Os mais belos textos comunistas
- Soviete Supremo
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Os mais belos textos comunistas
O texto abaixo foi digitado enquanto pensava na benéfica volta da Apo ao fórum (digitarei outros):
“Nos países onde a propriedade está suficientemente protegida, seria mais fácil viver sem o dinheiro do que sem pobres; quem de fato teria o trabalho (...) Se é preciso evitar que os operários morram de fome, é importante não lhes dar muito no que economizar. Se uma vez ou outra o indivíduo, à custa de trabalhos e privações, eleva-se acima da situação onde apareceu, ninguém deve impedi-lo disso. Toda pessoa, toda família, age com sabiamente praticando a frugalidade. Mas é interessa das nações ricas que os pobres não permaneçam desocupados, mas dependendo sempre o seu ganho... Aqueles que ganham pelo trabalho cotidiano não se tornam subordinados senão por que suas necessidades aí o colocam; é pois sábio aliviar-lhes as necessidades, mas seria loucura anulá-las. A única coisa que pode tornar um trabalho laborioso é um salário moderado. Segundo seu temperamento, o trabalhado se desespera ou se desencoraja quando seu salário é muito baixo, mas torna-se insolente e preguiçoso quando seu salário é muito elevado. (...) Numa nação livre, em que a escravatura é proibida, a mais segura riqueza consiste na multidão de pobres trabalhadores. Esse pobres constituem uma fonte inesgotável para o recrutamento de sua frota e de seu exército.; sem eles não haveria possibilidades de produzir riquezas, e não se poderia utilizar a produção de qualquer país. Para que a “sociedade”(isto é, naturalmente os não-trabalhadores) seja feliz, para que o povo permaneça contente mesmo numa situação miserável, é preciso que a maioria permaneça pobre e ignorante. O saber aumenta e multiplica nossos desejos, e quanto menos o homem deseja, tanto mais fácil se torna satisfazer suas necessidades.”
Bertrand de Mendeville – séc. XVIII
“Nos países onde a propriedade está suficientemente protegida, seria mais fácil viver sem o dinheiro do que sem pobres; quem de fato teria o trabalho (...) Se é preciso evitar que os operários morram de fome, é importante não lhes dar muito no que economizar. Se uma vez ou outra o indivíduo, à custa de trabalhos e privações, eleva-se acima da situação onde apareceu, ninguém deve impedi-lo disso. Toda pessoa, toda família, age com sabiamente praticando a frugalidade. Mas é interessa das nações ricas que os pobres não permaneçam desocupados, mas dependendo sempre o seu ganho... Aqueles que ganham pelo trabalho cotidiano não se tornam subordinados senão por que suas necessidades aí o colocam; é pois sábio aliviar-lhes as necessidades, mas seria loucura anulá-las. A única coisa que pode tornar um trabalho laborioso é um salário moderado. Segundo seu temperamento, o trabalhado se desespera ou se desencoraja quando seu salário é muito baixo, mas torna-se insolente e preguiçoso quando seu salário é muito elevado. (...) Numa nação livre, em que a escravatura é proibida, a mais segura riqueza consiste na multidão de pobres trabalhadores. Esse pobres constituem uma fonte inesgotável para o recrutamento de sua frota e de seu exército.; sem eles não haveria possibilidades de produzir riquezas, e não se poderia utilizar a produção de qualquer país. Para que a “sociedade”(isto é, naturalmente os não-trabalhadores) seja feliz, para que o povo permaneça contente mesmo numa situação miserável, é preciso que a maioria permaneça pobre e ignorante. O saber aumenta e multiplica nossos desejos, e quanto menos o homem deseja, tanto mais fácil se torna satisfazer suas necessidades.”
Bertrand de Mendeville – séc. XVIII
“A classe capitalista fornece continuamente à classe operária letras de câmbio por uma parte do produto fornecida pela segunda, mas encampada pela primeira. Mas o operário continua a devolvê-la à classe capitalista, retirando a parte que lhe toca por seu próprio produto. A forma mercadoria do produto e a forma dinheiro da mercadoria dissimulam essas relações.”
O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139
O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139
- Apo
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Re.: Os mais belos textos comunistas
Não é uma volta, apenas uma aparição de férias.
Sabem, quando leio textos "vermelhos", eles se parecem tanto com alguns textos "verdes"... O mundo não se divide mais nesta coisa simplória polarizada. O dinheiro manda. E uma das provas cabais é a nova China.
É como eu sempre digo: o problema não é o dinheiro, ele é bom. O problema são as manifestações mentais de poder por trás do dinheiro ou da falta dele.
O ser humano é mesmo patético.
Eu gostaria muito de ver um Bertrand da vida vivendo no século XXI...

