Mulheres que abortam desenvolvem problemas psicológicos

[Johnny]

Mais de 20 por cento das mulheres que abortam desenvolvem problemas psicológicos
:: 2007-11-07

Entre 20 e 30 por cento das mulheres que realizam um aborto voluntário vêm a sofrer de problemas mentais ou psicológicos, segundo um estudo realizado em mil mulheres nos Estados Unidos e que será apresentado amanhã em Lisboa.

Ansiedade, tonturas, dificuldades de concentração e em dormir são os problemas apontados como mais frequentes. Segundo o estudo, realizado no início deste ano, das cerca de 1,3 milhões de mulheres que abortam anualmente nos Estados Unidos 260 mil revelam problemas de saúde mental.

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Coloquei aqui por colocar, sou neutro neste assunto.

[Ana Lia]

Problema psicológico decorrente de problema emocional.

Muitas pessoas não estão preparadas para cometer esse assassinato (!), e os traumas são comuns.

[Fernando Silva]

Abortos naturais não causam os problemas mencionados.
Suponho que sejam resultado do sentimento de culpa.

[Apáte]

Ah, então elas têm consciência pesada? Pensei que tivessem tanto quanto a sua vítima de 5 semanas ainda sem sistema nervoso.

[Jeanioz]

Alguém já assistiu um aborto?

[Johnny]

Alguém já assistiu um aborto?

De quantas semanas?

[clara campos]

Abortos naturais não causam os problemas mencionados.

Fonte?
Pergunto porque penso o oposto

[Apáte]

O oposto faz mais sentido mesmo...

[Sorrelfa]

Mulheres que não abortam também desenvolvem problemas psicológicos...

[Fernando Silva]

Abortos naturais não causam os problemas mencionados.

Fonte?
Pergunto porque penso o oposto

Realmente não tenho uma fonte. Baseio-me apenas nas minhas observações pessoais.
Nunca observei esses problemas nas mulheres que conheço e que abortaram naturalmente (minha mãe e minha avó, por exemplo).
Mas reconheço que não foi uma pesquisa significativa. A amostragem foi limitada.

[Johnny]

Fernando, você já viu o desespero de mulheres que queriam ter um filho e não conseguiram por terem abortado? Eu sou suspeito neste assunto pois nunca fui desses babões que querem porque querem ter filhos, mas das pessoas com quem convivi realmente é deprimente. E gasta com tratamento psiquiatrico, para engravidar com segurança, etc...

Eu nunca liguei, mas tem muita gente que liga, acha que filho é um presente e bla bla bla...

[Najma]

Seria bom se toda gravidez fosse desejada/desejável em determinado momento na vida de uma mulher. Mas não é... e então existe muito mais do que simplesmente a vontade da mulher em ter o bebê em determinada circunstância ou não, visto que existe a pressão social e religiosa pelo fato de estarmos tratando de um novo ser humano, blablabla... Some-se a isso um coquetel explosivo de hormônios já deflagrados desde a concepção do óvulo e alojamento no endométrio e vocês têm uma pálida visão do que pode provocar transtornos, até psiquiátricos, em uma mulher que resolve fazer aborto...

[Johnny]

Ou seja Najma, o título do tópico procede?

[Najma]

Ou seja Najma, o título do tópico procede?

Procede... desde que não se associe todo e qualquer transtorno de uma mulher a possíveis abortos...

[Apáte]

Que morram de remorso.

[Orbe]

Correlação não é causalidade.

Mulheres que não abortam também desenvolvem problemas psicológicos...

Só para reforçar.

[francioalmeida]

Esse texto me parece sensacionalista cristão

[zumbi filosófico]

Eu acho que gravidezes indesejadas também devem ter problemas similares, tanto que não é um termo que eu estou inventando, a "depressão pós parto".

Também acho que abortos espontâneos podem ter efeitos similares. Acho que tanto esses quanto os abortos voluntários devem ter isso pelo sentimento de culpa (que pode ocorrer mesmo no caso dos abortos espontâneos), pela forma como a sociedade condena a coisa. Assim, imagino que deve ser mais raro de acordo com o grau de esclarecimento da sociedade e aceitação da própria pessoa. E algo similar possivelmente deve ser encontrado com gays e etcs, também socialmente condenados.