A navalha de Occam
- Deise Garcia
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A navalha de Occam
É fácil escrever difícil. Basta colocar no papel as idéias que surgem na cabeça, ainda que não raro, desandem em destemperos mentais.
Difícil é escrever fácil. Exige demorada e árdua elaboração para tornar a leitura elegante, atraente e objetiva, sem impor prodígios de concentração e entendimento.
Trata-se de uma gentileza que todo autor esclarecido deve ao leitor que dispõe a examinar suas criações. O texto que exige cuidadosa interpretação é mais uma charada do que literatura. Fica por conta da capacidade de quem lê, no empenho em orientar-se por labirintos tortuosos, fruto dos devaneios do autor.
Jesus disse que a verdade está ao alcance dos simples. Os doutos e entendidos costumam sofrer uma intoxicação intelectual que oblitera o bom senso e os leva a imaginar que a tortuosidade e complexidade são sinônimos de cultura e saber.
A propósito, vale lembrar Guilherme de Occam. Seria impossível a um intelectual de sua lavra permanecer fiel ao fantasioso dogmatismo religioso. Inteligente e lúcido, estimava a simplicidade na exposição de suas idéias. Complexidades ou conjecturas, apenas se absolutamente necessárias.
Adotou um princípio que ficaria conhecido como a Navalha de Occam, definindo o empenho em retirar de um pensamento ou de uma tese acessórios e complicações desnecessários, louvando-se no bom senso.
Se a aplicássemos em textos herméticos e obscuros dos teólogos e filósofos que fazem a história das contradições do pensamento humano, seria uma “carnificina”. Pouco sobraria.
Nem sempre Occam conseguiu usar sua navalha. Isso aconteceu particularmente em relação à existência de Deus, assunto que preferia não abordar. Não negava, mas considerava que, devido à transcendência do tema, seria impossível conjecturar sobre o Criador sem recorrer a argumentos complexos, de difícil entendimento.
Os espíritos que orientaram a codificação da Doutrina Espírita ensinaram diferente. Dotados de notável capacidade de síntese, própria da sabedoria autêntica, demonstraram que é possível passar a navalha de Occam em lucubrações complexas e reduzir a argumentação em favor da existência de Deus a sua expressão mais singela.
Isto acontece na questão número quatro, em O Livro dos Espíritos. Pergunta Kardec: “Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?” Resposta: Num axioma que aplicais as vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.
Comenta Kardec:
“Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da criação. O universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pode fazer alguma coisa. Simplíssimo!”.
Se o universo é um efeito inteligente, tão superior ao nosso entendimento que seus segredos são inabordáveis, forçosamente tem um autor infinitamente inteligente: Deus!
A partir dessa idéia, o difícil é provar que Deus não existe. Teríamos que explicar o efeito sem causa, a criação sem um criador.
Quaisquer argumentos em favor desta tese ingrata seriam facilmente eliminados pelo próprio Occam, usando a navalha do bom senso.
Difícil é escrever fácil. Exige demorada e árdua elaboração para tornar a leitura elegante, atraente e objetiva, sem impor prodígios de concentração e entendimento.
Trata-se de uma gentileza que todo autor esclarecido deve ao leitor que dispõe a examinar suas criações. O texto que exige cuidadosa interpretação é mais uma charada do que literatura. Fica por conta da capacidade de quem lê, no empenho em orientar-se por labirintos tortuosos, fruto dos devaneios do autor.
Jesus disse que a verdade está ao alcance dos simples. Os doutos e entendidos costumam sofrer uma intoxicação intelectual que oblitera o bom senso e os leva a imaginar que a tortuosidade e complexidade são sinônimos de cultura e saber.
A propósito, vale lembrar Guilherme de Occam. Seria impossível a um intelectual de sua lavra permanecer fiel ao fantasioso dogmatismo religioso. Inteligente e lúcido, estimava a simplicidade na exposição de suas idéias. Complexidades ou conjecturas, apenas se absolutamente necessárias.
Adotou um princípio que ficaria conhecido como a Navalha de Occam, definindo o empenho em retirar de um pensamento ou de uma tese acessórios e complicações desnecessários, louvando-se no bom senso.
Se a aplicássemos em textos herméticos e obscuros dos teólogos e filósofos que fazem a história das contradições do pensamento humano, seria uma “carnificina”. Pouco sobraria.
Nem sempre Occam conseguiu usar sua navalha. Isso aconteceu particularmente em relação à existência de Deus, assunto que preferia não abordar. Não negava, mas considerava que, devido à transcendência do tema, seria impossível conjecturar sobre o Criador sem recorrer a argumentos complexos, de difícil entendimento.
Os espíritos que orientaram a codificação da Doutrina Espírita ensinaram diferente. Dotados de notável capacidade de síntese, própria da sabedoria autêntica, demonstraram que é possível passar a navalha de Occam em lucubrações complexas e reduzir a argumentação em favor da existência de Deus a sua expressão mais singela.
Isto acontece na questão número quatro, em O Livro dos Espíritos. Pergunta Kardec: “Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?” Resposta: Num axioma que aplicais as vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.
Comenta Kardec:
“Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da criação. O universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pode fazer alguma coisa. Simplíssimo!”.
Se o universo é um efeito inteligente, tão superior ao nosso entendimento que seus segredos são inabordáveis, forçosamente tem um autor infinitamente inteligente: Deus!
A partir dessa idéia, o difícil é provar que Deus não existe. Teríamos que explicar o efeito sem causa, a criação sem um criador.
Quaisquer argumentos em favor desta tese ingrata seriam facilmente eliminados pelo próprio Occam, usando a navalha do bom senso.
Re.: A navalha de Occam
como nascem as ideias na cabeça de Deus. Qual o principio organizador?
Re.: A navalha de Occam
“Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da criação. O universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pode fazer alguma coisa. Simplíssimo!”.
então eu afirmo a existencia de superDeus para justificar a existencia de Deus. Caso contrário violamos o principio da causalidade. Simplicissimo...
- Deise Garcia
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Re: Re.: A navalha de Occam
a[r]es escreveu:“Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da criação. O universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pode fazer alguma coisa. Simplíssimo!”.
então eu afirmo a existencia de superDeus para justificar a existencia de Deus. Caso contrário violamos o principio da causalidade. Simplicissimo...
Você já tem trinta mensagens marcadas, parabéns!

