Governo irá estatizar a VarigLog
- RicardoVitor
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Governo irá estatizar a VarigLog
09/02/2008
Revista IstoÉ
Governo quer aproveitar a briga de sócios e comprar a empresa aérea para servir aos Correios
Por HUGO STUDART E HUGO MARQUES
DEFINIÇÃO Luiz Henrique Custódio, presidente da ECT, diz que o governo precisa decidir se quer ficar com 50% ou 80% da empresa. O ministro Hélio Costa, das Comunicações, confirma as negociações para a compra da VarigLog
A ECT, estatal dos Correios, tem R$ 3 bilhões em caixa e sua direção quer criar uma empresa para o transporte de cartas e encomendas. A VarigLog, braço cargueiro desmembrado da antiga Varig, está em crise financeira e sua direção procura uma solução no mercado. Na quinta-feira 31, os dois desejos se encontraram na sede dos Correios, em Brasília. O presidente da VarigLog, João Luis Bernes de Sousa, procurou o presidente da estatal, Luiz Henrique Custódio, a fim de propor a venda da VarigLog para o governo. Foi o terceiro encontro para tratar do assunto. “Há espaço para retomar aquele estudo?”, perguntou Bernes. “É claro que há”, respondeu Custódio. “Já tenho até uma consultoria precificando o negócio.” O valor? Custódio calcula que gastaria US$ 400 milhões para montar do zero uma empresa de carga aérea. A VarigLog, por sua vez, é oferecida ao mercado por cerca de US$ 200 milhões. “O governo precisa decidir se quer ficar com 50% ou 80% da companhia”, revela Custódio. “Só temos certeza de que os Correios precisam ter o controle acionário e a gestão.”
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, confirma a vontade firme de montar (ou comprar) uma companhia aérea para os Correios. Confirma também as negociações com a VarigLog. “Mas ainda não tem absolutamente nada acertado”, ressalva. De acordo com o ministro, as conversas começaram há um ano. Na época, a companhia era controlada por um fundo de investimentos americano, o Matlin Patterson, representado pelo executivo chinês Lap Chan, em associação com três empresários brasileiros, liderados por Marco Antonio Audi. Os dois grupos compraram a Varig, então em coma profundo, por US$ 29 milhões. Investiram US$ 370 milhões, dinheiro do fundo americano repassado em empréstimos de gaveta para o grupo de brasileiros. Em março passado, Chan e Audi venderam o corpo principal da Varig para a Gol, por US$ 258 milhões. Ficaram com a VarigLog. É o filé mignon, que faturou no ano passado R$ 1 bilhão. O problema é que americanos e brasileiros começaram a brigar para saber quem ficaria com o dinheiro pago pela Gol. Em sete meses de guerra, o saldo contabiliza 29 processos nas justiças do Brasil, Suíça e Estados Unidos, além de inúmeros batebocas, boletins de ocorrência, ameaças de retaliação e espionagem. A direção dos Correios vê aí uma boa oportunidade de negócios.
SEM MANUTENÇÃO A VEM deixou de atender a VariLog por falta de pagamento
Hélio Costa já esquadrinhou a operação. “Estamos torrando R$ 500 milhões por ano no transporte aéreo de correspondências”, diz. “Sai mais barato aos Correios criar sua própria companhia aérea”. Hoje, a Rede Postal Noturna dos Correios paga para as empresas aéreas transportarem a correspondência. Por três décadas foi a principal fonte de faturamento da Varig, Vasp e Transbrasil. Depois foram criadas empresas exclusivas para atender aos Correios, como a Skymaster e a Beta. Hoje, sozinhas, VarigLog, Beta e Total detêm 65% do negócio. No ano passado, levaram juntas cerca de R$ 320 milhões dos Correios. “Por esse mesmo valor. podemos comprar oito aviões cargueiros de grande porte”, diz Costa. Por conta da explosão das vendas pela internet, o mercado de encomendas aéreas cresce 10% ao ano. Multinacionais como Federal Express e DHL avançam no quintal dos Correios, que faturam R$ 5 bilhões ao ano com encomendas; em cinco anos, deve atingir R$ 12 bilhões. Costa já procurou o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, para sondá-lo sobre uma parceria. Os pilotos da FAB operariam os aviões dos Correios. Mas quem faria a operação da companhia? Custódio procurou as direções da Gol e da TAM para assumirem a operação. “Eles nos descartaram, disseram que não interessava”, relata. Restou o projeto de comprar uma empresa de aviação. Os Correios já estão procurando um banco internacional de investimentos para financiar o leasing das aeronaves da futura empresa.
