Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
Mesa decide abrir vagas para assessores, que terão salário de R$ 9,97 mil; ninguém assumiu autoria do projeto (Mas também niguém foi contra, ou seja...cerveja...)
Rosa Costa e Cida Fontes, BRASÍLIA
Em pleno período eleitoral, o Senado autorizou os 81 parlamentares e 16 líderes e integrantes da Mesa Diretora a preencher mais um cargo comissionado de assessor técnico. As 97 vagas são as mais "caras" da Casa entre os não concursados, com salário de R$ 9,97 mil. Só que, como todos os gabinetes já dispõem de seis assessores deste nível, o cargo, que pode ser dividido por quatro (ou seja, 388), termina virando um ótimo atrativo para empregar indicados de amigos eleitoralmente influentes.
A Mesa Diretora tomou a decisão na última quarta-feira. O novo assessor técnico aumentará a despesa anual do pessoal ativo - hoje de R$ 1,46 bilhão - em mais de R$ 11 milhões. O gasto no período com aposentados é de R$ 600 milhões.
Ninguém assumiu a paternidade pelo aumento das despesas. O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse que não só se manifestou contra o aumento, como até fez uma advertência sobre a inconveniência disso. Foi voto vencido, afirmou. O primeiro-secretário, Efraim Morais (DEM-PB), não foi localizado em nenhum de seus telefones. Segundo sua assessoria, ele estava "na fazenda, no sertão".
O diretor-geral, Agaciel Maia, atribui o crescimento da despesa à relação que existe entre Câmara e Senado. Ou seja, quando a Câmara aumenta a verba, o Senado sente-se obrigado a criar um cargo correspondente a essa elevação da despesa.
Os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e César Borges (PR-BA), respectivamente segundo vice-presidente e terceiro secretário, dizem ter ouvido de Efraim a explicação de que foram os líderes que pediram a criação de mais um cargo.
Os líderes negam. "Negativo, foi uma decisão da mesa", alegou o líder do DEM, José Agripino Maia (RN). Segundo ele, a abertura de mais uma vaga nos gabinetes chegou a ser conversada - e derrubada - há cerca de três meses. Os líderes do PMDB, Valdir Raupp (RO), PSDB, Arthur Virgílio (AM), e PSB, Renato Casagrande (ES), negam igualmente responsabilidade pelo aumento.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) contou que o assunto surgiu em maio, mas que na ocasião Garibaldi disse que o aumento de gasto não seria concretizado. "Pensei que o assunto estava morto", alegou Simon, que disse que pedirá a retirada do aumento.
"Fui contra o valor, tudo que foi decidido não contou com a minha aprovação", insistiu Garibaldi. "É que o Senado, na verdade, não está precisando criar mais cargos, há outras prioridades. Pega mal, não vai ser bem entendido, nem assimilado."
PRIMEIRO-SECRETÁRIO
Há sete meses no cargo, esta é a segunda vez que o presidente do Senado é derrotado pelo primeiro-secretário, tido hoje como um homem poderoso. Foi Garibaldi, por exemplo, quem patrocinou o cronograma de concursos públicos para atrair cargos técnicos no processo legislativo. O ato, segundo pessoas próximas do presidente, foi "rasgado" por Efraim, que optou por favorecer no concurso funções alheias às necessidades básicas da Casa, como editores de TV, produtor multimídia, de infografia, de marketing e produtor de pesquisa e opinião.
Efraim Filho - filho do primeiro-secretário - aparece no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como beneficiário de uma doação feita em 2006 pela chefe de gabinete de seu pai, Mariângela Cascão Pires Albuquerque. Os R$ 30 mil foram destinados à campanha vitoriosa à Câmara.
Eleito para o primeiro mandato, Efraim Filho afirmou que a doação - cerca de dois meses do salário da funcionária - se deve "a uma relação de confiança que foi construída". O deputado disse que conhece Mariângela desde que ela começou a trabalhar com o seu pai.
Segundo ele, o fato de ela ser servidora não a "inibe de participar de doação de campanha política".
Rosa Costa e Cida Fontes, BRASÍLIA
Em pleno período eleitoral, o Senado autorizou os 81 parlamentares e 16 líderes e integrantes da Mesa Diretora a preencher mais um cargo comissionado de assessor técnico. As 97 vagas são as mais "caras" da Casa entre os não concursados, com salário de R$ 9,97 mil. Só que, como todos os gabinetes já dispõem de seis assessores deste nível, o cargo, que pode ser dividido por quatro (ou seja, 388), termina virando um ótimo atrativo para empregar indicados de amigos eleitoralmente influentes.
A Mesa Diretora tomou a decisão na última quarta-feira. O novo assessor técnico aumentará a despesa anual do pessoal ativo - hoje de R$ 1,46 bilhão - em mais de R$ 11 milhões. O gasto no período com aposentados é de R$ 600 milhões.
