Sobre o Endeusamento dos Empresários

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Ilovefoxes
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Ilovefoxes »

Mensagem subliminar:
Johnny escreveu:
Apo escreveu:Como diz o Johnny...estou com gastura.

Tópico que não vai dar em nada.


E eu respondo: Vá lá fora e fume um cigarrinho... :emoticon14:
Primeira e última letra, que suspeito. :emoticon5:

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Apo
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Apo »

Fenrir escreveu:Deveriam falar sobre o endeusamento dos MBAs

Nos meios corporativos(blargh!) chegam a tratar do assunto como se estivessem falando de prêmio Nobel...

Alem disso, o MBA é só desculpa, pois o que mais conta na ciranda das promoções para os altos cargos administrativos é o tal de networking o Quem Indica dos MBAseiros, aquele filho do fulano amigo do presidente da empresa X que o MBAman conheceu no curso.


MBA foi um boom. Virou mercadoria. Já era. Out.

Os MBAs estão esvaziados. Profissionais migraram agora para Mestrados, Doutorados e Pós-doutorados, de preferência no exterior.
Boas indicações sempre valeram. Não é possível conhecer todos os profissionais do mercado.
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Johnny
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Johnny »

Ilovefoxes escreveu:
Johnny escreveu:Lá nos países de primeiro mundo, as pessoas são tratadas e respeitadas como deveriam ser.
O que você chama de "respeito"?


Ser reconhecido como cidadão.

Ilovefoxes escreveu:
Johnny escreveu:Por isso LÁ é primeiro mundo!
Sei. E a ascensão dos EUA não se deve em grande parte pela venda de armamentos durante a guerra?


E só os EUA é primeiro mundo?

Ilovefoxes escreveu:
Johnny escreveu:Está começando...

...faz tempo que ouço isso...
Diga: quantas pessoas você conhece que compra programas originais?


Todas as empresas em que trabalhei. Todas que precisam de programas profissionais. Programinhas de revista não entram em empresas sérias...

Quer que eu liste os programas gráficos que a Globo usa? Os de Construção Civil que a Andrade Gutierres usa? As de engenharia mecância que a GM, Ford e VW usam? Você está falando de usuários de software pirata, certo? Me diga então você quantas usam software livre nestas áreas, mesmo para estudo.

Ilovefoxes escreveu:
Johnny escreveu:Por isso que se vende tanto drogas, jogo do bixo e etc... E? Não respondeu onde o estas pessoas vão tirar dinheiro para comprar uniforme, passagem de ônibus (só onde os ônibus transitam, claro...), calçado, cueca/calcinha (não, não faz parte de uniforme viu?), material, etc...

Se for pela classe assalariada, empresarial e religiosa, o culpado de existir tudo isso é...o povo que nasceu assim porque quis.
Para começar fechando as pernas, aí não tem 7 filhos para sustentar aos 17 anos. Esses aí tem que fazer sua parte antes de esperar o papai estado mastigar a comida do passarinho já crescido.


Já estão fechando e se depender deste governo e não das igrejas, vai surtir resultado em menos tempo do que se imagina, diferente de governos anteriores que tremiam na base quando um merda da CNBB ameaçava com votos atitudes como esta. Dia 8 na Bahia foi iniciada a segunda fase da Campanha Nacional de Planejamento Familiar, com distribuição de anticoncepcionais, educação escolar (onde a incidência e fertilidade é a maior), incentivo à vasectomia, etc...
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Fenrir
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Fenrir »

Apo escreveu:
Fenrir escreveu:Deveriam falar sobre o endeusamento dos MBAs

Nos meios corporativos(blargh!) chegam a tratar do assunto como se estivessem falando de prêmio Nobel...

Alem disso, o MBA é só desculpa, pois o que mais conta na ciranda das promoções para os altos cargos administrativos é o tal de networking o Quem Indica dos MBAseiros, aquele filho do fulano amigo do presidente da empresa X que o MBAman conheceu no curso.


MBA foi um boom. Virou mercadoria. Já era. Out.

Os MBAs estão esvaziados. Profissionais migraram agora para Mestrados, Doutorados e Pós-doutorados, de preferência no exterior.
Boas indicações sempre valeram. Não é possível conhecer todos os profissionais do mercado.


1 Independente de ser ou não mercadoria, muita gente no meio corporativo (isola, sai capeta!) continuam a endeusar o MBA.

2 Todos os casos que tive conhecimento eram indicações apenas, sem o "Boas", já que não havia muito mérito pessoal no indicado.
Eram, como dizia um ex-colega, "amigos do rei".
"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)

"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)

"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)

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Apo
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Apo »

Johnny

Já que falou em vasectomia...sabes se os nordestinos e nortistas fazem muita vasectomia? É bem aceita? Ou o machismo não deixa? Aqui, embora haja machismo, ele é mais por medo do resultado, da dor e outras crendices. Mas é impressionante o número de homens que fazem vasectomia ( amigos combinam entre si, contam depois e tal). Acho uma evolução interessante. Libera as mulheres de uma cirurgia muito mais complexa e de uso de anticoncepcionais que algumas não conseguem tolerar por muitos anos, por exemplo.
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Apo
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Apo »

Fenrir escreveu:
Apo escreveu:
Fenrir escreveu:Deveriam falar sobre o endeusamento dos MBAs

Nos meios corporativos(blargh!) chegam a tratar do assunto como se estivessem falando de prêmio Nobel...

