Alter-ego escreveu:Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
Texto ruim, não promove a consciência ecológica, a necessidade de preservação do meio ambiente.
Alter-ego escreveu:Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
O ENCOSTO escreveu:VAIDADE DOENTIA
Muitos ficam surpresos pelo fato concreto de o "humildíssimo" Chico usar peruca até terminar o implante de cabelos, e antes sempre boina.
É típica a vaidade exacerbada como mecanismo doentio para compensar defeitos que poderiam levar ao complexo de inferioridade. Em Chico Xavier, homossexualidade, toda a vida doente, surtos ou continua psicose... Não insistirei nisto, só o mínimo para desmascarar em Chico o continuo fingimento de humildade. Bastem as palavras do grande psiquiatra Professor Dr. Silva Mello: "Dentro do espiritismo, do mediunismo, da psicografia há muito desejo oculto, muita necessidade de ser diferente e maior e melhor do que os outros, muita vaidade, muito amor próprio (...) bem disfarçado (...) E talvez em nenhum território humano apareça isso de maneira tão evidente como justamente no campo do espiritismo" ("Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo", pág. 277).
RCAdeBH escreveu:O ENCOSTO escreveu:VAIDADE DOENTIA
Muitos ficam surpresos pelo fato concreto de o "humildíssimo" Chico usar peruca até terminar o implante de cabelos, e antes sempre boina.
É típica a vaidade exacerbada como mecanismo doentio para compensar defeitos que poderiam levar ao complexo de inferioridade. Em Chico Xavier, homossexualidade, toda a vida doente, surtos ou continua psicose... Não insistirei nisto, só o mínimo para desmascarar em Chico o continuo fingimento de humildade. Bastem as palavras do grande psiquiatra Professor Dr. Silva Mello: "Dentro do espiritismo, do mediunismo, da psicografia há muito desejo oculto, muita necessidade de ser diferente e maior e melhor do que os outros, muita vaidade, muito amor próprio (...) bem disfarçado (...) E talvez em nenhum território humano apareça isso de maneira tão evidente como justamente no campo do espiritismo" ("Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo", pág. 277).
Obrigado, Encosto.
Nunca me senti traido assim na minha existencia.
Estou deprimido e chorando neste momento pelo fato de voce ter desmascarado aquele charlatão.
Como tiro de misericórdia, explique como é que ele escrevia de traz pra frente e em inglês.
E tambem se não for tomar muito seu tempo, explique como ele dava detalhes íntimos sobre alguem e copiava até suas assinaturas... háaaaa.... ele tinha detetives... bem, já sabia disso...
Obrigado, grande cético da Net. Voce lançou uma grande dúvida em meu coraçao.
O ENCOSTO escreveu:RCAdeBH escreveu:O ENCOSTO escreveu:VAIDADE DOENTIA
Muitos ficam surpresos pelo fato concreto de o "humildíssimo" Chico usar peruca até terminar o implante de cabelos, e antes sempre boina.
É típica a vaidade exacerbada como mecanismo doentio para compensar defeitos que poderiam levar ao complexo de inferioridade. Em Chico Xavier, homossexualidade, toda a vida doente, surtos ou continua psicose... Não insistirei nisto, só o mínimo para desmascarar em Chico o continuo fingimento de humildade. Bastem as palavras do grande psiquiatra Professor Dr. Silva Mello: "Dentro do espiritismo, do mediunismo, da psicografia há muito desejo oculto, muita necessidade de ser diferente e maior e melhor do que os outros, muita vaidade, muito amor próprio (...) bem disfarçado (...) E talvez em nenhum território humano apareça isso de maneira tão evidente como justamente no campo do espiritismo" ("Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo", pág. 277).
Obrigado, Encosto.
Nunca me senti traido assim na minha existencia.
Estou deprimido e chorando neste momento pelo fato de voce ter desmascarado aquele charlatão.
Como tiro de misericórdia, explique como é que ele escrevia de traz pra frente e em inglês.
O Bicho Papão ensinou a ele. Assim como ensinou a leonardo da Vinci. Ou eles fizeram um juramento ao demonio para receber tal habilidade.
"Para proteger os seus pensamentos de olhos curiosos e da Inquisição, da Vinci escreveu o Códice em italiano renascentista, da direita para a esquerda, de modo a só poder ser lido com um espelho"
http://www.aph.pt/nao_perder/nao_perder_0798.htmlE tambem se não for tomar muito seu tempo, explique como ele dava detalhes íntimos sobre alguem e copiava até suas assinaturas... háaaaa.... ele tinha detetives... bem, já sabia disso...
Obrigado, grande cético da Net. Voce lançou uma grande dúvida em meu coraçao.
Assista o programa Fantástico (operação bola de cristal).
E leia o artigo abaixo para se interar um pouco mais;
leitura a frio
"No decorrer de uma leitura bem sucedida, pode ser que o paranormal forneça a maioria das palavras, mas é o cliente quem fornece a maior parte do sentido e todo o significado". -- Ian Rowland (2000: 60)
Chama-se de leitura a frio um conjunto de técnicas usadas por manipuladores profissionais para fazer com que uma pessoa se comporte de uma certa forma, ou a pensar que os que fazem a leitura têm algum tipo de capacidade especial que "misteriosamente" permite que saibam coisas sobre ela. A leitura a frio vai além das ferramentas usuais de manipulação, sugestão e adulação. Através dela, vendedores, hipnotizadores, publicitários, curandeiros, vigaristas e alguns terapeutas tiram proveito da predisposição dos clientes a encontrar mais significado numa situação do que realmente existe. O desejo de encontrar sentido em nossas experiências já nos levou a várias descobertas maravilhosas, mas também levou muitos de nós a desvarios. O manipulador sabe que sua vítima tenderá a tentar encontrar sentido em qualquer coisa que se diga a ela, não importa o quão absurda ou improvável. Sabe também que as pessoas normalmente são egocêntricas, que tendem a ter visões pouco realistas de si mesmas e que geralmente aceitam alegações que refletem, não o que são, ou mesmo o que realmente pensam ser, mas o que desejariam ser ou o que pensam que deveriam ser. Também sabe que, dentre as diversas alegações que fizer sobre você, e que você rejeitar como incorretas, irá sempre fazer uma que encontre sua aprovação. E sabe que você se lembrará dos acertos que ele fizer e se esquecerá dos erros.
Assim, um bom manipulador pode fornecer uma leitura para uma pessoa totalmente estranha, o que irá fazer com que essa pessoa sinta que ele possui algum poder especial. Por exemplo, Bertram Forer nunca o conheceu, embora ofereça a seguinte leitura a frio a seu respeito:
Algumas de suas aspirações tendem a ser bem irrealistas. Você às vezes é extrovertido, afável e sociável, embora em outras vezes seja introvertido, cauteloso e reservado. Descobriu que não é recomendável ser excessivamente sincero ao se revelar para outras pessoas. Tem orgulho de pensar de forma independente e não aceita afirmações de outros sem provas satisfatórias. Prefere uma certa mudança e variedade, e fica insatisfeito quando é cercado por restrições e limitações. Às vezes tem sérias dúvidas sobre se tomou a decisão correta ou fez a coisa certa. Disciplinado e com auto-controle por fora, tende a ser preocupado e inseguro no íntimo.
Seu ajustamento sexual tem apresentado alguns problemas. Embora tenha algumas fraquezas de personalidade, geralmente é capaz de compensá-las. Você tem uma considerável capacidade não utilizada, que ainda não usou a seu favor. Tende a ser crítico em relação a si mesmo. Sente forte necessidade de que outras pessoas gostem de si e o admirem.
