Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
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Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Decisão histórica
Por seis votos a cinco, STF aprova pesquisas com células-tronco embrionárias
Publicada em 29/05/2008 às 19h41m
O Globo Online
BRASÍLIA - Com seis votos favoráveis e cinco contrários, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quinta-feira o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas, sem restrições. A decisão histórica já era comemorada por cadeirantes e ativistas pró-células-tronco em frente ao STF, mesmo antes de encerrado o julgamento .
Os seis votos a favor do uso de células-tronco em pesquisas - e contra a Adin (ação direta de inconstitucionalidade) foram do relator da ação, Carlos Ayres Britto, e dos ministros Joaquim Barbosa, Carmen Lúcia e Ellen Gracie, Marco Aurério e Celso de Mello. Outros três ministros (Menezes Direito, Ricardo Lewandowski e Eros Grau) se manifestaram no sentido de impor restrições às pesquisas e reparos técnicos na legislação. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, foi outro que votou pela constitucionalidade, com ressalvas.
* Voto de Cezar Peluso gera polêmica
Apesar de ter declarado que não fez restrições às pesquisas com células-tronco, o ministro Cezar Peluso teve seu voto computado como contrário ao artigo 5º da Lei de Biossegurança, que legaliza as pesquisas com céluas-tronco embrionárias. A confusão se deu por que Peluso, favorável às pesquisas, sugeriu mudanças na lei, no caso a criação de comitês de fiscalização das pesquisas - o que implicaria em uma restrição, mesmo que pouco grave.
Mas o ministro fez questão de afirmar que não fez restrições às pesquisas:
- Ou não me ouviram ou, se me ouviram, não me entenderam. O meu voto não contém nenhuma ressalva às pesquisas - ressaltou.
Cezar Peluso foi o último a votar na sessão de quarta-feira. Ele afirmou que as pesquisas com células-tronco embrionárias não ofendem o direito à vida e que os embriões teriam um destino mais "útil e nobre" ao serem utilizados em experimentos, em vez de serem descartados como lixo.
Ao final, o ministro frisou a importância de que os membros dos comitês responsáveis por fiscalizar essas pesquisas possam ser responsabilizados penalmente em caso de desvio ético, o que já é previsto na Lei de Biossegurança e no Código Penal, e a necessidade de se criar um órgão responsável pela aprovação dos membros que compõem os comitês.
- Eu gostaria que ficasse constando esse registro, para que não se pense que isto aqui é como se fosse um jogo de futebol, onde os números possam falar mais do que o teor dos julgamentos - finalizou.
*Ativistas já comemoram vitória histórica
Ativistas favoráveis às pesquisas foram para a frente do STF para comemorar a confirmação da maioria dos votos contrários a Ação Direta de Incostitucionalidade (Adin) que pedia a derrubada do artigo 5º da Lei de Biossegurança. Animados, cadeirantes se reuniram para posar para fotos, fazendo o "V" da vitória.
- Estou muito emocionada, não está fácil, mas temos uma enorme responsabilidade pela frente e vamos dar o melhor de nós e lutar para que as pessoas possam ter as mesmas condições de saúde que o resto da população - disse.
Mayana contou que agora, com a liberação, os cientistas vão submeter os projetos de pesquisa e correr atrás do prejuízo. Segundo ela, apesar da pesquisa já ser autorizada hoje, já que a Adin não ter revogado a Lei de Biossegurança, cientistas e comitês de ética e pesquisa não estavam liberando os projetos com o temor de que eles viessem a ser paralisados por uma decisão negativa do Supremo.
OS VOTOS DE HOJE:
GILMAR MENDES: O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela constitucionalidade, com ressalvas. Segundo Mendes, a legislação brasileira sobre o assunto carece de maior rigor, se comparada com a regulamentação feita por outros países que já se utilizam das pesquisas.
- Na análise comparativa, a lei brasileira contém algum tratamento ineficiente em relação às pesquisas, podendo ensejar violação a princípio da proporcionalidade - disse.
Entretanto, ao condicionar a permissão das pesquisas à aprovação de um comitê central de ética, o presidente do STF ressaltou que declarar a inconstitucionalidade causaria um vício legislativo "mais danoso do que a manutenção da sua vigência", através de uma "solução reparadora".