Sabem, quando leio textos "vermelhos", eles se parecem tanto com alguns textos "verdes"... O mundo não se divide mais nesta coisa simplória polarizada. O dinheiro manda. E uma das provas cabais é a nova China.
É como eu sempre digo: o problema não é o dinheiro, ele é bom. O problema são as manifestações mentais de poder por trás do dinheiro ou da falta dele.
O ser humano é mesmo patético.
Eu gostaria muito de ver um Bertrand da vida vivendo no século XXI...

- O ENCOSTO
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Re: Os mais belos textos comunistas
Soviete Supremo escreveu:Os mais belos textos comunistas
Fonte:

O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re: Os mais belos textos comunistas
Soviete Supremo escreveu:Quando achar algo interessante no livros vermelhos, postarei.
Você foi advertido sobre as consequências de postar aqui propaganda de genocídios ou genocidas.
Sabendo disto, veja lá o que vai postar.
A Moderação
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
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Re: Os mais belos textos comunistas
Soviete Supremo escreveu:Segundo seu temperamento, o trabalhado se desespera ou se desencoraja quando seu salário é muito baixo, mas torna-se insolente e preguiçoso quando seu salário é muito elevado.
Que coisa mais estúpida. O pior é que podem, hoje, citar os políticos e funcionários públicos em geral como exemplo disto. O que gera a insolência não é o salário, e sim a estabilidade inadvertida e inobservada. Vá conhecer um empresário que ganha algumas dezenas de milhares de reais para ver se é verdade que um alto salário gera insolência.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
- Soviete Supremo
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Calma que daqui a pouco eu digito algo mais ao seu estilo, let.
“A classe capitalista fornece continuamente à classe operária letras de câmbio por uma parte do produto fornecida pela segunda, mas encampada pela primeira. Mas o operário continua a devolvê-la à classe capitalista, retirando a parte que lhe toca por seu próprio produto. A forma mercadoria do produto e a forma dinheiro da mercadoria dissimulam essas relações.”
O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139
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Re: Os mais belos textos comunistas
O ENCOSTO escreveu:Soviete Supremo escreveu:Os mais belos textos comunistas
Fonte:

Pobre Tiririca...
- Jeanioz
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Re.: Os mais belos textos comunistas
Ataque soviético e resistência direitista. Esse tópico vai ser legal. 

