Quem deve viver: 10 embriões ou um bebê recém-nascido?

[zumbi filosófico]

Uma curiosidade, um teste moral similar aos do "moral sense test" de Harvard. Respondam simplesmente aceitando a dicotomia, ainda que possa se argumentar que a situação é meio irreal e forçada.




Você é um transportador de produtos médicos, e está no depósito, de onde recebe chamadas telefônicas ou e-mail para entregar as encomendas. Ao mesmo tempo, você tem duas chamadas emergenciais: em um lugar, há um bebê que precisa urgentemente de um medicamento, sem o qual irá morrer dentro de pouquíssimo tempo; em outra região, na direção oposta, há um hospital com dez mulheres nas primeiras semanas de gravidez, cujos embriões precisam imediatamente de um outro medicamento que apenas você pode levar.

Você não tem como dar um jeito de uma outra pessoa levar um dos medicamentos para um destino, enquanto a outra leva para o outro. Tanto o bebê quanto os embriões irão morrer dentro de horas se não tiverem os medicamentos, e não há tempo para ir até um destino e então correr até o outro: tanto o bebê quanto os embriões, se deixados por último, morrem.

Quem você salva? Por que?

[Lúcifer]

Não querendo parecer cruel, mas analisando friamente a situação, o bebê tem mais chancer de viver do que os embriões. Lembrando que o bebê já vive e necessita de cuidados urgentes enquanto os embriões nem se sabe se irão sobreviver em sua formação.

O bebê tem mais direito pois já nasceu e está vivo.
Éticamente essa é a resposta mais lógica e certa.

[Ilovefoxes]

O bebê.

[Apo]

[anti] Provem que os 10 embriões têm menos chance...provem.[/anti]

[SickBoy]

salvo o bebê.



gostaria de saber também a opinião daqueles que se opõem ao aborto em relação a esse outro caso hipotético. principalmente aqueles que se auto-denominam "pró-vida(s)":

Você trabalha numa clínica de fertilização in vitro, um dia ocorre um incêndio num laboratório, e você está carregando um recipiente com um embrião congelado, embrião esse que se destina à fertilização de uma mulher que não consegue engravidar. Você conheceu aquela mulher e seu marido hoje de manhã, e para eles o pequeno embrião na sua mão já tem até um nome, e notou que ficaram até meio "bobinhos" ao vê-lo no microscópio, para eles, aquele é o futuro filho deles, obviamente não pelo que ele é, mas pelo que será. Bom, mas voltando, há fogo e fumaça por toda a parte, e você está agarrado ao recipiente, mas mesmo com a visão embaçada consegue ver a luz da porta, e está prestes a se livrar daquele inferno e ainda "salvar" o futuro filhinho do casal. mas eis que você escuta um grito vindo lá de trás, de uma criança chorando e tossindo, e quando volta para vê-la ela está desacordada, sendo que você para salvá-la precisará carrega-la no colo. ela é pequena é frágil, e você sabe que carregá-la não diminuirá suas chances de chegar à saída, mas nota que não conseguirá carregar os dois, principalmente porque o fogo está aumentando, e agora você vê que precisará usar uma cortina molhada sobre as costas. Então, precisará escolher entre o "filho" do casal que deseja tanto aquela criança, ou a pequena menina frágil desmaiada à sua frente. Qual você escolheria?

considera que os dois são vidas exatamente iguais pra você?


e que tal quantificarmos um pouco mais isso? se você não equipara as duas vidas. mas atribui algum valor ao embrião. então ao se aumentar o número de embriões, em algum momento pra você valerá mais a pena salvar os embriões. 20? 30? 50? quantos desses valem a vida de uma menininha?


uma equipe de bombeiros deve escolher o quê? resgatar um caminhão com 2.000 embriões in vitro ou um ônibus com 30 crianças pré-escolares?

o que eu estou procurando aqui é saber se a oposição aborto se pauta no reconhecimento de que o embrião é uma vida digna dos mesmos direitos e igualdade que estendemos a todos que consideramos "seres humanos", ou se a oposição gira em torno de outras coisas, como a responsabilidade

[Lúcifer]

salvo o bebê.