Re.: A navalha de Occam
Obrigado 

- betossantana
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Re.: A navalha de Occam
O texto do tópico não é seu, Deise. Ponha o autor aí.
É um problema espiritual, chupe pau!
- Deise Garcia
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Re: Re.: A navalha de Occam
betossantana escreveu:O texto do tópico não é seu, Deise. Ponha o autor aí.
É claro que não é meu Beto! E que diferença faz quando um espírita se manifesta?
E toma madeirada.
Toma!
Toma!
Re.: A navalha de Occam
O mercado de imbecilidade tem sido inflacionado freneticamente... 

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- Deise Garcia
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Re: Re.: A navalha de Occam
Wallace escreveu:O mercado de imbecilidade tem sido inflacionado freneticamente...
Pois é Wallace, cê sabe que estive observando que algumas pessoas cultas depois de um certo tempo começam a inflacionar para os lados, fruto do excesso do saber! Teve um colega por aqui que até fez cirurgia do estômago porque sua sabedoria ocupava um espaço muito grande. Não tenho nada contra os grandes sabedores do RV, mas não gostaria de deixar passar essas pequenas coincidências.
Re: Re.: A navalha de Occam
Deise Garcia escreveu:Wallace escreveu:O mercado de imbecilidade tem sido inflacionado freneticamente...
Pois é Wallace, cê sabe que estive observando que algumas pessoas cultas depois de um certo tempo começam a inflacionar para os lados, fruto do excesso do saber! Teve um colega por aqui que até fez cirurgia do estômago porque sua sabedoria ocupava um espaço muito grande. Não tenho nada contra os grandes sabedores do RV, mas não gostaria de deixar passar essas pequenas coincidências.



Essa foi boa...
Mas sabe o que é? É que não há um post pra você que você não dê uma patatazinha, nem em casos primários com esse último você é capaz de fazer o que é lógico...
Assim enfrequece, pow!