Alem disso, o MBA é só desculpa, pois o que mais conta na ciranda das promoções para os altos cargos administrativos é o tal de networking o Quem Indica dos MBAseiros, aquele filho do fulano amigo do presidente da empresa X que o MBAman conheceu no curso.


MBA foi um boom. Virou mercadoria. Já era. Out.

Os MBAs estão esvaziados. Profissionais migraram agora para Mestrados, Doutorados e Pós-doutorados, de preferência no exterior.
Boas indicações sempre valeram. Não é possível conhecer todos os profissionais do mercado.


1 Independente de ser ou não mercadoria, muita gente no meio corporativo (isola, sai capeta!) continuam a endeusar o MBA.

2 Todos os casos que tive conhecimento eram indicações apenas, sem o "Boas", já que não havia muito mérito pessoal no indicado.
Eram, como dizia um ex-colega, "amigos do rei".


Não é o que se lê em revistas corporativas. Os MBAs se banalizaram tanto, apenas os reconhecidos nacional e internacionalmente ainda contam. A maioria dos executivos que conheço desistiu de fazer para cursar um Mestrado ou Doutorado. Ou depois do MBA foi fazer estes dois.
Quanto à indicações sem ser boas, não sei qual a vantagem competitiva de ter gente despreparada em seu quadro de executivos. Uma burrice.
Indicações são um veículo excepcional, assim como o são os headhunters de qualidade. Pode-se pular algumas etapas iniciais do processo, sabendo de antemão as qualificações extra-currículares, por exemplo. Muito currículo mascara a capacidade de realização prática do funcionário. E ninguém também é bobo de indicar mau funcionário e ter seu nome envolvido num caso de fracasso.
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Claudio Loredo
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Claudio Loredo »

Acauan escreveu:Deve ter algum país em que as coisas são assim para os empresários. No Brasil a grande maioria deles é composta de micro, pequenos e médios, que tem que matar um leão por dia para sobreviver no mercado competitivo, pagar a extorsão de impostos parasitados pelos governos e ainda garantir algum lucro, quando dá.


A sobrevivência das micro e pequenas empresas realmente é difícil no Brasil. Só que aqui, neste tópico, quando estamos criticando o endeusamento dos empresários, estamos falando dos empresários donos de grandes empresas e portanto, pessoas ricas.

Eles, estes empresários ricos, podem cometer erros e acertos, podem ser bons ou maus. Só que o que não dá é ficar endeusando eles e esquecer que eles também erram, esquecer que o sucesso dos seus empreendimentos não se deve somente a eles.

Antes, todos os empresários não tinham limites. Podiam impor a seus empregados um trabalho semi-escravo. Hoje isto mudou, mas é necessário ser vigilante para que esta situação não volte. Se a situação mudou, é porque os trabalhadores souberam se unir e lutar por sua valorização. Foram as lutas sociais que trouxeram os benefícios trabalhistas.

Sobre a carga tributária brasileira, ela é alta, todos sabem. Só que não é o empresário sozinho que arca com ela. Na realidade quem arca com ela é o consumidor final, este sim o verdadeiro pagante dos impostos que incidem sobre a produção de bens e serviços. O empregado da empresa também arca com esta carga, pois sem ela poderia ganhar mais.

Acauan escreveu:

O que seriam dos ricos se não fosse a mão-de-obra dos pobres?


Muito possivelmente, muito mais ricos. Quando os empregados são especializados, ganham bem e desenvolvem funções técnicas altamente produtivas implica que o empresário que administra o trabalho deles controla uma empresa muito mais rentável do que aquelas em que multidões de operários sem qualificação recebem baixos salários justamente porque seu trabalho agrega pouco valor aos produtos.


Os pobres continuam servindo como fornecedores de mão-de-obra barata para os mais ricos. Por isto, o aborto não é legalizado e não há ações eficazes para diminuição da natalidade.

Caso os pobres parassem de ter filhos, os ricos parariam de enriquecer. Não haveriam engenheiros brigando por um emprego para ganhar um ou dois salários mínimos.

Um rico é rico porque existem pessoas dispostas a trabalhar nas suas empresas e consumir a produção desta. Então o rico depende de outras pessoas para ser rico. Ele não é rico por si só. Ele apenas controla os meios de produção.

Acauan escreveu:Sem dúvida este país ainda deve ter um monte de fins de mundo onde coronéis que se dizem empresários ou vice-versa fazem estas coisas. No Brasil moderno e produtivo, diga-se em..., bem..., concluam onde..., os empresários malvadões, pelo menos a maioria dos do setor industrial, garantem aos seus empregados aquilo que os governos deveriam prover com os impostos que lhes arrancam – assistência médica de qualidade, muitas via plano de saúde gratuito, alimentação subsidiada e no geral muito boa, oportunidades de aprendizado, desenvolvimento profissional e ascensão social e mais um monte de coisas.

