Pré-conceitos
- zumbi filosófico
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Re.: Pré-conceitos
Eu acho que os policiais deveriam subir aos morros desarmados, se identificar, pedindo gentilmente informações sobre a residência ou estabelecimento dos comerciantes informais de entretenimento químico, e lhes pedir para que, assim que pudessem, comparecessem à delegacia mais próxima, com toda documentação que tiverem, para que possam prestar contas à sociedade por conta das irregularidades legais de sua atividade comercial; ao mesmo tempo, que entregassem as armas por eles possuídas ilegalmente, muito embora os policiais pudessem agendar uma hora para um recolhimento no próprio local, de forma a facilitar o transporte, uma vez que esses comerciantes podem talvez ter estoques mais pesados e carecer dos recursos para transportá-los.
Com gentileza e educação, tudo se resolve, não precisa de todo esse estresse, tanta agitação e conflito. Conversando a gente se entende.
Com gentileza e educação, tudo se resolve, não precisa de todo esse estresse, tanta agitação e conflito. Conversando a gente se entende.
Re: Re.: Pré-conceitos
Miles Teg escreveu:Eu acho que os policiais deveriam subir aos morros desarmados, se identificar, pedindo gentilmente informações sobre a residência ou estabelecimento dos comerciantes informais de entretenimento químico, e lhes pedir para que, assim que pudessem, comparecessem à delegacia mais próxima, com toda documentação que tiverem, para que possam prestar contas à sociedade por conta das irregularidades legais de sua atividade comercial; ao mesmo tempo, que entregassem as armas por eles possuídas ilegalmente, muito embora os policiais pudessem agendar uma hora para um recolhimento no próprio local, de forma a facilitar o transporte, uma vez que esses comerciantes podem talvez ter estoques mais pesados e carecer dos recursos para transportá-los.
Com gentileza e educação, tudo se resolve, não precisa de todo esse estresse, tanta agitação e conflito. Conversando a gente se entende.

Re.: Pré-conceitos
Fiquei imaginando uma liga de mães subindo o morro... falando com megafones nesses termos:
- Vocês são meninos maus! Não podem fazer isso com as pessoas! Armas machucam!! Vão já pro castigo! Ah se pegamos vocês...

- Vocês são meninos maus! Não podem fazer isso com as pessoas! Armas machucam!! Vão já pro castigo! Ah se pegamos vocês...



Re.: Pré-conceitos
Ou se alguma ONG maluca de direitos humanos dos bandidos inventa o Dia do Abraço ao Traficante? E lá vão os engajados subindo o morro com camisetas cheias de corações, sorriso de bolso nos lábios e dois braços abertos enquanto entram nas bocas falando assim:
- Vocês só precisam de AMOR! Nós amamos vocês...

- Vocês só precisam de AMOR! Nós amamos vocês...





