Mais uma incoerência darwinista...

[docdeoz]

Alimentos e evolução humana
Alimentos e evolução humana
Mudança alimentar foi a força básica para a sofisticação física e social. com o aumento do cérebro, houve o aumento de consumo de energia por parte deste e a necessidade de uma alimentaçãomais rica. O cérebro humano consome 20-25% da energia de repouso em comparação com 8-10% em primatas não-humanos e 3-5% em outros mamíferos.
http://docdeoz.multiply.com/photos/hi-r ... m%2F21%231
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[docdeoz]

Mas o ser humano não adquiriu o bipedismo para poupar energia? Não buscou o andar ereto para buscar mais alimentos (e portanto mais energia?) Então qual é a vantagem de um cérebro tão perdulário energeticamente?

O negócio é poupar energia:
When microbes evolve in a continuous, nutrient-limited environment, natural selection can be predicted to favor
genetic changes that give cells greater access to limiting substrate. We analyzed a population of baker’s yeast that
underwent 450 generations of glucose-limited growth.

http://mbe.oxfordjournals.org/cgi/reprint/15/8/931.pdf

Portanto a Seleção Natural atua em situações extremas, como a formação da anemia falciforme contra a malária, a resistência do Plasmodium a cloroquina, e a formação da proteína anticongelante pelos notenóides...

Outro exemplo:
http://docdeoz.multiply.com/photos/hi-r ... m%2F14%231

É isso. Devo poupar energia contruindo um cérebro que consome três vezes mais... (Nota- a pressão seletiva é a FALTA DE ENERGIA- o resultado disso no mundo real é a desnutrição proteico-calórica e o retardo mental)

[Orbe]

Acho que você está distorcendo um pouquinho a teoria.

Pelo que sei as mudanças ocorrem aleatoriamente. Nenhum ser vivo busca ser bípede ou quadrúpede. Não é intencional.

[docdeoz]

Acho que você está distorcendo um pouquinho a teoria.

Pelo que sei as mudanças ocorrem aleatoriamente. Nenhum ser vivo busca ser bípede ou quadrúpede. Não é intencional.

Não, mas a mutação deve permitir um ganho reprodutivo (ou ser neutra) para ser herdada...

Qual é a vantagem neste caso? (não estou confunindo a teoria- ELA É CONFUSA..)

[Jack Torrance]

Acho que você está distorcendo um pouquinho a teoria.

Pelo que sei as mudanças ocorrem aleatoriamente. Nenhum ser vivo busca ser bípede ou quadrúpede. Não é intencional.

Não, mas a mutação deve permitir um ganho reprodutivo (ou ser neutra) para ser herdada...

Qual é a vantagem neste caso? (não estou confunindo a teoria- ELA É CONFUSA..)

Ela pode ocorrer e ser boa ou má ao indivíduo...

Se for boa, prevalece; se for má, cai fora. É claro que, às vezes, uma mutação boa não significa que prevalecerá em tal espécie, pois depende de muitas condições.

Explique-me: por que diversos seres vivos nascem com mutações que em nada servem pra eles e que surgiram sem nenhuma causa (aleatoriamente)?

[docdeoz]

Vamos dirimir as dúvidas:

Há uma pressão seletiva= falta de alimentos, ataque de predadores, competição entre espécies...

Há mutações graduais aleatórias= bipedismo, liberação das mãos, crescimento do cérebro...

Há o mundo real: pressões seletivas provocam distúrbios de nutrição e retardo mental, pois o cérebro é o PRIMEIRO a sofrer.

Conclusão= a teoria atual é incoerente com a realidade...

[Fenrir]

Que incoerencia??

Voce fala dos gastos energeticos do cerebro apenas. O quao perdularios sao os gastos, comparativamente, de "tudo-o-mais exceto o cérebro" entre o homem e as demais criaturas?
Cita um exemplo contendo uma cultura de bactérias e depois relaciona isto com o consumo do cérebro, tomado isoladamente, de alguns animais. Não me parece de forma alguma correto.