Ficar pegando os curupiras do mato que por acaso são donos de alguma coisa como modelos de empresários brasileiros é olhar para onde não deve porque não quer olhar para o outro lado


Existem sim empresas que oferecem boas condições de trabalho, de renda e de segurança aos seus funcionários. Assim como existem empresas (médias e grandes) que ainda usam as piores técnicas de exploração de empregados. Há um site na internet dedicado a denunciar estes abusos é o http://www.assediomoral.org

Então o ideal é olhar as duas partes. Os donos de empresas tem os seus direitos, mas os empregados também os têm. O que é bom para o empregador, nem sempre é bom para os empregados. Há a necessidade de uma aliança entre patrões, trabalhadores e governo. Cada qual deve ter seus interesses respeitados e um não pode prevalecer sobre o outro. Este equilibrio é que garante a paz social.

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Claudio Loredo
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Claudio Loredo »

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Acauan
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Acauan »

Claudio,

Sinceramente, se fosse qualquer outro eu nem responderia a esta postagem. Como sei que você é um cara legal, sob os efeitos venenosos de uma ideologia maligna (é isto mesmo, não tem outro adjetivo melhor), entenda esta como uma consideração especial.


Claudio Loredo escreveu:
Acauan escreveu:Deve ter algum país em que as coisas são assim para os empresários. No Brasil a grande maioria deles é composta de micro, pequenos e médios, que tem que matar um leão por dia para sobreviver no mercado competitivo, pagar a extorsão de impostos parasitados pelos governos e ainda garantir algum lucro, quando dá.


A sobrevivência das micro e pequenas empresas realmente é difícil no Brasil. Só que aqui, neste tópico, quando estamos criticando o endeusamento dos empresários, estamos falando dos empresários donos de grandes empresas e portanto, pessoas ricas.


A bagunça começa aí então, pois não se dá aos bois os nomes que têm. Há ricos que não são empresários e há empresários que não são ricos.
O que interessa a qualquer sociedade são os empreendedores, gente capaz de transformar uma visão em realidade direcionando os recursos disponíveis inativos e transformando-os em riqueza que antes não existia.


Claudio Loredo escreveu: Eles, estes empresários ricos, podem cometer erros e acertos, podem ser bons ou maus. Só que o que não dá é ficar endeusando eles e esquecer que eles também erram, esquecer que o sucesso dos seus empreendimentos não se deve somente a eles.


Cláudio, se há gente neste fórum cuja discussão está abaixo do óbvio, o melhor a fazer é ignorá-los. Cada vez que você cria uma celeuma porque alguém disse bobagens você as agrava.

E quando o empresário em questão é também um empreendedor, é ele o maior responsável pelo sucesso do negócio, sim senhor, uma vez que para que qualquer equipe cheia de méritos mostre a que veio é preciso que exista uma empresa onde fazer isto.


Claudio Loredo escreveu: Antes, todos os empresários não tinham limites. Podiam impor a seus empregados um trabalho semi-escravo. Hoje isto mudou, mas é necessário ser vigilante para que esta situação não volte. Se a situação mudou, é porque os trabalhadores souberam se unir e lutar por sua valorização. Foram as lutas sociais que trouxeram os benefícios trabalhistas.


Claudio, pare de estudar História em panfleto comunista.
Se antes os trabalhadores aceitavam abusos que hoje não toleram, não tem nada a ver com lutas sociais coisa nenhuma e a História taí para provar.

Primeiro que os direitos dos trabalhadores foram primeiro garantidos pela ditadura Vargas, um regime que você chamaria de extrema direita e que reprimia violentamente o que chamaria de lutas sociais, inclusive atrelando os sindicatos a tutela do Estado.

Segundo que a grande melhoria das condições de trabalho veio com a industrialização, quando as grandes multinacionais trouxeram para estas bandas suas práticas de relações humanas no trabalho.

Só lá muito depois, pelos anos oitenta, quando o cenário do trabalho no Brasil já estava muito bem delineado é que vieram os metalúrgicos do ABC, sobre os quais, modéstia a parte posso dizer que sou um Índio muito bem informado.


Claudio Loredo escreveu: Sobre a carga tributária brasileira, ela é alta, todos sabem. Só que não é o empresário sozinho que arca com ela. Na realidade quem arca com ela é o consumidor final, este sim o verdadeiro pagante dos impostos que incidem sobre a produção de bens e serviços. O empregado da empresa também arca com esta carga, pois sem ela poderia ganhar mais.


Seria assim não fosse que em mercados competitivos a carga tributária termina por achatar as margens operacionais, uma vez que nem sempre os consumidores admitem pagar os preços definidos pela totalidade das alíquotas.
Além disto, empresários que pagam todos os seus impostos têm que enfrentar a concorrência desleal dos que não pagam e subornam os fiscais.
Esta é a realidade, dura, mas verdadeira.


Claudio Loredo escreveu:
Acauan escreveu:
Claudio Loredo escreveu: O que seriam dos ricos se não fosse a mão-de-obra dos pobres?