gostaria de saber também a opinião daqueles que se opõem ao aborto em relação a esse outro caso hipotético. principalmente aqueles que se auto-denominam "pró-vida(s)":

Você trabalha numa clínica de fertilização in vitro, um dia ocorre um incêndio num laboratório, e você está carregando um recipiente com um embrião congelado, embrião esse que se destina à fertilização de uma mulher que não consegue engravidar. Você conheceu aquela mulher e seu marido hoje de manhã, e para eles o pequeno embrião na sua mão já tem até um nome, e notou que ficaram até meio "bobinhos" ao vê-lo no microscópio, para eles, aquele é o futuro filho deles, obviamente não pelo que ele é, mas pelo que será. Bom, mas voltando, há fogo e fumaça por toda a parte, e você está agarrado ao recipiente, mas mesmo com a visão embaçada consegue ver a luz da porta, e está prestes a se livrar daquele inferno e ainda "salvar" o futuro filhinho do casal. mas eis que você escuta um grito vindo lá de trás, de uma criança chorando e tossindo, e quando volta para vê-la ela está desacordada, sendo que você para salvá-la precisará carrega-la no colo. ela é pequena é frágil, e você sabe que carregá-la não diminuirá suas chances de chegar à saída, mas nota que não conseguirá carregar os dois, principalmente porque o fogo está aumentando, e agora você vê que precisará usar uma cortina molhada sobre as costas. Então, precisará escolher entre o "filho" do casal que deseja tanto aquela criança, ou a pequena menina frágil desmaiada à sua frente. Qual você escolheria?

considera que os dois são vidas exatamente iguais pra você?


e que tal quantificarmos um pouco mais isso? se você não equipara as duas vidas. mas atribui algum valor ao embrião. então ao se aumentar o número de embriões, em algum momento pra você valerá mais a pena salvar os embriões. 20? 30? 50? quantos desses valem a vida de uma menininha?


uma equipe de bombeiros deve escolher o quê? resgatar um caminhão com 2.000 embriões in vitro ou um ônibus com 30 crianças pré-escolares?

o que eu estou procurando aqui é saber se a oposição aborto se pauta no reconhecimento de que o embrião é uma vida digna dos mesmos direitos e igualdade que estendemos a todos que consideramos "seres humanos", ou se a oposição gira em torno de outras coisas, como a responsabilidade

Não tem o que escolher. Eu salvaria a criança, pelo mesmo motivo: ela ainda está viva e tem uma chance de viver. O embrião, que você não especificou quantas semanas tinha, nem se formou ainda e poderia nem vir a nascer talvez devido a alguma complicação na gestação.

O casal, provavelmente entenderia que a minha decisão teria sido a mais correta pois não se pode negar o auxílio de uma pessoa que está precisando urgentemente de você. E, se o casal não entendesse, foda-se! Pelo menos a minha consciência estaria tranquila por ter feito uma coisa que eu consideraria correta. Além do mais, pais que não entendem esse sentimento, preferindo salvar um embrião do que uma criança não merecem o título de pais, pois para isso, eles precisariam entender o significado da palavra "sacrifício".

[Apo]

Este tipo de discussão já tem "jurisprudência médica" formada e apela à lógica humana: evidente que se salva a criança que já é "mais viva" e há "mais tempo" do que o embrião, ou feto. Assim como num parto em que tem que se optar pela mãe ou bebê, costuma-se na quase totalidade dos casos, salvar a mãe, por questões lógicas ( outros filhos, marido, pais dela...). Se há gêmeos, em que algum precise ser sacrificado, é aquele com mais condições de sobrevivência que se "escolhe" ( isto mesmo, escolhe ). Não é assim na lei natural? Pode haver dor, culpa, dor pela perda, até suicídio depois, mas na hora, alguma decisão precisa ser tomada. Não é o detalhe do segundo de formação do SNC ou da alma que penetra no corpo que vai ser discutido nestas circunstâncias.

Uma eslaticidade da lei, não obrigaria ninguém a abortar obrigatoriamente e nem indiscriminadamente. Apenas não tornaria este tipo de decisão ( quando julgada necessária POR QUEM INTERESSA ) um crime e uma obrigação cruel em assumir um drama em que ninguém mais vai se envolver ( apenas os envolvidos).