Você pergunta qual a vantagem de um cérebro tão ativo.
Nenhuma, imagine... É somente a inteligência. Uma coisa bem pequena, ne?

Uma tal capacidade seria tão interessante que compensaria um consumo cerebral extra, por larga vantagem, em qualquer disputa pela sobrevivencia.

[docdeoz]

Que incoerencia??

Voce fala dos gastos energeticos do cerebro apenas. O quao perdularios sao os gastos, comparativamente, de "tudo-o-mais exceto o cérebro" entre o homem e as demais criaturas?
Cita um exemplo contendo uma cultura de bactérias e depois relaciona isto com o consumo do cérebro, tomado isoladamente, de alguns animais. Não me parece de forma alguma correto.

Você pergunta qual a vantagem de um cérebro tão ativo.
Nenhuma, imagine... É somente a inteligência. Uma coisa bem pequena, ne?

Uma tal capacidade seria tão interessante que compensaria um consumo cerebral extra, por larga vantagem, em qualquer disputa pela sobrevivencia.

A realidade é essa- crianças famintas sofrem de diminuição do QI.
A pergunta é essa- como, sob pressão seletiva, cérebro humano surgiu?

[docdeoz]

A abundância de alimentos, ausência de predadores, clima estável, na realidade um JARDIM DO ÉDEN- se essas condições existiram poderiam dar uma explicação darwinista para o surgimento do cérebro humano...

[zumbi filosófico]

Mas o ser humano não adquiriu o bipedismo para poupar energia? Não buscou o andar ereto para buscar mais alimentos (e portanto mais energia?)

Na verdade é bem possível que o bipedismo seja apenas inércia dos ancestrais arborícolas, que seriam anatômicamente mais paracidos em alguns aspectos com os gibões e orangotangos (os últimos sendo ainda hoja mais parecidos conosco em alguns aspectos anatômicos), em vez da evolução de um estágio meio "quadrúpede" como o dos chimpanzés e gorilas até o bipedismo. Os ancestrais dos gorilas e chimpanzés, já teriam se beneficiado de um tipo de "volta" improvisada ao quadrupedismo, que é bem mais eficiente em velocidade, tendo a vantagem adicional de maior força nos membros anteriores.

Assim, essa herança do bipedismo simplesmente teria permitido poupar energia e percorrer áreas mais longas andando, mas não teria sido selecionada diretamente para isso a partir de um estágio mais próximo de quadrúpede que gastasse mais energia para percorrer longas distâncias.

De qualquer forma, mesmo que tenha sido isso, uma evolução de um estágio já meio quadrúpede ao bipedismo, isso simplesmente não importa porque a seleção natural não é uma mente consciente que tem como objetivo ficar criando modos dos seres organismos cada vez mais eficientes energéticamente independentemente de possibilidades de exploração dos nichos ecológicos.

A seleção natural não é produto de um "raciocínio", é como se fosse uma erosão, causada por forças que são irracionais, mas que esculpem a paisagem de acordo; a força dos ventos, da água, etc, "adapta" aspectos paisagem a elas.

Então qual é a vantagem de um cérebro tão perdulário energeticamente?

Diversas capacidades mentais são ampliadas, isso não é mais ou menos óbvio?

Nos primatas sociais, o tamanho do cérebro cresce mais ou menos proporcionalmente de acordo com o tamanho dos grupos sociais; em parte talvez seja algo que tenha possibilitado que os humanos vivessem em grupos sociais maiores (e daí ganhando várias vantagens concebíveis de se viver em grupo). Também temos maiores capacidades de planejamento, o que não é exatamente algo inútil. E há ainda a possibilidade do cérebro, das capacidades mentais serem (ou terem sido) em parte algo meio como uma "cauda de pavão", um adorno sexual que, se não fosse selecionado sexualmente, tenderia a diminuir em "exuberância" pela seleção natural apenas, por ser mais dispendioso e não tão necessário para mera sobrevivência. A seleção sexual da cauda do pavão também é selecionada naturalmente, mas de maneira mais indireta.