- zumbi filosófico
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Re: Re.: Pré-conceitos
Acauan escreveu:
A defesa da legalização das drogas pesadas em geral destaca as diferenças que lhes são convenientes entre o tráfico de entorpecentes e outros comércios clandestinos, enquanto silenciam sobre outros aspectos destas mesmas diferenças que podem ser usadas contra a proposta de legalização.
1. Cocaína não é tabaco ou álcool. Sua venda, mesmo legalizada, exigiria, no mínimo, restrições semelhantes às prescritas para os medicamentos tarja preta, o que implicaria em controle direto sobre quem compra e consome drogas. Muitos usuários prefeririam abastecer-se com traficantes e garantir o anonimato do que se expor publicamente desta forma;
Acho que isso não precisaria ser exigido. As pessoas deveriam poder se drogar como quisessem, apenas prestando contas pelo que fizessem quando drogadas, tal como é quando sob efeito de álcool, nicotina, cola, spray de tinta e o que mais alguém invente de usar para se divertir.
Acauan escreveu:
2. Álcool e tabaco sempre foram mercadorias legais,
Menos o álcool, durante a lei seca.
Acauan escreveu:cuja produção é dominada há séculos por grandes corporações especializadas. Falsificadores ou comerciantes ilegais têm que competir em condições de desvantagem contra quem domina mercados, tecnologias e capitais. Com as drogas pesadas ocorre o contrário, pois nesta área são os traficantes que dominam mercados, tecnologias e capitais, sendo que qualquer empresa que se aventure por este ramo corre os riscos de ser responsabilizada judicialmente pelos efeitos dos produtos vendidos, cair em desgraça com a opinião pública como indústria da morte e ainda concorrer com terroristas armados que praticam um marketing de guerra muito diferente daquele que executivos convencionais estudaram em seus MBA's;
Eu acho que poderiam vender com um selo do tipo "o ministério da saúde adverte: esse produto é extremamente danoso à saúde, consuma por sua própria conta", junto ao "disclaimer" do próprio produtor, e pronto.
E ainda, acho que as pessoas todas talvez devessem poder produzir, sem licença especial nem nada, controle de qualidade ou qualquer coisa assim; os maconheiros poderiam ter maconha em casa e etc.
Acauan escreveu:
3. A queda dos preços nunca inibiu o tráfico. Os preços da cocaína caíram continuamente por décadas e neste período o tráfico e seu poder armado aumentaram também continuamente.
Obviamente a queda nos preços como iniciativa dos traficantes não quer necessariamente dizer nada sobre o poder do tráfico (ou pode ser no mínimo ambiguo); se a produção deles cresce, os preços podem baixar, e continuar lucrativo, talvez até mais lucrativo.
Ao mesmo tempo, e o ponto principal, o poder bélico do tráfico aumentou como necessidade de se defender da polícia. Se simplesmente tivesse sido deixado proliferar livremente, não teria tido a necessidade de se armar. Como quem vende cachaça ou cigarros. Não é como se o fato das pessoas venderem certas substâncias tivesse um tipo de "aura", uma "energia" sobrenatural que as compelisse a se armar e entrar em conflitos violentos a toa.
Re: Re.: Pré-conceitos
Miles Teg escreveu:Acauan escreveu:A defesa da legalização das drogas pesadas em geral destaca as diferenças que lhes são convenientes entre o tráfico de entorpecentes e outros comércios clandestinos, enquanto silenciam sobre outros aspectos destas mesmas diferenças que podem ser usadas contra a proposta de legalização.
1. Cocaína não é tabaco ou álcool. Sua venda, mesmo legalizada, exigiria, no mínimo, restrições semelhantes às prescritas para os medicamentos tarja preta, o que implicaria em controle direto sobre quem compra e consome drogas. Muitos usuários prefeririam abastecer-se com traficantes e garantir o anonimato do que se expor publicamente desta forma;
Acho que isso não precisaria ser exigido. As pessoas deveriam poder se drogar como quisessem, apenas prestando contas pelo que fizessem quando drogadas, tal como é quando sob efeito de álcool, nicotina, cola, spray de tinta e o que mais alguém invente de usar para se divertir.
O resultado legal disto seria que a liberação das drogas pesada implicaria na liberação de toda e qualquer substância química passível de trazer danos pessoais e sociais.
Usar de argumentos liberais para defender tal anarquia é simplesmente contraditório, pois assim como nenhum liberal contesta a obrigatoriedade de carteira de habilitação para dirigir, sem que isto possa ser considerado de modo algum restrição às liberdades individuais e sim garantia à segurança coletiva, também o controle de drogas socialmente perigosas deve ser mantido, mesmo que legalizadas.
Miles Teg escreveu:Acauan escreveu:2. Álcool e tabaco sempre foram mercadorias legais,
Menos o álcool, durante a lei seca.
Cuja curta aplicação temporal e localizada aplicação regional tornam irrelevante no contexto histórico.
Acauan escreveu:cuja produção é dominada há séculos por grandes corporações especializadas. Falsificadores ou comerciantes ilegais têm que competir em condições de desvantagem contra quem domina mercados, tecnologias e capitais. Com as drogas pesadas ocorre o contrário, pois nesta área são os traficantes que dominam mercados, tecnologias e capitais, sendo que qualquer empresa que se aventure por este ramo corre os riscos de ser responsabilizada judicialmente pelos efeitos dos produtos vendidos, cair em desgraça com a opinião pública como indústria da morte e ainda concorrer com terroristas armados que praticam um marketing de guerra muito diferente daquele que executivos convencionais estudaram em seus MBA's;
Miles Teg escreveu: Eu acho que poderiam vender com um selo do tipo "o ministério da saúde adverte: esse produto é extremamente danoso à saúde, consuma por sua própria conta", junto ao "disclaimer" do próprio produtor, e pronto.
Tais avisos serve apenas para governos posarem como preocupados com a saúde pública.
Miles Teg escreveu: E ainda, acho que as pessoas todas talvez devessem poder produzir, sem licença especial nem nada, controle de qualidade ou qualquer coisa assim; os maconheiros poderiam ter maconha em casa e etc.
Experiências muito mais restritas de liberação resultaram em catástrofes.
Miles Teg escreveu:Acauan escreveu:3. A queda dos preços nunca inibiu o tráfico. Os preços da cocaína caíram continuamente por décadas e neste período o tráfico e seu poder armado aumentaram também continuamente.
Obviamente a queda nos preços como iniciativa dos traficantes não quer necessariamente dizer nada sobre o poder do tráfico (ou pode ser no mínimo ambiguo); se a produção deles cresce, os preços podem baixar, e continuar lucrativo, talvez até mais lucrativo.
Ao mesmo tempo, e o ponto principal, o poder bélico do tráfico aumentou como necessidade de se defender da polícia. Se simplesmente tivesse sido deixado proliferar livremente, não teria tido a necessidade de se armar. Como quem vende cachaça ou cigarros. Não é como se o fato das pessoas venderem certas substâncias tivesse um tipo de "aura", uma "energia" sobrenatural que as compelisse a se armar e entrar em conflitos violentos a toa.
Os arsenais dos traficantes tem por objetivo principal defender os territórios da conquista por quadrilhas rivais.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Re.: Pré-conceitos
eu não tomaria coca-cola se soubesse que eles matam, no sentido literal da palavra, a concorrência 