A VarigLog tem hoje 12 aviões cargueiros. Já teve 24. Audi ofereceu a empresa para Constantino Júnior, da Gol, que achou o preço alto. Audi também conversa com João Carlos da Rocha Lima, dono da Syn Logística, que já foi presidente dos Correios, fundou a Varig- Log e hoje é sócio de Nelson Piquet no Porto Seco de Brasília. Nesse caso, a conversa prospera. O problema é que a anarquia interna derrete a companhia. Constantino pagou US$ 98 milhões em dinheiro vivo pela Varig, mais US$ 160 milhões em ações da Gol. A Matlin Patterson quis levar parte da bolada para os Estados Unidos, mas Audi alegou que precisava investir no braço que restou, a VarigLog, e que, por contrato, só teria que devolver os empréstimos em 2011. Os americanos sacaram um contrato de gaveta (ou seja, sem validade legal no Brasil), no qual há cláusula prevendo a devolução de parte do dinheiro no momento da venda da companhia. Lap Chan, executivo do Matlin para a América Latina, se disse expulso por Audi da sede da VarigLog, em São Paulo. “Fui mandado embora do escritório da empresa”, queixa-se.
BRIGA Lap Chan (à dir.) e Marco Antonio Audi, de sócios na compra da Varig a inimigos na disputa pelo controle da VarigLog
Chan contratou uma empresa de investigação internacional. Descobriu, segundo ele, que o dinheiro havia sido remetido para um banco em Miami, de lá para o paraíso fiscal das Ilhas Cayman e daí para o Lloyds Bank, na Suíça. “Os investidores entraram em pânico”, relata Chan. “Descobrimos que estavam tentando dar um golpe em cima da gente.” O Matlin acionou a Justiça de Nova York, sede do fundo. Conseguiu uma liminar para bloquear o dinheiro na Suíça. Havia US$ 87 milhões na conta; US$ 11 milhões ficaram no caminho. Audi confirma que remeteu o dinheiro para a conta da própria VarigLog na Suíça e forneceu o extrato para ISTOÉ. “Colocamos o dinheiro nos bancos que o Matlin indicou no Exterior”, diz Audi. “A empresa sofria muitos bloqueios judiciais e às vezes faltava dinheiro para o fluxo da companhia. Eles tiveram acesso a todas as operações.” Chan rebate. “A empresa não tem nenhuma operação na Suíça; tinha na Alemanha.”
Audi pediu à Polícia Federal e à Polícia Civil de São Paulo a instauração de inquéritos para investigar as atividades do fundo Matlin Patterson e de Lap Chan no Brasil. Acusa o fundo de “crime contra a segurança nacional” pelo fato de colocar em risco o transporte aéreo. E acusa Chan de usar “empresa laranja”, em nome de uma irmã, Chan Luo Wai Ohira, brasileira, para tentar assumir o controle acionário da Varig- Log. Isso porque a legislação brasileira proíbe o fundo Matlin de possuir mais que 20% da VarigLog. “Vocês acham que eu iria administrar US$ 8 bilhões fora da lei?”, reage Lap Chan.
Chan acusa Audi e seus sócios Eduardo Gallo e Mário Haftel de estarem sugando o caixa da companhia em proveito próprio. No final de 2007, os três começaram a vender os US$ 160 milhões em ações recebidas da Gol. Segundo Chan, eles estariam “queimando” as ações a preços abaixo dos de mercado para ficar com o dinheiro. Ele entrou com uma ação na Justiça brasileira e conseguiu uma liminar bloqueando a venda dos papéis. “Imagina se a gente ia vender ações pela metade do preço!”, rebate Audi. “A empresa é auditada pela PriceWaterhouse e eles têm acesso a tudo.” Chan também reclama que Audi, Gallo e Haftel aumentaram seus salários de R$ 20 mil para R$ 60 mil. Nesse vale-tudo, vale até quebra de sigilo bancário. Chan mandou vasculhar os cartões corporativos da VarigLog e entregou a cópia à ISTOÉ. Segundo Chan, cada um gasta em média R$ 20 mil por mês. Teriam até comprado, com o caixa da empresa, uma Land Rover de US$ 160 mil para cada um dos três.