Eis outra leitura:
Pessoas próximas têm tirado vantagem de você. Sua honestidade básica tem obstruído seu caminho. Você teve de renunciar a muitas oportunidades que lhe foram oferecidas no passado por recusar-se a tirar vantagem dos outros. Gosta de ler livros e artigos para aprimorar a mente. Na verdade, se você já não estiver no ramo dos serviços pessoais, deveria estar. Tem uma capacidade infinita de compreender os problemas das pessoas, e pode simpatizar com elas. Mas é firme quando confrontado com a obstinação ou a estupidez pura e simples. Outra área que você compreende bem poderia ser a da lei. Seu senso de justiça é bastante forte.
Este último é do astrólogo Sidney Omarr. Ele nunca o viu e ainda assim sabe tanto sobre você (Flim-Flam!, 61). O primeiro foi tirado por Forer de um livro de astrologia de banca de revistas.
A seletividade da mente humana está sempre em funcionamento. Procuramos e escolhemos quais dos dados iremos lembrar e a quais deles atribuiremos significado. Em parte, fazemos isso em função do que já acreditamos ou queremos acreditar. Em parte, fazemos isso para encontrar sentido na experiência pela qual estivermos passando. Não somos manipulados apenas por sermos crédulos ou sugestionáveis, ou apenas porque os sinais e símbolos do manipulador são vagos ou ambíguos. Mesmo quando os sinais são claros e somos céticos, ainda assim podemos ser manipulados. Na verdade, é possível que as pessoas especialmente brilhantes sejam as mais propensas a ser manipuladas quando a linguagem é clara e elas raciocinam logicamente. Para se fazer as conexões que o manipulador deseja que se façam, é preciso que se pense logicamente.
Nem todas as leituras a frio são feitas por manipuladores maliciosos. Algumas são feitas por astrólogos, grafólogos, leitores de tarô e paranormais que realmente acreditam ter poderes psíquicos. Ficam tão impressionados com suas predições e descobertas corretas quanto ficam seus clientes. Devemos nos lembrar, no entanto, que assim como os cientistas podem errar em suas predições, pseudocientistas e charlatães também podem errar nas deles.
Parece haver três fatores comuns a esses tipos de leituras. Um deles é o jogar verde. O paranormal diz algo vago e sugestivo, por exemplo, "tenho um forte sentimento sobre janeiro aqui". Se o cliente reagir, positivamente ou negativamente, a próxima jogada do paranormal é representar de acordo com a reação. Por exemplo, se a pessoa disser, "Eu nasci em janeiro", ou "minha mãe morreu em janeiro", o paranormal dirá algo como "Sim, posso ver isso", qualquer coisa que reforce a idéia de que se foi mais preciso do que realmente foi. Se a pessoa reagir negativamente, por exemplo, "não consigo pensar em nada especial com relação a janeiro", o paranormal poderia responder, "Sim, eu vejo que você suprimiu uma lembrança a respeito disso. Você não quer se recordar dela. Algo doloroso em janeiro. Sim, eu sinto isso. É na região lombar [jogando verde]... ah, agora está no coração [jogando verde]... humm, parece ser uma dor na cabeça [jogando verde]... ou no pescoço [jogando verde]". Se o cliente não esboçar nenhuma reação, o paranormal pode abandonar a área deixando firmemente implantada na mente de todos que ele realmente 'viu' algo, mas que a supressão do evento pelo cliente impediu que ambos obtivessem os detalhes do ocorrido. Se a pessoa der uma resposta positiva a qualquer das tentativas de jogar verde, o paranormal dá seqüência com mais "Vejo isso claramente agora. Sim, o sentimento no coração está ficando mais forte".
Jogar verde é uma verdadeira arte e um bom mentalista carrega munição variada na memória. O mentalista profissional e autor de um dos melhores livros sobre leitura a frio Ian Rowland (2002), por exemplo, diz ter gravadas na memória coisas como os nomes masculinos e femininos mais comuns e uma lista de itens que provavelmente são encontrados numa casa, como um calendário velho, um álbum de fotos, recortes de jornal e assim por diante. Rowland também trabalha certos temas que provavelmente irão ter ressonância com a maioria das pessoas que consultam paranormais: amor, dinheiro, carreira, saúde e viagens. Como a leitura a frio pode ocorrer em vários contextos, Rowland explora diversas táticas. Mas não importa se a pessoa trabalhe com astrologia, grafologia, quiromancia, psicometria, ou cartas de Tarô, ou esteja canalizando mensagens dos mortos à la James Van Praagh, há técnicas específicas que ela pode usar para impressionar os clientes com sua capacidade de saber coisas que parecem exigir poderes paranormais.
Outra característica dessas leituras é que apresentam-se numerosas afirmações na forma de uma declaração vaga ("Estou tendo um sentimento de calor na região da virilha") ou na forma de de uma pergunta ("Sinto que você tem fortes sentimentos por alguém nesta sala. Estou certo?") A maioria das afirmações específicas é fornecida pelo próprio cliente.
Alguns especialistas em leitura a frio dão ênfase a prestar atenção à linguagem corporal e coisas como as roupas do cliente.
O leitor começa com generalidades que são aplicáveis a amplos segmentos da população. Presta cuidadosa atenção às reações: palavras, linguagem corporal, cor da pele, padrões de respiração, dilatação ou contração das pupilas, e outras coisas mais. O cliente da leitura geralmente irá transmitir informações importantes ao leitor, às vezes em palavras e às vezes em reações corporais à leitura.
A partir da observação, o leitor irá retransmitir ao cliente o que este gostaria de ouvir. Esse é o princípio guia da esmagadora maioria dos místicos: Diga a eles o que desejam ouvir. Isso irá fazer com que voltem sempre (Steiner 1989: 21).
Além disso, aquelas ocasiões em que o paranormal tiver dado um palpite errado sobre o cliente serão esquecidas por este e pela platéia. O que será lembrado serão os aparentes acertos, dando a impressão geral de "Uau! De que outra forma ela poderia saber tudo isso a não ser que ela seja paranormal?". Esse mesmo fenômeno de supressão das evidências em contrário e de pensamento seletivo é tão predominante em toda forma de demonstração paranormal que parece estar relacionada ao velho princípio psicológico: um homem vê o que quer ver e desconsidera o resto.
a leitura a frio e o contato com os mortos
Muitas das leituras a frio não se apóiam no jogar verde, vagueza ou palpites. A chave para uma leitura bem sucedida é a disposição, capacidade e esforço por parte do cliente em encontrar sentido e importância nas palavras do paranormal, astrólogo, quiromante, médium, ou similar. Um médium que alega receber mensagens dos mortos poderia disparar uma cadeia de imagens ambíguas para o cliente. Figura paterna, mês de maio, grande H e H com som de N, Henna, Henry, M, talvez Michael, ensino, livros, talvez algo publicado. Esta lista poderia significar coisas diferentes para diferentes pessoas. As chances de que o cliente encontre significado em numerosos conjuntos diferentes de palavras e frases são favoráveis ao médium. Se o cliente conectar apenas algumas delas, pode achar que isso é sinal satisfatório de que o médium fez contato com um parente falecido. Se não encontrar nenhum significado ou sentido na cadeia, o médium ainda assim vence. Ele pode tentar outra cadeia. Pode insistir em que há um sentido, mas que o cliente simplesmente não está se esforçando o bastante para enxergá-lo. Pode sugerir que alguns espíritos intrusos estão criando confusão. É uma situação em que a vitória é certa para o médium porque o encargo de encontrar sentido nas palavras está com o cliente, e não com ele.
Leituras a frio bem sucedidas às vezes são um atestado da habilidade do leitor, mas são sempre um atestado da habilidade do homem em encontrar sentido nos mais desconexos dos dados. A habilidade da leitura a frio pode ser aperfeiçoada e transformada numa arte, como fazem os profissionais que trabalham como médiuns, quiromantes, astrólogos, etc. Muitos desses profissionais podem nem mesmo se dar conta de que fazem isso e atribuir o alto índice de satisfação dos clientes à veracidade da astrologia ou da quiromancia. Podem até acreditar na realidade do mundo espiritual ao se convencerem de que sinais significativos do além às vezes se destacam em meio ao ruído do dia-a-dia e são detectados por médiuns habilidosos. Alguns desses profissionais sabem o que fazem e enganam o público, senão a si próprios. Outros sabem o que estão fazendo mas contam aos clientes ou platéias, após as apresentações, que não precisam de nenhum poder paranormal ou sobrenatural para realizar suas proezas.
Na avaliação da leitura a frio, um equívoco comum é voltar o foco principalmente para o leitor. Gary Schwartz parece ter feito isso no livro The Afterlife Experiments: Breakthrough Scientific Evidence of Life After Death [Os Experimentos de Vida Após a Morte: Evidências Científicas Revolucionárias da Vida Após a Morte]. Ele parece pensar que, se puder eliminar a trucagem e a tapeação (leitura a frio), e a fraude (leitura a quente) por parte dos médiuns nos experimentos, terá eliminado a leitura a frio dentre as explicações viáveis para a validação por parte dos clientes das leituras. Defende sua hipótese ao longo do livro e a enfatiza num artigo que ele e outros publicaram no Journal of the Society for Psychical Research:
Como a condição de silêncio do cliente não oferece nenhum retorno verbal/semântico ao médium, assim como retorno não-verbal mínimo (salvo possíveis informações da respiração ou suspiros dos clientes), essa condição elimina a plausibilidade da 'leitura a frio' como explicação provável para as revelações. Por esse motivo, o artigo relata os dados obtidos com o cliente na condição silenciosa. Estes formam a evidência mais convincente de uma recuperação anômala de informações. *
A condição do cliente silencioso (também conhecida como Protocolo de Russek) permite ao médium fazer uma leitura a uma distância audível do cliente, mas não permite que se faça nenhuma pergunta, ou que o cliente dê qualquer resposta.
Testes feitos com estudantes universitários, aos quais são dadas leituras de personalidade ou astrológicas, evidenciam que não é necessário interrogar o cliente para fazer com que ele encontre significado em sentenças inteiras que não foram geradas com base em nenhum conhecimento pessoal. Também parece evidente que muitas pessoas devem ser capazes de encontrar significado em diversos tipos de iniciais, nomes, descrições de lugares, etc. Além disso, embora seja verdade que alguns médiuns usem truques, como ter cúmplices na platéia ou fazer com que detetives investiguem o cliente, isso não é necessário. O que muitos viram Rosemary Athea fazer em um episódio do programa Bullshit!, de Penn & Teller, por exemplo não é um requisito para uma leitura bem sucedida. O agente da médium trouxe um casal cujo filho havia cometido suicídio para que fosse feita uma leitura (adivinhe quem surgiu na leitura). Ela também conversou, antes de a leitura começar, com um jovem que lhe disse que desejava fazer contato com a mãe (adivinhe com quem ela se conectou durante a leitura). No mesmo episódio de Bullshit!, Mark Edward (nenhum parentesco com John Edward) fez uma leitura bem sucedida com uma mulher sem usar nenhum truque de leitura a quente. Mas mesmo este método de jogar verde procurando por alguém com quem o cliente possa se conectar não é requisito para uma leitura bem sucedida. O cliente é a chave para o sucesso de uma leitura por um médium, e médiuns diferentes usam métodos diferentes.
As leituras bem sucedidas que envolvem o contato com entes queridos falecidos são um atestado da maravilhosa capacidade da nossa espécie de encontrar significado em praticamente qualquer imagem, palavra, frase ou cadeia desses itens. Podemos descobrir Jesus numa tortilha queimada, Madre Teresa num pão de canela, a Virgem Maria numa mancha causada pela água ou na descoloração da casca de uma árvore, ou Vladimir Lênin numa mancha de sabonete numa cortina de chuveiro (pareidolia). Podemos ver o demônio numa poça d'água e ouvi-lo tentando-nos (apofenia). O mesmo cérebro humano complexo que nos torna possível encontrar esses significados ilusórios é o que nos permite escrever e apreciar poesia diversificada e descobrir padrões reais na natureza. Este nosso maravilhoso cérebro, produto de dezenas de milhares de anos de evolução, também nos torna possível iludir a outros e a nós mesmos. Ainda mais maravilhoso é o fato de que este nosso cérebro pode ser usado para tentar compreender as muitas maneiras pelas quais acertamos ou erramos ao tentar encontrar sentido na vida e na morte.
Veja verbetes relacionados sobre apofenia, reforço comunitário, predisposição para a confirmação, leitura a quente, médiuns, pareidolia, paranormais, pensamento seletivo, auto-ilusão, validação subjetiva, James Van Praagh e wishful thinking.
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leitura adicional
Guia da Leitura a Frio de Ray Hyman
Leitura a Frio de Robert Novella
Leitura a Frio: Confissões de um "Paranormal"
O que é a Leitura a Frio? Perspectivas Céticas - Austin Cline
A Técnica da Leitura a Frio de Denis Dutton
Por que os paranormais de TV parecem tão convincentes? The Straight Dope
Dickson, D.H., & Kelly, I.W. "The 'Barnum effect' in personality assessment: A review of the literature," Psychological Reports, 57, 367-382, (1985).
Hyman, Ray. "'Cold Reading': How to Convince Strangers That You Know All About Them," The Skeptical Inquirer Spring/Summer 1977.
Hyman, Ray. The Elusive Quarry : A Scientific Appraisal of Psychical Research (Prometheus Books, 1989).
Marks, David e Richard Kammann, The Psychology of the Psychic (Amherst, N.Y.: Prometheus Books, 1979).
Randi, James. Flim-Flam! (Buffalo, New York: Prometheus Books,1982).
Randi, James. Video. "Secrets of the Psychics." James Randi revela os segredos dos paranormais e as ações auto-enganosas da mente humana.
Rowland, Ian. The Full Facts Book of Cold Reading, 3a. ed (2000).
Steiner, Robert A. Don't Get Taken! - Bunco and Bunkum Exposed - How to Protect Yourself (Wide-Awake Books 1989).
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/leiturafria.html
RCAdeBH escreveu:O ENCOSTO escreveu:RCAdeBH escreveu:O ENCOSTO escreveu:VAIDADE DOENTIA
Muitos ficam surpresos pelo fato concreto de o "humildíssimo" Chico usar peruca até terminar o implante de cabelos, e antes sempre boina.
É típica a vaidade exacerbada como mecanismo doentio para compensar defeitos que poderiam levar ao complexo de inferioridade. Em Chico Xavier, homossexualidade, toda a vida doente, surtos ou continua psicose... Não insistirei nisto, só o mínimo para desmascarar em Chico o continuo fingimento de humildade. Bastem as palavras do grande psiquiatra Professor Dr. Silva Mello: "Dentro do espiritismo, do mediunismo, da psicografia há muito desejo oculto, muita necessidade de ser diferente e maior e melhor do que os outros, muita vaidade, muito amor próprio (...) bem disfarçado (...) E talvez em nenhum território humano apareça isso de maneira tão evidente como justamente no campo do espiritismo" ("Mistérios e Realidades deste e do Outro Mundo", pág. 277).
Obrigado, Encosto.
Nunca me senti traido assim na minha existencia.
Estou deprimido e chorando neste momento pelo fato de voce ter desmascarado aquele charlatão.
Como tiro de misericórdia, explique como é que ele escrevia de traz pra frente e em inglês.
O Bicho Papão ensinou a ele. Assim como ensinou a leonardo da Vinci. Ou eles fizeram um juramento ao demonio para receber tal habilidade.
"Para proteger os seus pensamentos de olhos curiosos e da Inquisição, da Vinci escreveu o Códice em italiano renascentista, da direita para a esquerda, de modo a só poder ser lido com um espelho"
http://www.aph.pt/nao_perder/nao_perder_0798.htmlE tambem se não for tomar muito seu tempo, explique como ele dava detalhes íntimos sobre alguem e copiava até suas assinaturas... háaaaa.... ele tinha detetives... bem, já sabia disso...
Obrigado, grande cético da Net. Voce lançou uma grande dúvida em meu coraçao.
Assista o programa Fantástico (operação bola de cristal).
E leia o artigo abaixo para se interar um pouco mais;
leitura a frio
"No decorrer de uma leitura bem sucedida, pode ser que o paranormal forneça a maioria das palavras, mas é o cliente quem fornece a maior parte do sentido e todo o significado". -- Ian Rowland (2000: 60)
Chama-se de leitura a frio um conjunto de técnicas usadas por manipuladores profissionais para fazer com que uma pessoa se comporte de uma certa forma, ou a pensar que os que fazem a leitura têm algum tipo de capacidade especial que "misteriosamente" permite que saibam coisas sobre ela. A leitura a frio vai além das ferramentas usuais de manipulação, sugestão e adulação. Através dela, vendedores, hipnotizadores, publicitários, curandeiros, vigaristas e alguns terapeutas tiram proveito da predisposição dos clientes a encontrar mais significado numa situação do que realmente existe. O desejo de encontrar sentido em nossas experiências já nos levou a várias descobertas maravilhosas, mas também levou muitos de nós a desvarios. O manipulador sabe que sua vítima tenderá a tentar encontrar sentido em qualquer coisa que se diga a ela, não importa o quão absurda ou improvável. Sabe também que as pessoas normalmente são egocêntricas, que tendem a ter visões pouco realistas de si mesmas e que geralmente aceitam alegações que refletem, não o que são, ou mesmo o que realmente pensam ser, mas o que desejariam ser ou o que pensam que deveriam ser. Também sabe que, dentre as diversas alegações que fizer sobre você, e que você rejeitar como incorretas, irá sempre fazer uma que encontre sua aprovação. E sabe que você se lembrará dos acertos que ele fizer e se esquecerá dos erros.
Assim, um bom manipulador pode fornecer uma leitura para uma pessoa totalmente estranha, o que irá fazer com que essa pessoa sinta que ele possui algum poder especial. Por exemplo, Bertram Forer nunca o conheceu, embora ofereça a seguinte leitura a frio a seu respeito:
Algumas de suas aspirações tendem a ser bem irrealistas. Você às vezes é extrovertido, afável e sociável, embora em outras vezes seja introvertido, cauteloso e reservado. Descobriu que não é recomendável ser excessivamente sincero ao se revelar para outras pessoas. Tem orgulho de pensar de forma independente e não aceita afirmações de outros sem provas satisfatórias. Prefere uma certa mudança e variedade, e fica insatisfeito quando é cercado por restrições e limitações. Às vezes tem sérias dúvidas sobre se tomou a decisão correta ou fez a coisa certa. Disciplinado e com auto-controle por fora, tende a ser preocupado e inseguro no íntimo.
Seu ajustamento sexual tem apresentado alguns problemas. Embora tenha algumas fraquezas de personalidade, geralmente é capaz de compensá-las. Você tem uma considerável capacidade não utilizada, que ainda não usou a seu favor. Tende a ser crítico em relação a si mesmo. Sente forte necessidade de que outras pessoas gostem de si e o admirem.
Eis outra leitura:
Pessoas próximas têm tirado vantagem de você. Sua honestidade básica tem obstruído seu caminho. Você teve de renunciar a muitas oportunidades que lhe foram oferecidas no passado por recusar-se a tirar vantagem dos outros. Gosta de ler livros e artigos para aprimorar a mente. Na verdade, se você já não estiver no ramo dos serviços pessoais, deveria estar. Tem uma capacidade infinita de compreender os problemas das pessoas, e pode simpatizar com elas. Mas é firme quando confrontado com a obstinação ou a estupidez pura e simples. Outra área que você compreende bem poderia ser a da lei. Seu senso de justiça é bastante forte.
Este último é do astrólogo Sidney Omarr. Ele nunca o viu e ainda assim sabe tanto sobre você (Flim-Flam!, 61). O primeiro foi tirado por Forer de um livro de astrologia de banca de revistas.
A seletividade da mente humana está sempre em funcionamento. Procuramos e escolhemos quais dos dados iremos lembrar e a quais deles atribuiremos significado. Em parte, fazemos isso em função do que já acreditamos ou queremos acreditar. Em parte, fazemos isso para encontrar sentido na experiência pela qual estivermos passando. Não somos manipulados apenas por sermos crédulos ou sugestionáveis, ou apenas porque os sinais e símbolos do manipulador são vagos ou ambíguos. Mesmo quando os sinais são claros e somos céticos, ainda assim podemos ser manipulados. Na verdade, é possível que as pessoas especialmente brilhantes sejam as mais propensas a ser manipuladas quando a linguagem é clara e elas raciocinam logicamente. Para se fazer as conexões que o manipulador deseja que se façam, é preciso que se pense logicamente.
Nem todas as leituras a frio são feitas por manipuladores maliciosos. Algumas são feitas por astrólogos, grafólogos, leitores de tarô e paranormais que realmente acreditam ter poderes psíquicos. Ficam tão impressionados com suas predições e descobertas corretas quanto ficam seus clientes. Devemos nos lembrar, no entanto, que assim como os cientistas podem errar em suas predições, pseudocientistas e charlatães também podem errar nas deles.
Parece haver três fatores comuns a esses tipos de leituras. Um deles é o jogar verde. O paranormal diz algo vago e sugestivo, por exemplo, "tenho um forte sentimento sobre janeiro aqui". Se o cliente reagir, positivamente ou negativamente, a próxima jogada do paranormal é representar de acordo com a reação. Por exemplo, se a pessoa disser, "Eu nasci em janeiro", ou "minha mãe morreu em janeiro", o paranormal dirá algo como "Sim, posso ver isso", qualquer coisa que reforce a idéia de que se foi mais preciso do que realmente foi. Se a pessoa reagir negativamente, por exemplo, "não consigo pensar em nada especial com relação a janeiro", o paranormal poderia responder, "Sim, eu vejo que você suprimiu uma lembrança a respeito disso. Você não quer se recordar dela. Algo doloroso em janeiro. Sim, eu sinto isso. É na região lombar [jogando verde]... ah, agora está no coração [jogando verde]... humm, parece ser uma dor na cabeça [jogando verde]... ou no pescoço [jogando verde]". Se o cliente não esboçar nenhuma reação, o paranormal pode abandonar a área deixando firmemente implantada na mente de todos que ele realmente 'viu' algo, mas que a supressão do evento pelo cliente impediu que ambos obtivessem os detalhes do ocorrido. Se a pessoa der uma resposta positiva a qualquer das tentativas de jogar verde, o paranormal dá seqüência com mais "Vejo isso claramente agora. Sim, o sentimento no coração está ficando mais forte".
Jogar verde é uma verdadeira arte e um bom mentalista carrega munição variada na memória. O mentalista profissional e autor de um dos melhores livros sobre leitura a frio Ian Rowland (2002), por exemplo, diz ter gravadas na memória coisas como os nomes masculinos e femininos mais comuns e uma lista de itens que provavelmente são encontrados numa casa, como um calendário velho, um álbum de fotos, recortes de jornal e assim por diante. Rowland também trabalha certos temas que provavelmente irão ter ressonância com a maioria das pessoas que consultam paranormais: amor, dinheiro, carreira, saúde e viagens. Como a leitura a frio pode ocorrer em vários contextos, Rowland explora diversas táticas. Mas não importa se a pessoa trabalhe com astrologia, grafologia, quiromancia, psicometria, ou cartas de Tarô, ou esteja canalizando mensagens dos mortos à la James Van Praagh, há técnicas específicas que ela pode usar para impressionar os clientes com sua capacidade de saber coisas que parecem exigir poderes paranormais.
Outra característica dessas leituras é que apresentam-se numerosas afirmações na forma de uma declaração vaga ("Estou tendo um sentimento de calor na região da virilha") ou na forma de de uma pergunta ("Sinto que você tem fortes sentimentos por alguém nesta sala. Estou certo?") A maioria das afirmações específicas é fornecida pelo próprio cliente.
Alguns especialistas em leitura a frio dão ênfase a prestar atenção à linguagem corporal e coisas como as roupas do cliente.
O leitor começa com generalidades que são aplicáveis a amplos segmentos da população. Presta cuidadosa atenção às reações: palavras, linguagem corporal, cor da pele, padrões de respiração, dilatação ou contração das pupilas, e outras coisas mais. O cliente da leitura geralmente irá transmitir informações importantes ao leitor, às vezes em palavras e às vezes em reações corporais à leitura.
A partir da observação, o leitor irá retransmitir ao cliente o que este gostaria de ouvir. Esse é o princípio guia da esmagadora maioria dos místicos: Diga a eles o que desejam ouvir. Isso irá fazer com que voltem sempre (Steiner 1989: 21).
Além disso, aquelas ocasiões em que o paranormal tiver dado um palpite errado sobre o cliente serão esquecidas por este e pela platéia. O que será lembrado serão os aparentes acertos, dando a impressão geral de "Uau! De que outra forma ela poderia saber tudo isso a não ser que ela seja paranormal?". Esse mesmo fenômeno de supressão das evidências em contrário e de pensamento seletivo é tão predominante em toda forma de demonstração paranormal que parece estar relacionada ao velho princípio psicológico: um homem vê o que quer ver e desconsidera o resto.
a leitura a frio e o contato com os mortos
Muitas das leituras a frio não se apóiam no jogar verde, vagueza ou palpites. A chave para uma leitura bem sucedida é a disposição, capacidade e esforço por parte do cliente em encontrar sentido e importância nas palavras do paranormal, astrólogo, quiromante, médium, ou similar. Um médium que alega receber mensagens dos mortos poderia disparar uma cadeia de imagens ambíguas para o cliente. Figura paterna, mês de maio, grande H e H com som de N, Henna, Henry, M, talvez Michael, ensino, livros, talvez algo publicado. Esta lista poderia significar coisas diferentes para diferentes pessoas. As chances de que o cliente encontre significado em numerosos conjuntos diferentes de palavras e frases são favoráveis ao médium. Se o cliente conectar apenas algumas delas, pode achar que isso é sinal satisfatório de que o médium fez contato com um parente falecido. Se não encontrar nenhum significado ou sentido na cadeia, o médium ainda assim vence. Ele pode tentar outra cadeia. Pode insistir em que há um sentido, mas que o cliente simplesmente não está se esforçando o bastante para enxergá-lo. Pode sugerir que alguns espíritos intrusos estão criando confusão. É uma situação em que a vitória é certa para o médium porque o encargo de encontrar sentido nas palavras está com o cliente, e não com ele.
Leituras a frio bem sucedidas às vezes são um atestado da habilidade do leitor, mas são sempre um atestado da habilidade do homem em encontrar sentido nos mais desconexos dos dados. A habilidade da leitura a frio pode ser aperfeiçoada e transformada numa arte, como fazem os profissionais que trabalham como médiuns, quiromantes, astrólogos, etc. Muitos desses profissionais podem nem mesmo se dar conta de que fazem isso e atribuir o alto índice de satisfação dos clientes à veracidade da astrologia ou da quiromancia. Podem até acreditar na realidade do mundo espiritual ao se convencerem de que sinais significativos do além às vezes se destacam em meio ao ruído do dia-a-dia e são detectados por médiuns habilidosos. Alguns desses profissionais sabem o que fazem e enganam o público, senão a si próprios. Outros sabem o que estão fazendo mas contam aos clientes ou platéias, após as apresentações, que não precisam de nenhum poder paranormal ou sobrenatural para realizar suas proezas.
Na avaliação da leitura a frio, um equívoco comum é voltar o foco principalmente para o leitor. Gary Schwartz parece ter feito isso no livro The Afterlife Experiments: Breakthrough Scientific Evidence of Life After Death [Os Experimentos de Vida Após a Morte: Evidências Científicas Revolucionárias da Vida Após a Morte]. Ele parece pensar que, se puder eliminar a trucagem e a tapeação (leitura a frio), e a fraude (leitura a quente) por parte dos médiuns nos experimentos, terá eliminado a leitura a frio dentre as explicações viáveis para a validação por parte dos clientes das leituras. Defende sua hipótese ao longo do livro e a enfatiza num artigo que ele e outros publicaram no Journal of the Society for Psychical Research:
Como a condição de silêncio do cliente não oferece nenhum retorno verbal/semântico ao médium, assim como retorno não-verbal mínimo (salvo possíveis informações da respiração ou suspiros dos clientes), essa condição elimina a plausibilidade da 'leitura a frio' como explicação provável para as revelações. Por esse motivo, o artigo relata os dados obtidos com o cliente na condição silenciosa. Estes formam a evidência mais convincente de uma recuperação anômala de informações. *
A condição do cliente silencioso (também conhecida como Protocolo de Russek) permite ao médium fazer uma leitura a uma distância audível do cliente, mas não permite que se faça nenhuma pergunta, ou que o cliente dê qualquer resposta.
Testes feitos com estudantes universitários, aos quais são dadas leituras de personalidade ou astrológicas, evidenciam que não é necessário interrogar o cliente para fazer com que ele encontre significado em sentenças inteiras que não foram geradas com base em nenhum conhecimento pessoal. Também parece evidente que muitas pessoas devem ser capazes de encontrar significado em diversos tipos de iniciais, nomes, descrições de lugares, etc. Além disso, embora seja verdade que alguns médiuns usem truques, como ter cúmplices na platéia ou fazer com que detetives investiguem o cliente, isso não é necessário. O que muitos viram Rosemary Athea fazer em um episódio do programa Bullshit!, de Penn & Teller, por exemplo não é um requisito para uma leitura bem sucedida. O agente da médium trouxe um casal cujo filho havia cometido suicídio para que fosse feita uma leitura (adivinhe quem surgiu na leitura). Ela também conversou, antes de a leitura começar, com um jovem que lhe disse que desejava fazer contato com a mãe (adivinhe com quem ela se conectou durante a leitura). No mesmo episódio de Bullshit!, Mark Edward (nenhum parentesco com John Edward) fez uma leitura bem sucedida com uma mulher sem usar nenhum truque de leitura a quente. Mas mesmo este método de jogar verde procurando por alguém com quem o cliente possa se conectar não é requisito para uma leitura bem sucedida. O cliente é a chave para o sucesso de uma leitura por um médium, e médiuns diferentes usam métodos diferentes.
As leituras bem sucedidas que envolvem o contato com entes queridos falecidos são um atestado da maravilhosa capacidade da nossa espécie de encontrar significado em praticamente qualquer imagem, palavra, frase ou cadeia desses itens. Podemos descobrir Jesus numa tortilha queimada, Madre Teresa num pão de canela, a Virgem Maria numa mancha causada pela água ou na descoloração da casca de uma árvore, ou Vladimir Lênin numa mancha de sabonete numa cortina de chuveiro (pareidolia). Podemos ver o demônio numa poça d'água e ouvi-lo tentando-nos (apofenia). O mesmo cérebro humano complexo que nos torna possível encontrar esses significados ilusórios é o que nos permite escrever e apreciar poesia diversificada e descobrir padrões reais na natureza. Este nosso maravilhoso cérebro, produto de dezenas de milhares de anos de evolução, também nos torna possível iludir a outros e a nós mesmos. Ainda mais maravilhoso é o fato de que este nosso cérebro pode ser usado para tentar compreender as muitas maneiras pelas quais acertamos ou erramos ao tentar encontrar sentido na vida e na morte.
Veja verbetes relacionados sobre apofenia, reforço comunitário, predisposição para a confirmação, leitura a quente, médiuns, pareidolia, paranormais, pensamento seletivo, auto-ilusão, validação subjetiva, James Van Praagh e wishful thinking.
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leitura adicional
Guia da Leitura a Frio de Ray Hyman
Leitura a Frio de Robert Novella
Leitura a Frio: Confissões de um "Paranormal"
O que é a Leitura a Frio? Perspectivas Céticas - Austin Cline
A Técnica da Leitura a Frio de Denis Dutton
Por que os paranormais de TV parecem tão convincentes? The Straight Dope
Dickson, D.H., & Kelly, I.W. "The 'Barnum effect' in personality assessment: A review of the literature," Psychological Reports, 57, 367-382, (1985).
Hyman, Ray. "'Cold Reading': How to Convince Strangers That You Know All About Them," The Skeptical Inquirer Spring/Summer 1977.
Hyman, Ray. The Elusive Quarry : A Scientific Appraisal of Psychical Research (Prometheus Books, 1989).
Marks, David e Richard Kammann, The Psychology of the Psychic (Amherst, N.Y.: Prometheus Books, 1979).
Randi, James. Flim-Flam! (Buffalo, New York: Prometheus Books,1982).
Randi, James. Video. "Secrets of the Psychics." James Randi revela os segredos dos paranormais e as ações auto-enganosas da mente humana.
Rowland, Ian. The Full Facts Book of Cold Reading, 3a. ed (2000).
Steiner, Robert A. Don't Get Taken! - Bunco and Bunkum Exposed - How to Protect Yourself (Wide-Awake Books 1989).
http://www.cetico.hpg.ig.com.br/leiturafria.html
Caro Encosto,
Não é possivel que voce não saiba que Chico durante seus 60 anos de mediunidade já ofereceu a milhares de pessoas textos ditados por pessoas MORTAS, dando embasamento destas mensagens por terem a letra IGUAL ao do "defunto", inclusive devidamente ASSINADAS com a mesma caligrafia deste. E tambem acho que voce ignora o fato de Chico dar detalhes muito íntimos, relacinados a materiais que não poderiam ser encontrados pelo melhor dos detetives deste mundo.
Respeito sua posiçao em não acreditar e até achar que ele fazia alguma trapaça para obter isso, mas compara-lo a um mágico, ilusionista ou falar que ele tinha uma grande capacidade de enganar com elementos psicológicos é no mínimo engraçado. Seria impossivel que durante estes 60 anos alguem esperto como voce não tivesse descobrido algo deste nivel, concorda?
Mostre algo substancial que explique o Charlatão.
RCAdeBH escreveu: E olha que seus colegas céticos não entram nesta questão justamente por não quererem apresentar argumentos tão fracos e sem cabimento como os seus.
Que pena, Encosto.
RCAdeBH escreveu:Vitor Moura escreveu:Não dava pra vcs cotarem as mensagens para não ficar desse tamanho?
Desculpe Vitor, mas o argumento é tão fraco que tive que reproduzi-lo novamente.
O ENCOSTO escreveu:Vamos lá então.
No artigo, você prova que Chico Xavier não usa peruca?
Isso é só pra começo de conversa.
O ENCOSTO escreveu: Sobre o GRANDE DOUTOR MÉDICO Silva melo:
ANTÔNIO DA SILVA MELO
Quarto ocupante da Cadeira 19, eleito em 12 de abril de 1960, na sucessão de Gustavo Barroso e recebido pelo Acadêmico Múcio Leão em 16 de agosto de 1960.
Antônio da Silva Melo, médico, professor e ensaísta, nasceu em Juiz de Fora, MG, em 10 de maio de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 19 de setembro de 1973.
Estudou no Instituto Granbery, tradicional educandário de Juiz de Fora, onde conquistou a medalha de ouro de formatura.
O ENCOSTO escreveu: Ingressou a seguir na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, cujas aulas freqüentou até o 3º ano, quando se transferiu para Berlim, onde fez o curso médico, formando-se em 1914, após defender tese aprovada com distinção e louvor.
O ENCOSTO escreveu: Especializou-se em Clínica Médica, publicando diversos trabalhos científicos em revistas alemãs. Em março de 1916, regressou ao Brasil trazendo volumosa biblioteca, instalações de consultório e laboratório, material científico, ainda não publicado, inclusive trabalhos realizados no Instituto de Radum de Berlim, sobre os efeitos biológicos da radioatividade. Partira no navio holandês Tubantia, que foi torpedeado no Mar do Norte em 15 de março de 1916, salvando-se Silva Melo apenas com a roupa do corpo. Voltou então para Berlim, onde não pôde permanecer por estar o Brasil em vésperas de declarar guerra à Alemanha. Nessas condições, foi para a Suíça, onde obteve permissão do governo para trabalhar nos hospitais de Lausanne e Genebra, obtendo depois o posto de médico adjunto do sanatório Valmont.
Retornou ao Brasil em 1918, prestando exames e defendendo tese em Belo Horizonte para revalidação do título. Fez concurso para professor catedrático de Clínica Médica na Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, na vaga de Miguel Pereira, sendo aprovado. Realizou cursos gratuitos para médicos e estudantes na Policlínica de Botafogo e na Santa Casa de Misericórdia. Fundou, em 1944, a Revista Brasileira de Medicina, da qual foi diretor científico até 1973. Seus trabalhos sobre os efeitos biológicos da radioatividade tiveram repercussão no mundo científico internacional. Pesquisou e escreveu também sobre nutrição, metabolismo, imunidade e epidemiologia, nefrologia e gastrenterologia, alimentação, psicologia e psicanálise. Dono de vasta cultura humanística, ao abordar diversos da ciência médica Silva Melo colocou sempre o homem como núcleo de seus interesses.
Você agora terá que provar que ele era um dos piores nutricionistas.
Vejam só a que nível as pessoas chegam para defender um maluco complexado de peruca...
Segue um pouco da vasta obra do grande Silva melo:
Obras: Problemas do ensino médico e da educação (1936); Alimentação, instinto e cultura. Perspectivas para uma vida mais feliz (1943); O homem: sua vida, sua educação, sua felicidade (1945); Alimentação no Brasil (1946); Mistério e realidades deste e do outro mundo (1948); Alimentação humana e realidade brasileira (1950); Nordeste brasileiro. Estudos e impressões (1953); Estudos sobre o negro (1958); Panorama da América Latina (1958); Panorama dos Estados Unidos (1958); Estados Unidos Prós e Contras (1958); Israel Prós e contras (1962); Religião Prós e contras (1963); O que devemos comer (1964); Assim nasce o homem (1967); A superioridade do homem tropical (1967); Ilusões da psicanálise (1968). Várias de suas obras foram traduzidas para o inglês, o francês e o espanhol.
http://www.academia.org.br/imortais/cads/19/silva3.htm
Pobre Brasil. Até quando?
Botanico escreveu:Bem, no texto que escrevi eu não neguei que usasse peruca (e que peruca mais feia!), apenas contestei o motivo alegado pelo Quevedo: vaidade doentia.
O ENCOSTO escreveu: Sobre o GRANDE DOUTOR MÉDICO Silva melo:
ANTÔNIO DA SILVA MELO
Quarto ocupante da Cadeira 19, eleito em 12 de abril de 1960, na sucessão de Gustavo Barroso e recebido pelo Acadêmico Múcio Leão em 16 de agosto de 1960.
Antônio da Silva Melo, médico, professor e ensaísta, nasceu em Juiz de Fora, MG, em 10 de maio de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 19 de setembro de 1973.
Estudou no Instituto Granbery, tradicional educandário de Juiz de Fora, onde conquistou a medalha de ouro de formatura.
Bem, eu também ganhei uma melhada de honra ao mérito no meu primeiro ano de escola. Que fiz para ganhá-la? Nada, apenas me comportei direitinho...
O ENCOSTO escreveu: Ingressou a seguir na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, cujas aulas freqüentou até o 3º ano, quando se transferiu para Berlim, onde fez o curso médico, formando-se em 1914, após defender tese aprovada com distinção e louvor.
É, a minha Dissertação de Mestrado também foi aprovada com distinção e louvor. Empatei.
O ENCOSTO escreveu: Especializou-se em Clínica Médica, publicando diversos trabalhos científicos em revistas alemãs. Em março de 1916, regressou ao Brasil trazendo volumosa biblioteca, instalações de consultório e laboratório, material científico, ainda não publicado, inclusive trabalhos realizados no Instituto de Radum de Berlim, sobre os efeitos biológicos da radioatividade. Partira no navio holandês Tubantia, que foi torpedeado no Mar do Norte em 15 de março de 1916, salvando-se Silva Melo apenas com a roupa do corpo. Voltou então para Berlim, onde não pôde permanecer por estar o Brasil em vésperas de declarar guerra à Alemanha. Nessas condições, foi para a Suíça, onde obteve permissão do governo para trabalhar nos hospitais de Lausanne e Genebra, obtendo depois o posto de médico adjunto do sanatório Valmont.
Retornou ao Brasil em 1918, prestando exames e defendendo tese em Belo Horizonte para revalidação do título. Fez concurso para professor catedrático de Clínica Médica na Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, na vaga de Miguel Pereira, sendo aprovado. Realizou cursos gratuitos para médicos e estudantes na Policlínica de Botafogo e na Santa Casa de Misericórdia. Fundou, em 1944, a Revista Brasileira de Medicina, da qual foi diretor científico até 1973. Seus trabalhos sobre os efeitos biológicos da radioatividade tiveram repercussão no mundo científico internacional. Pesquisou e escreveu também sobre nutrição, metabolismo, imunidade e epidemiologia, nefrologia e gastrenterologia, alimentação, psicologia e psicanálise. Dono de vasta cultura humanística, ao abordar diversos da ciência médica Silva Melo colocou sempre o homem como núcleo de seus interesses.
Você agora terá que provar que ele era um dos piores nutricionistas.
Vejam só a que nível as pessoas chegam para defender um maluco complexado de peruca...
Segue um pouco da vasta obra do grande Silva melo:
Obras: Problemas do ensino médico e da educação (1936); Alimentação, instinto e cultura. Perspectivas para uma vida mais feliz (1943); O homem: sua vida, sua educação, sua felicidade (1945); Alimentação no Brasil (1946); Mistério e realidades deste e do outro mundo (1948); Alimentação humana e realidade brasileira (1950); Nordeste brasileiro. Estudos e impressões (1953); Estudos sobre o negro (1958); Panorama da América Latina (1958); Panorama dos Estados Unidos (1958); Estados Unidos Prós e Contras (1958); Israel Prós e contras (1962); Religião Prós e contras (1963); O que devemos comer (1964); Assim nasce o homem (1967); A superioridade do homem tropical (1967); Ilusões da psicanálise (1968). Várias de suas obras foram traduzidas para o inglês, o francês e o espanhol.
http://www.academia.org.br/imortais/cads/19/silva3.htm
Pobre Brasil. Até quando?
[color=#ffff00]Bem, caras de cultura muito generalista em geral não são grande coisa em nenhum dos campos dessa cultura particularmente.
O GRANDE Silva Melo aí só me faz retificar que ele fosse nutricionista e gastroenterologista: ele era clínico geral. NÃO ERA UM PSIQUIATRA, nem GRANDE, nem pequeno. O psiquiatra é um profissional habilitado a exercer esse campo da Medicina depois de ter se formado e especializado nesta área durante seu curso formal. O escrito acima NADA FALA DISSO. Escreveu livros sobre nutrição e talvez eu tenha exagerado ao julgá-lo por apenas um escrito, mas de qualquer forma essas obras não parecem ter sido sucesso de público... talvez por ele não saber se comunicar bem.
Seria interessante ver duas das obras aí listadas: Estudos sobre o negro e a Superioridade do homem tropical. Se forem encontradas nelas conotações racistas, você então nivelará Silva Melo a Kardec?
Mas vamos ao que interessa: na obra Mistérios e realidades deste e do outro mundo, Silva Melo NADA FALA DE CHICO XAVIER. Portanto o que Quevedo diz que ele disse sobre médiuns não se aplicaria ao Chico.
Do que sei, Silva Melo entrevistou apenas DOIS médiuns, um deles era Mirabelli, numa ocasião em que estava capengando e doente. Para um estudo SÉRIO, isso seria insuficiente para concluir qualquer coisa (bem, lamentavelmente não me lembro de ter visto muito cético trabalhando a sério...).
Portanto, meu caro, está fraco. O Silva Melo pode ter recebido todos esses elogios da Academia, mas não vejo porque mudar mais o que disse sobre ele.
O ENCOSTO escreveu:Botanico escreveu:Bem, no texto que escrevi eu não neguei que usasse peruca (e que peruca mais feia!), apenas contestei o motivo alegado pelo Quevedo: vaidade doentia.O ENCOSTO escreveu:Então, não sei do quê está falando. Quem usa peruca só pode ser um doente mesmo. Quevedo, nesse ponto, está mais que certo. Quanto mais fazer implante de cabelo.
Pura vaidade.
Nossa! Que desespero! Achar que quem usa peruca é doente... Doente é quem insinua isso. O lance que ouvi é que nos seus últimos anos de vida, Chico tinha problemas de sensibilidade com a luz na careca e por isso usava peruca. Tanto assim que em várias fotos dele (que certamente você nunca viu) ele aparece calvo e sem peruca.
Além do mais, qual é o problema? No seu caso e do Quevedo eu sei: _ falta de argumentos. _ Não tendo nada consistente para apresentar de prova contra ele, então apega-se a algo insignificante, como o uso de uma peruca, e em cima desse montículo faz-se um Everest. Ainda bem que céticos e clérigos cristãos não são para ser levados a sério...O ENCOSTO escreveu: Sobre o GRANDE DOUTOR MÉDICO Silva melo:
ANTÔNIO DA SILVA MELO
Quarto ocupante da Cadeira 19, eleito em 12 de abril de 1960, na sucessão de Gustavo Barroso e recebido pelo Acadêmico Múcio Leão em 16 de agosto de 1960.
Antônio da Silva Melo, médico, professor e ensaísta, nasceu em Juiz de Fora, MG, em 10 de maio de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 19 de setembro de 1973.
Estudou no Instituto Granbery, tradicional educandário de Juiz de Fora, onde conquistou a medalha de ouro de formatura.
Bem, eu também ganhei uma melhada de honra ao mérito no meu primeiro ano de escola. Que fiz para ganhá-la? Nada, apenas me comportei direitinho...O ENCOSTO escreveu: Como você pôde ler, a medalha é de formatura. Ele se destacou entre todos que se formaram. Não creio ter maior validade mas serve para mostrar que não tem nada ver o cú com as calças.
Vai querer comparar uma bicicleta a uma ferrari?
Bem, cada uma no seu lugar. Certamente a bicicleta fará muito pouco diante da ferrari em Indianápolis, mas se para atravessar uma picada cheia de árvores em volta e pedras altas no caminho, a ferrari perde... Bem, quanto a medalhas, não sei se dizem tanto assim. Fernando Henrique o Garboso tem uma sabedoria cheia de medalhas, mas mesmo assim não foi um bom presidente.O ENCOSTO escreveu: Ingressou a seguir na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, cujas aulas freqüentou até o 3º ano, quando se transferiu para Berlim, onde fez o curso médico, formando-se em 1914, após defender tese aprovada com distinção e louvor.
É, a minha Dissertação de Mestrado também foi aprovada com distinção e louvor. Empatei.O ENCOSTO escreveu:Se você concluiu seu mestrado no exterior (não na Bolivia, é claro), poderá comparar-se ao GENIAL Melo.
Por que? Só por que um curso é no exterior isso o faz melhor do que no Brasil? Como vocês céticos são simplistas...O ENCOSTO escreveu: Especializou-se em Clínica Médica, publicando diversos trabalhos científicos em revistas alemãs. Em março de 1916, regressou ao Brasil trazendo volumosa biblioteca, instalações de consultório e laboratório, material científico, ainda não publicado, inclusive trabalhos realizados no Instituto de Radum de Berlim, sobre os efeitos biológicos da radioatividade. Partira no navio holandês Tubantia, que foi torpedeado no Mar do Norte em 15 de março de 1916, salvando-se Silva Melo apenas com a roupa do corpo. Voltou então para Berlim, onde não pôde permanecer por estar o Brasil em vésperas de declarar guerra à Alemanha. Nessas condições, foi para a Suíça, onde obteve permissão do governo para trabalhar nos hospitais de Lausanne e Genebra, obtendo depois o posto de médico adjunto do sanatório Valmont.
Retornou ao Brasil em 1918, prestando exames e defendendo tese em Belo Horizonte para revalidação do título. Fez concurso para professor catedrático de Clínica Médica na Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, na vaga de Miguel Pereira, sendo aprovado. Realizou cursos gratuitos para médicos e estudantes na Policlínica de Botafogo e na Santa Casa de Misericórdia. Fundou, em 1944, a Revista Brasileira de Medicina, da qual foi diretor científico até 1973. Seus trabalhos sobre os efeitos biológicos da radioatividade tiveram repercussão no mundo científico internacional. Pesquisou e escreveu também sobre nutrição, metabolismo, imunidade e epidemiologia, nefrologia e gastrenterologia, alimentação, psicologia e psicanálise. Dono de vasta cultura humanística, ao abordar diversos da ciência médica Silva Melo colocou sempre o homem como núcleo de seus interesses.
Você agora terá que provar que ele era um dos piores nutricionistas.
Vejam só a que nível as pessoas chegam para defender um maluco complexado de peruca...
Segue um pouco da vasta obra do grande Silva melo:
Obras: Problemas do ensino médico e da educação (1936); Alimentação, instinto e cultura. Perspectivas para uma vida mais feliz (1943); O homem: sua vida, sua educação, sua felicidade (1945); Alimentação no Brasil (1946); Mistério e realidades deste e do outro mundo (1948); Alimentação humana e realidade brasileira (1950); Nordeste brasileiro. Estudos e impressões (1953); Estudos sobre o negro (1958); Panorama da América Latina (1958); Panorama dos Estados Unidos (1958); Estados Unidos Prós e Contras (1958); Israel Prós e contras (1962); Religião Prós e contras (1963); O que devemos comer (1964); Assim nasce o homem (1967); A superioridade do homem tropical (1967); Ilusões da psicanálise (1968). Várias de suas obras foram traduzidas para o inglês, o francês e o espanhol.
http://www.academia.org.br/imortais/cads/19/silva3.htm
Pobre Brasil. Até quando?
Bem, caras de cultura muito generalista em geral não são grande coisa em nenhum dos campos dessa cultura particularmente.O ENCOSTO escreveu:Prove.
[color=#bfff00]É só uma questão de bom senso, pois o domínio da cultura exige estudos em profundidade. Mas não vou entrar em detalhes, pois céticos não entendem de filosofia e além disso, nunca provam o que dizem e por isso não me sinto obrigado a provar nada.
O GRANDE Silva Melo aí só me faz retificar que ele fosse nutricionista e gastroenterologista: ele era clínico geral. NÃO ERA UM PSIQUIATRA, nem GRANDE, nem pequeno. O psiquiatra é um profissional habilitado a exercer esse campo da Medicina depois de ter se formado e especializado nesta área durante seu curso formal. O escrito acima NADA FALA DISSO. Escreveu livros sobre nutrição e talvez eu tenha exagerado ao julgá-lo por apenas um escrito, mas de qualquer forma essas obras não parecem ter sido sucesso de público... talvez por ele não saber se comunicar bem.O ENCOSTO escreveu: Grande argumento. Você deve conhecer inúmeros livros de botanica que são um grande sucesso de vendas e critica. Conhece algum que vendeu tanto quanto o "Código da Vinci"?
Que piada.
Sabe, Encostado, Silva Melo tinha um grave problema: sua formação cultural alemã. Os alemães tendem a produzir trabalhos muito detalhistas, verborrágicos, prolixos e como resultado acabam naquilo que já dizia Oscar Wilde: _ Livros que esgotam o assunto esgotam os leitores também. Vai ver que é por isso que seus livros não foram dos mais populares.O ENCOSTO escreveu: E tudo isso por quê? Porque o cara inventou de criticar 1/2 duzia de manés que se achavam paranormais.
E, PIOR!! Foi citado pelo Quevedo: O grande perseguidor dos espiritas.
Ué? O Quevedo citar algum pobre coitado em apoio à sua causa só pode servir para provar que se tratava de um pobre coitado mesmo. E um zé mané que critica uns poucos paranormais gastando muita tinta e papel para no final não dizer nada consistente só pode ser um cara com tempo a perder com bobagens. Só você & Cia Bela por aqui para achar que era muito grande coisa.O ENCOSTO escreveu: Prove que seus livros eram ruins, não repercutiram nos seus respectivos público-alvo, etc.
Ah! Vá catar coquinho: esse ônus da prova é seu. Você acha que Silva Melo foi MUITO grande coisa, pois bem, comece provando que ele foi UM GRANDE PSIQUIATRA, que clinicou vários anos nessa modalidade e que produziu trabalhos que até hoje são citados e valorizados na comunidade médica que trata da mente. Depois vá atrás de todo o resto: do nutricionista, do nefrologista, dos outros istas.
Eu é que não vou perder tempo com isso, para dizer que: não tenho achado nenhuma citação dos trabalhos de Silva Melo recentemente para ouvir você dizer que não procurei direito.
Sacou?
Seria interessante ver duas das obras aí listadas: Estudos sobre o negro e a Superioridade do homem tropical. Se forem encontradas nelas conotações racistas, você então nivelará Silva Melo a Kardec?O ENCOSTO escreveu: Era racista sim. Não sou hipócrita a ponto de defender racistas. oque presta deve ser usado. Oque não presta deve ser jogado no lixo.
Não deixarei de admirar o trabalho de Richard Wagner por ele ser declaradamente contra os Judeus.
Já, quanto ao Kardec, não sei quanto a você mas sabe PERFEITAMENTE que seus irmãos em Kardec defendem esses racista com unhas e dentes.
"Oh! Era a cultura da época..."
Ô beleza: dois pesos e duas medidas! Então o fato de Kardec ter escrito coisas que hoje dão conotação racista é o bastante para rejeitá-lo em bloco. Mas Wagner e Silva Melo não...
Mas vamos ao que interessa: na obra Mistérios e realidades deste e do outro mundo, Silva Melo NADA FALA DE CHICO XAVIER. Portanto o que Quevedo diz que ele disse sobre médiuns não se aplicaria ao Chico.O ENCOSTO escreveu:E onde Quevedo diz que ele fala do Chico Xavier? Ele critica a comunidade espirita, da qual o Chico fazia parte.
Quevedo aproveita o bonde e leva tudo de roldão, meu caro. Alguém por aqui percebe sutilezas?
Do que sei, Silva Melo entrevistou apenas DOIS médiuns, um deles era Mirabelli, numa ocasião em que estava capengando e doente. Para um estudo SÉRIO, isso seria insuficiente para concluir qualquer coisa (bem, lamentavelmente não me lembro de ter visto muito cético trabalhando a sério...).
Portanto, meu caro, está fraco. O Silva Melo pode ter recebido todos esses elogios da Academia, mas não vejo porque mudar mais o que disse sobre ele.O ENCOSTO escreveu:Oh! Esta fraco.
E quem diz isso? O Bobotanico...
Estou arruindado.
É o velho argumento do tipo:
"-Não gostei do que você postou.
- Por tanto, Deus existe."