A exuberância das penas do pavão é um indicador de aptidão: indivíduos com caudas exuberantes tem maior probabilidade de serem saudáveis, de terem um bom sistema imunológico, e um bom condicionamento físico, além de terem tido a capacidade de não terem sido pegos por um predador apesar de terem aquela cauda. De forma similar, o cérebro/mente saudável e o seu comportamento decorrente sinaliza um certo grau de saúde/genes que são importante para a aptidão, e assim, as pessoas que sentem mais atração por pessoas cujo comportamento não denuncie nenhum problema nesse sentido, tem maior probabilidade de terem filhos saudáveis e mais aptos.

O negócio é poupar energia:
When microbes evolve in a continuous, nutrient-limited environment, natural selection can be predicted to favor
genetic changes that give cells greater access to limiting substrate. We analyzed a population of baker’s yeast that
underwent 450 generations of glucose-limited growth.

http://mbe.oxfordjournals.org/cgi/reprint/15/8/931.pdf

Um cérebro mais capaz, apesar de ser em si mesmo mais dispendioso que um cérebro menos desenvolvido, pode levar a economia de energia: pense na diferença de pessoas mais e menos inteligentes tentando fazer a mesma coisa, ou mesmo crianças e adultos.

Mas reduzir tudo a questões energéticas atrapalha um pouco, é mais fácil se lembrar que antes de energia, é questão de reprodução e sobrevivência, custe o que custar. Diferentes gastos de energia podem influenciar diferentes graus de aptidão e capacidade de sobrevivência, mas não é algo simplesmente "mais energia gasta, menos aptidão, menor sobrevivência", e isso deve ser bastante óbvio.

Pense numa situação cartunesca, em que por exemplo, todos os homens tem que percorrer diferentes distâncias de carro para trabalhar, para sobreviver, e para ter uma vida social, na qual conhecem mulheres e tem filhos.

Há os carros que gastam mais e menos gasolina, mas esses diferentes gastos em gasolina podem estar relacionados a diferentes níveis de velocidade e capacidade de passar por terrenos mais acidentados, ou km por litro. Ter um carro econômico ou mesmo não ter carro, gastaria menos gasolina (ou não gastaria gasolina alguma), mas mesmo assim diminuiria a aptidão, porque passar por essa distância a pé ou por carrinhos econômicos não seria tão eficiente quanto ter um carro mais potente, ainda que esse gaste mais combustível, e assim os homens sem carro ou com carros mais econômicos, tem menores oportunidades de emprego porque a área em que podem procurar é menor. Ao mesmo tempo, talvez um carro até tivesse vantagem em ser potente demais, excessivamente dispendioso, desde que esse carrão fizesse mais sucesso com as mulheres.

E diga-se de passsagem, cérebros permitem inventar adatações "extras", que não temos naturalmente, como carros.

[docdeoz]

Não precisa dizer o óbvio, de como o cérebro, DEPOIS DE FEITO , funciona!

O que quero saber é como o cérebro evolui sob PRESSÃO SELETIVA de falta de alimentos, com predadores e doenças, pois na MEDICINA, isto provoca vários transtornos...

Decerto a MEDICINA está errada,apesar de observar milhares de seres humanos e fazer estudos duplo-cego randomizados e paleologia com uns poucos fragmentos de ossos que chama de seres humanos (pois não se sabe bem o que é um ser humano falando do ponto de vista paleontológico!!!!), deve estar correta!

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[King In Crimson]

A economia de energia não é o único fator que faz um ser ter vantagem na competição.
Com esse pensamento, o projeto evolutivo mais bem sucedido seria um pedra.

[King In Crimson]

Não precisa dizer o óbvio, de como o cérebro, DEPOIS DE FEITO , funciona!

O que quero saber é como o cérebro evolui sob PRESSÃO SELETIVA de falta de alimentos, com predadores e doenças, pois na MEDICINA, isto provoca vários transtornos...