Apesar de tanto entrevero, a questão mais delicada é a administração da companhia. Chan diz que os brasileiros estariam “dando calote” nos fornecedores para ficar com dinheiro da VarigLog. Ele apresentou à ISTOÉ uma lista de 266 títulos protestados da companhia. “Os valores maiores dos títulos são da própria Matlin”, explica Audi. “É o próprio fundo retaliando a empresa da qual eles são sócios.” Entre os credores, está a VEM, subsidiária da Varig que faz manutenção de aviões. Em 2 de outubro, a VEM enviou ofício à Anac informando que estava suspendendo a manutenção da VarigLog “por falta de pagamento”. Audi diz que, neste momento, quatro diferentes empresas fazem a manutenção dos aviões. Oito aviões da VarigLog já foram arrestados por falta de pagamento este ano. E quem arrestou? A americana Stratus, controlada pelo Matlin Patterson. Segundo Chan, Audi enviou dois aviões para a ilha de Cabo Verde a fim de fugir do arresto. Audi diz que é mentira, que os aviões faziam escala para abastecer. O fato é que Chan telefonou para as autoridades da ilha dizendo que os aviões tinham sido roubados. O Exército cercou os dois aviões com armas em punho. São essas brigas que derretem a VarigLog em velocidade tão grande que se os Correio quiserem mesmo estatizá-la, terão que correr.
Revista IstoÉ
Governo quer aproveitar a briga de sócios e comprar a empresa aérea para servir aos Correios
Por HUGO STUDART E HUGO MARQUES
DEFINIÇÃO Luiz Henrique Custódio, presidente da ECT, diz que o governo precisa decidir se quer ficar com 50% ou 80% da empresa. O ministro Hélio Costa, das Comunicações, confirma as negociações para a compra da VarigLog
A ECT, estatal dos Correios, tem R$ 3 bilhões em caixa e sua direção quer criar uma empresa para o transporte de cartas e encomendas. A VarigLog, braço cargueiro desmembrado da antiga Varig, está em crise financeira e sua direção procura uma solução no mercado. Na quinta-feira 31, os dois desejos se encontraram na sede dos Correios, em Brasília. O presidente da VarigLog, João Luis Bernes de Sousa, procurou o presidente da estatal, Luiz Henrique Custódio, a fim de propor a venda da VarigLog para o governo. Foi o terceiro encontro para tratar do assunto. “Há espaço para retomar aquele estudo?”, perguntou Bernes. “É claro que há”, respondeu Custódio. “Já tenho até uma consultoria precificando o negócio.” O valor? Custódio calcula que gastaria US$ 400 milhões para montar do zero uma empresa de carga aérea. A VarigLog, por sua vez, é oferecida ao mercado por cerca de US$ 200 milhões. “O governo precisa decidir se quer ficar com 50% ou 80% da companhia”, revela Custódio. “Só temos certeza de que os Correios precisam ter o controle acionário e a gestão.”
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, confirma a vontade firme de montar (ou comprar) uma companhia aérea para os Correios. Confirma também as negociações com a VarigLog. “Mas ainda não tem absolutamente nada acertado”, ressalva. De acordo com o ministro, as conversas começaram há um ano. Na época, a companhia era controlada por um fundo de investimentos americano, o Matlin Patterson, representado pelo executivo chinês Lap Chan, em associação com três empresários brasileiros, liderados por Marco Antonio Audi. Os dois grupos compraram a Varig, então em coma profundo, por US$ 29 milhões. Investiram US$ 370 milhões, dinheiro do fundo americano repassado em empréstimos de gaveta para o grupo de brasileiros. Em março passado, Chan e Audi venderam o corpo principal da Varig para a Gol, por US$ 258 milhões. Ficaram com a VarigLog. É o filé mignon, que faturou no ano passado R$ 1 bilhão. O problema é que americanos e brasileiros começaram a brigar para saber quem ficaria com o dinheiro pago pela Gol. Em sete meses de guerra, o saldo contabiliza 29 processos nas justiças do Brasil, Suíça e Estados Unidos, além de inúmeros batebocas, boletins de ocorrência, ameaças de retaliação e espionagem. A direção dos Correios vê aí uma boa oportunidade de negócios.
