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Juan Carlos Abadía foi preso na terça-feira (7) pela Polícia Federal.
'Quem fica atrás de dinheiro é mercenário e não a Polícia Federal', diz assessoria da PF.[/center]
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A Polícia Federal afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, em Brasília, que não precisa da recompensa de até US$ 5 milhões oferecida pelo governo norte-americano em troca de informações que levassem à prisão do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía.
A Polícia Federal prendeu Abadía, um dos traficantes mais procurados nos Estados Unidos, na terça-feira (7) em uma casa em um condomínio de luxo em Aldeia da Serra, na Grande São Paulo.
Um assessor de imprensa da PF afirmou ao G1 que “quem fica atrás de dinheiro é mercenário e não a Polícia Federal”. De acordo com a PF, não foi apenas a instituição que participou da prisão do traficante. Para a PF, quem deve se manifestar sobre o pagamento do prêmio é o governo dos EUA.
Transferência
A Polícia Federal quer transferir "o mais brevemente possível" o colombiano Juan Carlos Abadia para um presídio de segurança máxima por temer uma tentativa de resgate do criminoso, considerado um dos maiores traficantes do mundo.
A PF reforçou a segurança de sua sede em São Paulo, na Lapa, na Zona Oeste, onde ele está preso. "Foi preciso reforçar a segurança, já que, com um criminoso como esse, não podemos deixar de considerar a hipótese de uma tentativa de resgate", disse o superintendente da PF em São Paulo, Jaber Saad.
De acordo com Saad, mais funcionários foram destacados para atuar como carcereiros na custódia da PF e o número de homens que cuidam da segurança na entrada do prédio da PF, na zona oeste de São Paulo, também foi reforçado.
Existem três locais para onde Abadia, também conhecido como "Chupeta", pode ser transferido: os presídios federais de Catanduvas, no Paraná, e de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, além da penitenciária estadual de Presidente Bernardes, no Interior de São Paulo.
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