Poliamor

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francioalmeida
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Re: Re.: Poliamor

Mensagem por francioalmeida »

Lúcifer escreveu:Eu tenho uma amiga, muito gatinha que tem três namoradinhos e eles sabem dos outros dois e eles não se importam em ter que dividi-la.
Até eu, se ela quiser um cabeludo na área, eu estou dentro. Dar uma namoradinha não faz mal a ninguém.
Mas eu, em particular, não sei se aguentaria dividr uma pessoa, se estivesse em um relacionamento sério. Aliás, tenho certeza: não aguentaria.


O bom é que nenhum dos três chama o outro de corno :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Orbe
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Re: Re.: Poliamor

Mensagem por Orbe »

NadaSei escreveu:Pode durar tanto quanto qualquer relação, sendo que tendo a durar mais que relações onde um dos conjujes trai o outro, o que gera brigas.


Acho divertida essa insistência em usar casos de traição em casais tradicionais para argumentar a favor do "poliamor". Mas a verdade é que se a pessoa esta assim com tanta vontade de manter relações com outras, é porque não ama o parceiro(a). Aí ficam inventando mil desculpas para conseguir sexo com outros. Poliamor é a mais moderna dessas desculpas.

NadaSei escreveu:Depois, um casal "comum" também está sujeito ao mesmo problema, pois nunca sabemos quando estamos sendo traídos.


Se houver traição o erro já vem do início da relação. Obviamente o casal não se gostava e nem deveria ter dado continuidade a uma farsa. Ou a relação se desgastou ao longo dos anos. E as chances de doença em um relacionamento tradicional são bem menores. Isso é indiscutível.

NadaSei escreveu:Só alguém que acha isso moralmente errado, pode levantar esse tipo de "questão"... o que iram dizer as criancinhas.
Seria como perguntar como agem pais gays na frente das crianças...


A diferença nos dois casos é gigantesca. Uma coisa é vc ver o papai e o papai (casal gay :emoticon13: ) juntos. Outra coisa é ver o papai hoje com um cara, amanhã com outro, depois com outro... e outro... e outro...


NadaSei escreveu:Pois é... isso ocorre todo dia com filhos de pais monogâmicos.
Basta ensinar a usar preservativos e educar direito, isso independe da relação ser monogâmica ou não.
Depois, ninguém transa na frente das crianças.


Como eu já disse antes, ensinar e educar apenas não é suficiente. Mesmos entre jovens que receberam todas as orientações possíveis ainda ocorrem gravidez e contágio por doenças. Com adolescentes se vc não der o exemplo, tem altas chances de ver o seu tempo com educação jogado no lixo. Não adianta falar para eles se controlarem e não sair fazendo sexo com todo mundo que veêm pela frente (pois é isso que boa parte deles quer fazer) se os pais fazem exatamente isso ou quase. Adolescentes sentem o cheiro de hipocrisia de longe. As vezes até quando não há nenhuma realmente.

NadaSei escreveu:Sexo é uma coisa, ter filhos é outra.


Sim, são coisas diferentes. Mas basta um descuido e uma leva a outra.

NadaSei escreveu:Ou você acha que a mulher sai transando sem camisinha com 20 30 caras?
Mesmo que um acidente pudesse acontecer e todos os métodos contraceptivos falharem, ainda assim ela poderia identificar o pai.


Eu nunca disse que não fosse possível identificar o pai. Sempre se pode pedir um exame de DNA. Mas o homem vai ficar na dúvida, pedir o exame e quebrar o laço de confiança do casal ou fechar os olhos e confiar cegamente. Não sei não, mas confiança cega me parece uma enorme burrice... Se torturar com a dúvida também. Sobra pedir o exame e admitir a desconfiança.

Além disso, identificando o pai como sendo outro parceiro é mais uma pessoa que vai entrar na família sem que o parceiro fixo tenha pedido por isso. Como naquelas situações em que o ex-marido de sua esposa, com o qual vc não simpatiza, vem visitar o filho.

NadaSei escreveu:Depois, pai é que cria, não quem doa os genes.