- zumbi filosófico
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Re: Re.: Pré-conceitos
Acauan escreveu:Miles Teg escreveu:Acauan escreveu:A defesa da legalização das drogas pesadas em geral destaca as diferenças que lhes são convenientes entre o tráfico de entorpecentes e outros comércios clandestinos, enquanto silenciam sobre outros aspectos destas mesmas diferenças que podem ser usadas contra a proposta de legalização.
1. Cocaína não é tabaco ou álcool. Sua venda, mesmo legalizada, exigiria, no mínimo, restrições semelhantes às prescritas para os medicamentos tarja preta, o que implicaria em controle direto sobre quem compra e consome drogas. Muitos usuários prefeririam abastecer-se com traficantes e garantir o anonimato do que se expor publicamente desta forma;
Acho que isso não precisaria ser exigido. As pessoas deveriam poder se drogar como quisessem, apenas prestando contas pelo que fizessem quando drogadas, tal como é quando sob efeito de álcool, nicotina, cola, spray de tinta e o que mais alguém invente de usar para se divertir.
O resultado legal disto seria que a liberação das drogas pesada implicaria na liberação de toda e qualquer substância química passível de trazer danos pessoais e sociais.
Usar de argumentos liberais para defender tal anarquia é simplesmente contraditório, pois assim como nenhum liberal contesta a obrigatoriedade de carteira de habilitação para dirigir, sem que isto possa ser considerado de modo algum restrição às liberdades individuais e sim garantia à segurança coletiva, também o controle de drogas socialmente perigosas deve ser mantido, mesmo que legalizadas.
Não é questão de liberalismo. Você tem razão; se houvesse algo como uma licença para se drogar, as pessoas prefeririam o anonimato. Então essa estratégia também seria inócua. Se hoje os drogados não são registrados, e teoricamente, pudessem continuar sendo, mas não financiando um tráfico assassino, muito melhor.
Miles Teg escreveu:Acauan escreveu:2. Álcool e tabaco sempre foram mercadorias legais,
Menos o álcool, durante a lei seca.
Cuja curta aplicação temporal e localizada aplicação regional tornam irrelevante no contexto histórico.
Eu não vejo como poderia ser irrelevante. Parece uma boa demonstração de que se não há suprimento legal de algo em demanda, haverá suprimento ilegal, e esse tende a ser violento, enquanto o legal não.
Miles Teg escreveu: E ainda, acho que as pessoas todas talvez devessem poder produzir, sem licença especial nem nada, controle de qualidade ou qualquer coisa assim; os maconheiros poderiam ter maconha em casa e etc.
Experiências muito mais restritas de liberação resultaram em catástrofes.
?
Miles Teg escreveu:Acauan escreveu:3. A queda dos preços nunca inibiu o tráfico. Os preços da cocaína caíram continuamente por décadas e neste período o tráfico e seu poder armado aumentaram também continuamente.
Obviamente a queda nos preços como iniciativa dos traficantes não quer necessariamente dizer nada sobre o poder do tráfico (ou pode ser no mínimo ambiguo); se a produção deles cresce, os preços podem baixar, e continuar lucrativo, talvez até mais lucrativo.
Ao mesmo tempo, e o ponto principal, o poder bélico do tráfico aumentou como necessidade de se defender da polícia. Se simplesmente tivesse sido deixado proliferar livremente, não teria tido a necessidade de se armar. Como quem vende cachaça ou cigarros. Não é como se o fato das pessoas venderem certas substâncias tivesse um tipo de "aura", uma "energia" sobrenatural que as compelisse a se armar e entrar em conflitos violentos a toa.
Os arsenais dos traficantes tem por objetivo principal defender os territórios da conquista por quadrilhas rivais.
Ainda que seja (se for) esse mesmo o principal objetivo, não vemos algo equivalente ocorrendo entre fabricantes ou distribuidores de drogas legalizadas.
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Re: Re.: Pré-conceitos
SickBoy escreveu:eu não tomaria coca-cola se soubesse que eles matam, no sentido literal da palavra, a concorrência
E eles matam, no sentido literal. Pois os criadores da coca-cola são os estadunidenses. Quando pensar em beber novamente, lembre-se que para que pudesse ingerir o gás do refrigerante, vietnamitas foram obrigados a ingerir gás agente laranja (mas não fanta), curdos e os judeus morreram por conta de outro gás...
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Re: Re.: Pré-conceitos
Miles Teg escreveu:SickBoy escreveu:eu não tomaria coca-cola se soubesse que eles matam, no sentido literal da palavra, a concorrência
E eles matam, no sentido literal. Pois os criadores da coca-cola são os estadunidenses. Quando pensar em beber novamente, lembre-se que para que pudesse ingerir o gás do refrigerante, vietnamitas foram obrigados a ingerir gás agente laranja (mas não fanta), curdos e os judeus morreram por conta de outro gás...
Lembre-se que foram necessárias guerras para que a gente tivesse internet hoje.

