MST, crentes e indios fazem baderna
- O ENCOSTO
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MST, crentes e indios fazem baderna
Trabalhadores sem-terra, índios, religiosos e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) fecharam ontem, por mais de três horas, a ponte sobre o rio São Francisco, na divisa dos Estados de Sergipe e Alagoas. Foi mais um ato contra as obras de transposição do rio São Francisco e em solidariedade ao bispo Dom Luiz Flávio Cappio, que faz greve de fome também contra a transposição. Mesmo com algumas carretas sendo desviadas pela balsa de Neópolis, houve um longo engarrafamento, para irritação de alguns caminhoneiros.
O protesto foi feito com a queima de pneus nas duas cabeceiras da ponte, sendo que um grupo ficou responsável pelos discursos em frente à barreira feita do lado sergipano. Vários manifestantes utilizaram o microfone para protestar contra a obra de transposição e para fazer críticas ao governo federal, que não teria discutido previamente o assunto com a sociedade. Um dos trabalhadores fez alguns repentes e aboios contra a obra e em solidariedade ao religioso em greve de fome.
Durante todo o protesto, a Polícia Militar e policiais rodoviários estiveram no local, mas não impediram a manifestação. Durante as negociações, os manifestantes concordaram em abrir uma das pistas ao meio-dia, para a passagem dos carros com destino ao Estado de Alagoas. O caminhoneiro Carlos Élson Cardoso ficou irritado pelo atraso na viagem. “Eles deviam fazer esse protesto em Brasília”, esbravejou. O colega Nilton Carlos Santos disse que certa vez os caminhoneiros fizeram uma barreira semelhante e foram dispersos à força por policiais. “Agora somos obrigados a assistir aos manifestantes mangando da polícia, que nada fez”, comentou.
Os representantes da CUT e do MST asseguram que a manifestação foi apenas um alerta para o que possa acontecer, caso o governo federal continue insensível com relação à greve de fome do bispo Dom Cappio e com as obras de transposição do rio. Quem estava na parte mais alta da ponte pôde observar um banco de areia gigante no meio do rio. “Como que esse rio vai poder levar água para outros Estados sem ser recuperado?”, questionou José Roberto, do MST. O bispo de Propriá, Dom Mario, também se somou aos manifestantes, informando que tinha acabado de conversar com familiares de Dom Cappio, na Itália, informando de seu estado de saúde.
Caminhada pela Paz em Aracaju foi adiada
A Caminhada pela Paz e Contra a Transposição do Rio São Francisco, que aconteceria ontem, em Aracaju, foi adiada pela organização do manifesto. A mudança de data se deve à falta de gente. A nova data será divulgada em breve, segundo o coordenador Francisco Henrique de Aragão, diretor da Grupo Mexa-se, associação dos moradores do Marcos Freire II. Segundo ele, a caminhada tem como objetivo cobrar das autoridades competentes mais segurança e punição para os agressores e assassinos.
“Existem dois tipos de manifestações. A de cidadania como esta, que não veio quase ninguém, e a de curral, aquelas que contratam bandas, trios elétricos, enchem e tem até morte”, desabafou Henrique de Aragão. De acordo com ele, várias entidades de classe e sindicatos foram convidados, além de estudantes da rede pública de ensino.
O cobrador Elias Oliveira, o “Lobão”, de Nossa Senhora do Socorro, diretor da Colônia de Pescadores do município e um dos poucos presentes na praça General Valadão, local marcado para saída da caminhada, estava desolado. “A sociedade precisava acordar e cobrar seus direitos. Não podemos nos calar. A violência está aumentando a cada dia”, disse ele.
http://www.tvcidade.com/ler.php?codigo=9148
O protesto foi feito com a queima de pneus nas duas cabeceiras da ponte, sendo que um grupo ficou responsável pelos discursos em frente à barreira feita do lado sergipano. Vários manifestantes utilizaram o microfone para protestar contra a obra de transposição e para fazer críticas ao governo federal, que não teria discutido previamente o assunto com a sociedade. Um dos trabalhadores fez alguns repentes e aboios contra a obra e em solidariedade ao religioso em greve de fome.
Durante todo o protesto, a Polícia Militar e policiais rodoviários estiveram no local, mas não impediram a manifestação. Durante as negociações, os manifestantes concordaram em abrir uma das pistas ao meio-dia, para a passagem dos carros com destino ao Estado de Alagoas. O caminhoneiro Carlos Élson Cardoso ficou irritado pelo atraso na viagem. “Eles deviam fazer esse protesto em Brasília”, esbravejou. O colega Nilton Carlos Santos disse que certa vez os caminhoneiros fizeram uma barreira semelhante e foram dispersos à força por policiais. “Agora somos obrigados a assistir aos manifestantes mangando da polícia, que nada fez”, comentou.
Os representantes da CUT e do MST asseguram que a manifestação foi apenas um alerta para o que possa acontecer, caso o governo federal continue insensível com relação à greve de fome do bispo Dom Cappio e com as obras de transposição do rio. Quem estava na parte mais alta da ponte pôde observar um banco de areia gigante no meio do rio. “Como que esse rio vai poder levar água para outros Estados sem ser recuperado?”, questionou José Roberto, do MST. O bispo de Propriá, Dom Mario, também se somou aos manifestantes, informando que tinha acabado de conversar com familiares de Dom Cappio, na Itália, informando de seu estado de saúde.
Caminhada pela Paz em Aracaju foi adiada
A Caminhada pela Paz e Contra a Transposição do Rio São Francisco, que aconteceria ontem, em Aracaju, foi adiada pela organização do manifesto. A mudança de data se deve à falta de gente. A nova data será divulgada em breve, segundo o coordenador Francisco Henrique de Aragão, diretor da Grupo Mexa-se, associação dos moradores do Marcos Freire II. Segundo ele, a caminhada tem como objetivo cobrar das autoridades competentes mais segurança e punição para os agressores e assassinos.
“Existem dois tipos de manifestações. A de cidadania como esta, que não veio quase ninguém, e a de curral, aquelas que contratam bandas, trios elétricos, enchem e tem até morte”, desabafou Henrique de Aragão. De acordo com ele, várias entidades de classe e sindicatos foram convidados, além de estudantes da rede pública de ensino.
O cobrador Elias Oliveira, o “Lobão”, de Nossa Senhora do Socorro, diretor da Colônia de Pescadores do município e um dos poucos presentes na praça General Valadão, local marcado para saída da caminhada, estava desolado. “A sociedade precisava acordar e cobrar seus direitos. Não podemos nos calar. A violência está aumentando a cada dia”, disse ele.
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O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re.: MST, crentes e indios fazem baderna
Trabalhadores sem-terra, índios, religiosos e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Até hoje eu não entendi direito essa história de transposição... Mas a julgar só pelo nível dos que são contra essa coisa, acho que eu sou a favor!

