Don Bruno Puleo dos 12 aos 18 anos num seminário de Agrigento, no sul do país. O padre dizia que eles tinham uma relação única, que o que faziam não era pecado e que não era necessário confessar.
Quando se deu conta da gravidade do que estava acontecendo, denunciou o padre ao bispo local, monsenhor Carmelo Ferraro. "Disse que ele estava doente. Pedi ao bispo tomar uma atitude para evitar que ele também fizesse mal a outras crianças", lembra. "Mas ele não fez nada e desisti da vida religiosa." A violência sofrida durante toda a adolescência trouxe graves problemas de saúde, inúmeras horas de análise e uma tentativa de suicídio.
Três anos depois de abandonar o seminário e ao constatar que o padre continuava no mesmo lugar, tendo contato com vários meninos e, possivelmente, fazendo o mesmo, Marchese criou coragem para denunciá-lo judicialmente. "O pedófilo que abusa de uma criança é doente e fará isso sempre até que acabe barrado por alguém", afirmou.
"Os abusos são consumados em silêncio, sem testemunhas. Em muitos casos, as vítimas só encontram forças para falar quando se tornam adultas. Muitos não têm coragem para denunciar por medo de serem desacreditados." No processo, Don Puleo foi considerado culpado por ter abusado sexualmente não apenas de Marchese, mas também de outras seis crianças, e condenado a dois anos e seis meses de prisão.
O pior para o jovem foi a resposta do bispo Ferraro, que entrou com um processo contra ele - com pedido de ressarcimento de 200 mil euros - pelos danos que a denúncia de violência sexual teria causado à imagem da Igreja de Agrigento.
"Denunciar um religioso pedófilo na Itália é muito mais difícil do que nos Estados Unidos, porque o Vaticano está aqui ao lado e a pressão é muito grande", diz o jovem formado em Psicologia. "Cada cidadezinha tem a sua Igreja, e o padre é uma pessoa muito importante na vida local. É muito difícil para uma mãe ou um pai italiano aceitar que um sacerdote faça mal a seu próprio filho. Antes de acreditar, prefere não pensar, não falar no assunto."
Marchese diz que muitas vítimas chegam à sua associação apenas para falar sobre o assunto. A grande maioria não têm coragem de denunciar, tem vergonha e apenas quer ser ouvida. O ex-seminarista defende, no entanto, que as crianças quebrem o silêncio e denunciem mesmo que seja anos depois.
"Pedofilia é crime e deve ser tratada como crime", afirmou. "Os adultos devem ter consciência de que seus filhos podem ser vítimas, precisam conversar mais, e a Igreja Católica precisa assumir sua responsabilidade." Segundo Marchese, quando a Justiça comprova que o padre é pedófilo, ele é condenado. O problema é o que vem depois. Ao confessar a culpa, o sacerdote tem a pena reduzida e cumpre apenas poucos meses de prisão. Depois, retoma as atividades normais em meio a crianças e adolescentes.
"Como diz o Vaticano, a pedofilia é sim um problema de toda a sociedade. Mas o mais grave de tudo isso é como a Igreja Católica lida com seus casos de pedófilos", afirma. "São raros os casos daqueles condenados a abandonar o ministério. A maioria muda apenas de paróquia. Muitos são reincidentes nos abusos sexuais."
http://noticias.terra.com.br/mundo/inte ... 42,00.html
Abusado sexualmente por um padre católico durante seis anos, o ex-seminarista Marco Marchese afirma que o Vaticano é omisso e não faz absolutamente nada pelas vítimas dos religiosos pedófilos. "Não existe nem um pedido de desculpas. A única coisa que a Igreja Católica faz por aqueles que sofrem nas mãos dos sacerdotes pedófilos é pagar", disse à BBC Brasil Marchese, 25 anos, que criou uma associação para defender vítimas de pedofilia na Itália.
"Mesmo assim, só faz isso quando a Justiça determina a indenização. Se a vítima não recorre aos tribunais, não recebe nada." Marchese foi violentado por Don Bruno Puleo dos 12 aos 18 anos num seminário de Agrigento, no sul do país. O padre dizia que eles tinham uma relação única, que o que faziam não era pecado e que não era necessário confessar.
Quando se deu conta da gravidade do que estava acontecendo, denunciou o padre ao bispo local, monsenhor Carmelo Ferraro. "Disse que ele estava doente. Pedi ao bispo tomar uma atitude para evitar que ele também fizesse mal a outras crianças", lembra. "Mas ele não fez nada e desisti da vida religiosa." A violência sofrida durante toda a adolescência trouxe graves problemas de saúde, inúmeras horas de análise e uma tentativa de suicídio.
Três anos depois de abandonar o seminário e ao constatar que o padre continuava no mesmo lugar, tendo contato com vários meninos e, possivelmente, fazendo o mesmo, Marchese criou coragem para denunciá-lo judicialmente. "O pedófilo que abusa de uma criança é doente e fará isso sempre até que acabe barrado por alguém", afirmou.
"Os abusos são consumados em silêncio, sem testemunhas. Em muitos casos, as vítimas só encontram forças para falar quando se tornam adultas. Muitos não têm coragem para denunciar por medo de serem desacreditados." No processo, Don Puleo foi considerado culpado por ter abusado sexualmente não apenas de Marchese, mas também de outras seis crianças, e condenado a dois anos e seis meses de prisão.
O pior para o jovem foi a resposta do bispo Ferraro, que entrou com um processo contra ele - com pedido de ressarcimento de 200 mil euros - pelos danos que a denúncia de violência sexual teria causado à imagem da Igreja de Agrigento.
"Denunciar um religioso pedófilo na Itália é muito mais difícil do que nos Estados Unidos, porque o Vaticano está aqui ao lado e a pressão é muito grande", diz o jovem formado em Psicologia. "Cada cidadezinha tem a sua Igreja, e o padre é uma pessoa muito importante na vida local. É muito difícil para uma mãe ou um pai italiano aceitar que um sacerdote faça mal a seu próprio filho. Antes de acreditar, prefere não pensar, não falar no assunto."
Marchese diz que muitas vítimas chegam à sua associação apenas para falar sobre o assunto. A grande maioria não têm coragem de denunciar, tem vergonha e apenas quer ser ouvida. O ex-seminarista defende, no entanto, que as crianças quebrem o silêncio e denunciem mesmo que seja anos depois.
"Pedofilia é crime e deve ser tratada como crime", afirmou. "Os adultos devem ter consciência de que seus filhos podem ser vítimas, precisam conversar mais, e a Igreja Católica precisa assumir sua responsabilidade." Segundo Marchese, quando a Justiça comprova que o padre é pedófilo, ele é condenado. O problema é o que vem depois. Ao confessar a culpa, o sacerdote tem a pena reduzida e cumpre apenas poucos meses de prisão. Depois, retoma as atividades normais em meio a crianças e adolescentes.
"Como diz o Vaticano, a pedofilia é sim um problema de toda a sociedade. Mas o mais grave de tudo isso é como a Igreja Católica lida com seus casos de pedófilos", afirma. "São raros os casos daqueles condenados a abandonar o ministério. A maioria muda apenas de paróquia. Muitos são reincidentes nos abusos sexuais."
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re.: VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam a I
Sei lá...às vezes imagino como doença:
A Igreja sempre soube que os mosteiros e seminários atraem os homossexuais. Antes, era muito atenta, barrava e vigiava a formação", afirmou o escritor católico Vittorio Messori - co-autor de livros com os papas João Paulo 2º e Bento 16 -, em entrevista ao jornal La Stampa. "Quem demonstrava tendências gays tinha de sair. Depois, em nome da não discriminação, permitiu o ingresso dos homossexuais e hoje a Igreja paga pela imprudência", disse Messori.