Decerto a MEDICINA está errada,apesar de observar milhares de seres humanos e fazer estudos duplo-cego randomizados e paleologia com uns poucos fragmentos de ossos que chama de seres humanos (pois não se sabe bem o que é um ser humano falando do ponto de vista paleontológico!!!!), deve estar correta!

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Como diabos a medicina entrou nessa história?

[Fenrir]

O que quero saber é como o cérebro evolui sob PRESSÃO SELETIVA de falta de alimentos, com predadores e doenças, pois na MEDICINA, isto provoca vários transtornos...

NonSequitur - Esta tentando comparar maçãs com laranjas.

A evolução ocorre numa escala de tempo muito maior.
Do fato de que, indivíduos mal-nutridos terão comprometido seu desempenho cognitivo (o que não é retardamento, obviamente)! não se deduz que o mesmo se aplique a uma população num intervalo de tempo muito maior e sobre condições radicalmente diferentes (os mal-nutridos de hoje vivem num mundo radicalmente diferente daquele de uma população mal-nutrida há milhões de anos atrás).

Agora se fosse observado um declinio cognitivo constante e persistente (o declínio provocado pela má-nutrição é total ou parcialmente reversível se o indivíduo passa a ter uma alimentação normal), geração após geração, em uma população, numa escala de tempo bem maior e sobre condições similares as do período geológico que o homem primitivo viveu, aí sim o que você falou teria algum fundamento.
Mas tal experimento seria impossível de fazer!

E tentar comparar declínios cognitivos total ou parcialmente reversíveis com declínios persistentes (assumido como premissa de seu argumento de que deficiências alimentares
não promovem o aumento de inteligência ao longo da evolução do homem) não me parece correto!

Faço coro com o King
Misturar MEDICINA com paleontologia/darwinismo/o que seja é no mínimo esquisito.
Genética está OK, mas medicina???

[Jack Torrance]

Vamos dirimir as dúvidas:

Há uma pressão seletiva= falta de alimentos, ataque de predadores, competição entre espécies...

Há mutações graduais aleatórias= bipedismo, liberação das mãos, crescimento do cérebro...

Há o mundo real: pressões seletivas provocam distúrbios de nutrição e retardo mental, pois o cérebro é o PRIMEIRO a sofrer.

Conclusão= a teoria atual é incoerente com a realidade...

Explique-me: por que diversos seres vivos nascem com mutações que em nada servem pra eles e que surgiram sem nenhuma causa (aleatoriamente)?

[Apo]

Parem de perder tempo com uma discussão boba. Esqueçam Darwin e tudo o que não for Deus.

A única resposta é que Deus criou tudo e o criacionismo encerra qualquer questão.

[zumbi filosófico]

Vamos dirimir as dúvidas:

Há uma pressão seletiva= falta de alimentos, ataque de predadores, competição entre espécies...

Há mutações graduais aleatórias= bipedismo, liberação das mãos, crescimento do cérebro...

Há o mundo real: pressões seletivas provocam distúrbios de nutrição e retardo mental, pois o cérebro é o PRIMEIRO a sofrer.

Conclusão= a teoria atual é incoerente com a realidade...

Por que você simplesmente ignora as explicações? Não é motivo de vergonha não entender tudo, não precisa continuar insistindo no erro.

Uma descrição um pouco mais completa do mundo real: os animais domésticos, que tem todos melhor suprimento de alimentos, estão consideravelmente livres de predadores (devido a proteção pelos humanos), e também não tem considerável competição com outras espécies ou mesmo interespecífica (exceto se considerarmos seleção artificial como uma forma de competição, mas uma vez atingida a forma desejada geralmente costumam manter em estase a criação via seleção estabilizadora dos padrões da raça, e o resto é praticamente negligenciável) - tem cérebros menores que suas contrapartes selvagens.