[SickBoy]

salvo o bebê.



gostaria de saber também a opinião daqueles que se opõem ao aborto em relação a esse outro caso hipotético. principalmente aqueles que se auto-denominam "pró-vida(s)":

Você trabalha numa clínica de fertilização in vitro, um dia ocorre um incêndio num laboratório, e você está carregando um recipiente com um embrião congelado, embrião esse que se destina à fertilização de uma mulher que não consegue engravidar. Você conheceu aquela mulher e seu marido hoje de manhã, e para eles o pequeno embrião na sua mão já tem até um nome, e notou que ficaram até meio "bobinhos" ao vê-lo no microscópio, para eles, aquele é o futuro filho deles, obviamente não pelo que ele é, mas pelo que será. Bom, mas voltando, há fogo e fumaça por toda a parte, e você está agarrado ao recipiente, mas mesmo com a visão embaçada consegue ver a luz da porta, e está prestes a se livrar daquele inferno e ainda "salvar" o futuro filhinho do casal. mas eis que você escuta um grito vindo lá de trás, de uma criança chorando e tossindo, e quando volta para vê-la ela está desacordada, sendo que você para salvá-la precisará carrega-la no colo. ela é pequena é frágil, e você sabe que carregá-la não diminuirá suas chances de chegar à saída, mas nota que não conseguirá carregar os dois, principalmente porque o fogo está aumentando, e agora você vê que precisará usar uma cortina molhada sobre as costas. Então, precisará escolher entre o "filho" do casal que deseja tanto aquela criança, ou a pequena menina frágil desmaiada à sua frente. Qual você escolheria?

considera que os dois são vidas exatamente iguais pra você?


e que tal quantificarmos um pouco mais isso? se você não equipara as duas vidas. mas atribui algum valor ao embrião. então ao se aumentar o número de embriões, em algum momento pra você valerá mais a pena salvar os embriões. 20? 30? 50? quantos desses valem a vida de uma menininha?


uma equipe de bombeiros deve escolher o quê? resgatar um caminhão com 2.000 embriões in vitro ou um ônibus com 30 crianças pré-escolares?

o que eu estou procurando aqui é saber se a oposição aborto se pauta no reconhecimento de que o embrião é uma vida digna dos mesmos direitos e igualdade que estendemos a todos que consideramos "seres humanos", ou se a oposição gira em torno de outras coisas, como a responsabilidade

Não tem o que escolher. Eu salvaria a criança, pelo mesmo motivo: ela ainda está viva e tem uma chance de viver. O embrião, que você não especificou quantas semanas tinha, nem se formou ainda e poderia nem vir a nascer talvez devido a alguma complicação na gestação.

O casal, provavelmente entenderia que a minha decisão teria sido a mais correta pois não se pode negar o auxílio de uma pessoa que está precisando urgentemente de você. E, se o casal não entendesse, foda-se! Pelo menos a minha consciência estaria tranquila por ter feito uma coisa que eu consideraria correta. Além do mais, pais que não entendem esse sentimento, preferindo salvar um embrião do que uma criança não merecem o título de pais, pois para isso, eles precisariam entender o significado da palavra "sacrifício".

seriam embriões "saúdáveis", não importa a semana(eu na verdade não sei exatamente quando costuma ocorrer a transferência desse embrião ao útero, é só googlear, mas indifere). O que sei é que a 'concepção'(o termo mais usado em laboratório seria inseminação) a qual muitos que se consideram pró-vidas atribuem como o momento onde o indivíduo adquire direito à vida já teria ocorrido. Supostamente então aqueles que consideram o embrião uma vida humana, e em decorrência disso, o aborto equivalente ao assassinato, iriam considerar esses também como vidas.


sobre a probabilidade de o Bebê ter mais chances de viver do que um embrião, de fato, concordo. mas se você notar verá que eu também coloquei a hipótese de existirem mais embriões, por exemplo, 10, ou 50. Aí a probabilidade se inverte, e ainda que muitos embriões não "vinguem", ainda assim com certeza mais de um nasceria.


a questão é se se reconhece o embrião como vida nessas situações. eu mesmo nunca. salvaria um bebê ou uma velhinha de 80 anos à um caminhão cheio de embriões.