Alguém poderia resumir pra mim ou passar algum link ?
Esse carinha da igreja ainda está em greve de fome? Ficou em greve todo esse ano? SEI SEI !
What are you looking for?
- Fedidovisk
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- Registrado em: 02 Mar 2007, 17:46
Re.: MST, crentes e indios fazem baderna
Como disse o Jabor na CBN hoje... padre não entende nada de política!
Eu disse política, não politicagem!
Eu disse política, não politicagem!

- Fernando Silva
- Administrador
- Mensagens: 20080
- Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
- Gênero: Masculino
- Localização: Rio de Janeiro, RJ
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Re.: MST, crentes e indios fazem baderna
A Via Campesina, para protestar contra o leilão das hidroelétricas, encheu de merda e de mijo o prédio onde ele seria feito e pichou as paredes.
Cada um contribui com o que tem...
Aliás, eles são contra, entre outras coisas, porque há um projeto de usar os rios como via de escoamento da produção agrícola. Ora, isto vai beneficiar o agronegócio e eles são contra o agronegócio.
Querem dividir o país em fazendinhas com uma família em cada uma.
Imbecis...
Cada um contribui com o que tem...
Aliás, eles são contra, entre outras coisas, porque há um projeto de usar os rios como via de escoamento da produção agrícola. Ora, isto vai beneficiar o agronegócio e eles são contra o agronegócio.
Querem dividir o país em fazendinhas com uma família em cada uma.
Imbecis...
Re.: MST, crentes e indios fazem baderna
Será que desta vez esse bispo morre?
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
- Jeanioz
- Mensagens: 5473
- Registrado em: 27 Set 2006, 16:13
- Gênero: Masculino
- Localização: Curitiba - Paraná
Re: Re.: MST, crentes e indios fazem baderna
Fedidovisk escreveu:Eu disse política, não politicagem!
Não há diferença, e não tente me enrolar!

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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