Porque, conforme tentei te fazer entender na última vez, o cérebro é um órgão que confere inteligência, e diferentes níveis de inteligência podem conferir diferentes níveis de adaptabilidade. Animais vivendo em estado selvagem não desfrutam da proteção da criação humana, e dependem muito mais das próprias capacidades - incluindo a inteligência - para sobreviverem e se reproduzirem. Nesse caso, foi a ausência das pressões seletivas do estado natural que faz o cérebro diminuir ao longo das gerações.

[zumbi filosófico]

Não precisa dizer o óbvio, de como o cérebro, DEPOIS DE FEITO , funciona!

O que quero saber é como o cérebro evolui sob PRESSÃO SELETIVA de falta de alimentos, com predadores e doenças, pois na MEDICINA, isto provoca vários transtornos...

"Pressão seletiva" não é só falta de alimentos e o mundo desabando. O que ocorre na verdede são variações hereditárias nas adaptações, que tem maior ou menor aptidão, isso é, que permitem aos seus portadores se reproduzirem mais ou menos ao longo das gerações, assim variações vão se popularizando e outras vão se tornando mais raras. Não precisa estar havendo algo que possa ser claramente descrito como uma "pressão" nesse sentido mais dramático/catastrófico.

SE abundância de alimentos fosse uma pré-condição necessária para a evolução de cérebros maiores (o que não é estabelecido, e ainda que possa ser verdade em alguns casos, não pode ser generalizado para todos, mas tomemos como exemplo), então, sempre que um cérebro maior evoluísse, as "pressões seletivas" envolvidas não incluíram "falta de alimentos". Poderia ser que simplesmente os indivíduos com cérebros maiores fossem mais atraentes para os parceiros por causa de algum comportamento decorrente, ou que fossem mais espertos e escapassem mais de predadores, ou ambos. Mas também poderia ser que um cérebro maior ajudasse até a conseguir mais alimentos em meio à escassez - os animais predadores têm geralmente os cérebros maiores que as presas.

Decerto a MEDICINA está errada,apesar de observar milhares de seres humanos e fazer estudos duplo-cego randomizados e paleologia com uns poucos fragmentos de ossos que chama de seres humanos (pois não se sabe bem o que é um ser humano falando do ponto de vista paleontológico!!!!), deve estar correta!

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Não existe esse conflito entre paleontologia e medicina que está tentando criar, seja para confundir, ou por confusão genuina. Os paleontólogos não sugerem que as situações precárias de sobrevivência diretamente causem melhoras nos organismos e nem desconsideram anomalias individuais em suas análises.

[DarkWings]

Na verdade a maior contradição do evolucionismo são pessoas que escrevem tanta besteira como o tal zumbi :) O cérebro dele realmente não serve para muita coisa .

[Fernando Silva]

Na verdade a maior contradição do evolucionismo são pessoas que escrevem tanta besteira como o tal zumbi :) O cérebro dele realmente não serve para muita coisa .

O Zumbi ou o Docdeoz?

[docdeoz]

Não precisa dizer o óbvio, de como o cérebro, DEPOIS DE FEITO , funciona!

O que quero saber é como o cérebro evolui sob PRESSÃO SELETIVA de falta de alimentos, com predadores e doenças, pois na MEDICINA, isto provoca vários transtornos...

"Pressão seletiva" não é só falta de alimentos e o mundo desabando. O que ocorre na verdede são variações hereditárias nas adaptações, que tem maior ou menor aptidão, isso é, que permitem aos seus portadores se reproduzirem mais ou menos ao longo das gerações, assim variações vão se popularizando e outras vão se tornando mais raras. Não precisa estar havendo algo que possa ser claramente descrito como uma "pressão" nesse sentido mais dramático/catastrófico.