Bonito isso. Mas paternidade envolve outras questões como herança, guarda dos filhos, doação de orgãos e tecidos...

E assim como é "impulso natural" se relacionar com vários parceiros (como diz a reportagem), também posso afirmar que é impulso natural querer perpetuar os seus genes, invés de garantir a perpetuação dos genes de outro macho.

NadaSei escreveu:Não... você inventa os piores cénarios com base em "pais" descuidados, casos que certamente podem ocorrer, mas são raros.


Não invento. São possibilidades bem reais.

NadaSei escreveu:Todos esses problemas existem na vida dos solteiros.


A diferença é que solteiro não tem responsabilidades com outras pessoas. Solteiros (a menos os cafagestes, é claro) não afirmam amar, enquanto tem desejos incontroláveis por outras pessoas. Solteiros deixam bem claro que não tem relação com ninguem.

NadaSei escreveu:Eu posso dizer o mesmo de casais comuns, levantar problemas de traição, briga, interesse por outras pessoas que geram conflitos, etc...


A questão toda não se refere ao simples fato de duas pessoas estarem juntas. Seja em concumbinato ou em casamento formal ou em relação "poliamorosa". A questão é o sentimento.

Se ocorrem traições, como eu disse antes, é pq não há amor real entre as duas pessoas. Simples assim.

NadaSei escreveu:De resto só tem benefícios.


Discordo totalmente. Essa é uma visão muito otimista tanto desse tipo de relação como dos seres humanos.

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NadaSei
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Re: Re.: Poliamor

Mensagem por NadaSei »

Orbe escreveu:Acho divertida essa insistência em usar casos de traição em casais tradicionais para argumentar a favor do "poliamor". Mas a verdade é que se a pessoa esta assim com tanta vontade de manter relações com outras, é porque não ama o parceiro(a). Aí ficam inventando mil desculpas para conseguir sexo com outros. Poliamor é a mais moderna dessas desculpas.

Só na sua cabeça.

Qual o problema de amar alguém e dividi-la com outro?
Talvez pra quem tenha um "amor" que considera o outro como propriedade privada... isso pode ser um problema.

Ou você vai me dizer que por amar alguém, vai deixar de sentir atração por outras pessoas?
Eu não posso amar uma menina e sentir atração e carinho por outra?
Você acha mesmo que "amor" tem dose limitada que só pode ser dado a uma pessoa?
Não podemos ter vários filhos e amar todos eles?
Então não faz sentido nenhum dizer que por manter relações com outros, não amo minha companheira de verdade.
Não se de onde tirou essa idéia maluca.
Orbe escreveu:Se houver traição o erro já vem do início da relação. Obviamente o casal não se gostava e nem deveria ter dado continuidade a uma farsa.

Ou então um dos parceiros se deixou levar por um desejo.
Quem disse que o cara que trai a esposa não a ama?
Você não tem como dizer que o "casal" não se gostava... não pode nem ao menos dizer que o que traiu não ama o companheiro.
Talvez tenha sido puro tesão por mais alguém em um momento de fraqueza.
Orbe escreveu:
NadaSei escreveu:Só alguém que acha isso moralmente errado, pode levantar esse tipo de "questão"... o que iram dizer as criancinhas.
Seria como perguntar como agem pais gays na frente das crianças...


A diferença nos dois casos é gigantesca. Uma coisa é vc ver o papai e o papai (casal gay :emoticon13: ) juntos. Outra coisa é ver o papai hoje com um cara, amanhã com outro, depois com outro... e outro... e outro...

Gigantesca só na sua cabeça.
Um cristão fervoroso e moralista, acharia até mais aceitável isso, que crianças vendo dois homens agindo como um casal.

Você vê um problema onde ele não existe.
Da mesma forma que uma criança acha natural ver os pais trazendo amigos em casa, vai achar natural ver os pais trazendo namorados em casa.
Já vai crescer achando isso a coisa mais normal do mundo.
Orbe escreveu:Como eu já disse antes, ensinar e educar apenas não é suficiente. Mesmos entre jovens que receberam todas as orientações possíveis ainda ocorrem gravidez e contágio por doenças. Com adolescentes se vc não der o exemplo, tem altas chances de ver o seu tempo com educação jogado no lixo.

