Entrei agora no Fórum, quem são os cristãos aqui?

[Tally]

Esse conceito “teoantropocósmico” significa que
“o divino, o humano e o cósmico são três dimensões reais e diferentes
que constituem a realidade” (PANIKKAR, 1993, p. 69).
E essas três dimensões da realidade formam um todo orgânico,
indivisível e por sua vez diferenciado” (PANIKKAR, 1993, p. 69),
ou seja, uma unidade dinâmica, ligada. E hoje precisa urgentemente
ser “re-ligada”.
A idéia de re-ligação marcou a etimologia do conceito “religião”.
Tem sua matriz na visão judaica, que fala de uma nova
aliança (mosaica), uma vez que a primeira (na criação) foi rompida
pelo pecado adâmico. O cristianismo recupera esse sentido
dando-lhe mais destaque: pelo processo da encarnação-morteressurreição
de Jesus (o novo Adão) Deus restabeleceu a nova
aliança, refez a ligação que o homem tinha rompido.
Lactâncio (260-340 d. C.) é dos primeiros autores a expressar
essa significação de re-ligação. A matriz dessa palavra – religião
–, porém, tem suscitado grande debate na História. Definila
não é tarefa fácil. Sua origem etimológica tem sido referida ao
termo religio. Segundo a Enciclopédia Polis (CHORÃO, 1987,
p. 336), pode-se relacionar religio com relegere (reler ou ter respeito
aos deuses para Cícero), com religere (re-ligar a Deus para
Lactâncio e Agostinho) ou ainda, reeligere – escolher de novo a
Deus (CHORÃO, 1987, p. 334-369).
Para M. Dhavamony, a etimologia de “Religião” tem sua origem
em religio, “segundo a bem conhecida etimologia do termo
de Cícero”, que deriva de religere: “estar atento, refletir, observar,
manter unido, junto.” Tal significação se opõe à negligere
(= negligenciar) e expressa a idéia de “cumprimento consciente
do dever, reverente temor do poder superior”. Já para Lactâncio
(260-340 d. C.) religião deriva de religare (=ligar, manter junto).
Dhavamony afirma que “Embora não haja uma certeza no
tocante à justeza dessas derivações etimológicas, a segunda [Lactâncio]
foi adotada por Agostinho e dominou as visões teológicas
da Idade Média” (DHAVAMONY, 1994, p. 746).2 Apesar
da riqueza e da complexidade dessa discussão etimológica, para
o intento deste trabalho, considera-se suficiente o sentido que
Leonardo Boff utiliza: re-ligar.
Leonardo recupera a idéia de re-ligação, dando-lhe nova perspectiva.
Destaca que a modernidade acabou rompendo aquilo
que sempre era ligado.

[Jeanioz]

Leonardo recupera a idéia de re-ligação, dando-lhe nova perspectiva.
Destaca que a modernidade acabou rompendo aquilo
que sempre era ligado.

Então Leonardo "recuperou" o conceito de "re-ligar" para ter uma fundamentação para poder transformar os ideais modernos em "inimigos da religião"?

Tem link para o texto?

[Tally]

Ah, travou e caiu. Mas acho o lynk.
Recuperar , sinal que já existia, não?

[Jeanioz]

Ah, travou e caiu. Mas acho o lynk.
Recuperar , sinal que já existia, não?

Orei ao Google mas Ele me abandonou sem resposta.

Quanto ao termo "recuperar", essa "nova perspectiva" é que eu não confio muito...

[Tally]

Também não achei mais. È raro eu não gravar um site quando acho um que goste. Mas, enfim,travou e nada pude fazer, com 9 janelas abertas, cd tocando eu devia imaginar. Mas pensei q isso era mais potente.Mas achei um do Jung , que considero muito e também cita Cícero

NUMEN
Religião é – como diz o vocábulo latino religere –
uma acurada e conscienciosa observação daquilo
que Rudolf Otto acuradamente chamou de
“numinoso”, isto é, uma existência ou um efeito
dinâmico não causados por um ato arbitrário. Pelo
contrário, o efeito se apodera e domina o sujeito
humano, mais sua vítima do que seu criador. Qualquer
que seja a sua causa, o numinoso constitui
uma condição do sujeito, e é independente de sua
vontade (Jung, 1938/1990, p. 9).
Nota-se aqui uma influência das idéias de Rudolf
Otto. Descrito em seu livro Das Heilige (O Sagrado,
1917/1992), no qual o autor procura fazer uma análise
fenomenológica da experiência religiosa, o conceito
de numinoso (Numen ineffabile) relaciona-se com o
conceito de sagrado ou santo; é uma “interpretação e
avaliação do que existe no domínio exclusivamente
religioso ..., de um estado de alma que se manifesta ...
cada vez que um objeto é concebido como numinoso”
(pp. 11-12). O numen é caracterizado como um
mysterium tremendum et fascinans - onde o mysterium
representaria o das ganze Andere (o totalmente outro),
o qualitativamente diferente, que apresenta dois conteúdos:
o tremendum, elemento repulsivo, que causa
medo ou terror, e o fascinans, o que atrai, fascina. Tal
conceito é semelhante ao que o antropólogo inglês
Robert Marett (1914) chamou de mana, termo clássico
também bastante utilizado por Jung, especialmente
ao falar de povos primitivos.

