Ana Maria Bahiana
Dependendo do humor e do ponto de vista, “Transformers”, de Michael Bay, que chega aos cinemas americanos nesta terça-feira (3) e no Brasil dia 20, é:
a) Duas horas e 23 minutos extremamente barulhentos em torno de muito pouco;
b) Um fascinante produto da indústria americana de entretenimento de massa;
c) Uma meditação sobre o poderio militar americano e tudo o que pode dar errado (e se nossas armas se voltassem contra nós?);
d) Uma série de comerciais de um fabricante de automóveis e caminhões, do alistamento militar e de uma nova linha de brinquedos
Ou – minha favorita – todas as opções acima. Com duas horas e 23 minutos (que demoraram a passar, mesmo no ritmo frenético típico de Michael Bay), “Transformers” tem muito pouco para se sustentar.
Os efeitos, é claro, são espetaculares – a realização do sonho de todo garoto que esperava ver seu Optimus Prime ou Megatron se transformar de verdade. Entretanto, quando helicópteros, caminhões, tanques, um Camaro e um celular não estão se transformando em “seres extraterrestres não-biológicos” e os humanos têm que se virar com um roteiro em que dizem coisas como “mas o que é isso?”, “não me diga que isso está acontecendo!” e “não pode ser verdade!”, nem a intrincada (e superbarulhenta) trilha sonora consegue manter a atenção.
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Deve ser por isso que na primeira semana rendeu apenas 70 milhões e depois mais 280 millhões e continua...
Ainda bem que sou brasileiro e tenho uma comentarista jornalista que entende tudo de gostos de público de cinema e que tem um sobrenome...
...BAHIANA.
Trama longa e boba afunda 'Transformers'
Trama longa e boba afunda 'Transformers'
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