SEM MANUTENÇÃO A VEM deixou de atender a VariLog por falta de pagamento
Hélio Costa já esquadrinhou a operação. “Estamos torrando R$ 500 milhões por ano no transporte aéreo de correspondências”, diz. “Sai mais barato aos Correios criar sua própria companhia aérea”. Hoje, a Rede Postal Noturna dos Correios paga para as empresas aéreas transportarem a correspondência. Por três décadas foi a principal fonte de faturamento da Varig, Vasp e Transbrasil. Depois foram criadas empresas exclusivas para atender aos Correios, como a Skymaster e a Beta. Hoje, sozinhas, VarigLog, Beta e Total detêm 65% do negócio. No ano passado, levaram juntas cerca de R$ 320 milhões dos Correios. “Por esse mesmo valor. podemos comprar oito aviões cargueiros de grande porte”, diz Costa. Por conta da explosão das vendas pela internet, o mercado de encomendas aéreas cresce 10% ao ano. Multinacionais como Federal Express e DHL avançam no quintal dos Correios, que faturam R$ 5 bilhões ao ano com encomendas; em cinco anos, deve atingir R$ 12 bilhões. Costa já procurou o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, para sondá-lo sobre uma parceria. Os pilotos da FAB operariam os aviões dos Correios. Mas quem faria a operação da companhia? Custódio procurou as direções da Gol e da TAM para assumirem a operação. “Eles nos descartaram, disseram que não interessava”, relata. Restou o projeto de comprar uma empresa de aviação. Os Correios já estão procurando um banco internacional de investimentos para financiar o leasing das aeronaves da futura empresa.
A VarigLog tem hoje 12 aviões cargueiros. Já teve 24. Audi ofereceu a empresa para Constantino Júnior, da Gol, que achou o preço alto. Audi também conversa com João Carlos da Rocha Lima, dono da Syn Logística, que já foi presidente dos Correios, fundou a Varig- Log e hoje é sócio de Nelson Piquet no Porto Seco de Brasília. Nesse caso, a conversa prospera. O problema é que a anarquia interna derrete a companhia. Constantino pagou US$ 98 milhões em dinheiro vivo pela Varig, mais US$ 160 milhões em ações da Gol. A Matlin Patterson quis levar parte da bolada para os Estados Unidos, mas Audi alegou que precisava investir no braço que restou, a VarigLog, e que, por contrato, só teria que devolver os empréstimos em 2011. Os americanos sacaram um contrato de gaveta (ou seja, sem validade legal no Brasil), no qual há cláusula prevendo a devolução de parte do dinheiro no momento da venda da companhia. Lap Chan, executivo do Matlin para a América Latina, se disse expulso por Audi da sede da VarigLog, em São Paulo. “Fui mandado embora do escritório da empresa”, queixa-se.
BRIGA Lap Chan (à dir.) e Marco Antonio Audi, de sócios na compra da Varig a inimigos na disputa pelo controle da VarigLog
Chan contratou uma empresa de investigação internacional. Descobriu, segundo ele, que o dinheiro havia sido remetido para um banco em Miami, de lá para o paraíso fiscal das Ilhas Cayman e daí para o Lloyds Bank, na Suíça. “Os investidores entraram em pânico”, relata Chan. “Descobrimos que estavam tentando dar um golpe em cima da gente.” O Matlin acionou a Justiça de Nova York, sede do fundo. Conseguiu uma liminar para bloquear o dinheiro na Suíça. Havia US$ 87 milhões na conta; US$ 11 milhões ficaram no caminho. Audi confirma que remeteu o dinheiro para a conta da própria VarigLog na Suíça e forneceu o extrato para ISTOÉ. “Colocamos o dinheiro nos bancos que o Matlin indicou no Exterior”, diz Audi. “A empresa sofria muitos bloqueios judiciais e às vezes faltava dinheiro para o fluxo da companhia. Eles tiveram acesso a todas as operações.” Chan rebate. “A empresa não tem nenhuma operação na Suíça; tinha na Alemanha.”