[Tally]

DUAS CONCEITUAÇÕES
Duas conceituações complementares delineiam-se
na teoria de Jung: uma, a religiosidade como comumente
entendida, no sentido de religiões instituídas ou
profissões de fé, na qual o indivíduo toma parte em
ritos, celebrações etc. enraizados em práticas coletivas
(culturais); a segunda, designada pelo termo
religio (que retoma a noção clássica, pela etimologia
do termo religere, posteriormente modificada pelos
Santos Padres na noção moderna, religare), implica
em um conceito de religiosidade que dá ao indivíduo
importância mais fundamental. Jung, assim, encara a
religião, ou religiosidade, como uma atitude do espírito
humano, atitude que de acordo com o emprego original
do termo religio poderia ser considerada como
uma consideração e observação cuidadosas de fatores
dinâmicos, concebidos como potências, que influenciam
a consciência e portanto a experiência.
Um observar os elementos ou forças inconscientes
(‘spiritual agencies’) que foram projetados como
deuses – em outras palavras, dar a estas forças a
atenção que precisam de forma a tomarem parte
na vida do indivíduo. De fato, este é o sentido original
do termo religio – uma observação e consideração
cuidadosas do numinoso (Jung, 1938/
1990, § 982).
O que caracteriza a religiosidade é, assim, a atitude
particular de uma consciência transformada
pela experiência do numinoso (Jung, 1938/1990, p. 10).
Como apontado, a experiência subjetiva e consciente
tem importância fundamental em tal acepção. Em outros
termos, a vida religiosa é a vida do observador
cuidadoso (Jung, 1971/2000, § 567). Tal conceito, naturalmente,
é deveras amplo, abrangendo não somente
as religiões instituídas como também formas mais
“pessoais” de religiosidade, por assim dizer. Podemos
encontrar tal idéia de religio também em outros autores
clássicos. Cícero tinha opinião semelhante: “religião
é aquilo que nos incute zelo e um sentimento
de reverência por uma certa natureza de ordem superior
que chamamos divina” (Cícero, De Inventione
Rhetorica, citado em Jung, 1938/1990). Em Ernst
Cassirer (1994), a própria noção de homem está estritamente
vinculada a uma noção de religio:
... o homem é a criatura que está em constante busca
de si mesmo – uma criatura que, em todos os
momentos de sua existência, deve examinar e escrutinar
as condições de sua existência. Nesse escrutínio,
nessa atitude crítica para com a vida humana,
consiste o real valor da vida humana (p. 17).

[Tally]

http://revistaseletronicas.pucrs.br/teo ... /1433/1126

[betossantana]

Errado. Religião=Re Ligare (latim) ligar-se novamente à.
Conjunto de crenças chama-se seita, disvirtuadas geralmente do propósito ou finalidade original, adaptadas à época, à política, ao homem. O ateísmo é uma religião, só que o Deus dela tem outro nome: Ciência.

Isso é de quem????

[Apo]

Errado. Religião=Re Ligare (latim) ligar-se novamente à.
Conjunto de crenças chama-se seita, disvirtuadas geralmente do propósito ou finalidade original, adaptadas à época, à política, ao homem. O ateísmo é uma religião, só que o Deus dela tem outro nome: Ciência.

Errado. Sou atéia e não idolatro a Ciência. Simplesmente porque ela não é infalível, nem onisciente, nem onipresente nem coisa alguma delirante como dizem ser os deuses em geral.

[DIG]

Ateísmo é religião e calvicie é cor de cabelo...

[Mr. Crowley]

Eu também.

[DaviDeMogi]

Errado. Religião=Re Ligare (latim) ligar-se novamente à.
Conjunto de crenças chama-se seita, disvirtuadas geralmente do propósito ou finalidade original, adaptadas à época, à política, ao homem. O ateísmo é uma religião, só que o Deus dela tem outro nome: Ciência.

Isso é de quem????

De alguém que aconselhou-me não dizer abobrinhas!

[Caro Colega]

o deus dos ateus é a ciência???

não!

o deus dos ateus é o Darwin!

[Jeanioz]

o deus dos ateus é a ciência???

não!

o deus dos ateus é o Darwin!

Não, Darwin é o deus dos adventistas.

Você mesmo fez do seu perfil em perfeito altar, com imagens dele, elogios e tudo.

[Tranca]

E a deusa dos adventistas chama-se Ellen G. White, oras bolas.

[betossantana]

o deus dos ateus é a ciência???
não!
o deus dos ateus é o Darwin!