Isso não significa nada, tanto que muitos pais dão o "exemplo" e mesmo assim as filhas engravidam.
Ensinar o adolescente a se cuidar, não tem nada a ver com ensinar a ser monogâmico.
Orbe escreveu: Não adianta falar para eles se controlarem e não sair fazendo sexo com todo mundo que veêm pela frente (pois é isso que boa parte deles quer fazer) se os pais fazem exatamente isso ou quase. Adolescentes sentem o cheiro de hipocrisia de longe. As vezes até quando não há nenhuma realmente.

Não é uma questão de ensinar a se "controlar", mas a se "cuidar".
Os adolescentes também "ficam" e transam com namoradinhos.
Um adolescente vai transar com quem quiser e quando quiser.
O que os pais ensinam é a se cuidar, não a permanecer "casto" e a fazer sexo só após o casamento.
Orbe escreveu:Mas o homem vai ficar na dúvida, pedir o exame e quebrar o laço de confiança do casal ou fechar os olhos e confiar cegamente.

Não quebra o laço de confiança pois ambos sabem dos riscos e o aceitam.
Orbe escreveu:Bonito isso. Mas paternidade envolve outras questões como herança, guarda dos filhos, doação de orgãos e tecidos...

E assim como é "impulso natural" se relacionar com vários parceiros (como diz a reportagem), também posso afirmar que é impulso natural querer perpetuar os seus genes, invés de garantir a perpetuação dos genes de outro macho.

Quem disse?
Quantos casais não adotam crianças mesmo podendo ter filhos?
Quantas pessoas não entram em relações onde um dos parceiros tem um filho pequeno?
Impulso "natural" uma ova...

Acidentes de percurso, qualquer um pode se apaixonar por uma mãe solteira.
As mesmas chances que tem disso acontecer, são as chances de um casal do poliamor acabar tendo um filho fora de outro pai.
Até aqui nada demais, são as coisas da vida, e essa é uma que não é um problema.
Orbe escreveu:A diferença é que solteiro não tem responsabilidades com outras pessoas. Solteiros (a menos os cafagestes, é claro) não afirmam amar, enquanto tem desejos incontroláveis por outras pessoas. Solteiros deixam bem claro que não tem relação com ninguem.

Primeiro não são desejos incontroláveis, e sim desejos perfeitamente controláveis, mas que não faz nenhum sentido querer controlar.
Segundo que isso não tem NADA a ver com não amar o parceiro.
Só na sua cabeça.
Orbe escreveu:A questão toda não se refere ao simples fato de duas pessoas estarem juntas. Seja em concumbinato ou em casamento formal ou em relação "poliamorosa". A questão é o sentimento.

Se ocorrem traições, como eu disse antes, é pq não há amor real entre as duas pessoas. Simples assim.

Sentimento que pode estar presente em todas essas situações.
O problema é que pra você, quem ama não trai... o que é um grande engano.
O pior é que acha que quem ama não sai com outras pessoas, pois na traição ainda existe a mentira, mas no poliamor não.
São pessoas honestas com o parceiro e que em comum acordo vivem esse tipo de relação e se amam muito.
Orbe escreveu:
NadaSei escreveu:De resto só tem benefícios.


Discordo totalmente. Essa é uma visão muito otimista tanto desse tipo de relação como dos seres humanos.

Ué... você só citou "possíveis" cenários de algumas complicações, cenários com menor probabilidade de ocorrer, basta o casal se cuidar.
Nada que um solteiro não tenha o mesmo problema, ou o cenário de um filho de fora, algo que não é nenhum problema, como não é problema escolher como companheira uma mãe solteira.

