Highlander escreveu:Fenômenos não explicados são apenas fenômenos ainda não explicados.
E a explicação, se e quando surgir, pode ser bem mais trivial do que pensávamos.
É vero, Fernando. Isso já aconteceu antes.
Ilovefoxes escreveu:Considerando que:
- Pessoas passam mal constantemente;
- Pessoas pensam constantemente (sic);
- Pessoas usam o telefone constantemente;
Opa, peraí, quanto % do seu dia acordado uma pessoa pensa?? Não é maior que o tempo em que a pessoa após na loteria?
Foxes, no cálculo simples seria preciso condensar quais as porcentagens dos tipos de pensamentos que vêem à sua mente durante... uns X anos de vida adulta (ex: 0,08% do seu tempo pensante seria preocupação com saúde de ente próximo, que diluído nas 16hs diárias - desconsiderando o tempo de sono - cairia para 0,00003% do tempo de sua vida nesses X anos)...
VERSUS quantas vezes nos X anos você recebeu telefonemas informando desastre com um ente querido (o que, também diluído nas 16hs ativas, vai dar algo em torno de 0,0000000000005% do tempo de vida especificado). Para estes dados algum dia BATEREM na vida de uma única pessoa, sabemos que as chances são... improváveis. Mas considerando 3 bilhões de indivíduos com acesso a telefonia, é razoável crer que aconteceria a uns quatro ou cinco fulanos de 10 em 10 anos. Mas olha, se você colocar o cálculo no papel, tudo indica que chegará à conclusão de que o resultado aponta para uma freqüência beeeem menor do que os casos **legítimos** que a gente testemunha por aí...
E olha que em todo o desenho do cálculo eu apenas considerei você pensar na saúde de um ente e receber naquele instante o telefonema falando da saúde de outro ente QUALQUER... NÃO considerei as chances do telefonema relatar fato ocorrido justamente com a pessoa que você lembrou.

É improvável? Acho que você está sendo sensacionalista...
Vamos tentar não tratar como "caso isolado".
1 - Quantas coincidências acontecem na vida de uma pessoa? Considerando a média de vida 75 anos.
2 - Quais coincidências damos valor?
Pronto, aí estamos chegando lá.
O problema é que você quer isolar a ocorrência. Veja desta forma:
- Quais as chances de eu estar falando com alguém denominado Highlander e colocando as letras nesta exata ordem: "Acho que você está sendo sensacionalista"? Então não é estatisticamente improvável eu estar fazendo isso? Então como é possível?
Isso seria comparável ao que você faz ao descrever "e tocar o telefone na exata hora". Bom, acontece que pessoas não atribuem como especial somente o caso de telefones tocando, são derivados casos, que as vezes incluem achar uma moeda no chão.
Então, em resumo, é um sensacionalismo de sua parte. Você seleciona as características de um caso, e diz que é especial porque é improvável. Só que se esquece que o caso já ocorreu e que não é só a esse caso que se atribui como "estatisticamente especial", e que são muitos mais casos "estatisticamente especiais" que acontecem na vida de uma pessoa. Então não é tão raro você durante sua vida passar por um caso desses.