MAGDALA escreveu:Eu tenho uma história muito boa dentre muitas que já aconteceram comigo.
Talvez consiga uma explicação que não passe pela do espiritismo.
Uma noite, algum tempo atrás, aliás, bastante tempo atrás, cheguei na casa de um parente com um dos donos da casa quando deparamos com essa situação:
A esposa do dono da casa estava aos prantos sentada no sofá da sala, ouvíamos um barulho muito alto de panelas batendo umas nas outras, corremos para cozinha, donde vinha o barulho, e a cena era a seguinte: um macaco enorme, tipo gorila, batia em panelas que ficavam penduradas na parede (dessas baterias que existiam antigamente para pendurar panelas), quando olhamos pra ele, ele retornou o olhar e imediatamente saltou em direção ‘a janela, ultrapassou a janela e sumiu (detalhe, a janela estava fechada), na época fiquei impressionada com o ocorrido, sem entender, hoje sou espírita, já presenciei algumas coisas que não me assustam mais, admito a hipótese espírita pois não ouvi até hoje explicação melhor, mas se alguém tiver alguma melhor, posso considerar.
Também já vi, ouvi e senti coisas que não têm a priori uma explicação assim lógica ou objetiva cognitivamente falando. Ou seja, não houve reconhecimento pelo meu cérebro de algum significado para o acontecido ( daí chamarmos de fenômeno surreal ou outra nomenclatura qualquer).
Mas não vejo uma relação necessária entre estas coisas e a Doutrina Espírita, ela é bem mais complexa do que estes fatos.
Tendo mais à observação destas experiências sensoriais apenas. A ficar me perguntando o que seria algo que o nosso cérebro "vê", parece ser uma coisa conhecida, mas que não faz um sentido completo .
Macacos não costumam entrar em casas assim tão facilmente, não na cidade, ou num apartamento, embora aquilo fosse a imagem de um macaco em movimento. Ou algo que mais se aproximasse da imagem reconhecido de um primata. Podem sair por uma janela, mas não uma janela fechada, pelas leis da física e por nossa própria constatação real de que é impossível atravessar uma janela fechada. Para todos os efeitos, mesmo estando sob a ação de alucinógenos, dificilmente um grupo veria a mesma coisa acontecendo.
Então, o que seria?
A partir da aceitação de que não sabemos, pois a lógica não se estabelece, podemos inferir muitas teorias, infinitas, talvez...
O que existe de óbvio na relação entre o acontecido e os dogmas da DE? Talvez um indiano dissesse outra coisa sobre a visão de um macaco. Talvez um índio selvagem, tivesse outra teoria.
Não há como vincular coisas com esta clareza toda. É apenas uma forma de tentar compreender. Já passei por estas fases, mas é apenas auto-convencimento. A dúvida permanece.