[Apo]

Sickboy

O que você faria com 10 embriões in vitro ( não há certeza alguma de que mais de 1 nasceria), sendo que há uma menina viva, com parentes, amigos, escola, uma vida e quem sabe uma pessoa brilhante já muito perto de florescer, enfim alguém que existe já jurídicamente ( como querem apelar alguns aqui ), apenas desmaiada e que pode acordar a qualquer momento em meio à tortura do fogo e lhe agarrar pelo braço? Larga dela mesmo assim e carrega um vidro com embriões que talvez nem possam ser carregados assim loucamente para serem transferidos em que que condições até uma um laboratório sei lá onde? E se o vidro cair ? Você pretende juntar os embriões e colocar no bolso? E a menina fica lá? Quem sabe a lógica seja a seguinte: a menina já viveu bastante, já até conseguiu desmaiar, assim como a velha de 80 anos ( que por acaso é uma cientista renomada - veja bem, JÁ É. Estes embriões ainda não são e talvez jamais venham a ser ).Viveu 80 anos, deu. Já pode morrer. Os embriões ainda têm chance de viver, nada garante...mas quem sabe...

Eu realmente não vejo lógica nisto. Mas esta a minha visão. Chego à conclusão que a Lei, como feita por homens, talvez numa escala um pouco maior do que aqui temos, está sempre beirando a injustiça, pois jamais haverá consenso acerca da vida, moral, ética, lógica... e muito menos no que diz respeito à decisões de cunho pessoal e tão íntimo.
Por isto é terrível que ela seja hermética nestes assuntos. Se não lesar de um lado, o crime estará justamente em ser engolido por ela de forma cruel e desumana.

[Johnny]

Embriões são mais fáceis de transportar, não choram, não cagam e não dão trabalho. Fico com os embriões. O bebê pode morrer de ´tetano, difteria, escarlatite, dengue hemorrágica, hepatite e etc.

[Apo]

Embriões são mais fáceis de transportar, não choram, não cagam e não dão trabalho. Fico com os embriões. O bebê pode morrer de ´tetano, difteria, escarlatite, dengue hemorrágica, hepatite e etc.

melhorou?

[SickBoy]

Sickboy

O que você faria com 10 embriões in vitro ( não há certeza alguma de que mais de 1 nasceria), sendo que há uma menina viva, com parentes, amigos, escola, uma vida e quem sabe uma pessoa brilhante já muito perto de florescer, enfim alguém que existe já jurídicamente ( como querem apelar alguns aqui ), apenas desmaiada e que pode acordar a qualquer momento em meio à tortura do fogo e lhe agarrar pelo braço? Larga dela mesmo assim e carrega um vidro com embriões que talvez nem possam ser carregados assim loucamente para serem transferidos em que que condições até uma um laboratório sei lá onde? E se o vidro cair ? Você pretende juntar os embriões e colocar no bolso? E a menina fica lá? Quem sabe a lógica seja a seguinte: a menina já viveu bastante, já até conseguiu desmaiar, assim como a velha de 80 anos ( que por acaso é uma cientista renomada - veja bem, JÁ É. Estes embriões ainda não são e talvez jamais venham a ser ).Viveu 80 anos, deu. Já pode morrer. Os embriões ainda têm chance de viver, nada garante...mas quem sabe...

Eu realmente não vejo lógica nisto. Mas esta a minha visão. Chego à conclusão que a Lei, como feita por homens, talvez numa escala um pouco maior do que aqui temos, está sempre beirando a injustiça, pois jamais haverá consenso acerca da vida, moral, ética, lógica... e muito menos no que diz respeito à decisões de cunho pessoal e tão íntimo.
Por isto é terrível que ela seja hermética nestes assuntos. Se não lesar de um lado, o crime estará justamente em ser engolido por ela de forma cruel e desumana.

Apo, são embriões que já passaram por algum tipo de pré-seleção e possuem já um fim bem específico, o útero de uma mulher.


e eu também não vejo nenhuma lógica em salvar os embriões, mesmo que haja uma grande probabilidade deles cumpriremr uma gestação normal. pra mim, ali, são "só" embriões, não gente.

