Matéria sobre a Globo derruba repórter
Matéria sobre a Globo derruba repórter
SÃO PAULO - O jornalista Alisson Ávila diz ter sido "convidado a se retirar" da redação do jornal especializado em mídia Meio & Mensagem por não concordar com a supressão, ou mudança de foco, de uma reportagem que apontava queda na participação da Globo no mercado de televisão e um avanço da Rede Record. Nota do boletim online Comunique-se afirma que a mudança no foco da matéria teria sido solicitada pela própria Globo, o que é negado pelas duas empresas. A reportagem acabou publicada na edição mais recente de Carta Capital.
Falando ao estadao.com.br, Ávila evitou discutir o contexto preciso de sua saída do jornal, declarando apenas que "minha decisão foi responder às circunstâncias com trabalho". "Minha intenção não era falar bem da Globo, mal da Globo, bem da Record ou mal da Record. Só estava me propondo a fazer o meu trabalho", acrescentou.
O jornalista sugeriu à reportagem que consultasse a transcrição de uma entrevista sua ao blog de Paulo Henrique Amorim para obter mais detalhes.
No blog, Ávila é citado afirmando que sua demissão foi fruto de uma "divergência editorial". "Em qualquer empresa que a gente trabalha a gente sabe muito bem que, feliz ou infelizmente isso faz parte do jogo, existem coisas que podem ser ditas e coisas que não podem ser ditas. Até aí eu não vejo absolutamente problema algum. Agora, por vezes essas regras não ficam definitivamente claras", disse ele.
Procurada pela reportagem do estadao.com.br, a editora-chefe do Meio & Mensagem, Regina Augusto, não foi encontrada para comentar o caso.
Em notas enviadas ao Comunique-se, tanto a Globo quanto o Meio & Mensagem negam interferência da empresa de televisão na pauta do jornal.
O Meio & Mensagem diz que a demissão foi causada por "uma ríspida discussão travada com a diretoria da publicação, episódio incompatível com o convívio profissional nas nossas empresas". Mais à frente, a nota afirma que foi "a forma" e não "o conteúdo" da discussão que levou à saída do repórter.
Falando ao estadao.com.br, Ávila evitou discutir o contexto preciso de sua saída do jornal, declarando apenas que "minha decisão foi responder às circunstâncias com trabalho". "Minha intenção não era falar bem da Globo, mal da Globo, bem da Record ou mal da Record. Só estava me propondo a fazer o meu trabalho", acrescentou.
O jornalista sugeriu à reportagem que consultasse a transcrição de uma entrevista sua ao blog de Paulo Henrique Amorim para obter mais detalhes.
No blog, Ávila é citado afirmando que sua demissão foi fruto de uma "divergência editorial". "Em qualquer empresa que a gente trabalha a gente sabe muito bem que, feliz ou infelizmente isso faz parte do jogo, existem coisas que podem ser ditas e coisas que não podem ser ditas. Até aí eu não vejo absolutamente problema algum. Agora, por vezes essas regras não ficam definitivamente claras", disse ele.
Procurada pela reportagem do estadao.com.br, a editora-chefe do Meio & Mensagem, Regina Augusto, não foi encontrada para comentar o caso.
Em notas enviadas ao Comunique-se, tanto a Globo quanto o Meio & Mensagem negam interferência da empresa de televisão na pauta do jornal.
O Meio & Mensagem diz que a demissão foi causada por "uma ríspida discussão travada com a diretoria da publicação, episódio incompatível com o convívio profissional nas nossas empresas". Mais à frente, a nota afirma que foi "a forma" e não "o conteúdo" da discussão que levou à saída do repórter.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: Matéria sobre a Globo derruba repórter
Brasileiro prefere o humor "burro"?
Por Gustavo Miller São Paulo, 31 (AE) -
Se o stand-up é o gênero de comédia que atualmente está fazendo mais sucesso na internet e no teatro, por que na grade da televisão brasileira ele ainda é muito raro? E por que parece que humor que faz sucesso na TV se resume apenas a personagens exagerados, imitações e sátiras de algo ou alguém? Claudio Torres Gonzaga é uma das melhores pessoas para responder a essas perguntas. Além de ser um dos criadores do grupo carioca de stand-up Comédia em Pé, ele é redator do programa Zorra Total, da Rede Globo.