A Igreja sempre soube que os mosteiros e seminários atraem os homossexuais. Antes, era muito atenta, barrava e vigiava a formação", afirmou o escritor católico Vittorio Messori - co-autor de livros com os papas João Paulo 2º e Bento 16 -, em entrevista ao jornal La Stampa. "Quem demonstrava tendências gays tinha de sair. Depois, em nome da não discriminação, permitiu o ingresso dos homossexuais e hoje a Igreja paga pela imprudência", disse Messori.



Os macacos sabem que vão morrer, então os macacos fazem Deuses... ...e os adoram.
Então os macacos começam a discutir quem fez o Deus melhor.E os macacos ficam irritados e é quando os macacos decidem que é uma boa hora de começar a matar uns aos outros...
Então os macacos começam a discutir quem fez o Deus melhor.E os macacos ficam irritados e é quando os macacos decidem que é uma boa hora de começar a matar uns aos outros...
Re: Re.: VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam
virgínia escreveu:Sei lá...às vezes imagino como doença:
A Igreja sempre soube que os mosteiros e seminários atraem os homossexuais. Antes, era muito atenta, barrava e vigiava a formação", afirmou o escritor católico Vittorio Messori - co-autor de livros com os papas João Paulo 2º e Bento 16 -, em entrevista ao jornal La Stampa. "Quem demonstrava tendências gays tinha de sair. Depois, em nome da não discriminação, permitiu o ingresso dos homossexuais e hoje a Igreja paga pela imprudência", disse Messori.
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Ser homossexual é problema deles pra lá, nada contra, é direito deles... o problema mesmo é a pedofilia...