[Johnny]

Salvar um bebê. Legal, acho lindo e maravilhoso DESDE QUE, me digam, quem vai cuidar dele. Idem aos embriões. O bebê é independente por acaso? Se é para proteger vida dependente por vida, que diferença faz ser um embrião ou um bebê? Só porque o bebê tem um rosto e normalmente, para os papais babões é bonitinho (não sei onde...)?

Se o rosto de um bebê fôsse de uma bunda, pensariam a mesma coisa?

agora, o que está em jogo é: O EMBRIÃO EM QUESTÃO TERÁ UM DESTINO CERTO OU NÃO? Se já está definido que será inseminado, obviamente é bem provável que evolua no útero. A partir daí assa ser o tal bebê que tanto estão anchendo o saco ...

Caso contrário, o que é o que a pesqusadora brasileira está com cólicas de falar para a sociedade Globo Católica de Televisão é que os embriões envolvidos já estão descartados ou seja, virarão lixo, com ou sem pesquisa. Querem que eu desenhe?

[aknatom]

Para as perguntas abaixo, supõe-se que todos os embriões são de famílias brancas, abastadas financeiramente, eleitoras fiéis do FHC e atéias totais:

E se a criança for negra, continuam optando pela criança?
E se a criança estiver com uma estrela do PT no peito, continuam optando pela criança?
E se a criança for pobre, continuam optando pela criança?
E se a criança for espírita, continuam optando pela criança?

[aknatom]

Especificamente para a Apo: se todas as opções acima forem verdadeiras, continua optando pela criança?



PS: matar a criança antes de tentar salvar os embriões não pode viu...

[Sorrelfa]

Não tem o que escolher. Eu salvaria a criança, pelo mesmo motivo: ela ainda está viva e tem uma chance de viver.

Oras, mas segundo a visão "anti abortista" tanto a criança quanto os embriões são seres humanos iguais em direito a vida, a unica coisa que distingue ambos é o estagio de desenvolvimento biológico.

O embrião, que você não especificou quantas semanas tinha, nem se formou ainda e poderia nem vir a nascer talvez devido a alguma complicação na gestação.

Sobre a criança não foi especificado se possui alguma doença incuravel ou letal, ou se vai desenvolver alguma infermidade do tipo.

Penso que o unico jeito de um "anti abortista" escapar dessa dicotomia exposta pelo sick sem agir de forma incoerente seria não salvar niguem e morrer carbonizado...

[SickBoy]

Salvar um bebê. Legal, acho lindo e maravilhoso DESDE QUE, me digam, quem vai cuidar dele. Idem aos embriões. O bebê é independente por acaso? Se é para proteger vida dependente por vida, que diferença faz ser um embrião ou um bebê? Só porque o bebê tem um rosto e normalmente, para os papais babões é bonitinho (não sei onde...)?

Se o rosto de um bebê fôsse de uma bunda, pensariam a mesma coisa?

Jesus cristo homem, pára de jogar m***** no ventilador. que que isso em a ver, qualquer um aqui está partindo do princípio que um recém-nascido possui direito à vida

agora, o que está em jogo é: O EMBRIÃO EM QUESTÃO TERÁ UM DESTINO CERTO OU NÃO? Se já está definido que será inseminado, obviamente é bem provável que evolua no útero. A partir daí assa ser o tal bebê que tanto estão anchendo o saco ...

no meu hipotético exemplo sim. e a probabilidade dele se desenvolver no útero é de em média 50%, em mulheres com menos de 30 anos (googleei)

[Apo]

Sickboy

O que você faria com 10 embriões in vitro ( não há certeza alguma de que mais de 1 nasceria), sendo que há uma menina viva, com parentes, amigos, escola, uma vida e quem sabe uma pessoa brilhante já muito perto de florescer, enfim alguém que existe já jurídicamente ( como querem apelar alguns aqui ), apenas desmaiada e que pode acordar a qualquer momento em meio à tortura do fogo e lhe agarrar pelo braço? Larga dela mesmo assim e carrega um vidro com embriões que talvez nem possam ser carregados assim loucamente para serem transferidos em que que condições até uma um laboratório sei lá onde? E se o vidro cair ? Você pretende juntar os embriões e colocar no bolso? E a menina fica lá? Quem sabe a lógica seja a seguinte: a menina já viveu bastante, já até conseguiu desmaiar, assim como a velha de 80 anos ( que por acaso é uma cientista renomada - veja bem, JÁ É. Estes embriões ainda não são e talvez jamais venham a ser ).Viveu 80 anos, deu. Já pode morrer. Os embriões ainda têm chance de viver, nada garante...mas quem sabe...