"O público do Zorra nunca alcançou o público adolescente, que é o da internet. O espectador entre 15 e 18 anos é o mais difícil de se atrair na televisão", diz. "O jovem gosta de algo contestatório e isso traz uma rejeição muito grande em outros públicos. A TV é feita para as massas, ela tem de buscar agradar dos 4 aos 90 anos", diz.
Segundo Gonzaga, a identificação do público juvenil com a "comédia em pé" vem muito da característica de ser um humor de deboche, que tira sarro de situações comuns do cotidiano. "O jovem gosta dessa coisa de ofensa, do humor ligeiramente agressivo, que derruba ícones", destaca.
Gonzaga acredita que o formato leve de atuação do stand-up tem mais a cara da internet, enquanto algo mais caricatural e exagerado combina com a TV. Para o comediante Danilo Gentili, o problema é cultural. "Não digo que o povo é burro, porque a TV investe milhões em pesquisa para dar a ele o que ele quer", diz. "Mas o público da internet é o público novo e o meu tipo de comédia vai evoluir com esse espectador. Hoje ele gosta de internet, mas amanhã vai exigir na televisão o mesmo tipo de humor que vê na rede", afirma.
Bruno Motta, que já freqüentou os principais programas televisivos e até foi elogiado por Chico Anysio, diz que o principal problema é realmente saber inserir o stand-up dentro do mundo do povão."Certo é ter um programa só disso. Já fui no Tom Cavalcante e um monte de gente da platéia não entendeu as minhas piadas", comenta. Uma coisa é certa: todo mundo tem vontade de ir para a televisão, por mais que ela já esteja se tornando uma mídia não-essencial para divulgar o trabalho.
Não é à toa que quase todos os comediantes que fazem stand-up - e são atores - têm como carta na manga alguns personagens criados por eles próprios. Fábio Porchat, do Comédia em Pé, faz sucesso no Zorra Total com o personagem "O Chato", que foi criado a partir de uma piada sua no stand-up. Dani Calabresa, do grupo Comédia ao Vivo, faz parte do elenco do programa Sem Controle, que passa no SBT.
Também se engana quem acha que na internet há apenas o surgimento de novos comediantes que apostam no stand-up. O humor caricato, da satirização, também tem os seus representantes.Maurício Chadad, de 22 anos, atualmente é um ator desempregado e viu na web a melhor maneira de não ficar parado. Todas as quartas-feiras ele coloca em seu site videolog.uol.com.br/poraiafora um novo programa humorístico - quase sempre uma paródia de algum show famoso.
Jô Soares, por exemplo, virou o Tonelada e a apresentadora Vivi Romanelli, Vivi Compranelli. "Gosto muito de caracterização e é o gênero que mais gosto de assistir", explica. Segundo ele, em apenas um ano foram criados mais de 50 personagens.
Chadad diz que seu humor tem a cara da televisão, mas também da internet. "Tem espaço para tudo na web, tem internauta para todos os gostos", afirma.
Por Gustavo Miller São Paulo, 31 (AE) -
Se o stand-up é o gênero de comédia que atualmente está fazendo mais sucesso na internet e no teatro, por que na grade da televisão brasileira ele ainda é muito raro? E por que parece que humor que faz sucesso na TV se resume apenas a personagens exagerados, imitações e sátiras de algo ou alguém? Claudio Torres Gonzaga é uma das melhores pessoas para responder a essas perguntas. Além de ser um dos criadores do grupo carioca de stand-up Comédia em Pé, ele é redator do programa Zorra Total, da Rede Globo.
"O público do Zorra nunca alcançou o público adolescente, que é o da internet. O espectador entre 15 e 18 anos é o mais difícil de se atrair na televisão", diz. "O jovem gosta de algo contestatório e isso traz uma rejeição muito grande em outros públicos. A TV é feita para as massas, ela tem de buscar agradar dos 4 aos 90 anos", diz.
Segundo Gonzaga, a identificação do público juvenil com a "comédia em pé" vem muito da característica de ser um humor de deboche, que tira sarro de situações comuns do cotidiano. "O jovem gosta dessa coisa de ofensa, do humor ligeiramente agressivo, que derruba ícones", destaca.