Manoel Machado Henriques
"...A razão de um povo inteiro, leva tempo a construir..."
(Pedro Ayres Magalhães - As Brumas do Futuro)
"...A razão de um povo inteiro, leva tempo a construir..."

(Pedro Ayres Magalhães - As Brumas do Futuro)
- Jeanioz
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- Registrado em: 27 Set 2006, 16:13
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Re.: VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam a I
Não vejo nada demais. Eles são homens de Deus.
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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Napoleão Bonaparte
Re: Re.: VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam
Jeanioz escreveu:Não vejo nada demais. Eles são homens de Deus.
Ou "HOMOS" de deus...

Manoel Machado Henriques
"...A razão de um povo inteiro, leva tempo a construir..."
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Re.: VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam a I
A igreja católica é um antro de pedofilia, pederastia e outras merdas. É um verdadeiro lixo!!!
Esses padres ao invés de pegar as freiras, vão atrás de outros "homens" e até mesmo de crianças...é uma perversão sem tamanho!
Excremento puro, isso é a igreja católica.
Esses padres ao invés de pegar as freiras, vão atrás de outros "homens" e até mesmo de crianças...é uma perversão sem tamanho!
Excremento puro, isso é a igreja católica.
- Benetton
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Re: Re.: VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam
Liouville escreveu:
Esses padres ao invés de pegar as freiras, vão atrás de outros "homens" e até mesmo de crianças...é uma perversão sem tamanho!
Ora, alguns padres até que pegam umas freirinhas de vez em quando.

Há alguns casos reconhecidos pelo próprio Vaticano, na pessoa do porta-voz da Santa Sé, Joaquín Navarro Valls que confirmou, em 20.03.2001, as denúncias de que sacerdotes cometeram violências sexuais contra religiosas de vários países.
O caso veio à tona há seis anos e voltou a ser citado pelo Jornal americano National Catholic Reporter, que publicou trechos do relatório enviado em 1995 ao Vaticano pela religiosa americana Mary O'Donohue.
Segundo a citada freira, casos de assédio e violências sexuais foram registrados em 23 países do mundo, entre eles Brasil e Colômbia na América Latina, além da África, Ásia, Europa e Estados Unidos. A religiosa citou inclusive o caso de um sacerdote que celebrou, pessoalmente, os funerais de uma freira morta após fazer um aborto a seu pedido. Outro caso citado foi o de um grupo de vinte religiosas que ficaram grávidas ao mesmo tempo.
A irmã explica que as religiosas são escolhidas com freqüência como parceiras "seguras" por sacerdotes que temem contrair Aids mantendo relações com prostitutas.
Só não entendo por que essas freiras já não denunciaram esses FDPs antes ... huuummm...

E as doações ao Vaticano continuam aumentando para que os "santos" padres continuem a fazer dos conventos e seminários, verdadeiros prostíbulos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2118.shtml
" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "
Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.
_________________
"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."
Autor Desconhecido.
Re: Re.: VATICANO- Novos escândalos sexuais na Igreja chocam
Benetton escreveu:Liouville escreveu:
Esses padres ao invés de pegar as freiras, vão atrás de outros "homens" e até mesmo de crianças...é uma perversão sem tamanho!
Ora, alguns padres até que pegam umas freirinhas de vez em quando.![]()
Há alguns casos reconhecidos pelo próprio Vaticano, na pessoa do porta-voz da Santa Sé, Joaquín Navarro Valls que confirmou, em 20.03.2001, as denúncias de que sacerdotes cometeram violências sexuais contra religiosas de vários países.
O caso veio à tona há seis anos e voltou a ser citado pelo Jornal americano National Catholic Reporter, que publicou trechos do relatório enviado em 1995 ao Vaticano pela religiosa americana Mary O'Donohue.
Segundo a citada freira, casos de assédio e violências sexuais foram registrados em 23 países do mundo, entre eles Brasil e Colômbia na América Latina, além da África, Ásia, Europa e Estados Unidos. A religiosa citou inclusive o caso de um sacerdote que celebrou, pessoalmente, os funerais de uma freira morta após fazer um aborto a seu pedido. Outro caso citado foi o de um grupo de vinte religiosas que ficaram grávidas ao mesmo tempo.
A irmã explica que as religiosas são escolhidas com freqüência como parceiras "seguras" por sacerdotes que temem contrair Aids mantendo relações com prostitutas.
Só não entendo por que essas freiras já não denunciaram esses FDPs antes ... huuummm...![]()
E as doações ao Vaticano continuam aumentando para que os "santos" padres continuem a fazer dos conventos e seminários, verdadeiros prostíbulos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2118.shtml
E freiras catando freiras