Abraços.
- Apáte
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Projeto Ockham
O homem só utiliza 10% da capacidade do cérebro
por Alexandre Taschetto de Castro
em 20/06/02
Um fator que certamente alimentou a propagação deste mito é o fato de que ele proporciona uma explicação "científica" para a suposta capacidade psíquica ou paranormal de certas pessoas. Enquanto os meros mortais utilizam somente 10% de seu cérebro, algumas pessoas teriam a capacidade (inata ou desenvolvida) de utilizar os 90% restantes, desenvolvendo poderes mentais muito além do geralmente aceito pela ciência. O mesmo argumento é às vezes empregado na propaganda de técnicas ou cursos de desenvolvimento mental que garantem, por exemplo, a obtenção de uma incrível capacidade de memorização.
Infelizmente, por mais que esta idéia inspire nobres esforços em busca do auto-aperfeiçoamento, sabe-se que, apesar de a evolução ter gerado uma certa redundância nos circuitos do cérebro, ele é usado por completo. Diversas técnicas empregadas pela neurociência moderna (tomografia, ressonância magnética, etc) mostram que não existem áreas inativas no cérebro. Como determinadas funções são concentradas em áreas específicas do cerébro, pode ocorrer que em um dado momento uma certa função (e sua região cerebral correspondente) não esteja sendo utilizada. Isto é, não utilizamos 100% do nosso cérebro durante 100% do tempo, mas utilizamos todo o cérebro ao longo de nossas diversas atividades normais.
Mesmo sem o conhecimento destes fatos, não seria muito dificil identificar a falsidade deste mito. Afinal de contas, se a maioria das pessoas deixassem 90% de seu cérebro ociosos, um traumatismo craniano que envolvesse a perda de massa cerebral não seria algo tão grave a não ser que a vítima tivesse o grande azar de perder os 10% importantes. Alguém já viu um médico dizer para a família de uma vítima de um tiro na cabeça, "Seu filho teve sorte, a bala atingiu uma área ociosa do cérebro... "?. Da mesma forma, 90% dos tumores de cérebro seriam facilmente resolvidos, podendo a área afetada ser retirada sem maiores problemas.
Alguém poderia argumentar que os 10% referem-se não ao volume do cérebro, mas a algum índice de atividade (como sua velocidade de processamento ou capacidade de armazenamento). Entretanto, não se conhece nenhuma técnica para a determinação de um limite teórico para estes processos, de forma que seja possível determinar a eficiência do cérebro de uma pessoa em particular. Assim, qualquer quantificação desta eficiência seria nada mais que um "chute", sem qualquer sentido real.
A origem exata deste mito é desconhecida, mas provavelmente deriva da interpretação errônea das primeiras pesquisas sobre o funcionamento do cérebro, no início do século XX. Aparentemente, Einstein inadvertidamente colaborou para a propagação deste mito ao usá-lo para responder a um jornalista que lhe perguntou a razão de sua grande inteligência.
Alguns links:
BrainConnection - 10 Percent and Counting: How Much of the Brain Do We Use
Ten-Percent Myth (Skeptical Inquirer March 1999)
New Scientist: The Last Word Science Questions and Answers
The 10% Solution
The Ten-Percent Myth
FONTE: http://www.projetoockham.org/boatos_cerebro_1.html
O homem só utiliza 10% da capacidade do cérebro
por Alexandre Taschetto de Castro
em 20/06/02
Um fator que certamente alimentou a propagação deste mito é o fato de que ele proporciona uma explicação "científica" para a suposta capacidade psíquica ou paranormal de certas pessoas. Enquanto os meros mortais utilizam somente 10% de seu cérebro, algumas pessoas teriam a capacidade (inata ou desenvolvida) de utilizar os 90% restantes, desenvolvendo poderes mentais muito além do geralmente aceito pela ciência. O mesmo argumento é às vezes empregado na propaganda de técnicas ou cursos de desenvolvimento mental que garantem, por exemplo, a obtenção de uma incrível capacidade de memorização.
Infelizmente, por mais que esta idéia inspire nobres esforços em busca do auto-aperfeiçoamento, sabe-se que, apesar de a evolução ter gerado uma certa redundância nos circuitos do cérebro, ele é usado por completo. Diversas técnicas empregadas pela neurociência moderna (tomografia, ressonância magnética, etc) mostram que não existem áreas inativas no cérebro. Como determinadas funções são concentradas em áreas específicas do cerébro, pode ocorrer que em um dado momento uma certa função (e sua região cerebral correspondente) não esteja sendo utilizada. Isto é, não utilizamos 100% do nosso cérebro durante 100% do tempo, mas utilizamos todo o cérebro ao longo de nossas diversas atividades normais.
Mesmo sem o conhecimento destes fatos, não seria muito dificil identificar a falsidade deste mito. Afinal de contas, se a maioria das pessoas deixassem 90% de seu cérebro ociosos, um traumatismo craniano que envolvesse a perda de massa cerebral não seria algo tão grave a não ser que a vítima tivesse o grande azar de perder os 10% importantes. Alguém já viu um médico dizer para a família de uma vítima de um tiro na cabeça, "Seu filho teve sorte, a bala atingiu uma área ociosa do cérebro... "?. Da mesma forma, 90% dos tumores de cérebro seriam facilmente resolvidos, podendo a área afetada ser retirada sem maiores problemas.
Alguém poderia argumentar que os 10% referem-se não ao volume do cérebro, mas a algum índice de atividade (como sua velocidade de processamento ou capacidade de armazenamento). Entretanto, não se conhece nenhuma técnica para a determinação de um limite teórico para estes processos, de forma que seja possível determinar a eficiência do cérebro de uma pessoa em particular. Assim, qualquer quantificação desta eficiência seria nada mais que um "chute", sem qualquer sentido real.
A origem exata deste mito é desconhecida, mas provavelmente deriva da interpretação errônea das primeiras pesquisas sobre o funcionamento do cérebro, no início do século XX. Aparentemente, Einstein inadvertidamente colaborou para a propagação deste mito ao usá-lo para responder a um jornalista que lhe perguntou a razão de sua grande inteligência.
Alguns links:
BrainConnection - 10 Percent and Counting: How Much of the Brain Do We Use
Ten-Percent Myth (Skeptical Inquirer March 1999)
New Scientist: The Last Word Science Questions and Answers
The 10% Solution
The Ten-Percent Myth
FONTE: http://www.projetoockham.org/boatos_cerebro_1.html
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
- Jack Torrance
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Jack Torrance escreveu:Samael escreveu:
Não sei o porquê, mas é estranho ver o Samael zoar assim.![]()
Tipo, é igual ver o Fernando Silva, Acauan, Cabeção fazerem a mesma coisa.![]()
Não faz parte do seu "instinto". hehehe
Para alguém que passou o dia falando besteira tanto comigo quanto com o próprio Acauan, tá estranhando demais, Moisés.
- betossantana
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Re: Re.: A navalha de Occam
Deise Garcia escreveu:Pois é Wallace, cê sabe que estive observando que algumas pessoas cultas depois de um certo tempo começam a inflacionar para os lados, fruto do excesso do saber! Teve um colega por aqui que até fez cirurgia do estômago porque sua sabedoria ocupava um espaço muito grande.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!!!!!!!!!
É um problema espiritual, chupe pau!
Re: A navalha de Occam
Deise Garcia escreveu:Se o universo é um efeito inteligente, tão superior ao nosso entendimento que seus segredos são inabordáveis, forçosamente tem um autor infinitamente inteligente: Deus!
A partir dessa idéia, o difícil é provar que Deus não existe. Teríamos que explicar o efeito sem causa, a criação sem um criador.
"forçosamente"

docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
- Fedidovisk
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Samael escreveu:Jack Torrance escreveu:Samael escreveu:
Não sei o porquê, mas é estranho ver o Samael zoar assim.![]()
Tipo, é igual ver o Fernando Silva, Acauan, Cabeção fazerem a mesma coisa.![]()
Não faz parte do seu "instinto". hehehe
Para alguém que passou o dia falando besteira tanto comigo quanto com o próprio Acauan, tá estranhando demais, Moisés.
Eu já li algo sobre o motor de aristóteles em um livro de biografias... o Moises não é louco não!

- Deise Garcia
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Re: A navalha de Occam
Let me think for a while escreveu:Deise Garcia escreveu:Se o universo é um efeito inteligente, tão superior ao nosso entendimento que seus segredos são inabordáveis, forçosamente tem um autor infinitamente inteligente: Deus!
A partir dessa idéia, o difícil é provar que Deus não existe. Teríamos que explicar o efeito sem causa, a criação sem um criador.
"forçosamente": Põe forçosamente nisto!!!!! "segredos inabordáveis": incrível como não percebem o erro lógico infantil! Minha filha de três anos faz melhor. Quanto ao efeito sem causa, é interessante perceber que fisicamente há, sim, efeito sem causa: muitos fenômenos relacionados à força nuclear fraca simplesmente "acontecem" (a menos, é claro, que nos mantenhamos em uma posição agnóstica de detalhes ainda não conhecidos, mas isto também desmoronaria o argumento usado a favor de deus). Pode ser difícil escrever simples... mas como é simples escrever tolices sem a mínima coerência interna.
Que pena que sua filha não pode se manifestar! Mas olha só, no decorrer da semana tenho certeza que não irá faltar oportunidade. Ah sim, pede também pra ela se manifestar no tópico "Além do cérebro: funções não locais da consciência". É claro que sua opinião também será bem-vinda. Tenho certeza que vocês dois poderão acrescentar muito a este tópico.
Ficarei no aguardo!
- Jack Torrance
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Samael escreveu:Jack Torrance escreveu:Samael escreveu:
Não sei o porquê, mas é estranho ver o Samael zoar assim.![]()
Tipo, é igual ver o Fernando Silva, Acauan, Cabeção fazerem a mesma coisa.![]()
Não faz parte do seu "instinto". hehehe
Para alguém que passou o dia falando besteira tanto comigo quanto com o próprio Acauan, tá estranhando demais, Moisés.
É que voxxxê (sotaque carioca) aqui no fórum é bem diferente ao vivo, o Acauan também. Tipo, o Acauan nunca usou um emoticon (pelo menos nunca vi)... ele parace ser aqui muito sério.