Eu realmente não vejo lógica nisto. Mas esta a minha visão. Chego à conclusão que a Lei, como feita por homens, talvez numa escala um pouco maior do que aqui temos, está sempre beirando a injustiça, pois jamais haverá consenso acerca da vida, moral, ética, lógica... e muito menos no que diz respeito à decisões de cunho pessoal e tão íntimo.
Por isto é terrível que ela seja hermética nestes assuntos. Se não lesar de um lado, o crime estará justamente em ser engolido por ela de forma cruel e desumana.

Apo, são embriões que já passaram por algum tipo de pré-seleção e possuem já um fim bem específico, o útero de uma mulher.


e eu também não vejo nenhuma lógica em salvar os embriões, mesmo que haja uma grande probabilidade deles cumpriremr uma gestação normal. pra mim, ali, são "só" embriões, não gente.

Desculpa, sick! Tua última frase no post em referência ficou com uma pontuação estranha, deixando a tua opinião meio dúbia. Foi mal.

[Apo]

Especificamente para a Apo: se todas as opções acima forem verdadeiras, continua optando pela criança?



PS: matar a criança antes de tentar salvar os embriões não pode viu...

Engraçadinho...muito espirituoso...quer que eu tome um processo?

Respostinha: a criança, tadinha....mas por ser petista e espírita. O resto ela não escolhe.

Que horror! Que horror!

[SickBoy]

Cadê aqueles que são os primeiros a defender a vida de embriões em outras situações?



que espécie é essa de reconhecimento do feto/embrião como uma vida que se acabrunha diante de um dilema tão simples?


se a pergunta fosse em relação a quaisquer outros tipos de seres humanos (um bebê branco x dois bebês negros, um bebê rico x dois bebês pobres, um bebê filho de médico x dois filhos de um criminoso), creio que todos se pautariam pelo princípio de salvar o máximo de vidas possível, e até olhariam com desconfiança a pergunta, dada a obviedade da resposta. não?


Ápate, Acauan, Night, darkshi, onde estão esses caras?


Mostrem a todos até onde vocês levariam a sua consideração pelo feto como digno de humanidade. Sempre noto um certo orgulho de alguns anti-abortistas em defesa à vida do feto/embrião desde a concepção. exponham suas idéias, não se envergonhem!

[King In Crimson]

Quem deve viver: dez velhinhos com câncer ou um mulher grávida?

[zumbi filosófico]

Por que os dez velhinhos com câncer e uma mulher grávida seriam análogos a dez embriões e um bebê?

[Wallace]

Evidentemente que salvaria os 10 fetos... Mesmo que só dois deles viesse a nascer já seria um lucro de 100%, sendo que acho muito dificil que só dois deles vingassem...

Agora, um comentário: Puta-quel-pariu, está na hora de fechar o Rév pra balanço, o fórum virou uma fábrica de gente maluca, sem o mínimo de lógica, que pauta sua vida virtual aqui em falar merda a 3 X 4...


Gente maluca do cacete... Me permitam outra vez...

PQP!!! Parece tudo Troll...

[Lúcifer]

Embriões são mais fáceis de transportar, não choram, não cagam e não dão trabalho. Fico com os embriões. O bebê pode morrer de ´tetano, difteria, escarlatite, dengue hemorrágica, hepatite e etc.

Sei. o interessante é que, se escolher os embriões e eles vingarem, quando nascerem farão e correrão os mesmos riscos que uma criança já formada.

E, Sick, continuo com o salvamento da criança.

[King In Crimson]

Por que os dez velhinhos com câncer e uma mulher grávida seriam análogos a dez embriões e um bebê?

Ambas são formas de relativizar a viada humana, que é um valor absoluto.

Você é um motorista de um caminhão que perde o freio, e no caminho estão 5 pessoas. Se desviar, matará apenas uma pessoa na calçada. O que você faz?