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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Re: Os mais belos textos comunistas
Let me think for a while escreveu:Soviete Supremo escreveu:Segundo seu temperamento, o trabalhado se desespera ou se desencoraja quando seu salário é muito baixo, mas torna-se insolente e preguiçoso quando seu salário é muito elevado.
Que coisa mais estúpida. O pior é que podem, hoje, citar os políticos e funcionários públicos em geral como exemplo disto. O que gera a insolência não é o salário, e sim a estabilidade inadvertida e inobservada. Vá conhecer um empresário que ganha algumas dezenas de milhares de reais para ver se é verdade que um alto salário gera insolência.
Encostados na máquina pública são trezentas vezes mais insolentes ( e improdutivos, o que é o pior) do que altos executivos ou empresários muito bem abonados. Realmente, esta retórica invertida ( e contaminada) do comunismo já deu o que tinha que dar. Uma pena que sempre tem comunistinha nascendo...e sendo lavado.
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Re: Re.: Os mais belos textos comunistas
Jeanioz escreveu:Ataque soviético e resistência direitista. Esse tópico vai ser legal.
Vai ser um saco, como sempre.
- Soviete Supremo
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Ok, para o let.
Lá pelos idos do Séc. XIX, os operários eram proibidos de deixar o país. Um empresário de nome Potter ficou desconsolado pelo fato dos operários ingleses quererem fugir para os EUA. Escreveu um artigo defendendo sua posição, conseguindo, por sua vez, o respaldo para impedir a imigração de operários. Resultado:
“O artigo do Times não passa de verborosidade. A opinião pública pensava efetivamente, com Potter, que os operários de fábrica fazem parte do mobiliário das fábricas. Sua emigração foi impedida. Os operários foram encerrados na “casa de trabalho moral” dos distritos algodoeiros, onde continuaram a ser força dos patrões algodoeiros do Lancashire.”
O Capital, versão resumida. Pág. 146
Ganha o prêmio Stalin de literatura aquele que achar um termo que tenha um significado semelhante a “casa de trabalho moral”.
Lá pelos idos do Séc. XIX, os operários eram proibidos de deixar o país. Um empresário de nome Potter ficou desconsolado pelo fato dos operários ingleses quererem fugir para os EUA. Escreveu um artigo defendendo sua posição, conseguindo, por sua vez, o respaldo para impedir a imigração de operários. Resultado:
“O artigo do Times não passa de verborosidade. A opinião pública pensava efetivamente, com Potter, que os operários de fábrica fazem parte do mobiliário das fábricas. Sua emigração foi impedida. Os operários foram encerrados na “casa de trabalho moral” dos distritos algodoeiros, onde continuaram a ser força dos patrões algodoeiros do Lancashire.”
O Capital, versão resumida. Pág. 146
Ganha o prêmio Stalin de literatura aquele que achar um termo que tenha um significado semelhante a “casa de trabalho moral”.
“A classe capitalista fornece continuamente à classe operária letras de câmbio por uma parte do produto fornecida pela segunda, mas encampada pela primeira. Mas o operário continua a devolvê-la à classe capitalista, retirando a parte que lhe toca por seu próprio produto. A forma mercadoria do produto e a forma dinheiro da mercadoria dissimulam essas relações.”
O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139
O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139
Dois argumentos bastam contra Soviete Supremo:



“A boa sociedade é aquela em que o número de oportunidades de qualquer pessoa aleatoriamente escolhida tenha probabilidade de ser a maior possível”
Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)
"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."
John Maynard Keynes
Friedrich Hayek. “Direito, legislação e liberdade” (volume II, p.156, 1985, Editora Visão)
"Os homens práticos, que se julgam tão independentes em seu pensar, são todos na verdade escravos das idéias de algum economista morto."
John Maynard Keynes
- Soviete Supremo
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Re: Os mais belos textos comunistas
Apo escreveu:Let me think for a while escreveu:Soviete Supremo escreveu:Segundo seu temperamento, o trabalhado se desespera ou se desencoraja quando seu salário é muito baixo, mas torna-se insolente e preguiçoso quando seu salário é muito elevado.
Que coisa mais estúpida. O pior é que podem, hoje, citar os políticos e funcionários públicos em geral como exemplo disto. O que gera a insolência não é o salário, e sim a estabilidade inadvertida e inobservada. Vá conhecer um empresário que ganha algumas dezenas de milhares de reais para ver se é verdade que um alto salário gera insolência.
Encostados na máquina pública são trezentas vezes mais insolentes ( e improdutivos, o que é o pior) do que altos executivos ou empresários muito bem abonados. Realmente, esta retórica invertida ( e contaminada) do comunismo já deu o que tinha que dar. Uma pena que sempre tem comunistinha nascendo...e sendo lavado.
Apo, você pode falar que Estado é moroso, ou mesmo dizer que seu tamanho exagerado interefere negativamente na sociedade. Você pode até chamar os funcionários públicos de lerdos. Mas não pode pedir "produtividade" para um órgão cujas funções sejam legislar, executar e julgar. Pedir produtividade ao Estado é pedir mais projetos de leis.
“A classe capitalista fornece continuamente à classe operária letras de câmbio por uma parte do produto fornecida pela segunda, mas encampada pela primeira. Mas o operário continua a devolvê-la à classe capitalista, retirando a parte que lhe toca por seu próprio produto. A forma mercadoria do produto e a forma dinheiro da mercadoria dissimulam essas relações.”
O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139
O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139
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Re: Os mais belos textos comunistas
Soviete Supremo escreveu:Apo escreveu:Let me think for a while escreveu:Soviete Supremo escreveu:Segundo seu temperamento, o trabalhado se desespera ou se desencoraja quando seu salário é muito baixo, mas torna-se insolente e preguiçoso quando seu salário é muito elevado.
Que coisa mais estúpida. O pior é que podem, hoje, citar os políticos e funcionários públicos em geral como exemplo disto. O que gera a insolência não é o salário, e sim a estabilidade inadvertida e inobservada. Vá conhecer um empresário que ganha algumas dezenas de milhares de reais para ver se é verdade que um alto salário gera insolência.
Encostados na máquina pública são trezentas vezes mais insolentes ( e improdutivos, o que é o pior) do que altos executivos ou empresários muito bem abonados. Realmente, esta retórica invertida ( e contaminada) do comunismo já deu o que tinha que dar. Uma pena que sempre tem comunistinha nascendo...e sendo lavado.
Apo, você pode falar que Estado é moroso, ou mesmo dizer que seu tamanho exagerado interefere negativamente na sociedade. Você pode até chamar os funcionários públicos de lerdos. Mas não pode pedir "produtividade" para um órgão cujas funções sejam legislar, executar e julgar. Pedir produtividade ao Estado é pedir mais projetos de leis.
Já temos leis demais, querido. O que falta é trabalho e vergonha na cara.
- Fedidovisk
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Re.: Os mais belos textos comunistas
O título desse tópico soou tão,
"Seleções do Reader's Digest".
"Seleções do Reader's Digest".
- Apo
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Re: Re.: Os mais belos textos comunistas
Fedidovisk escreveu:O título desse tópico soou tão,
"Seleções do Reader's Digest".
Minha leitura obrigatória na infância. Foi ali que tomei contato e me apaixonei pelo Primeiro Mundo. E também foi ali que constatei que eu estava geograficamente excluída dele. Mas a conscientização disto para uma criança de 7, 8 anos quando a globalização não existia nem em sonhos, foi uma crise existencial interessante, pois vi bem quem eu já era e o que eu queria.
- Mr. Crowley
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Re: Re.: Os mais belos textos comunistas
Apo escreveu:Fedidovisk escreveu:O título desse tópico soou tão,
"Seleções do Reader's Digest".
Minha leitura obrigatória na infância. Foi ali que tomei contato e me apaixonei pelo Primeiro Mundo. E também foi ali que constatei que eu estava geograficamente excluída dele. Mas a conscientização disto para uma criança de 7, 8 anos quando a globalização não existia nem em sonhos, foi uma crise existencial interessante, pois vi bem quem eu já era e o que eu queria.
Quando drama... puta merda...

.
Só quem ganha com o comunismo são os palacianos...
E, mesmo assim, só os que perderam a vergonha e o caráter, porque não tem merreca que pague uma garantia de estabilidade, com um regime fadado a quebrar e envergonhar seus séquitos.
To me lembrando agora: Como é que anda o caso dos cantores cubanos?
Se é bom, porque tem muros?
Só quem ganha com o comunismo são os palacianos...
E, mesmo assim, só os que perderam a vergonha e o caráter, porque não tem merreca que pague uma garantia de estabilidade, com um regime fadado a quebrar e envergonhar seus séquitos.
To me lembrando agora: Como é que anda o caso dos cantores cubanos?
Se é bom, porque tem muros?

Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...

- Soviete Supremo
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Re: Re.: Os mais belos textos comunistas
Fedidovisk escreveu:O título desse tópico soou tão,
"Seleções do Reader's Digest".
É boa essa revista, seleções readers digest?
“A classe capitalista fornece continuamente à classe operária letras de câmbio por uma parte do produto fornecida pela segunda, mas encampada pela primeira. Mas o operário continua a devolvê-la à classe capitalista, retirando a parte que lhe toca por seu próprio produto. A forma mercadoria do produto e a forma dinheiro da mercadoria dissimulam essas relações.”
O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139
O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139