Muito possivelmente, muito mais ricos. Quando os empregados são especializados, ganham bem e desenvolvem funções técnicas altamente produtivas implica que o empresário que administra o trabalho deles controla uma empresa muito mais rentável do que aquelas em que multidões de operários sem qualificação recebem baixos salários justamente porque seu trabalho agrega pouco valor aos produtos.


Os pobres continuam servindo como fornecedores de mão-de-obra barata para os mais ricos. Por isto, o aborto não é legalizado e não há ações eficazes para diminuição da natalidade.


Ai!!! As taxas de natalidade no Brasil caem continuamente há décadas, se não há ações eficazes motivando isto, como se explica? Milagre?

E Cláudio, este fórum está cheio de tópicos sobre o aborto, com centenas ou milhares de colocações pró e contra, mas nenhuma tão simplista quanto esta que você citou.


Claudio Loredo escreveu: Caso os pobres parassem de ter filhos, os ricos parariam de enriquecer.


Então conta de onde vem os ricos do primeiro mundo, naqueles países em que o crescimento demográfico é negativo e os únicos pobres são imigrantes.

E Cláudio, olhe a sua volta. Os muito pobres não são pessoas exploradas por patrões malvados. São pessoas que adorariam ser exploradas por patrões malvados, mas os patrões malvados não dão emprego para elas porque elas não tem qualificação suficiente para ser exploradas.
As pessoas mais pobres desta e de qualquer sociedade vivem do subemprego, sem patrão, catando papelão, latas de alumínio, mendigando ou coletando nos depósitos de lixo.
Aquilo que você chama de explorados, por pior que estejam, representam um patamar social acima disto.


Claudio Loredo escreveu: Não haveriam engenheiros brigando por um emprego para ganhar um ou dois salários mínimos.


Uai, como se formaram em engenharia, presumo que não deviam ser tão pobres assim.

Claudio Loredo escreveu: Um rico é rico porque existem pessoas dispostas a trabalhar nas suas empresas e consumir a produção desta. Então o rico depende de outras pessoas para ser rico. Ele não é rico por si só. Ele apenas controla os meios de produção.


As pessoas não trabalham porque estão dispostas, trabalham porque precisam, o que implica que, naquelas circunstâncias, aquele emprego é a melhor opção.

Claudio Loredo escreveu: Existem sim empresas que oferecem boas condições de trabalho, de renda e de segurança aos seus funcionários. Assim como existem empresas (médias e grandes) que ainda usam as piores técnicas de exploração de empregados. Há um site na internet dedicado a denunciar estes abusos é o http://www.assediomoral.org


E você pesquisou quem são as pessoas que criaram e mantém estes sites e quanto e de quem elas ganham para trabalhar nisto?

Claudio Loredo escreveu: Então o ideal é olhar as duas partes. Os donos de empresas tem os seus direitos, mas os empregados também os têm. O que é bom para o empregador, nem sempre é bom para os empregados. Há a necessidade de uma aliança entre patrões, trabalhadores e governo. Cada qual deve ter seus interesses respeitados e um não pode prevalecer sobre o outro. Este equilibrio é que garante a paz social.


Tudo isto já existe naquilo que se convencionou chamar de Estado democrático de direito. O resto é utopia, mentiras políticas ou burrice.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
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Apo
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Apo »

Há a necessidade de uma aliança entre patrões, trabalhadores e governo


Não consigo imaginar o que seria uma "aliança".
Adoro estas teorias romanceadas e batidas. Não sei em que escola econômica e administrativa pratica isto aqui se aplica. Se há alguma destas partes a dar o start, eu diria que seria a figura da dinâmica de mercado. Não tem outro jeito. O que soa muito patente é que no fundo, no fundo, há sempre um desejo incontido nos pensamentos socialistas ( ou socializantes, ou inclusivos ), de deixar que o Estado tome as rédeas de quase tudo, sendo que a preferência é dos trabalhadores ( mesmo assim monitorada pelo Estado ), depois os interesses do Estado em função dos trabalhadores, e depois os interesses dos patrões ( patrão, chefe, dono, empresário, qualquer coisa assim parecida com carrasco ).

Por que não excluir de uma vez empresários? Sejamos todos empregados do Estado, ente este capaz de coordenar segundo sei lá que interesses, administrados sei lá por quem. Assim, seremos todos patrões e empresários de nós mesmos.
Mas alguém precisa mandar e ditar as regras não é mesmo? Que regras seriam estas? Ah...depois a gente vê.
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Acauan
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Acauan »

Claudio Loredo escreveu:Imagem



Breve conto de fadas comunista baseado nos quadrinhos acima

Era uma vez um grupo de trabalhadores operários que não queria ser explorado pelos patrões.

Eles sabiam que os patrões não serviam para nada e eles, trabalhadores operários explorados, produziam todas as riquezas, que no fim ficava quase toda nas mãos dos patrões e quase nada para eles.