Audi pediu à Polícia Federal e à Polícia Civil de São Paulo a instauração de inquéritos para investigar as atividades do fundo Matlin Patterson e de Lap Chan no Brasil. Acusa o fundo de “crime contra a segurança nacional” pelo fato de colocar em risco o transporte aéreo. E acusa Chan de usar “empresa laranja”, em nome de uma irmã, Chan Luo Wai Ohira, brasileira, para tentar assumir o controle acionário da Varig- Log. Isso porque a legislação brasileira proíbe o fundo Matlin de possuir mais que 20% da VarigLog. “Vocês acham que eu iria administrar US$ 8 bilhões fora da lei?”, reage Lap Chan.
Chan acusa Audi e seus sócios Eduardo Gallo e Mário Haftel de estarem sugando o caixa da companhia em proveito próprio. No final de 2007, os três começaram a vender os US$ 160 milhões em ações recebidas da Gol. Segundo Chan, eles estariam “queimando” as ações a preços abaixo dos de mercado para ficar com o dinheiro. Ele entrou com uma ação na Justiça brasileira e conseguiu uma liminar bloqueando a venda dos papéis. “Imagina se a gente ia vender ações pela metade do preço!”, rebate Audi. “A empresa é auditada pela PriceWaterhouse e eles têm acesso a tudo.” Chan também reclama que Audi, Gallo e Haftel aumentaram seus salários de R$ 20 mil para R$ 60 mil. Nesse vale-tudo, vale até quebra de sigilo bancário. Chan mandou vasculhar os cartões corporativos da VarigLog e entregou a cópia à ISTOÉ. Segundo Chan, cada um gasta em média R$ 20 mil por mês. Teriam até comprado, com o caixa da empresa, uma Land Rover de US$ 160 mil para cada um dos três.
Apesar de tanto entrevero, a questão mais delicada é a administração da companhia. Chan diz que os brasileiros estariam “dando calote” nos fornecedores para ficar com dinheiro da VarigLog. Ele apresentou à ISTOÉ uma lista de 266 títulos protestados da companhia. “Os valores maiores dos títulos são da própria Matlin”, explica Audi. “É o próprio fundo retaliando a empresa da qual eles são sócios.” Entre os credores, está a VEM, subsidiária da Varig que faz manutenção de aviões. Em 2 de outubro, a VEM enviou ofício à Anac informando que estava suspendendo a manutenção da VarigLog “por falta de pagamento”. Audi diz que, neste momento, quatro diferentes empresas fazem a manutenção dos aviões. Oito aviões da VarigLog já foram arrestados por falta de pagamento este ano. E quem arrestou? A americana Stratus, controlada pelo Matlin Patterson. Segundo Chan, Audi enviou dois aviões para a ilha de Cabo Verde a fim de fugir do arresto. Audi diz que é mentira, que os aviões faziam escala para abastecer. O fato é que Chan telefonou para as autoridades da ilha dizendo que os aviões tinham sido roubados. O Exército cercou os dois aviões com armas em punho. São essas brigas que derretem a VarigLog em velocidade tão grande que se os Correio quiserem mesmo estatizá-la, terão que correr.
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- King In Crimson
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Re.: Governo irá estatizar a VarigLog
Malditos correios. Prenderam minhas últimas encomendas por meses.
- RicardoVitor
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- Registrado em: 07 Set 2006, 20:04
- Localização: Esquerdolândia
Re.: Governo irá estatizar a VarigLog
O que será que aconteceria com os Correios se tivessem que competir com a FedEx, NHL, etc? Aí eu queria ver se deixariam abrir minhas encomendas do Mercado Livre de novo...
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- O ENCOSTO
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Re.: Governo irá estatizar a VarigLog
Nunca tive problemas com os correios.
Porém, isso não é motivo para não privatizar esta teta do PT.
Porém, isso não é motivo para não privatizar esta teta do PT.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
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- Sorrelfa
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Re.: Governo irá estatizar a VarigLog
huuu belezinha, mais tetinha pra cair de boca pro resto da vida !
quando vai ser privatizada ?
quando vai ser privatizada ?
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !
- Apo
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- Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
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Re: Re.: Governo irá estatizar a VarigLog
King In Crimson escreveu:Malditos correios. Prenderam minhas últimas encomendas por meses.
Contrabando?


- King In Crimson
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- Registrado em: 25 Out 2005, 01:23
Re: Re.: Governo irá estatizar a VarigLog
Que nada! Livros. Completamente isentos.Apo escreveu:King In Crimson escreveu:Malditos correios. Prenderam minhas últimas encomendas por meses.
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