CELSO DE MELLO: O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerou constitucional o Artigo 5º da Lei de Biossegurança, que trata das pesquisas com células-tronco embrionárias. Mello baseou o voto, em parte, em documento apresentado por um grupo de trabalho da Academia Brasileira de Ciências. No documento, os cientistas afirmam que a vida do futuro feto está "irremediavelmente condicionada" ao desenvolvimento do embrião no útero. Eles dizem ainda que as pesquisas com células-tronco adultas, por enquanto, indicam que elas não são mais promissoras que as embrionárias.
O ministro também fez uma longa consideração sobre a laicidade do estado brasileiro, e frisou que, "nesta república laica, o Estado não se submete a religiões". Celso de Mello concluiu o voto afirmando que, após esse julgamento, que ele classificou de "efetivamente histórico", "milhões de pessoas não estarão mais condenadas à desesperança".
MARCO AURÉLIO: O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que o "tema da vida" continua sendo "alvo de grande expectativa no Brasil", o que dá responsabilidade ao Supremo.
- Cumpre a esta corte a guarda da Constituição Federal, julgando improcedente a ação e mantendo a esperança sem a qual a vida do homem se torna inócua - disse. - Que se aguarde o amanhã, não se apagando a luz que no Brasil surgiu com a Lei 11.105/2005 [Lei de Biossegurança].
CEZAR PELUSO: O ministro Cezar Peluso iniciou os trabalhos da Corte fazendo esclarecimentos a respeito do voto que proferiu à noite. Ele disse que votou pela constitucionalidade das pesquisas com células-tronco embrionárias sem nenhuma restrição. Na quarta-feira, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, anunciou o voto de Peluso como constitucional com ressalvas.
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/200 ... 558379.asp
Por seis votos a cinco, STF aprova pesquisas com células-tronco embrionárias
Publicada em 29/05/2008 às 19h41m
O Globo Online
BRASÍLIA - Com seis votos favoráveis e cinco contrários, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quinta-feira o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas, sem restrições. A decisão histórica já era comemorada por cadeirantes e ativistas pró-células-tronco em frente ao STF, mesmo antes de encerrado o julgamento .
Os seis votos a favor do uso de células-tronco em pesquisas - e contra a Adin (ação direta de inconstitucionalidade) foram do relator da ação, Carlos Ayres Britto, e dos ministros Joaquim Barbosa, Carmen Lúcia e Ellen Gracie, Marco Aurério e Celso de Mello. Outros três ministros (Menezes Direito, Ricardo Lewandowski e Eros Grau) se manifestaram no sentido de impor restrições às pesquisas e reparos técnicos na legislação. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, foi outro que votou pela constitucionalidade, com ressalvas.
* Voto de Cezar Peluso gera polêmica
Apesar de ter declarado que não fez restrições às pesquisas com células-tronco, o ministro Cezar Peluso teve seu voto computado como contrário ao artigo 5º da Lei de Biossegurança, que legaliza as pesquisas com céluas-tronco embrionárias. A confusão se deu por que Peluso, favorável às pesquisas, sugeriu mudanças na lei, no caso a criação de comitês de fiscalização das pesquisas - o que implicaria em uma restrição, mesmo que pouco grave.
Mas o ministro fez questão de afirmar que não fez restrições às pesquisas:
- Ou não me ouviram ou, se me ouviram, não me entenderam. O meu voto não contém nenhuma ressalva às pesquisas - ressaltou.
Cezar Peluso foi o último a votar na sessão de quarta-feira. Ele afirmou que as pesquisas com células-tronco embrionárias não ofendem o direito à vida e que os embriões teriam um destino mais "útil e nobre" ao serem utilizados em experimentos, em vez de serem descartados como lixo.
Ao final, o ministro frisou a importância de que os membros dos comitês responsáveis por fiscalizar essas pesquisas possam ser responsabilizados penalmente em caso de desvio ético, o que já é previsto na Lei de Biossegurança e no Código Penal, e a necessidade de se criar um órgão responsável pela aprovação dos membros que compõem os comitês.
- Eu gostaria que ficasse constando esse registro, para que não se pense que isto aqui é como se fosse um jogo de futebol, onde os números possam falar mais do que o teor dos julgamentos - finalizou.
*Ativistas já comemoram vitória histórica
Ativistas favoráveis às pesquisas foram para a frente do STF para comemorar a confirmação da maioria dos votos contrários a Ação Direta de Incostitucionalidade (Adin) que pedia a derrubada do artigo 5º da Lei de Biossegurança. Animados, cadeirantes se reuniram para posar para fotos, fazendo o "V" da vitória.
- Estou muito emocionada, não está fácil, mas temos uma enorme responsabilidade pela frente e vamos dar o melhor de nós e lutar para que as pessoas possam ter as mesmas condições de saúde que o resto da população - disse.
Mayana contou que agora, com a liberação, os cientistas vão submeter os projetos de pesquisa e correr atrás do prejuízo. Segundo ela, apesar da pesquisa já ser autorizada hoje, já que a Adin não ter revogado a Lei de Biossegurança, cientistas e comitês de ética e pesquisa não estavam liberando os projetos com o temor de que eles viessem a ser paralisados por uma decisão negativa do Supremo.
OS VOTOS DE HOJE:
GILMAR MENDES: O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela constitucionalidade, com ressalvas. Segundo Mendes, a legislação brasileira sobre o assunto carece de maior rigor, se comparada com a regulamentação feita por outros países que já se utilizam das pesquisas.
- Na análise comparativa, a lei brasileira contém algum tratamento ineficiente em relação às pesquisas, podendo ensejar violação a princípio da proporcionalidade - disse.
Entretanto, ao condicionar a permissão das pesquisas à aprovação de um comitê central de ética, o presidente do STF ressaltou que declarar a inconstitucionalidade causaria um vício legislativo "mais danoso do que a manutenção da sua vigência", através de uma "solução reparadora".
CELSO DE MELLO: O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerou constitucional o Artigo 5º da Lei de Biossegurança, que trata das pesquisas com células-tronco embrionárias. Mello baseou o voto, em parte, em documento apresentado por um grupo de trabalho da Academia Brasileira de Ciências. No documento, os cientistas afirmam que a vida do futuro feto está "irremediavelmente condicionada" ao desenvolvimento do embrião no útero. Eles dizem ainda que as pesquisas com células-tronco adultas, por enquanto, indicam que elas não são mais promissoras que as embrionárias.
O ministro também fez uma longa consideração sobre a laicidade do estado brasileiro, e frisou que, "nesta república laica, o Estado não se submete a religiões". Celso de Mello concluiu o voto afirmando que, após esse julgamento, que ele classificou de "efetivamente histórico", "milhões de pessoas não estarão mais condenadas à desesperança".
MARCO AURÉLIO: O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que o "tema da vida" continua sendo "alvo de grande expectativa no Brasil", o que dá responsabilidade ao Supremo.
- Cumpre a esta corte a guarda da Constituição Federal, julgando improcedente a ação e mantendo a esperança sem a qual a vida do homem se torna inócua - disse. - Que se aguarde o amanhã, não se apagando a luz que no Brasil surgiu com a Lei 11.105/2005 [Lei de Biossegurança].
CEZAR PELUSO: O ministro Cezar Peluso iniciou os trabalhos da Corte fazendo esclarecimentos a respeito do voto que proferiu à noite. Ele disse que votou pela constitucionalidade das pesquisas com células-tronco embrionárias sem nenhuma restrição. Na quarta-feira, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, anunciou o voto de Peluso como constitucional com ressalvas.
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/200 ... 558379.asp

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Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Vi na TV uma passagem em que um dos ministros do STJ disse o seguinte:
- É um assunto muito sério para ficar nas mãos apenas dos cientistas.
- É um assunto muito sério para ficar nas mãos apenas dos cientistas.

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Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
"NOTA DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL SOBRE A DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
quinta: 29 de maio de 2008
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamenta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou a validade constitucional do artigo 5o e seus parágrafos da Lei de Biossegurança, n. 11.105/2005, que permite aos pesquisadores usarem, em pesquisas científicas e terapêuticas, os embriões criados a partir da fecundação in vitro e que estão congelados há mais de três anos em clínicas de fertilização.
A decisão do STF revelou uma grande divergência sobre a questão em julgamento, o que mostra que há ministros do Supremo que, nesse caso, têm posições éticas semelhantes à da CNBB. Portanto, não se trata de uma questão religiosa, mas de promoção e defesa da vida humana, desde a fecundação, em qualquer circunstância em que esta se encontra.
Reconhecer que o embrião é um ser humano desde o início do seu ciclo vital significa também constatar a sua extrema vulnerabilidade que exige o empenho nos confrontos de quem é fraco, uma atenção que deve ser garantida pela conduta ética dos cientistas e dos médicos, e de uma oportuna legislação nacional e internacional.
Sendo uma vida humana, segundo asseguram a embriologia e a biologia, o embrião humano tem direito à proteção do Estado. A circunstância de estar in vitro ou no útero materno não diminui e nem aumenta esse direito. É lamentável que o STF não tenha confirmado esse direito cristalino, permitindo que vidas humanas em estado embrionário sejam ceifadas.
No mundo inteiro, não há até hoje nenhum protocolo médico que autorize pesquisas científicas com células-tronco obtidas de embriões humanos em pessoas, por causa do alto risco de rejeição e de geração de teratomas.
Ao contrário do que tem sido veiculado e aceito pela opinião pública, as células-tronco embrionárias não são o remédio para a cura de todos os males. A alternativa mais viável para essas pesquisas científicas é a utilização de células-tronco adultas, retiradas do próprio paciente, que já beneficiam mais de 20 mil pessoas com diversos tipos de tratamento de doenças degenerativas.
Reafirmamos que o simples fato de estar na presença de um ser humano exige o pleno respeito à sua integridade e dignidade: todo comportamento que possa constituir uma ameaça ou uma ofensa aos direitos fundamentais da pessoa humana, primeiro de todos o direito à vida, é considerado gravemente imoral.
A CNBB continuará seu trabalho em favor da vida, desde a concepção até o seu declínio natural.
Brasília, 29 de maio de 2008.
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB"
quinta: 29 de maio de 2008
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamenta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou a validade constitucional do artigo 5o e seus parágrafos da Lei de Biossegurança, n. 11.105/2005, que permite aos pesquisadores usarem, em pesquisas científicas e terapêuticas, os embriões criados a partir da fecundação in vitro e que estão congelados há mais de três anos em clínicas de fertilização.
A decisão do STF revelou uma grande divergência sobre a questão em julgamento, o que mostra que há ministros do Supremo que, nesse caso, têm posições éticas semelhantes à da CNBB. Portanto, não se trata de uma questão religiosa, mas de promoção e defesa da vida humana, desde a fecundação, em qualquer circunstância em que esta se encontra.
Reconhecer que o embrião é um ser humano desde o início do seu ciclo vital significa também constatar a sua extrema vulnerabilidade que exige o empenho nos confrontos de quem é fraco, uma atenção que deve ser garantida pela conduta ética dos cientistas e dos médicos, e de uma oportuna legislação nacional e internacional.
Sendo uma vida humana, segundo asseguram a embriologia e a biologia, o embrião humano tem direito à proteção do Estado. A circunstância de estar in vitro ou no útero materno não diminui e nem aumenta esse direito. É lamentável que o STF não tenha confirmado esse direito cristalino, permitindo que vidas humanas em estado embrionário sejam ceifadas.
No mundo inteiro, não há até hoje nenhum protocolo médico que autorize pesquisas científicas com células-tronco obtidas de embriões humanos em pessoas, por causa do alto risco de rejeição e de geração de teratomas.
Ao contrário do que tem sido veiculado e aceito pela opinião pública, as células-tronco embrionárias não são o remédio para a cura de todos os males. A alternativa mais viável para essas pesquisas científicas é a utilização de células-tronco adultas, retiradas do próprio paciente, que já beneficiam mais de 20 mil pessoas com diversos tipos de tratamento de doenças degenerativas.
Reafirmamos que o simples fato de estar na presença de um ser humano exige o pleno respeito à sua integridade e dignidade: todo comportamento que possa constituir uma ameaça ou uma ofensa aos direitos fundamentais da pessoa humana, primeiro de todos o direito à vida, é considerado gravemente imoral.
A CNBB continuará seu trabalho em favor da vida, desde a concepção até o seu declínio natural.
Brasília, 29 de maio de 2008.
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da CNBB"

Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Legal, hein? Ainda que com uma boa intenção (discutível), o cartaz nos lança esta:
"As pesquisas com células troncos embrionárias não conseguiram curar e nem sequer tratar nenhum tipo de doença no mundo até hoje".
Por isso é chamada de PESQUISA, caramba!
Pesquisas com células tronco não curaram, até hoje, nenhum portador de esclerose lateral amiotrófica. Então para que continuar? E comparar um embrião com uma pessoa respirando com a juda de aparelhos também foi legal, hein? (Lembrando Ultraje à Rigor no fim da música You Wondering Now: Legal, heim? Legal, porra, uma merda!).
"As pesquisas com células troncos embrionárias não conseguiram curar e nem sequer tratar nenhum tipo de doença no mundo até hoje".
Por isso é chamada de PESQUISA, caramba!
Pesquisas com células tronco não curaram, até hoje, nenhum portador de esclerose lateral amiotrófica. Então para que continuar? E comparar um embrião com uma pessoa respirando com a juda de aparelhos também foi legal, hein? (Lembrando Ultraje à Rigor no fim da música You Wondering Now: Legal, heim? Legal, porra, uma merda!).
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
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Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Cartaz extremamente falacioso pelo que o "Let" apontou e pelo fato que células adultas não são tão eficientes quanto as embrionárias.
Fora que a foto de um feto "abortado" nada tem a ver com embrioes usados para pesquisa, até porque recentemente conseguiu-se aproveitar as células tronco dos embriões sem que isso custe sua "vida", outra questão são os números no mínimo suspeito... mas nem perderei mais meu tempo, vindo de quem veio não é de surpreender muito, e nem de se perder muito tempo refutando.
Fora que a foto de um feto "abortado" nada tem a ver com embrioes usados para pesquisa, até porque recentemente conseguiu-se aproveitar as células tronco dos embriões sem que isso custe sua "vida", outra questão são os números no mínimo suspeito... mas nem perderei mais meu tempo, vindo de quem veio não é de surpreender muito, e nem de se perder muito tempo refutando.
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Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Prá mim, a foto que era prá convencer, foi o tiro que saiu pela culatra. Ridículo!

Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
"Nesta república laica, o Estado não se submete a religiões".
Graças a Deus.
Eu chego a achar que toda essa fuzarca aprontada pelas igrejas é medo de que no futuro percam parte da clientela cativa em razão dos avanços da ciência.
Imaginem um culto da Univer$al vazio, sem nenhum cadeirante emocionado ouvindo os testemunhos de gente que diz ter sido curado ou ouvido isto em algum lugar e pronto a "fazer seu sacrifício no altar", na esperança de que o "Senhor Jesus" o atenda, simplesmente porquê um bando de "cientistas degenerados" resolveram bancar o "Jeová" e estão conseguindo dar uma qualidade de vida maior aos potenciais clientes daquela organização religiosa.
Vão ter que abdicar de uma de suas especialidades e contentar-se com casos comezinhos de descarrego de encosto que vive arrumando amante para a vida do marido rico da dondoca ou de pomba-gira que fez o marido da mocréia passar a escorregar no quiabo (agasalhar o croquete, sacam?).
Sinal dos tempos...
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Essa conversinha aí de que as pesquisas com células-tronco nunca deram em nada é papo furado...
Só agora que os cientistas vão poder pesquisar pra valer
Um dos meus primeiros projetos de pesquisa foi mais ou menos nessa linha, só que usávamos células do tecido epitelial jovem, que também são totipotentes. Com apenas uma célula totiponte era possível reconstruir toda a pela humana para enxertos em casos de vitiligo e queimadura (incluindo 3 tecidos diferentes, vascularização e até mesmo os folículos pilosos com melanócitos e tudo!).
Lembro que a coordenadora do projeto estava esperando a liberação do trabalho com células-tronco para começar a produzir órgãos, ela ia começar com fígado e rins
Vão me dizer que isso não vai ser uma mega inovação para a medicina?
Entre defender a vida de pacientes doentes e a de um montinho de células congeladas fadadas ao lixo...não é preciso nem pensar duas vezes!
Essa foi uma vitória pela vida!!!
[]s
Só agora que os cientistas vão poder pesquisar pra valer

Um dos meus primeiros projetos de pesquisa foi mais ou menos nessa linha, só que usávamos células do tecido epitelial jovem, que também são totipotentes. Com apenas uma célula totiponte era possível reconstruir toda a pela humana para enxertos em casos de vitiligo e queimadura (incluindo 3 tecidos diferentes, vascularização e até mesmo os folículos pilosos com melanócitos e tudo!).
Lembro que a coordenadora do projeto estava esperando a liberação do trabalho com células-tronco para começar a produzir órgãos, ela ia começar com fígado e rins

Vão me dizer que isso não vai ser uma mega inovação para a medicina?

Entre defender a vida de pacientes doentes e a de um montinho de células congeladas fadadas ao lixo...não é preciso nem pensar duas vezes!
Essa foi uma vitória pela vida!!!
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"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)
"Your God is dead and no one cares" (Sartre)
"Your God is dead and no one cares" (Sartre)
Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
"NOTA DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL SOBRE A DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Podem ladrar à vontade, mas não se esqueçam, o Estado brasileiro é laico.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lamenta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julgou a validade constitucional do artigo 5o e seus parágrafos da Lei de Biossegurança, n. 11.105/2005, que permite aos pesquisadores usarem, em pesquisas científicas e terapêuticas, os embriões criados a partir da fecundação in vitro e que estão congelados há mais de três anos em clínicas de fertilização.
E nós com isso?
A decisão do STF revelou uma grande divergência sobre a questão em julgamento, o que mostra que há ministros do Supremo que, nesse caso, têm posições éticas semelhantes à da CNBB. Portanto, não se trata de uma questão religiosa, mas de promoção e defesa da vida humana, desde a fecundação, em qualquer circunstância em que esta se encontra.
Preocupem-se antes com as vidas humanas desgraçadas das vítimas dos padres pedófilos.
Não vejo nenhuma movimentação de porte da CNBB em relação à isso.
Reconhecer que o embrião é um ser humano desde o início do seu ciclo vital significa também constatar a sua extrema vulnerabilidade que exige o empenho nos confrontos de quem é fraco, uma atenção que deve ser garantida pela conduta ética dos cientistas e dos médicos, e de uma oportuna legislação nacional e internacional.
Sendo uma vida humana, segundo asseguram a embriologia e a biologia, o embrião humano tem direito à proteção do Estado. A circunstância de estar in vitro ou no útero materno não diminui e nem aumenta esse direito.
Embrião sem útero nunca se desenvolverá.
Seu destino é: ou a lata de lixo ou um laboratório para as pesquisas (ou futuramente no tratamento de doenças).
Entendo que a segunda alternativa é mais nobre.
É lamentável que o STF não tenha confirmado esse direito cristalino, permitindo que vidas humanas em estado embrionário sejam ceifadas.
Procurem saber quem dos ministros do STF é católico e excomunguem-os; pois isso é de sua alçada, não?
No mundo inteiro, não há até hoje nenhum protocolo médico que autorize pesquisas científicas com células-tronco obtidas de embriões humanos em pessoas, por causa do alto risco de rejeição e de geração de teratomas.
E em boa parte do mundo civilizado pesquisas são autorizadas para fins de se conhecer a viabilidade do tratamento de doenças com células tronco embrionárias.
Ao contrário do que tem sido veiculado e aceito pela opinião pública, as células-tronco embrionárias não são o remédio para a cura de todos os males. A alternativa mais viável para essas pesquisas científicas é a utilização de células-tronco adultas, retiradas do próprio paciente, que já beneficiam mais de 20 mil pessoas com diversos tipos de tratamento de doenças degenerativas.
Blablabla...
Muito barulho para membros de uma organização que há 2000 anos vende sem receita um remédio para todos os males chamado Jesus e loteamentos imobiliários celestes, tudo sem garantia e sem que o comprador possa conhecer tais produtos previamente, podendo somente acreditar neles.
Reafirmamos que o simples fato de estar na presença de um ser humano exige o pleno respeito à sua integridade e dignidade: todo comportamento que possa constituir uma ameaça ou uma ofensa aos direitos fundamentais da pessoa humana, primeiro de todos o direito à vida, é considerado gravemente imoral.
Bela lição de moral.
Ensinam no seminário?
Os padres pedófilos mataram esta aula, com certeza.
A CNBB continuará seu trabalho em favor da vida, desde a concepção até o seu declínio natural.
Bravo!
PS - Acredito que as vidas das vítimas dos padres pedófilos também estejam contabilizadas nos planos de trabalho da CNBB e da ICAR como um todo.
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
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Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Antes da decisão histórica, estava eu a assistir um programa aqui na TV com um dos médicos envolvidos( diretor geral responsável pela área de cirurgia plástica eletiva e restauradora do Complexo Santa Casa de Porto Alegre), um jurista luterano e um padre católico. Eram 2 a favor e 1 contra. Adivinhem quem era contra?
Durante o debate, ficou patético para todos o desnível dos argumentos entre as partes. O padre puxava uns papéis ( que deve ter levado no bolso, na falta de palavras próprias)e lia, com um certo desespero. Dizia em um deles mais ou menos isto:
"- Já o Papa João Paulo II disse que a vida começa antes da concepção(?), e não podemos negar que o ser humano como obra blablabla de Deus, deva ser a prioridade e blablabla...
Vejam: JÁ O PAPA JOÃO PAULO II DISSE! ELE DISSE!"
O médico e o jurista apenas olhavam para o padreco com cara de quem está doido para falar, mas prefere não se incomodar. O PAPA DISSE!
Em outro momento, o padreco soltou a pérola máxima: " Mas vejam...a maioria dos cidadãos brasileiros é católica e portanto se a Igreja Católica é contra estes experimentos com seres humanos potencialmente vivos (???), a nação deve respeitar."
Lamentável. Deveriam ter mandado alguém mais gabaritado lá para discutir com um jurista luterano ( porém laico em sua função )e um doutor em cirurgia reparadora que participa de congressos mundiais.
Durante o debate, ficou patético para todos o desnível dos argumentos entre as partes. O padre puxava uns papéis ( que deve ter levado no bolso, na falta de palavras próprias)e lia, com um certo desespero. Dizia em um deles mais ou menos isto:
"- Já o Papa João Paulo II disse que a vida começa antes da concepção(?), e não podemos negar que o ser humano como obra blablabla de Deus, deva ser a prioridade e blablabla...
Vejam: JÁ O PAPA JOÃO PAULO II DISSE! ELE DISSE!"
O médico e o jurista apenas olhavam para o padreco com cara de quem está doido para falar, mas prefere não se incomodar. O PAPA DISSE!

Em outro momento, o padreco soltou a pérola máxima: " Mas vejam...a maioria dos cidadãos brasileiros é católica e portanto se a Igreja Católica é contra estes experimentos com seres humanos potencialmente vivos (???), a nação deve respeitar."

Lamentável. Deveriam ter mandado alguém mais gabaritado lá para discutir com um jurista luterano ( porém laico em sua função )e um doutor em cirurgia reparadora que participa de congressos mundiais.

Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Em outro momento, o padreco soltou a pérola máxima: " Mas vejam...a maioria dos cidadãos brasileiros é católica e portanto se a Igreja Católica é contra estes experimentos com seres humanos potencialmente vivos (???), a nação deve respeitar."
Dá para entender. Não devem ensinar sobre laicidade no seminário.
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
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Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Tranca escreveu:Em outro momento, o padreco soltou a pérola máxima: " Mas vejam...a maioria dos cidadãos brasileiros é católica e portanto se a Igreja Católica é contra estes experimentos com seres humanos potencialmente vivos (???), a nação deve respeitar."
Dá para entender. Não devem ensinar sobre laicidade no seminário.
Imagina, imagina.

Re: Cartaz da campanha contra pesquisas com células-tronco
Tranca escreveu:Em outro momento, o padreco soltou a pérola máxima: " Mas vejam...a maioria dos cidadãos brasileiros é católica e portanto se a Igreja Católica é contra estes experimentos com seres humanos potencialmente vivos (???), a nação deve respeitar."
Dá para entender. Não devem ensinar sobre laicidade no seminário.
Laicidade em seminário?



Nunca!
"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)
"Your God is dead and no one cares" (Sartre)
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