Fenrir escreveu:Vamos supor que a psicografia possa ser usada como prova em alguns casos.
Errado. Iniciar um raciocínio em cima de uma conjectura que não se sustenta, acaba por enfraquecer os argumentos iniciais.
Não existe um caso sequer em que a psicografia foi usada como uma única prova cabal. As cartas apenas apensam o processo como subsídio aos autos. E mesmo assim na condição de indícios que coadunem com a perícia técnica.
Fenrir escreveu:Tambem vamos supor que qualquer das partes envolvidas no caso não dê crédito algum a DE e a psicografia (pode ser um cético de carteirinha, um evangélico, um católico, um islâmico, ...) e ameaçe "chutar o pau da barraca" caso estes recursos sejam usados indiretamente ou não, usando como argumentos:
(...)
Mas foi exatamente o contrário disso que aconteceu em Viamão, no RGS. No entanto, o Advogado de acusação e a Promotora não pediram exclusão das cartas.
Fenrir escreveu: ...que cartas psicografadas obviamente não tem aceitação unânime como método de apoio a ciência criminal, muito pelo contrário.
E que métodos de eficácia controversa ou incerta não deveriam ser aceitos numa investigação sobre pena de poder interferir de forma negativa no andamento da mesma.
Que resposta os colegas espíritas ofereceriam a este dilema?
Muito pelo contrário? Tem razão. Muito pelo contrário. A Ciência criminal já há muito tempo se utiliza da mediunidade ( eles preferem dizer parapsicologia ) para apoiar as investigações. Há casos de psíquicos que já ajudaram na localização dos corpos da vítima, indicaram o assassino, etc. Nunca viu o Programa "Investigadores Psíquicos", da Discovery Channel ou o outro chamado "Detetives Psíquicos" ? São contados vários casos, na Europa e Estados Unidos. Só que eles ajudam a polícia "por trás dos bastidores", nenhum psíquico vai para o júri.
Embora essa possibilidade esteja fora do alcance dos Tribunais, já existe catalogado, na Inglaterra, o caso do pesquisador Montague Keen (já falecido), cujo teor cita um caso bem extraordinário de um psíquico ajudando, com eficácia, a polícia :
http://www.survivalafterdeath.org/artic ... sponse.htm "...a young woman whose brutally murdered body was found by a police detective who broke into her apartment in West London in February 1983. The detective spent five hours examining and recording every aspect of the body and the apartment. A few days later, accompanied by a colleague, he visited the home of a young Irish woman who was among the scores of members of the public to have responded to one of a large number of offers from the public for information.
The Irish woman described to the two policeman how she had been assailed over the weekend following the murder by a voice identifying itself as the murdered woman, albeit by her maiden name which had not been made public. In the course of the interview she gave some 150 pieces of evidence, almost all of it accurate, save for a few instances where the information was unprovable, but consistent. The medium's informant gave details of the precise circumstances of the murder, the clothing and jewellery of the dead woman, her activities on and before the day of the murder, the names of her closest relatives and friends, the appearance, age, habits, Christian name and unique nickname of the murderer. To dispel the obvious doubts of the police officers, and prompted by her discarnate informant, she proceeded to give the assistant officer three highly accurate pieces of information about himself which not merely astonished him but changed his entire belief system for life.
Some of the information could have been drawn from the mind of the policeman whose notes confirmed the accuracy of her descriptions. Some of it - the location of her friend's house, her pending divorce, fits of depression, the conduct of the murderer in her flat and in his getaway car after the killing, the length of time she had known the murderer, the tattoos on his arm, the description of his girlfriend, the false insurance claim he had recently made etc - was unknown to the officers, although subsequently verified. Some of it - the full name of a woman friend - was not confirmed as accurate until eighteen years later.
The murderer, a petty criminal known to the police, was not a suspect and had an alibi. Evidence from a murdered woman via a medium is not admissible in UK Courts. The case was cold stored until 2,000 when advances in DNA technology enabled the police to produce evidence which determined the fate of the killer, now serving a lengthy prison sentence. The crucial evidence was provided by the murderer's discarded pullover, rescued from a dustbin by the investigating police officer solely because of the impressive accuracy of the medium's information. The notes of his interview, along with the medium's semi-entranced drawing on which she wrote the murderer's nickname, and the cryptic address of a location which was found years later to have been the most likely hiding place of the stolen jewellery, were carefully preserved by the officer who, together with his colleague, and the medium, have testified to the accuracy of this evidence.
Thus far the case has been reported only obscurely, in an article by the police officer principally involved, in a privately circulated police magazine. What makes it so damaging to the super-psi case is the extravagance of the assumptions that have to be made to avoid postulating an intelligent deceased and clearly identifiable communicator. Here is a case where fraud and straightforward mind-reading from the living can be immediately eliminated as inconsistent with known and unchallengeable facts. Cold reading, body language, and the customary litany of feeble explanations employed by sceptics to account for veridical evidence clearly have no place here: there was no-one's mind to read for much of the evidence, even if one assumes that some of it was dragged from the reluctant depths of the murderer's own psyche. The medium was unknown to the victim, so far as is known; but even assuming that to be untrue, and positing ample cryptomnesic prowess by the medium, it could not accurately reveal facts unknown to anyone alive when the information was transmitt..." Outro caso :O caso de Montague Keen acima referenciado já seria um exemplo. Mas vamos a outros. O problema é que esses casos não são amplamente divulgados e talvez até mesmo a Polícia, como Instituição, evite de reconhecer publicamente a ajuda que recebe de paranormais, que podem ser médiuns ou não, face ao preconceito ainda existente nesses casos, e mesmo porque teria que admitir, ainda que parcialmente, sua incapacidade de resolver alguns casos complicados, por seus próprios méritos.
O parapsicólogo Willem Tenhaeff e Gerard Croiset, um dos mais testados agentes psi de todos os tempos, constituem um dos raros e bem sucedidos casos de parceria na investigação qualitativa dos fenômenos paranormais.
Desde 1946, Croiset submeteu-se a numerosos testes com Tenhaeff e outros parapsicólogos de diversos países. Também ajudou a polícia, não só da Holanda, mas de outros países da Europa, assim como dos Estados Unidos, na solução de crimes misteriosos, empregando a sua aptidão psi.
Croiset preferia ser consultado por telefone, porque, segundo ele, este procedimento eliminava influências estranhas e reduzia a confusão ou sobreposição de impressões. E não aceitava pagamento pelos seus serviços, ainda mesmo quando consultado pela Polícia, alegando que utilizava seus poderes em benefício da humanidade. Por isso, disse uma vez:
Croiset visualizava imagens, colhidas da memória das pessoas que o consultavam. Algumas vezes essas imagens surgiam ante a sua visão em grande velocidade. Por isso, ele não pensava com palavras, mas com imagens. Como já observara H. H. Price, os métodos educacionais modernos desencorajaram o pensamento por imagens, substituindo-o pelo pensamento por palavras.
Croiset descrevia, com assombrosa precisão, os locais onde as pessoas desaparecidas tinham passado e onde naquele momento se encontravam, as roupas que trajavam, onde, em caso de morte, os seus corpos se achavam ou seriam achados. Também com idêntica precisão, localizava animais e objetos perdidos. Em algumas ocasiões, Croiset se equivocava, mas quase sempre isso ocorria nos pequenos detalhes. POLLACK, Jack Harrison – Croiset the Clairvoyant. Doubleday & Company Inc, Garden City, New York. 1964.
-------------------
Os métodos e eficácias não são controversos ou incertos. E não interferem de forma negativa no andamento da mesma, simplesmente porque há como respaldá-las, ou não, pelo método grafoscópico.
O perito em Grafoscopia, Dr. Carlos Augusto Perandrea, escreveu um Livro chamado “A Psicografia à Luz da Grafoscopia” : É um Trabalho Científico inédito no mundo publicado na Revista Científica Semina da Universidade Estadual de Londrina. O autor prova a comunicação psicográfica comparando a letra ( padrão ) do indivíduo antes da morte e depois em mensagens mediúnicas ( psicografia ) analisando em laudo Técnico e chegando à conclusão de autenticidade gráfica.
Este Professor da Universidade Estadual de Londrina – Paraná, Criminólogo, com Especialização em Criminologia ; Perito Judiciário em Documentoscopia ; Credenciado pelo Poder Judiciário de Londrina ; Professor Universitário, na Universidade Estadual de Londrina, desde 1972 ( Medicina Legal - Identificação Datiloscópica e Grafotécnica - Curso de Direito ) ; Cadeira de Deontologia nos cursos de Fisioterapia e Odontologia ; Cadeira de Medicina Legal - Ciências Policiais no Curso de Especialização em Criminologia ; Perito Judiciário em Documentoscopia, confirma a autoria gráfica de psicografias ( mensagem de "Espíritos" ) recebidas através do médium Chico Xavier quando comparadas com a grafia das pessoas enquanto ainda vivas. Possui 700 laudos proferidos em sua vida profissional sem uma única contestação. O trabalho onde ele comprova a autoria gráfica de pessoas já mortas através da grafia de Chico Xavier, e que ele desenvolveu em investigações por mais de dez (10) anos, foi publicado na Revista Científica da Universidade de Londrina, a Revista Semina, em 1990, e igualmente apresentada, em outra oportunidade, em um Congresso Nacional, diante de mais de 500 Profissionais e Peritos da área, sem uma única contestação (!!!)
O método grafoscópico empregado por esse Perito é totalmente aberto a investigações, sendo amplamente utilizado pela Justiça, em casos de âmbito geral ( não me refiro à psicografia ) de todo o mundo há muito tempo ( tanto para condenar um réu, como para absolver ). A metodologia utilizada por Perandrea é a padrão em Grafoscopia Judiciária, que é uma área que tem sólido respaldo Científico já há muitas décadas, sendo importante assinalar que é uma atuação objetivando validar provas que venham a incriminar alguém e contribuir na condenação em Processos Judiciários.
Fenrir escreveu:Não se esqueçam de que se as idéias dos abnegados magistrados espíritas fossem postas em prática, tais conflitos seriam bem frequentes, posto que só uma minoria dos brasileiros segue a DE...
Uma minoria segue a D.E, mas uma grande maioria acredita nas premissas da D.E, sem segui-la.
É só ver :
REVISTA VEJA - A CRENÇA NA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIASviewtopic.php?f=1&t=2400REPORTAGEM DA REVISTA VEJA - POR QUE AUMENTA A CRENÇA NA PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS ?
Os vivos e as outras vidasÉ possível que a existência humana, tão complexa e rica, se dissolva quando o coração pára ? Com uma resposta prática para essa questão crucial e a promessa de comunicação direta com os mortos, o espiritismo tornou-se a religião – ou, pelo menos,
a segunda opção religiosa – de 40 milhões de brasileiros. ...............................
Gabriela Carelli Isso sem contar que a pluralidade das existências é aceita por mais da metade do globo, mesmo que os princípios religiosos sejam díspares.
A Igreja Anglicana da Inglaterra, através da Universidade de Oxford - UK, colocou em 212 países cerca de 600 pesquisadores para que levantassem dados sobre a reencarnação, e o resultado da pesquisa diz que, em 2004, dos seis bilhões, duzentos e sessenta milhões de pessoas do mundo, QUATRO BILHÕES crêem na reencarnação !!!
Ou seja, mais de 64% DA POPULAÇÃO DO PLANETA acredita em Reencarnação, nas suas mais variadas formas, é claro.