Em homenagem a tudo que ele nos legou, eu pagaria um boquete pra Darwin.

[DaviDeMogi]

o deus dos ateus é a ciência???

não!

o deus dos ateus é o Darwin!

Só se for dos ateus imbecis! Como a maioria dos crentes...

[Tally]

De alguém que aconselhou-me não dizer abobrinhas!

Leia o artigo, meu caro!

Obs_Vc não gostou mesmo do que eu disse das abobrinhas não?
Ora, ora,todos dizem suas abobrinhas às vezes!Não fique complexado!

[Apo]

o deus dos ateus é a ciência???

não!

o deus dos ateus é o Darwin!

Só se for dos ateus imbecis! Como a maioria dos crentes...

Os crentes se acham tão espertos e estudados. Por que, então, repetem esta bobagem sobre os ateus se ajoelharem para o pobre Darwin? Acho que deve ser alguma lavagem cerebral que fazem a respeito do assunto dentro das Igrejas. Que asneira, não?

[Tally]

Acredito que Darwin tinha uma certa razão, aliás...Ele intuiu, mas não pôde provar o que é uma pena(ou provou?)

[DaviDeMogi]

o deus dos ateus é a ciência???

não!

o deus dos ateus é o Darwin!

Só se for dos ateus imbecis! Como a maioria dos crentes...

Os crentes se acham tão espertos e estudados. Por que, então, repetem esta bobagem sobre os ateus se ajoelharem para o pobre Darwin? Acho que deve ser alguma lavagem cerebral que fazem a respeito do assunto dentro das Igrejas. Que asneira, não?

Querem impor aos ateus a mesma idolatria cega idiota, à algo ou alguém, para igualarem-nos a sí próprios.

[Mr. Crowley]

Acredito que Darwin tinha uma certa razão, aliás...Ele intuiu, mas não pôde provar o que é uma pena(ou provou?)

Infelizmente ele nunca pode provar o que é uma pena, mas eu posso:

[Tally]

É muito interessante a agressão que sofro da maior parte dos participantes.Não estou reclamando, estou estudando a reação de cada um e anotando.
Entrei aqui na firme intenção de ter diálogos abertos e francos, para apreender a opinião de todos, uma vez que a opinião de pessoas cristãs eu já as conheço, uma vez que fiz parte do catolicismo, dos batistas,frequentei o espiritismo e o budismo.
Mas mantenho minha cabeça firme, apoiada na emoção que me despertam o modo razoável de ser e pensar de alguns filósofos.
Sou crente? Não. Sou atéia ? Não sei. Sou a favor da emoção+razão.
Mas pesquiso,procurando coisas novas que possam me tirar de cima do muro.
Até aqui não as vejo. Vejo gente me agredindo gratuitamente pela ousadia que tenho ao expôr minhas idéias( não que sejam a verdade absoluta, mas é como eu entendi e penso)
Ironias sobram, peço desculpas pela minha indelicadeza, se às vezes saio do sério e respondo com certa rudeza, mas quero explicitar que meu objetivo principal é adquirir uma opinião baseada em fatos, mas sem serem dogmáticos.Tipo assim:
Papa falou, é verdade, a Ciência provou é verdade.
Na verdade, não posso esquecer que tanto um quanto outra, são ditas ou elaboradas por seres humanos, portanto, falíveis.E o que não é infalível?Aquilo que eu sinto como verdade, não é.
Mas aquilo que não bate, não consigo acreditar. E não me atingem ironias de meus companheiros de Fórum.Atingem-me, sim,as verdades que são expostas.E quanto mais simples essas verdades, mais perto de uma Verdade Absoluta estarão;porque a Verdade não é complexa, ela é simples.Como diziam vários filósofos.Peço a todos que entendam meu posicionamento, faço pesquisas acerca de tudo, desconfio de tudo, até aquilo fazer parte de meu Eu. Incorporo-a então.



Grata a todos que tem me ajudado, de uma forma, ou de outra. Tudo é válido.

[DaviDeMogi]

De alguém que aconselhou-me não dizer abobrinhas!

Leia o artigo, meu caro!

Obs_Vc não gostou mesmo do que eu disse das abobrinhas não?
Ora, ora,todos dizem suas abobrinhas às vezes!Não fique complexado!

Não me "magoou" não! Prestenção que na minha assinatura digo que uso o humor pra suportar a estupidez.
E preste atenção também, que a maioria aqui usa da ironia e do sarcasmo quando não quer levar alguém ou algo que alguém disse a sério. Então, leve no humor algumas "mal-criações", ok?

Bjs

[Tally]

Ok, querido, então nos entendemos. Porque pessoas que se "magoam"com facilidade, são pessoas mal resovidas.Na minha opinião, são como plantas.A planta sente e reage,essas pessoas fazem o mesmo.
Sentem e reagem, ainda não usam o cérebro, estão no estágio de "vegetais". Sem querer magoar os vegetais, que são muito úteis.