Então, aquele grupo de trabalhadores operários se reuniu, fez uma pesquisa de prospecção de mercado, descobriu um novo e interessante nicho de negócios em um mercado jovem e pouco explorado, levantou os capitais necessários e registrou uma empresa no nome de todos os membros do grupo de trabalhadores operários.

Juntos, igual e democraticamente, eles definiram produtos, processos, marcas e estratégias de marketing.
Projetaram a engenharia dos produtos e negociaram com fornecedores e instituições financeiras a provisão dos recursos necessários para o início das operações.
Também cumpriram todas as exigência burocráticas de todos os órgãos públicos.

Quando tudo ficou pronto, o grupo de trabalhadores operários colocou seus produtos no mercado, convenceu os consumidores a comprá-los, vendeu muito, pagou todos os impostos e dividiu irmanamente o lucro entre todos os trabalhadores operários.

E todos os trabalhadores operários viveram felizes para sempre, sem patrão e sem ser explorados.

Fim.

Nós, Índios.

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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Aranha »

Acauan escreveu:
A bagunça começa aí então, pois não se dá aos bois os nomes que têm. Há ricos que não são empresários e há empresários que não são ricos.


- Perfeito.

Acauan escreveu:
O que interessa a qualquer sociedade são os empreendedores, gente capaz de transformar uma visão em realidade direcionando os recursos disponíveis inativos e transformando-os em riqueza que antes não existia.


- Perfeito! - O que eu quis dizer desde o princípio é que há uma elite empresarial retrógada no Brasil que está mais interessada em burlar a concorrência que em empreender.

Abraços,
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Apo »

Abmael escreveu:
Acauan escreveu:
A bagunça começa aí então, pois não se dá aos bois os nomes que têm. Há ricos que não são empresários e há empresários que não são ricos.


- Perfeito.

Acauan escreveu:
O que interessa a qualquer sociedade são os empreendedores, gente capaz de transformar uma visão em realidade direcionando os recursos disponíveis inativos e transformando-os em riqueza que antes não existia.


- Perfeito! - O que eu quis dizer desde o princípio é que há uma elite empresarial retrógada no Brasil que está mais interessada em burlar a concorrência que em empreender.

Abraços,


É só isto? Ah tah. Agora ficou mais aceitável. Mas não vejo então porque chover no molhado.
Quem é que endeusa esta parcela de pseudo-empresário? Eu particularmente desprezo, não consumo, não indico, não gasto um tostão com eles. Se alguém investe neles, é pura burrice, com tanta concorrência....
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Apo »

Acauan escreveu:
Breve conto de fadas comunista baseado nos quadrinhos acima

Era uma vez um grupo de trabalhadores operários que não queria ser explorado pelos patrões.

Eles sabiam que os patrões não serviam para nada e eles, trabalhadores operários explorados, produziam todas as riquezas, que no fim ficava quase toda nas mãos dos patrões e quase nada para eles.

Então, aquele grupo de trabalhadores operários se reuniu, fez uma pesquisa de prospecção de mercado, descobriu um novo e interessante nicho de negócios em um mercado jovem e pouco explorado, levantou os capitais necessários e registrou uma empresa no nome de todos os membros do grupo de trabalhadores operários.

Juntos, igual e democraticamente, eles definiram produtos, processos, marcas e estratégias de marketing.
Projetaram a engenharia dos produtos e negociaram com fornecedores e instituições financeiras a provisão dos recursos necessários para o início das operações.
Também cumpriram todas as exigência burocráticas de todos os órgãos públicos.

Quando tudo ficou pronto, o grupo de trabalhadores operários colocou seus produtos no mercado, convenceu os consumidores a comprá-los, vendeu muito, pagou todos os impostos e dividiu irmanamente o lucro entre todos os trabalhadores operários.

E todos os trabalhadores operários viveram felizes para sempre, sem patrão e sem ser explorados.

Fim.



Perfeito. Simplesmente perfeito.
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Herf »

Claudio Loredo escreveu:Imagem

Por Deus, Loredo!!! Não é possível que você leve a sério uma coisa dessas!

Até quando, Brasil???

:emoticon8:

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Herf
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Herf »

Apo escreveu:
Abmael escreveu:- Perfeito! - O que eu quis dizer desde o princípio é que há uma elite empresarial retrógada no Brasil que está mais interessada em burlar a concorrência que em empreender.

Abraços,


É só isto? Ah tah. Agora ficou mais aceitável. Mas não vejo então porque chover no molhado.
Quem é que endeusa esta parcela de pseudo-empresário? Eu particularmente desprezo, não consumo, não indico, não gasto um tostão com eles. Se alguém investe neles, é pura burrice, com tanta concorrência....

Exatamente... Chovendo no molhado.

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Ilovefoxes
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Ilovefoxes »

Claudio Loredo escreveu:http://www.geocities.com/autonomiabvr/sacou1.gif
Que historinha bonita.

