Família culpa o estado pela morte de lutador de jiu-jítsu

[zencem]

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Família culpa o estado pela morte de lutador de jiu-jítsu

Ryan Gracie morreu na carceragem de uma delegacia em São Paulo.
Irmã do atleta responsabiliza o estado pela morte dele.

Em entrevista ao Fantástico deste domingo (23), Flávia Gracie, irmã do lutador de jiu-jítsu Ryan Gracie, disse que responsabiliza o estado pela morte dele. O rapaz morreu aos 33 anos na carceragem do 91º Distrito Policial, na Vila Leopoldina, em São Paulo, onde estava detido por tentativa de furto.

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A família diz que o lutador não era ladrão, mas teve uma alucinação no momento em que foi preso. “Ele estava fugindo de um inimigo imaginário que só ele via”, acredita Flávia.

Os parentes afirmam, ainda, que o rapaz tinha problema com drogas. “Ele veio aqui pro Rio uma semana antes [da morte] e tinha uma paranóia”, conta Ralf Gracie, irmão do lutador. Segundo ele, o atleta achava que estava sendo perseguido e que alguém queria matá-lo.

Em 14 de dezembro, quando foi preso, Ryan não foi trabalhar em sua academia, em São Paulo. Ele ficou em casa acompanhado de um sobrinho. Foi o garoto, de 17 anos, que percebeu que Ryan estava mais agitado do que o normal. “Quando cheguei [à casa de Ryan], ele já tinha saído”, afirma Carlos Alberto Vieira, o Russo, primo do atleta.

De acordo com a polícia, Ryan segurava uma faca de cozinha ao atacar dois carros. “Ele achou que tinha gente atrás dele. Entrou no carro e falou com um senhor 'vamos que estão tentando me pegar'”, diz Russo.

A irmã de Ryan conta que, depois de ser medicado pelo psiquiatra particular no Instituto Médico-Legal (IML), onde passou por exame de corpo de delito, o lutador ficou alterado. “Ele não estava mais quase andando. Tivemos que segurá-lo”, conta. Para ela, os remédios causaram o problema.

Os parentes dizem que, por volta das 9h de 15 de dezembro, receberam a ligação de um policial dizendo que o atleta estava passando mal. “Nós não sabíamos que ele já estava morto”, lembra Flávia.

Perguntada quem responsabiliza pela morte do lutador, Flávia é categórica: “O estado. O Ryan estava sob a responsabilidade do estado.”

A morte está sendo investigada. O Conselho Regional de Medicina apura as ações do psiquiatra Sabino Ferreira Farias Neto, que atendeu o atleta. Já a Corregedoria da Polícia quer saber se houve corrupção ou falta de socorro. O Ministério Público, por sua vez, investiga se o que aconteceu no 91º DP pode ser considerado um crime.

Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informa que a Corregedoria da Polícia Civil está investigando todas as possíveis irregularidades relacionadas à morte.

[RicardoVitor]

[Orbe]

Óbvio que a família Gracie vai fazer de tudo para esconder o fato de que ele era usuário frequente de drogas. Inventaram até uma suposta síndrome do pânico para explicar as ações dele quando estava drogado...

[zencem]

Óbvio que a família Gracie vai fazer de tudo para esconder o fato de que ele era usuário frequente de drogas. Inventaram até uma suposta síndrome do pânico para explicar as ações dele quando estava drogado...

Duvido que ele não tomasse uma bomba, antes de cada luta.

Porisso, aquela fúria toda.

Também, enfrentando um adversário de cara limpa? Tá loco, ô!

E não me diga que o papai não sabia de nada?!

Eu acho é que tá na hora da PF dar uma vasculhada nessa atividade.

[zumbi filosófico]

Se "bomba" aí é anabolizante, não se tem evidências de aumento de agressividade relacionado a anabolizantes, apesar de ser comumente difundido.

[zencem]

Se "bomba" aí é anabolizante, não se tem evidências de aumento de agressividade relacionado a anabolizantes, apesar de ser comumente difundido.

Talvêz bomba não fosse bem o termo, se é que ele se refere apenas à anabolizante.

Mas o que eu digo é mesmo algo pesado como o crak.