SE abundância de alimentos fosse uma pré-condição necessária para a evolução de cérebros maiores (o que não é estabelecido, e ainda que possa ser verdade em alguns casos, não pode ser generalizado para todos, mas tomemos como exemplo), então, sempre que um cérebro maior evoluísse, as "pressões seletivas" envolvidas não incluíram "falta de alimentos". Poderia ser que simplesmente os indivíduos com cérebros maiores fossem mais atraentes para os parceiros por causa de algum comportamento decorrente, ou que fossem mais espertos e escapassem mais de predadores, ou ambos. Mas também poderia ser que um cérebro maior ajudasse até a conseguir mais alimentos em meio à escassez - os animais predadores têm geralmente os cérebros maiores que as presas.

Decerto a MEDICINA está errada,apesar de observar milhares de seres humanos e fazer estudos duplo-cego randomizados e paleologia com uns poucos fragmentos de ossos que chama de seres humanos (pois não se sabe bem o que é um ser humano falando do ponto de vista paleontológico!!!!), deve estar correta!

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Não existe esse conflito entre paleontologia e medicina que está tentando criar, seja para confundir, ou por confusão genuina. Os paleontólogos não sugerem que as situações precárias de sobrevivência diretamente causem melhoras nos organismos e nem desconsideram anomalias individuais em suas análises.

Escassez JAMAIS poderia provocar o surgimento de cérebros maiores.

Isso é fato irrefutável. Exemplo:

Pelagra é uma doença causada pela falta de niacina (ácido nicotínico ou vitamina B ou vitamina PP) ou do aminoácido essencial triptofano e conhecida por seus três sintomas que começam com a letra D. São eles: o aparecimento de uma cor escura na pele (Dermatite), que fica seca e áspera. Mais tarde aparecem Diarreias e alterações mentais (Demência); também conhecida como doença dos três D's. O nome 'vitamina PP' faz referência à ação Preventiva à Pelagra. Na antiga europa esta doença propagou-se quando a farinha de milho começou a substituir a de trigo, por volta de 1700. A vitamina PP não se faz presente na farinha de milho

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pelagra

[docdeoz]

A baixa ingestão energética leva o organismo a desenvolver mecanismos de adaptação: queda da atividade física em comparação com crianças normais; parada no crescimento (falta de ganho de peso e altura) e alteração da imunidade.

http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/desnutri.htm

[docdeoz]

Deficiências Nutricionais


Podem causar várias doenças. Por exemplo, hemorragia gastro-intestinal pode causar anemia por deficiência de ferro. Uma pessoa sendo tratada com altas doses de vitamina A para acne pode desenvolver dores de cabeça e visão dupla como resultado da concentração da vitamina A. Qualquer sistema do corpo pode ser afetado por uma desordem nutricional. Por exemplo, o sistema nervoso é afetado pela deficiência de niacina (pelagra), deficiência de tiamina ? vitamina B1 (beribéri), deficiência ou excesso de vitamina B6 (piridoxina), e deficiência de vitamina B12. O paladar e o olfato são afetados pela deficiência de zinco. O sistema cardiovascular é afetado pelo beribéri, pela obesidade, por uma dieta com muita gordura que leva à hipercolesterolemia e à doença coronariana, ou por uma dieta com excesso de sal que conduz à hipertensão. O trato gastro-intestinal é afetado pela pelagra, deficiência de ácido fólico e alcoolismo. A boca (lábios, língua, gengivas e membranas mucosas) é afetada pela deficiência de vitaminas do complexo B e pelo escorbuto (deficiência de vitamina C). A deficiência de iodo pode resultar no aumento da glândula tireóide. Uma tendência aumentada para sangramentos e sintomas cutâneos como erupções, secura e inchação por retenção de líquidos (edema) podem acontecer no escorbuto, deficiência de vitamina K, deficiência de vitamina A e no beribéri. Os ossos e articulações são afetados pelo raquitismo (deficiência de vitamina D), osteoporose e escorbuto.

http://www.corposaudavel.com.br/portugu ... &Itemid=26

[docdeoz]