Já a diversão...
Sem contar a cumplicidade do casal e a certeza plena de não estar sendo "traido", são ótimos bônus além da diversão.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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NadaSei
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Re: Re.: Poliamor

Mensagem por NadaSei »

Lúcifer escreveu:Eu tenho uma amiga, muito gatinha que tem três namoradinhos e eles sabem dos outros dois e eles não se importam em ter que dividi-la.
Até eu, se ela quiser um cabeludo na área, eu estou dentro. Dar uma namoradinha não faz mal a ninguém.
Mas eu, em particular, não sei se aguentaria dividr uma pessoa, se estivesse em um relacionamento sério. Aliás, tenho certeza: não aguentaria.

Que graça de menina.
Ficaria apaixonado só em conhece-la... É o que eu chamaria de menina pra casar.

Já as certinhas seriam só pra "ficar".
Sou o oposto do pensamento comum que costuma dizer exatamente o contrario disso. :emoticon16:
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Ilovefoxes
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Re.: Poliamor

Mensagem por Ilovefoxes »

Amor (entre parceiros) não é mágico, amor é instinto. Paixão não é sensação, é impulso sexual. Criaturas assexuadas não tem conjugue.

Não há regra. Nada que impeça que "amor" seja múltiplo.

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Lúcifer
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Re: Re.: Poliamor

Mensagem por Lúcifer »

Ilovefoxes escreveu:Amor (entre parceiros) não é mágico, amor é instinto. Paixão não é sensação, é impulso sexual. Criaturas assexuadas não tem conjugue.

Não há regra. Nada que impeça que "amor" seja múltiplo.


Isso o que você disse parece amor animal: ninguém é de ninguém. Traça quem for mais forte, ou mais insistente; tipo os cachorrinhos de rua.
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Re: Re.: Poliamor

Mensagem por Lúcifer »

NadaSei escreveu:
Lúcifer escreveu:Eu tenho uma amiga, muito gatinha que tem três namoradinhos e eles sabem dos outros dois e eles não se importam em ter que dividi-la.
Até eu, se ela quiser um cabeludo na área, eu estou dentro. Dar uma namoradinha não faz mal a ninguém.
Mas eu, em particular, não sei se aguentaria dividr uma pessoa, se estivesse em um relacionamento sério. Aliás, tenho certeza: não aguentaria.

Que graça de menina.
Ficaria apaixonado só em conhece-la... É o que eu chamaria de menina pra casar.

Já as certinhas seriam só pra "ficar".
Sou o oposto do pensamento comum que costuma dizer exatamente o contrario disso. :emoticon16:


É, realmente ela é uma graça mesmo. Muito inteligente. Mas sem chance que ela não quer casar ainda.
E também não sei se, depois que ela casar vai continuar a ter essas ações.
Sabe como é: ninguém conseguiu decifrar ainda a mente de uma mulher. :emoticon16: :emoticon16:
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Orbe
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Re.: Poliamor

Mensagem por Orbe »

@NadaSei

Você insiste em bater na mesma tecla de que quem trai ou sente vontade de trair ainda assim ama o parceiro. O que para mim é totalmente sem nexo. Se ama não sente necessidade de fazer sexo com outros. Eu pelo menos nunca tive esses desejos de trair.

Uma coisa é estar amando uma mulher, ver outra na rua e se sentir atraído. Outra coisa bem diferente é ter real vontade de fazer sexo com a desconhecida que viu na rua ou com a colega de trabalho gostosona.

E vc também insiste em comparar o amor entre conjuges com o amor entre pais e filhos ou entre amigos para justificar a promiscuidade. São formas totalmente diferentes. Não há comparação.

Sem falar que o próprio termo "poliamor" já é uma piada. Uma relação dessas é no máximo uma politrepada e não um poliamor. Até pq dificilmente alguem consegue amar uma pessoa que praticamente acabou de conhecer.

Infelizmente essa discussão não tem futuro algum. Eu vou continuar achando o poliamor um termo modernoso para promiscuidade. A menos que você apresente um argumento plausível para me convencer do contrário.