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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Re.: Pré-conceitos
[color=red]Ao menos algo de bom surgiu de tudo isso. Se ao menos o governo estatizasse a intenet e fornecesse internet com banda larga para todos, gratuitamente, aí sim esse subproduto benéfico do terror capitalista seria mais aproveitado, seria quase uma reparação.[/quote]

Re: Re.: Pré-conceitos
Miles Teg escreveu:SickBoy escreveu:eu não tomaria coca-cola se soubesse que eles matam, no sentido literal da palavra, a concorrência
E eles matam, no sentido literal.
não matam não. porque comércio legal implica em responsabilidade
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Re: Re.: Pré-conceitos
Ateu Tímido escreveu:Só recorre a fornecedores clandestinos que, para sobreviver, têm que manter uma "rede de proteção" com armas e subornos para produzir e transportar a droga, elevando o preço da mercadoria, quem não tem a opção de entrar num ponto de comércio legal e comprar o que é comercializado sem passar por nenhuma fase ilegal, a preços presumivelmente mais baixos.
Enfim, desaparecendo a proibição, não desapareceria apenas a violência. Desapareceria o tráfico. Os criminosos teriam que se mudar para outros ramos de atividade.
http://noticias.terra.com.br/brasil/int ... 30,00.html
Re.: Pré-conceitos
eu achava que os traficantes iriam migrar pro sertão nordestino e sobreviver com dúzias de filhos comendo palma
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Re.: Pré-conceitos
Obviamente que a princípio uma parte dos traficantes iriam passar a praticar outros crimes, como roubo e seqüestro. Mas esses crimes são bem mais fáceis de serem combatidos, e menos lucrativos, pois de outra forma já seriam a prática preferencial dos criminosos.
Os morros dão vantagem geográfica/estratégica, e as mortes nas favelas importam menos, para a população geral e governantes É algo banal. Se acabasse o tráfico, mas em vez disso, a coisa começasse a pesar um pouco só a mais para os bairros mais ricos, muito provavelmente a coisa mudava de figura de forma bem mais rápida, tanto por ser gente "importante" mais diretamente ameaçada, tendo pressão política maior, quanto por ser comparativamente mais fácil a prevenção a esses crimes.
Os morros dão vantagem geográfica/estratégica, e as mortes nas favelas importam menos, para a população geral e governantes É algo banal. Se acabasse o tráfico, mas em vez disso, a coisa começasse a pesar um pouco só a mais para os bairros mais ricos, muito provavelmente a coisa mudava de figura de forma bem mais rápida, tanto por ser gente "importante" mais diretamente ameaçada, tendo pressão política maior, quanto por ser comparativamente mais fácil a prevenção a esses crimes.

- zumbi filosófico
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Re: Re.: Pré-conceitos
SickBoy escreveu:Miles Teg escreveu:SickBoy escreveu:eu não tomaria coca-cola se soubesse que eles matam, no sentido literal da palavra, a concorrência
E eles matam, no sentido literal.
não matam não. porque comércio legal implica em responsabilidade
É o que a alienação midiática elitista te faz pensar. Mas esquece-se que eles são americanos, e capitalistas. Estão por trás do nazismo, da miséria na África, do 11 de setembro e dos acidentes aéreos no Brasil, etc.
Por exemplo, ouvi dizer que até na Mauritânia tem coca-cola. E lá nem água potável tem muitas vezes.