Ninguém assumiu a paternidade pelo aumento das despesas. O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse que não só se manifestou contra o aumento, como até fez uma advertência sobre a inconveniência disso. Foi voto vencido, afirmou. O primeiro-secretário, Efraim Morais (DEM-PB), não foi localizado em nenhum de seus telefones. Segundo sua assessoria, ele estava "na fazenda, no sertão".
O diretor-geral, Agaciel Maia, atribui o crescimento da despesa à relação que existe entre Câmara e Senado. Ou seja, quando a Câmara aumenta a verba, o Senado sente-se obrigado a criar um cargo correspondente a essa elevação da despesa.
Os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e César Borges (PR-BA), respectivamente segundo vice-presidente e terceiro secretário, dizem ter ouvido de Efraim a explicação de que foram os líderes que pediram a criação de mais um cargo.
Os líderes negam. "Negativo, foi uma decisão da mesa", alegou o líder do DEM, José Agripino Maia (RN). Segundo ele, a abertura de mais uma vaga nos gabinetes chegou a ser conversada - e derrubada - há cerca de três meses. Os líderes do PMDB, Valdir Raupp (RO), PSDB, Arthur Virgílio (AM), e PSB, Renato Casagrande (ES), negam igualmente responsabilidade pelo aumento.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS) contou que o assunto surgiu em maio, mas que na ocasião Garibaldi disse que o aumento de gasto não seria concretizado. "Pensei que o assunto estava morto", alegou Simon, que disse que pedirá a retirada do aumento.
"Fui contra o valor, tudo que foi decidido não contou com a minha aprovação", insistiu Garibaldi. "É que o Senado, na verdade, não está precisando criar mais cargos, há outras prioridades. Pega mal, não vai ser bem entendido, nem assimilado."
PRIMEIRO-SECRETÁRIO
Há sete meses no cargo, esta é a segunda vez que o presidente do Senado é derrotado pelo primeiro-secretário, tido hoje como um homem poderoso. Foi Garibaldi, por exemplo, quem patrocinou o cronograma de concursos públicos para atrair cargos técnicos no processo legislativo. O ato, segundo pessoas próximas do presidente, foi "rasgado" por Efraim, que optou por favorecer no concurso funções alheias às necessidades básicas da Casa, como editores de TV, produtor multimídia, de infografia, de marketing e produtor de pesquisa e opinião.
Efraim Filho - filho do primeiro-secretário - aparece no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como beneficiário de uma doação feita em 2006 pela chefe de gabinete de seu pai, Mariângela Cascão Pires Albuquerque. Os R$ 30 mil foram destinados à campanha vitoriosa à Câmara.
Eleito para o primeiro mandato, Efraim Filho afirmou que a doação - cerca de dois meses do salário da funcionária - se deve "a uma relação de confiança que foi construída". O deputado disse que conhece Mariângela desde que ela começou a trabalhar com o seu pai.
Segundo ele, o fato de ela ser servidora não a "inibe de participar de doação de campanha política".
Editado pela última vez por Johnny em 11 Jul 2008, 07:54, em um total de 1 vez.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Re: Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
Eu acredito que existam politicos honestos...
....mas não no BRasil!
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"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Re: Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
Seriamente pensei que fosse algum novo sistema de transporte.
Re: Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
rapha... escreveu:Seriamente pensei que fosse algum novo sistema de transporte.
Trem da alegria pra mim é outra coisa, mais pornográfica e homosexual...mas nunca participei...
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- O ENCOSTO
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Re: Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
Mais 97 funcionarios publicos vagabundos.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
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Re: Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
O ENCOSTO escreveu:Mais 97 funcionarios publicos vagabundos.
Pior que isso, vagabundos e provavfelmente incopetentes que não conseguiram passar em NENHUM concurso público e mais provavelmente, sejam parentes destes senadores honestos de todos os partidos...
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Re: Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
- Pelo menos são cargos comissionados, vão embora junto dom o senador filhodaputa que colocou eles lá.
- Antigamente esses trens botavam gente no quadro permanente, hoje a constituição não deixa mais, concheço gente que entrou assim, baita empregão.
Abraços,
- Antigamente esses trens botavam gente no quadro permanente, hoje a constituição não deixa mais, concheço gente que entrou assim, baita empregão.
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"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
Re: Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
Se os concursados mal trabalham...imaginem só os comissionados... ou os concursados que arrumam um padrinho político e ganham o salário e mais a "comissão"... é uma festa...
Re: Senado cria trem da alegria que custará mais de R$ 11 milhõe
E nao se importam de serem inuteis, desde que as contas estejam bem recheadas.
"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
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