- Apáte
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Re.: A navalha de Occam
Só por que não usa emotion? Ele vive tirando com a cara dos outros, como o cabeção.
Fora que estes dias postou umas 10 imgs do filme Fuga das Galinhas.
Fora que estes dias postou umas 10 imgs do filme Fuga das Galinhas.

"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
- Fedidovisk
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Re: Re.: A navalha de Occam
Apáte escreveu:Só por que não usa emotion? Ele vive tirando com a cara dos outros, como o cabeção.
Fora que estes dias postou umas 10 imgs do filme Fuga das Galinhas.

Re: A navalha de Occam
Deise Garcia escreveu:Let me think for a while escreveu:Deise Garcia escreveu:Se o universo é um efeito inteligente, tão superior ao nosso entendimento que seus segredos são inabordáveis, forçosamente tem um autor infinitamente inteligente: Deus!
A partir dessa idéia, o difícil é provar que Deus não existe. Teríamos que explicar o efeito sem causa, a criação sem um criador.
"forçosamente": Põe forçosamente nisto!!!!! "segredos inabordáveis": incrível como não percebem o erro lógico infantil! Minha filha de três anos faz melhor. Quanto ao efeito sem causa, é interessante perceber que fisicamente há, sim, efeito sem causa: muitos fenômenos relacionados à força nuclear fraca simplesmente "acontecem" (a menos, é claro, que nos mantenhamos em uma posição agnóstica de detalhes ainda não conhecidos, mas isto também desmoronaria o argumento usado a favor de deus). Pode ser difícil escrever simples... mas como é simples escrever tolices sem a mínima coerência interna.
Que pena que sua filha não pode se manifestar! Mas olha só, no decorrer da semana tenho certeza que não irá faltar oportunidade. Ah sim, pede também pra ela se manifestar no tópico "Além do cérebro: funções não locais da consciência". É claro que sua opinião também será bem-vinda. Tenho certeza que vocês dois poderão acrescentar muito a este tópico.
Ficarei no aguardo!

- Jack Torrance
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Re: Re.: A navalha de Occam
Apáte escreveu:Só por que não usa emotion? Ele vive tirando com a cara dos outros, como o cabeção.
Fora que estes dias postou umas 10 imgs do filme Fuga das Galinhas.
Essa da Fuga das Galinhas foi foda. Não foi apenas posts, mas a descrição que ele fez de cada desenho (narrado o "fato") foi muito boa.
- Deise Garcia
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Re: A navalha de Occam
Wallace escreveu:Deise Garcia escreveu:Let me think for a while escreveu:Deise Garcia escreveu:Se o universo é um efeito inteligente, tão superior ao nosso entendimento que seus segredos são inabordáveis, forçosamente tem um autor infinitamente inteligente: Deus!
A partir dessa idéia, o difícil é provar que Deus não existe. Teríamos que explicar o efeito sem causa, a criação sem um criador.
"forçosamente": Põe forçosamente nisto!!!!! "segredos inabordáveis": incrível como não percebem o erro lógico infantil! Minha filha de três anos faz melhor. Quanto ao efeito sem causa, é interessante perceber que fisicamente há, sim, efeito sem causa: muitos fenômenos relacionados à força nuclear fraca simplesmente "acontecem" (a menos, é claro, que nos mantenhamos em uma posição agnóstica de detalhes ainda não conhecidos, mas isto também desmoronaria o argumento usado a favor de deus). Pode ser difícil escrever simples... mas como é simples escrever tolices sem a mínima coerência interna.
Que pena que sua filha não pode se manifestar! Mas olha só, no decorrer da semana tenho certeza que não irá faltar oportunidade. Ah sim, pede também pra ela se manifestar no tópico "Além do cérebro: funções não locais da consciência". É claro que sua opinião também será bem-vinda. Tenho certeza que vocês dois poderão acrescentar muito a este tópico.
Ficarei no aguardo!
Você é muito cara de pau!
Mas agora estou interessada nas informações que pode prestar a baby de três anos, senhorita Let me think...