O engraçado, é que quem lê não se dá conta que essa historinha assume certas premissas:

- Todas as empresas vendem materiais que exigem somente mão de obra. Não requer descoberta, como a fórmula de uma bebida, não precisa de investimento, desenvolvimento, só mão de obra, portanto tudo graças aos operários;

- O patrão nunca trabalhou na vida, a empresa surgiu já grande e funcional. Portanto quem comprou tudo foram os operários;

- O patrão tudo que faz é mandar trabalhar. Ele não fundou a empresa, não fez publicidade, não definiu quais produtos seriam vendidos, etc. De maneira mágica os operários estavam lá ouvindo gritos;

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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Johnny »

Apo escreveu: Johnny

Já que falou em vasectomia...sabes se os nordestinos e nortistas fazem muita vasectomia? É bem aceita? Ou o machismo não deixa? Aqui, embora haja machismo, ele é mais por medo do resultado, da dor e outras crendices. Mas é impressionante o número de homens que fazem vasectomia ( amigos combinam entre si, contam depois e tal). Acho uma evolução interessante. Libera as mulheres de uma cirurgia muito mais complexa e de uso de anticoncepcionais que algumas não conseguem tolerar por muitos anos, por exemplo.

Vou me odiar por isso mas, vamos lá...

APO, por incrível que pareça, aqui é igual à "lá" (sudeste, sul...). O que mudá, pelo que percebi, é que aqui eles tem a percepão do que não fazem por eles... :emoticon5:

O que acho engraçado são as piadas que fazem do péssoal do sul (minas para baixo é sul aqui...) Não tem como escapar...
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Johnny »

Empresa e empregado é como uma familia. Um não vive sem o outro. O empregador deve incentivar o empregado. Este responde com fidelidade e com idéias que ajudam a aumentar a produção ou diminuir custos (planos de sugestão por exemplo...). Empresas que não agem assim, hoje, estão cada vez menos quistas. Já citei um monte de exemplos. Empregados que não se sentem valorizados por ter ajudado uma empresa a melhorar seus números ou que foram menosprezados por motivos de protecionismo, saem e procuram uma que lhe dê estas condições. A empresa perde, o mercado perde...por um lado..ganhando do outro. Mas as seqüelas da outra irá perdurar por um tempo, gerando produtos ou menos eficientes, ou com mais defeitos. Exclua-se aqui por favor os trabalhadores revoltados e rebeldes sem causa, por favor. Se operário fosse tão ruim, não seria necessário mantê-los...
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Fernando Silva
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Fernando Silva »

Claudio Loredo escreveu:http://www.geocities.com/autonomiabvr/sacou1.gif

Incrível. Achei que ninguém mais levasse a "mais valia" a sério. Bem, no Brasil, com a contínua doutrinação comunista, desde o jardim de infância, tudo é possível.

Um texto didático do f.k.a. Cabeção sobre o assunto:


Enviada: 09/04/07

A velha lógica simplista marxista: o lucro do patrão vem
do valor ajutado pelo trabalho, mas como o patrão paga
esse trabalho e ainda tira algo para si com o lucro, o
trabalho necessariamente é exploração do trabalhador.

Uma das razões para o marxismo ser tão bem sucedido em
se difundir como ideologia é que a lógica desse
raciocínio é tão simples e clara que dificilmente uma
pessoa se preocuparia em questioná-la se tivesse acesso
somente a ela.

Mas, como diz Thomas Sowell, 50% das falácias
esquerdistas se calcam na idéia errônea de que economia
é um jogo de soma zero.

Nesse caso, a soma zero viria do fato de que, para o
patrão ganhar alguma coisa, o empregado necessariamente
deve perder.

O que se ignora aqui é que o empregado não está
perdendo, ele está vendendo sua força de trabalho por um
preço ( o salário é um preço ) que considera mais útil
para ele próprio do que o tempo livre que ele teria caso
não trabalhasse. As considerações que ele faz de ordem
pessoal que o levam a tomar essa decisão como, por
exemplo, se ele vai passar fome caso não trabalhe, são
incentivos para que ele tome a decisão de trabalhar,
pois o custo do ócio é muito grande. O patrão aceita,
por sua vez, pagar o salário por considerar que o
trabalho desempenhado pelo funcionário vale, para ele,
mais do que o preço pago.

Existe aqui a primeira assimetria de valores ignorada
pelos marxistas: o trabalho vale mais para o patrão que
para o trabalhador, o salário vale mais para o
trabalhador do que para o patrão.

É em virtude dessa assimetria básica de valores que os
dois aceitam firmar um contrato onde o patrão paga com
salário e o trabalhador paga com trabalho. Os dois
ganham, pois trocam algo que vale menos para si por algo
que consideram ter maior valor.

Para entender porque o trabalho vale mais para o dono do
capital, precisamos nos voltar para a divisão do
trabalho e os bens de capital. O capitalista, ao
investir em salários de funcionários e em bens de
capital, consegue criar uma produção muito maior do que
se cada empregado trabalhasse o mesmo tanto sozinho, e é
daí que vem o lucro. Os funcionários, ao dividirem
tarefas e usarem dos meios avançados e caros de produção
disponibilizados pelo capitalista, podem produzir de
forma mais eficiente.