Gonzaga acredita que o formato leve de atuação do stand-up tem mais a cara da internet, enquanto algo mais caricatural e exagerado combina com a TV. Para o comediante Danilo Gentili, o problema é cultural. "Não digo que o povo é burro, porque a TV investe milhões em pesquisa para dar a ele o que ele quer", diz. "Mas o público da internet é o público novo e o meu tipo de comédia vai evoluir com esse espectador. Hoje ele gosta de internet, mas amanhã vai exigir na televisão o mesmo tipo de humor que vê na rede", afirma.
Bruno Motta, que já freqüentou os principais programas televisivos e até foi elogiado por Chico Anysio, diz que o principal problema é realmente saber inserir o stand-up dentro do mundo do povão."Certo é ter um programa só disso. Já fui no Tom Cavalcante e um monte de gente da platéia não entendeu as minhas piadas", comenta. Uma coisa é certa: todo mundo tem vontade de ir para a televisão, por mais que ela já esteja se tornando uma mídia não-essencial para divulgar o trabalho.
Não é à toa que quase todos os comediantes que fazem stand-up - e são atores - têm como carta na manga alguns personagens criados por eles próprios. Fábio Porchat, do Comédia em Pé, faz sucesso no Zorra Total com o personagem "O Chato", que foi criado a partir de uma piada sua no stand-up. Dani Calabresa, do grupo Comédia ao Vivo, faz parte do elenco do programa Sem Controle, que passa no SBT.
Também se engana quem acha que na internet há apenas o surgimento de novos comediantes que apostam no stand-up. O humor caricato, da satirização, também tem os seus representantes.Maurício Chadad, de 22 anos, atualmente é um ator desempregado e viu na web a melhor maneira de não ficar parado. Todas as quartas-feiras ele coloca em seu site videolog.uol.com.br/poraiafora um novo programa humorístico - quase sempre uma paródia de algum show famoso.
Jô Soares, por exemplo, virou o Tonelada e a apresentadora Vivi Romanelli, Vivi Compranelli. "Gosto muito de caracterização e é o gênero que mais gosto de assistir", explica. Segundo ele, em apenas um ano foram criados mais de 50 personagens.
Chadad diz que seu humor tem a cara da televisão, mas também da internet. "Tem espaço para tudo na web, tem internauta para todos os gostos", afirma.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: Matéria sobre a Globo derruba repórter
Em 2000 eu sugeri pelo canal de aprimoramento da Globo que revissem a estrutura da programação, que as coisas estavam se tornando repetitivas e enjoativas, entre outras coisas. Isso eu fiz porque gostava da empresa e ouvia também as mesmas opiniões de amigos, colegas, vizinhos. Resposta:
Depois disso tenho certeza que minha opinião realmente não serviu de nada e que eles tem tudo sob controle.
Depois disso tenho certeza que minha opinião realmente não serviu de nada e que eles tem tudo sob controle.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Re.: Matéria sobre a Globo derruba repórter
Johnny escreveu:Brasileiro prefere o humor "burro"?
Por Gustavo Miller São Paulo, 31 (AE) -
Se o stand-up é o gênero de comédia que atualmente está fazendo mais sucesso na internet e no teatro, por que na grade da televisão brasileira ele ainda é muito raro? E por que parece que humor que faz sucesso na TV se resume apenas a personagens exagerados, imitações e sátiras de algo ou alguém?
bicha e pobre falando errado. e só
Re: Re.: Matéria sobre a Globo derruba repórter
Johnny escreveu:Em 2000 eu sugeri pelo canal de aprimoramento da Globo que revissem a estrutura da programação, que as coisas estavam se tornando repetitivas e enjoativas, entre outras coisas. Isso eu fiz porque gostava da empresa e ouvia também as mesmas opiniões de amigos, colegas, vizinhos. Resposta:
não saiu a resposta

- Jeanioz
- Mensagens: 5473
- Registrado em: 27 Set 2006, 16:13
- Gênero: Masculino
- Localização: Curitiba - Paraná
Re: Re.: Matéria sobre a Globo derruba repórter
SickBoy escreveu:Johnny escreveu:Em 2000 eu sugeri pelo canal de aprimoramento da Globo que revissem a estrutura da programação, que as coisas estavam se tornando repetitivas e enjoativas, entre outras coisas. Isso eu fiz porque gostava da empresa e ouvia também as mesmas opiniões de amigos, colegas, vizinhos. Resposta:
não saiu a resposta
Eu li a carta inteira.

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte