PT se reúne com terroristas no Uruguai

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RicardoVitor
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PT se reúne com terroristas no Uruguai

Mensagem por RicardoVitor »

Enquanto Lula brinca de Conselho Sul-Americano de Defesa, PT se reúne com terroristas no Uruguai

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23 de maio de 2008

Por Reinaldo Azevedo (*)

O Conselho Sul-Americano de Defesa é uma peça de ficção. Vamos ver, então, o que sabemos sobre o tal conselho:
1- ele é uma ante-sala da OEA;
2- ele é meramente consultivo;
3- ele não tem poder de intervenção militar;
4- o apoio da Colômbia é apenas simbólico.

Ora, convenham: qual é a questão premente na América Latina? A guerrilha das Farc, que hoje opõe de forma importante três países: a Colômbia, que enfrenta os terroristas, e o Equador e a Venezuela, que os apóiam, o que já não é mais mera suposição, mas fato comprovado. O que o tal conselho poderia fazer nesse caso? Resposta: nada.

Não custa lembrar que o ataque das forças colombianas aos terroristas abrigados no Equador foi parar na OEA. A resolução final censurou a invasão do território equatoriano, mas não resultou numa condenação explícita à ação da Colômbia. Só os EUA endossaram a posição de Uribe. O que se sabe hoje do apoio objetivo de Hugo Chávez e Rafael Correa aos narcoterroristas decorre daquela "invasão", com a apreensão dos computadores de Raúl Reyes.

Esse tal Conselho Sul-Americano de Defesa nasce sob os auspícios, é forçoso reconhecer, de uma visão superada e cartorial de soberania. E, por isso mesmo, sua existência é meramente simbólica — ou retórica. Ou me digam: o fato de Equador e Venezuela abrigarem terroristas colombianos, que usam esses países como base de operação, fere ou não a soberania colombiana? Eu acho que sim. Mas isso não tem importância. Uribe também acha que sim. Mas isso ainda é o de menos. Boa parte do mundo acha que sim.

A Resolução 1373 da ONU, de 28 de setembro de 2001, está em vigor, e seu objetivo é suprimir o financiamento ao terrorismo. O texto prevê que aqueles que colaboram com ações terroristas sejam até levados a julgamento. Não custa lembrar alguns trechos (em azul) da resolução. A íntegra esta aqui:

Agindo de acordo com o capítulo VII do estatuto da Organização das Nações Unidas,
1. Decide que todos os Estados membros deverão:
(a) Impedir e suprimir o financiamento de atos terroristas;
(b) Criminalizar a provisão ou a coleta intencional, por quaisquer meios, direta ou indiretamente, de fundos por seus cidadãos ou em seus territórios com a intenção de que estes fundos sejam usados, ou que se saiba que estes fundos são usados para a prática de atos terroristas;
(...)

2.Decide que os Estados membros também deverão:
(a) Abster-se de fornecer qualquer forma de apoio, ativo ou passivo, a entidades ou pessoas envolvidas em atos terroristas, incluindo a supressão de recrutamento de membros de grupos terroristas e eliminando o fornecimento de armas para os terroristas;
(b) Tomar as medidas necessárias para impedir a execução de atos terroristas, inclusive informando, antecipadamente, outros Estados membros através de troca de informações;
(c) Negar refúgio seguro para aqueles que financiem, planejem, apóiem ou cometam atos terroristas,;
(d) Impedir que aqueles que financiam, planejam, facilitam ou cometem atos terroristas usem seus respectivos territórios para propósitos contra outros Estados membros ou seus cidadãos;
(...)
(g) Impedir a movimentação de terroristas ou de grupos terroristas através de eficientes controles de fronteira e controle na emissão de documentos de identidade e passaportes, e através de medidas que impeçam a falsificação e o uso fraudulento de documentos de identidade e de viagem.

3.Convoca todos os Estados membros a:
(a) Encontrar meios de intensificar e acelerar a troca de informações operacionais, especialmente as referentes a ações ou movimentações de terroristas ou redes de terrorismo; documentos de viagem falsos ou forjados; tráfico de armas, de explosivos ou de material bélico; uso de tecnologias de comunicação por grupos terroristas; e a ameaça representada pela posse de armamentos de destruição de massa por grupos terroristas;


Ora, não é preciso ser muito severo para perceber que Chávez e Correa desrespeitam cada uma das recomendações acima e todas as outras que não reproduzi ali. Não são exigências da Colômbia ou dos EUA, mas das Nações Unidas. E o que faz Uribe? Participa de um clubinho com os dois filoterroristas para debater a segurança do continente? E vai fazê-lo com países que, a exemplo do Brasil, não reconhecem como terrorista uma força armada que recorre ao seqüestro, ao assassinato de civis e ao tráfico de drogas? Ou vai bater um papo com Chávez, segundo quem os narcobandoleiros são uma “força beligerante”?

A Colômbia só existe porque existe o Plano Colômbia — que se traduz em cooperação militar entre Bogotá e Washington. Ou há muito o terrorismo e o narcotráfico, em aliança, já teriam assumido a cadeira presidencial. Em vez disso, a parte do país que vive sob a ordem institucional é uma democracia estável. Saibam: praticamente todo o continente sul-americano, Brasil incluído, vê com maus olhos o que considera “intervenção indevida” dos EUA na região. O que Uribe tem a negociar com essa gente?

Foro de São Paulo
Aliás, não deixa de ser irônico que, enquanto se realiza no Brasil a reunião da tal Unasul, em Montevidéu, no Uruguai, reúne-se o Foro de São Paulo, o ajuntamento de partidos de esquerda e extrema esquerda da América Latina. O evento começou ontem e vai até o dia 25.

Eu não inventei o Foro. Também não foi o Olavo de Carvalho. Juro! Na semana passada, ninguém menos do que Lolovsky Apedeutakoba se referiu ao dito-cujo em visita ao Peru. Integram o grupo, entre outros, o PT; o MAS (Movimento ao Socialismo), do presidente da Bolívia, Evo Morales; o Pátria Livre, do presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo; o Partido Socialista Unido da Venezuela, de Hugo Chávez, e os sandinistas, do orelhudo Daniel Ortega. O Alianza País, de Rafael Correa, do Equador, está sendo admitido. Só? Não! As narcoterroristas Farc também estão lá representadas.

É com essa gente que Uribe vai debater a segurança do continente e, em especial, de seu país? Enquanto o PT toma chá com os terroristas, o presidente da Colômbia deve ser simpático ao conselho inventado por Lula e Nelson Jobim? Só se for maluco. Poderia parar por aqui, mas arremato com um trecho de um post que publiquei aqui no último dia 12:

As Farc — sim, o grupo terrorista Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia — atuam no Brasil, segundo farto material publicado no jornal colombiano El Tiempo. Ali se evidencia que os narcoguerrilheiros têm contato com nada menos de 400 grupos espalhados por sete países da América Latina, com algumas ramificações na Europa e Estados Unidos. O Peru e o Brasil servem para o recrutamento de simpatizantes e negócios com armas e cocaína; o Equador abriga o braço financeiro da organização e dá refugio a terroristas; a Venezuela, a Costa Rica e o México lavam os narcodólares.

A principal estratégia dos terroristas é enviar ao exterior representantes que ganham o status de refugiados políticos. El Tiempo dá nomes de alguns membros do grupo em vários países, e, claro, no Brasil. Sobre o Bananão, está lá: “(...) o contato das Farc, Francisco Antonio Caderna Collazos, o ‘Camilo’ — casado com uma professora brasileira e encarregado de trocar cocaína por armas e do recrutamento de simpatizantes —, não pôde ser extraditado para a Colômbia porque goza do status de refugiado desde 2006”.

Quem é esse? Ora, é o notório padre Olivério Medina, lembram? Aquele que participou, certa feita, de uma reunião com petistas em Brasília e que chegou a prometer, segundo um agente da Abin, doar US$ 5 milhões para a campanha de Lula à Presidência, em 2002. A VEJA contou a história numa reportagem, cuja íntegra está aqui:

“Documentos guardados dos arquivos da Abin contam tudo. O principal foi datado de 25 de abril de 2002, está catalogado com o número 0095/3100 e recebeu a classificação de ‘secreto’. Em apenas uma folha e dividido em três parágrafos, esse documento informa que, no dia 13 de abril de 2002, um grupo de esquerdistas solidários com as Farc promoveu uma reunião político-festiva numa chácara nos arredores de Brasília. Na reunião, que teve a presença de cerca de trinta pessoas, durou mais de seis horas e acabou com um animado forró, o padre Olivério Medina, que atua como uma espécie de embaixador das Farc no Brasil, fez um anúncio pecuniário. Disse aos presentes que sua organização guerrilheira estava fazendo uma doação de 5 milhões de dólares para a campanha eleitoral de candidatos petistas de sua predileção.”

Evidentemente, os tontons-maCUTs se encarregaram de acusar uma “conspiração”. Collazos — também conhecido por Camilo e Medina —, que padre não é, foi adotado pelos esquerdopatas locais e tratado como uma vítima do governo legal da Colômbia. E, agora, está livre para agir.

A principal fachada das Farc, hoje, é a CCB — ou Coordinadora Continental Bolivariana. Olivério Medina, segundo o jornal, é peça graúda. Ele integrava o comando da CCB em companhia de Raúl Reyes, o terrorista pançudo morto no Equador, e de Orlay Jurado Palomino, ou “Hermes”, que está na Venezuela. Com a morte do chefe, eles buscam ampliar a rede de contatos da CCB: o atual esforço é para instalar-se nos EUA por intermédio de uma ONG e de uma entidade ambientalista.
Para ler a íntegra da reportagem do El Tiempo, clique aqui



Uribe tem de dar uma solene banana a seus "colegas" sul-americanos.
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RicardoVitor
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Re: PT se reúne com terroristas no Uruguai

Mensagem por RicardoVitor »

Engraçado, há menos de 2 anos ninguém da esquerda sabia da existência do FSP. Até o próprio Lula negou a existência, ao vivo na TV. A esquerda ainda insiste em dizer que é paranóia de cabeças como Olavo de Carvalho e etc. Por que será? Mas existe, está aí, se reunindo abertamente com narco-terroristas como as FARC, que realizam atentados a bomba contra alvos civis e detém mais de 700 reféns atualmente em seus campos. A esquerda brasileira continua tendo essa vergonha de ser de esquerda, é uma espécie de esquizofrenia, adoram se apresentar como "democráticos" e todo aquele papinho politicamente-correto, mas não conseguem camuflar essa essência que os faz serem de esquerda, isso é, essa crença de que exista realmente uma "luta" entre as classes, e de que o emprego da violência e do crime são legítimos como forma de luta anti-razão, anti-modernidade, anti-capitalista.
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Claudio Loredo
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Re: PT se reúne com terroristas no Uruguai

Mensagem por Claudio Loredo »


"V DE VINGANÇA"
por Fernando Gouveia

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Em cartaz, "V de Vingança", HQ de Alan Moore e David Lloyd adaptada para o cinema pelos Irmãos Wachowski (da Trilogia Matrix), com direção de James McTeigue (assistente nas seqüências de Matrix) e um ótimo elenco, cujos destaques são Natalie Portman, Hugo Weaving, Stephen Rea, John Hurt e Stephen Fry.

Trata-se de uma história sobre a liberdade, especialmente a reivindicação de liberdades individuais suprimidas por um governo totalitário (no caso, uma futurista Inglaterra - mas o futurismo é meramente cronológico, pois toda a ambientação é extremamente atual).

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A opressão, derivada de um absurdo recrudescimento de medidas anti-terroristas, surge principalmente por conta de dois fatos: uma guerra que devastou os EUA e um ataque biológico que destruiu três cidades inglesas.

Um partido fascista toma o poder, transformando seu líder carismático em uma espécie de führer (no filme, o cargo é denominado Alto Chancheler). Há campos de concentração com opositores, muçulmanos, gays; e até mesmo cria-se toque de recolher e zonas de quarentena.

"V" é o herói (terrorista/libertário) que pretende mudar esse quadro. Ele se fantasia de Guy Fawkes (que realmente existiu e foi enforcado em 1605 por tentar explodir o parlamento britânico, em protesto contra a opressão da monarquia da época).

O primeiro ato de "V" acontece aos 05/11, exatamente o dia em que Fawkes tentou executar seu plano (esse dia é feriado na Inglaterra, e a molecada inglesa malha o boneco de Fawkes - assim como por aqui malhamos o de Judas, no 'sábado de aleluia').

Mas não se pretende uma simplória revisão da história britânica, tanto menos seria o filme um libelo anticapitalista (como classificou a crítica de cinema da Veja, num momento de extrema infelicidade). É simplesmente a história de um homem que busca derrubar um governo opressor.

Num plano ideológico, o governo totalitário é mais afeito às ditaduras socialistas do que a qualquer regime capitalisa liberal; em que pese o roteiro do filme adotar, ainda que no plano da ficção, a tese sugerida por Michael Moore em seu último documentário - e também a referência óbvia ao nazismo (que, é bom lembrar, não era um regime capitalista).

Um conselho aos que pretendem ver: não vão com "espírito de Matrix". O filme "V de Vingança" é um drama político, com boas cenas de ação, mas o que predomina são os diálogos, as citações e as referências.

É um ótimo filme.


Atores

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Hugo Weaving é "V", e passa o filme todo falando sob a máscara. Seu talento impressiona, pois ele consegue dar alma e emoção ao mascarado. Weaving se lançou ao grande público com "Priscila, a Rainha do Deserto", e ganhou grande fama como Agente Smith na "Trilogia Matrix" (era praticamente o único grande ator naqueles três filmes).

Natalie Portman é Evey, a mocinha salva por "V". A atriz já é reconhecidamente uma ótima atriz. Seu fantástico trabalho em "Closer" bastaria para provar isso. "V de Vingança" exigiu atuações extremadas (da apatia ao desespero à euforia ao estoicismo).

Stephen Rea é um detetive da polícia, que trabalha há décadas para o partido governante, mas tem sérias desconfianças de sua idoneidade. E estas vão se agravando mais e mais, à medida que descobre alguns fatos.

Stephen Fry é um apresentador da tv estatal. Apesar disso, faz um programa tripudiando do Alto Chanceler. Ele tem razões de sobra para odiar o governo; e no decorrer do filme elas naturalmente serão mostradas.

John Hurt é o Alto Chanceler, o grande líder da Inglaterra fascista. Vale lembrar que no filme "1984" ocorreu o inverso: Hurt era Winston Smith, opositor ao governo autoritário.


AVISO: A PARTIR DE AGORA COMEÇA AQUELA ZONA PERIGOSA, A FAMIGERADA LINHA VERMELHA DOS 'SPOILERS'. SÃO OS COMENTÁRIOS QUE ENTREGAM O OURO, ESTRAGAM O FINAL DO FILME ETC ETC ETC. RESUMINDO: SE VOCÊ PRETENDE VÊ-LO, NÃO LEIA NADA A PARTIR DE AGORA. QUEM AVISA AMIGO É, E O SEGURO MORREU DE VELHO.


HQ x Filme: Algumas Diferenças

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Premissa Maior
Alan Moore começou a escrever "V de Vingança" em 1981. Naquela época, o grande medo da humanidade era a terceira guerra mundial, em permanente iminência por conta da guerra fria.

O autor supôs um mundo futurista (no caso, 1998) posterior a uma guerra atômica entre os EUA e a União Soviétia. A Inglaterra seria quase que totalmente devastada, e o fascismo surgiria depois disso.

Não se pode mais trabalhar com essas premissas, pois o contexto atual é outro. Desse modo, o roteiro do filme aborda uma guerra que ocorre nos EUA, provavelmente contra terroristas muçulmanos, e também um ataque biológico havido na Inglaterra - que teria matado 100 mil pessoas.

Em razão da guerra americana, e depois desse ataque, o partido fascista toma o poder, institui uma ditadura e passa a mandar e desmandar na vida de todos.

- Personagens
Na história original, há milhares de personagens, como num romance. É bom lembrar que ela surgiu não como uma série fechada, mas como uma série permanente. Como foi cancelada, trataram de arrumar um final. Inicialmente, foi concebida para não ter um fim (como acontece com títulos tipo Homem-Aranha, X-MEN etc, que estão nas bancas há mais de trinta anos).

O filme, obviamente, não aproveitou todas as personagens. Não teria como encaixá-las, decentemente, num roteiro de duas horas.

- V e Evey
Não há muitas diferenças entre o "V" da HQ e o do filme. Mantiveram a mesma história, o mesmo espírito, o mesmo visual e as mesmas citações. Apenas houve uma variação emocional quanto ao que ele sente por Evey. Nada muito relevante.

Evey, sim, está bem diferente. Na HQ, ela é uma garota órfã que tenta se prostituir e é pega em flagrantes por policiais à paisana. No filme, embora também seja órfã, é uma garota com emprego na emissora estatal. A principal diferença, porém, é que no filme ela faz algo até então impensável no gibi: tenta trair "V".

Os fãs de Moore podem até reclamar dessa falta de fidelidade à história original, mas de certa forma a tentativa de traição mais enriquece do que subverte a personagem Evey.

- Táticas de "V"
Na HQ, o grande trunfo de "V" é deter as informações secretas, que teoricamente seriam exclusivas ao Alto Chanceler, por meio de um banco de dados que reúne as informações de todos os órgãos governamentais de espionagem, polícia e fiscalização.

Com a Internet, esse banco de dados se tornou pra lá de obsoleto. Ainda assim, o Alto Chanceler apenas se comunica com seus secretários por meio de um sistema de videoconferência pra lá de ditatorial: todos numa salinha, ele num super telão, com zoom em seu rosto e som Dolby Surround. Haja!

O filme falha no fato de não explicar como "V" consegue fazer as coisas. Na HQ, isso fica claro. O máximo que fazem, na versão cinematográfica, é darem algumas pistas: como a idéia de que ele preparou sua vingança por mais de uma década.

- Novidades do Filme
"V" envia máscaras de Guy Fawkes para praticamente todos os habitantes de Londres, às vésperas do dia 05/11 (quase um ano depois de sua primeia aparição), haja visa que convocara a população para presenciar a explosão do parlamento.

Ele não é baleado pelo Detetive Finch, mas sim por vários militares. Ele mata todos.

Na HQ, a mensagem de que 'não se mata uma idéia' decorre, em ternos narrativos, do fato de que Finch 'mata' o terrorista, mas ainda assim ele reaparece (é a Evey com sua máscara). No filme, essa mesma mensagem é passada de uma outra forma: parte considerável da população passa a usar máscaras e a adotar os ideais de "V".

O primeiro ato de "V", na história de Alan Moore, é explodir o Parlamento. No filme, essa explosão fica para o final - criando-se de certa forma o impacto típico das tramas hollywoodianas, mas abrindo-se mão de uma grande idéia de Moore, que seria a 'ressurreição' de Guy Fawkes exatamente do ponto em que ele teria parado.

Por fim, lá pelas tantas, surpreendemos "V" ouvindo bossa nova (se bem me lembro, era "Garota de Ipanema" - e ele até cantarola!!!). A meu ver, essa foi a única passadinha do limite. Todas as demais adaptações são aceitáveis; essa foi dose.

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Re: PT se reúne com terroristas no Uruguai

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Por que a esquerda do RV não organiza um "petite comitê", faz uma excursão, sei lá...
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