Pense numa fábrica de automóveis com mil funcionários
que produz mil carros por dia. Eu não tenho certeza dos
números, mas me parece algo próximo da realidade. Agora
pense se cada um dos empregados poderia, sozinho, fazer
1 carro por dia. Ou mesmo se ele poderia fazer 1 carro
por ano. Pense na qualidade desse veículo, caso ele
fosse terminado.

A possibilidade de cada funcionário produzir 1 carro por
dia só surge quando eles estão dividindo tarefas e
usufruindo do capital que só pode ser disponibilizado
por um investidor capitalista. Ele assume os riscos de
usar seu patrimônio para iniciar essa atividade
produtiva e demanda em troca lucro. E em meio a isso faz
contratações voluntárias de seus funcionários.

Onde, nesse cenário, reside a exploração?

O erro da lógica marxista está em atribuir o tal valor
ajutado pelo trabalho aos trabalhadores, o que não é
verdade dentro da lógica contratual e dentro da noção de
divisão de trabalho e investimento em bens de capital.

Para corrigir esse raciocínio, deveríamos pensar no
capitalista como uma espécie de sócio dos trabalhadores,
que oferece a eles o seu capital em termos de
maquinário, técnicas, instalações e organização do
trabalho para que então o trabalhador possa trabalhar de
forma mais produtiva e ganhar muito mais do que ganharia
trabalhando de maneira autônoma.

O contrato firmado por esses sócios pode ser de diversas
formas, sendo que a mais comum consiste no capitalista
pagar uma renda fixa por uma quantidade determinada de
trabalho, havendo possibilidade de rescisão caso uma das
partes considere o contrato insatisfatório a longo
prazo.

Os marxistas tomam o todo pela soma de suas partes
visíveis, os trabalhadores, e a eles atribuem a
produção, quando, na verdade, o todo consiste de muitas
outras partes, não apenas a reunião de todos os
trabalhadores.

Outra coisa que não se vê é que o capitalista, ao
investir em um setor, corre o risco do valor de mercado,
o único valor real, de sua produção não pagar os
investimentos e custos de oportunidade pela perda de
liquidez. Em virtude disso, o capitalista deve trabalhar
no sentido de ganhar conhecimento do mercado, negociar
contratos antecipados com clientes, antecipar decisões
governamentais que afetariam seu negócio, adquirir
financiamento de bancos, regulamentar a sua empresa,
conseguir cobertura de seguro, contratar uma equipe para
cuidar do marketing e montar seu staff de executivos
para ajudá-lo nessas tarefas, e etc.

O capitalista então recebe o retorno por seu capital
paralizado, pelo risco que correu e por seu trabalho em
procurar minimizar esse risco. E com isso gera
oportunidade em termos de empregos melhores e
aumentando a oferta de produtos que permitem um maior
consumo e portanto maior riqueza geral. Não é à toa que
eles, por vezes, se tornem tão ricos.

Isso é frequentemente ignorado em discursos retóricos e
de ódio ao sucesso, dos quais Marx é um dos grandes
expoentes, e infelizmente tão populares neste e no
último século.

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Fernando Silva
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Fernando Silva »

Apo escreveu:Os MBAs se banalizaram tanto, apenas os reconhecidos nacional e internacionalmente ainda contam. A maioria dos executivos que conheço desistiu de fazer para cursar um Mestrado ou Doutorado. Ou depois do MBA foi fazer estes dois.

Aqui no Rio, já há anúncios de MBA na traseira de ônibus, junto com tratamentos de beleza, financeiras populares e discos evangélicos.
Deixou de ser um diferencial.

Quanto ao "quem indicou", mais vale apostar em quem foi recomendado por pessoa de confiança que em alguém que apareceu do nada, um desconhecido completo.

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Fernando Silva
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Fernando Silva »

Johnny escreveu:Empresa e empregado é como uma familia. Um não vive sem o outro.

Uma empresa pode ter só o patrão. Além disto, um empresário eficiente é uma coisa rara, é um talento especial, enquanto que empregados podem facilmente ser substituídos sem que a firma deixe de existir.
Eles são necessários, mas não são especiais. Claro, pode haver escassez de profissionais especializados, o que está acontecendo no Brasil, mas aí já é um problema de investimento em educação e não de talento.
Talento é uma coisa rara.

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Johnny
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:Uma empresa pode ter só o patrão.

Claro, existem empresas e EMPRESAS...
Estamos falando de EMPRESAS

Fernando Silva escreveu:Além disto, um empresário eficiente é uma coisa rara,

Empresários ineficientes são lixo. Nem subsistem...
Fernando Silva escreveu: é um talento especial,

Talento é talento, deve ser evidenciado. Um produto débil fica na prateleira. Um empregado débil fica na rua. Até aqui nenhuma dúvida...

Fernando Silva escreveu:enquanto que empregados podem facilmente ser substituídos sem que a firma deixe de existir.


Sim, e uma empresa pode deixar de existir, sem que um empregado tome conhecimento...

Fernando Silva escreveu:Eles são necessários, mas não são especiais.