Prognóstico

Aproximadamente 40% das crianças com desnutrição protéico-calórica morrem. A morte durante os primeiros dias de tratamento é normalmente causada por um desequilíbrio eletrolítico, uma infecção, uma hipotermia (temperatura corpórea anormalmente baixa) ou uma insuficiência cardíaca. Os sinais de alarme são o estupor (estado de semi-inconsciência), a icterícia, as pequenas hemorragias cutâneas, a concentração baixa de sódio no sangue e a diarréia persistente. Os sinais favoráveis são o desaparecimento da apatia, do edema e da falta de apetite. Comparado ao marasmo, a recuperação do kwarshiokor é mais rápida. Os efeitos a longo prazo da desnutrição na infância são desconhecidos. Quando as crianças são adequadamente tratadas, o fígado e o sistema imune recuperam-se completamente. No entanto, em algumas crianças, a absorção de nutrientes no intestino permanece comprometida. O grau de comprometimento mental está relacionado à duração da desnutrição, à sua gravidade e em que idade ela iniciou. Um grau leve de retardo mental pode persistir até a idade escolar e possivelmente por mais tempo.

http://www.msd-brazil.com/msd43/m_manua ... 12_134.htm

[zumbi filosófico]

Escassez JAMAIS poderia provocar o surgimento de cérebros maiores.

Poderia sim, você tem que se esforçar um só um pouquinho mais para tentar entender. Tem uns dois pontos-chave com que parecem estar te causando dificuldade:

1 - é justamente devido aos problemas causados pela desnutrição que isso pode ocorrer, os mais acometidos pela desnutrição são eliminados da população. Imagine: dentro de uma população, num ambiente ainda bastante abundante, há variações, cérebros maiores e menores; qualquer coisa faz com que vá ocorrendo uma situação de relativa escassez, na qual estão em vantagem as variações hereditárias que já fossem mais inteligentes, que fossem melhores em obter alimentos. Esses então não sofrem de desnutrição ,ou, sofrem significativamente menos que os menos inteligentes, que vão sendo eliminados num ritmo mais acelerado (recapitulando porque são melhores que os outros em conseguir alimentos mesmo em um ambiente escasso). O que está ocorrendo? Um "desvio" da média da população para cérebros maiores. Se surgirem variações de cérebros ainda maiores que sejam vantajosas, elas também tendem a se popularizar, repetindo o processo.

Claro, não pode ocorrer uma escassez totalmente catastrófica, uma desertificação súbita, que causaria provavelmente a extinção da população. Mas animais mais inteligentes poderiam gradualmente ir avançando para áreas mais escassas em alimento, desde que sempre fossem inteligentes os suficiente para conseguir o alimento que precisam, enquanto animais menos inteligentes vão ficando para trás. Obviamente, inteligência não é o único fator e nem necessariamente o mais importante para esse tipo de coisa, mas é apenas uma das possibilidades. Enquanto uns podem encontrar maior adaptação em coisas que requerem mais energia, como serem mais inteligente ou armazenando energia em corcovas, para outros uma estratégia mais adaptativa pode seguir um caminho inverso, serem mais econômicos, menores, se desenvolverem menos.

2 - as variações não surgem por causa das pressões seletivas, mas elas geralmente precedem há algum tempo uma situação que as favoreça, e quando se deparam com ela, são favorecidas, se popularizam, ou continuam enquanto outras perecem. Pode ser por mudança no ambiente ao longo do espaço, de novos territórios, e/ou alguma mudança no decorrer do tempo. Claro, pode ocorrer também de aparecer a variação vantajosa coincidentemente na mesma situação, ou uma variação nova de certa forma "criar" a própria situação na qual é vantajosa, nos casos em que forem variações mais ou menos "intrinsecamente" vantajosas (por exemplo, "suponhamos" que os leões não tivessem tido sempre toda a juba que tem quando adultos, que fossem mais ou menos como os adolescentes, mesmo quando adultos, mas que um pouco mais de juba fosse vantajoso; então assim que uma juba um pouco mais densa surgisse, se faria imediatamente vantajosa como proteção nas disputas pelos haréns).