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NadaSei
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Re: Re.: Poliamor

Mensagem por NadaSei »

Orbe escreveu:@NadaSei

Você insiste em bater na mesma tecla de que quem trai ou sente vontade de trair ainda assim ama o parceiro. O que para mim é totalmente sem nexo. Se ama não sente necessidade de fazer sexo com outros. Eu pelo menos nunca tive esses desejos de trair.

Primeiro... traição só existe em relações onde existe um acordo de fidelidade.
Casais em relacionamentos abertos que transam com outras pessoas, não estão traindo.
Segundo que trair, não significa não amar a pessoa.

Se você sente desejo por outras pessoas, então está querendo transar com elas.
Se você vai fazer isso ou não, por motivos de um "acordo" de fidelidade, isso já é outra história.
Orbe escreveu:Uma coisa é estar amando uma mulher, ver outra na rua e se sentir atraído. Outra coisa bem diferente é ter real vontade de fazer sexo com a desconhecida que viu na rua ou com a colega de trabalho gostosona.

Se você se sentiu sexualmente atraido, então quer transar com ela ou então só não quer transar, por ter um acordo de fidelidade.
Mas o "desejo" de transar já está lá.
Orbe escreveu:E vc também insiste em comparar o amor entre conjuges com o amor entre pais e filhos ou entre amigos para justificar a promiscuidade. São formas totalmente diferentes. Não há comparação.

A diferença é a atração sexual.
E você pode sentir essa atração por outras pessoas.

Só não confunda amor com paixão, paixão sentimos normalmente por uma pessoa só, o que não te impede de estar apaixonado por um e sentir amor e desejo por outra.
Orbe escreveu:Sem falar que o próprio termo "poliamor" já é uma piada. Uma relação dessas é no máximo uma politrepada e não um poliamor.

Pra quem acha que sexo é apenas sexo sim...
Eu prefiro mil vezes transar com amigas por quem tenha muito carinho, que com estranhas. O que não me impede de querer transar com estranhas e ter carinho por elas também... mas é muito diferente do carinho pelas amigas.
Orbe escreveu:Até pq dificilmente alguem consegue amar uma pessoa que praticamente acabou de conhecer.

Mas pode amar o conjuje com quem decidiu viver o resto da vida, ou enquanto durar.
Assim como pode amar amigas que conhece, tendo muito carinho e amor por elas... mesmo que o sentimento e a preferência pelo conjuje seja maior.
Orbe escreveu:Infelizmente essa discussão não tem futuro algum. Eu vou continuar achando o poliamor um termo modernoso para promiscuidade. A menos que você apresente um argumento plausível para me convencer do contrário.

Contra preconceitos não existem argumentos.
Você enxerga poliamor como desculpa para promiscuidade, por não conhecer o que essas pessoas sentem pelo seus parceiros.
Não inverta o ônus da prova, é você quem tem que provar que eles não se amam e usar argumentos racionais pra isso... o que até agora não fez.

É como quem acha que o homossexual não sente amor, dizem que não passa de "safadeza", desejos imundos ou coisa do tipo.
Dois homens não podem se amar...
Assim como você acha que quem ama não pode querer sair com outras pessoas... e se quer então não ama.

São sempre pré-conceitos, formam previamente conceitos distorcidos sobre o que é amor e sobre o que não é, mesmo sem saber o que o outro sente.
Normalmente gente que enxerga "sujeira" no sexo, quando na realidade, não passa de uma brincadeira linda e inocente entre duas pessoas.
A promiscuidade não é "suja".
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Ilovefoxes
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Re: Re.: Poliamor

Mensagem por Ilovefoxes »

Lúcifer escreveu:
Ilovefoxes escreveu:Amor (entre parceiros) não é mágico, amor é instinto. Paixão não é sensação, é impulso sexual. Criaturas assexuadas não tem conjugue.

Não há regra. Nada que impeça que "amor" seja múltiplo.


Isso o que você disse parece amor animal: ninguém é de ninguém. Traça quem for mais forte, ou mais insistente; tipo os cachorrinhos de rua.
Opa, desculpa se não sou romântico. Mas mantenho o que digo "Criaturas assexuadas não tem conjugue."

Trancado