Explique como pode uma coisa necessária não ser especial! Vou resumir da seguinte forma: Empregada doméstica. Toda mulher chora e pula por causa que perdeu a empregada para outra pessoa porque a outra podia pagar mais. Daí quer pegar a primeira que aparece, pagar a mesma coisa e querer que a nova empregada seja igual ou melhor que a outra. Não funciona assim...
Ninguém é insubstituivel mas pode demorar um bom tempo para encontrar um determinado perfil ou capacidade de um igual...
Cada um sabe onde o calo aperta.

Fernando Silva escreveu:Claro, pode haver escassez de profissionais especializados, o que está acontecendo no Brasil, mas aí já é um problema de investimento em educação e não de talento.


Qual seria o tipo de educação que preencheria estes quesitos?

Fernando Silva escreveu:Talento é uma coisa rara.

Não, não é! Isso é o que querem que pensem. Basta dar treinamento OU oportunidade para a pessoa para que ela possa passar a ser mais produtiva e mais motivada e disposta. Por exemplo, minha cunhada. Trabalhava numa imobiliária e ganhava uma mixaria. Foi convidade por uma amiga para trabalhar no apoio a vendas na Perdigão pois esta estava saindo, indo para a AMBEV. Ela começou a entender o sistema de vendas e começou a vender muito mais que os vendedores diretos e expositores. O gerente foi promovido 4 níveis, ela não. Não passou muito tempo para ela ser chamada na AMBEV pela mesma pessoa. Hoje ela está à frente da amiga em vendas, recebe todo ano participação nos lucros (raro na AMBEV) e tem uma promoção por ano. Pergunte se ela está insatisfeita! Estes foram apenas exemplos próximos a mim, imagine quantos não existem por aí.

Agora, note que estou falando de bons profissionais e empregados e de empregadores que não dão a mínima para pessoas que não sejam de chefe para baixo. Tudo é uma questão de oportunidades. Tem empresários (e muitos) que são naturalmente obtusos e insistem nesta cartilha enfadonha que você está citando. Gente lerda tem em todo nível, desde peão até gerente.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Aranha »

Procedure escreveu:
Apo escreveu:
Abmael escreveu:- Perfeito! - O que eu quis dizer desde o princípio é que há uma elite empresarial retrógada no Brasil que está mais interessada em burlar a concorrência que em empreender.

Abraços,


É só isto? Ah tah. Agora ficou mais aceitável. Mas não vejo então porque chover no molhado.
Quem é que endeusa esta parcela de pseudo-empresário? Eu particularmente desprezo, não consumo, não indico, não gasto um tostão com eles. Se alguém investe neles, é pura burrice, com tanta concorrência....

Exatamente... Chovendo no molhado.


- Leiam o post inicial, se vocês não fossem metidos a ler pensamentos e me rotular e atentassem somente para o que está escrito, não teriam perdido tempo.

- Mas existem diferenças básicas entre nós:

1 - Eu endeuso o EMPRESARIADO e o EMPREENDORISMO e não Empresários.

2 - Eu não separo empresários de povo, ambos podem ser: ricos ou paupérrimos, cultos ou ignorantes, progressistas ou retrógados, honestos ou desonestos.

3 - Eu não absolvo empresários Brasileiros pelo nosso atraso, aliás, se eles realmente constituem uma elite progressista (como vivem repetindo por aqui), eles são os maiores responsáveis, uma elite que não influencia nos destinos de uma nação é uma elite incompetente, nos EUA os grandes empresários se assumem como Democratas ou Conservadores e participam ativamente da campanha, e não é para ter congressista no bolso para aliviar imposto ou facilitar contratos ou empregar parentes, mas para influenciar nos destinos da nação, aqui Lula convidou Jorge Gerdau Johannpeter, para ser ministro da Indústria e Comércio e ele rejeitou, ou seja, abdicam de participar e depois ficam chorando porque juro tá alto, porque dólar caiu, porque o país esta desendustrializando, porque a carga tributária tá alta, são uns bebezões.

4 – Sou otimista, acredito que a situação está mudando, temos um empresário na vice-presidência (Grande Lula) :emoticon12: e já vejo empresários dando palpite sobre sistema educacional, por exemplo, espero que continuemos nesta direção.

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
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Re: Sobre o Endeusamento dos Empresários

Mensagem por Apo »

Convidou o Jorge e ele rejeitou? Fez bem. Por isto eu o admiro, desde que minha filha estudou com alguns dos meninos da família dele. Sempre admirei o cara e agora admiro mais ainda. Ele não precisa de Lula e nem quer aliar o nome dela à corja política. Ele não precisa de nada disto.

Aliás, não vejo porque os empresários que infuenciam no crescimento econômico do Brasil devam fazê-lo via governo. Eles fazem e o mérito é deles que fique bem claro. Se vendo livre de governos corruptos ( que vão querer se gabar do sucesso em cima do mérito empresarial sem mexer uma palha, como faz este governo cara de pau).
Engraçado, né? Se o empresário se vende pro governo, é porque é corrupto. Se não se vende pro Lula, é desprezível? Cadê a coerência? Bem que ele fez. Não precisa mesmo. Tem cérebro próprio ( e dos bons).
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Trancado