Olavo de Carvalho: fanático religioso?

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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Apáte »

É só eu que não estou entendendo o que o sudaka está querendo passar?
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Apáte »

Acauan escreveu:Eu não tenho bem certeza.

Uma das características do fanático é a sinceridade.
Fanáticos realmente acreditam no objeto de seu fanatismo e tenho cá minhas dúvidas tanto se Dawkins quanto Olavo de Carvalho acreditam realmente no que dizem, ou apenas usam um discurso útil para atingir seus objetivos.


Com a diferença que Dawkins lucrou muito mais, financeiramente e em termos de prestígio, do que Olavo.

Acauan escreveu:O caso é mais grave do que esta situação particular mostra.
Olavo de Carvalho evidencia sinais da tal paralaxe cognitiva, tema estudado por ele próprio, pois se apresenta publicamente como defensor do indivíduo contra a autoridade coletiva, enquanto ele mesmo julga coletivamente seus desafetos e os que não concordam com suas idéias.
Mesmo entre os nazistas é necessário diferenciar comandantes de Einsatzgruppen do funcionário burocrático que se filiou ao partido para arranjar um emprego e passou a guerra na intendência, controlando estoques de botas.
Talvez em seu coração e alma o tal funcionário fosse apenas um assassino que não teve a oportunidade de matar, mas quem lerá seu coração e alma?

Ironicamente, julgar "todos sem exceção" em um grupo é coisa típica de comunista.

Neste caso, o funcionário nazista teria opções mais restritas que um bispo que se rebele contra os seus colegas traidores.

Acauan escreveu:
Olavo de Carvalho escreveu:Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humilhada porque está inocente. Seus detratores a acusam porque são eles próprios os culpados.

Cem anos de pedofilia, Olavo de Carvalho, O Globo, 27 de abril de 2002

Melhor postar o texto inteiro:
Olavo de Carvalho, no dia 27 de abril de 2002, em O Globo escreveu:Cem anos de pedofilia

Na Grécia e no Império Romano, o uso de menores para a satisfação sexual de adultos foi um costume tolerado e até prezado. Na China, castrar meninos para vendê-los a ricos pederastas foi um comércio legítimo durante milênios. No mundo islâmico, a rígida moral que ordena as relações entre homens e mulheres foi não raro compensada pela tolerância para com a pedofilia homossexual. Em alguns países isso durou até pelo menos o começo do século XX, fazendo da Argélia, por exemplo, um jardim das delícias para os viajantes depravados (leiam as memórias de André Gide, “Si le grain ne meurt”).

Por toda parte onde a prática da pedofilia recuou, foi a influência do cristianismo — e praticamente ela só — que libertou as crianças desse jugo temível.

Mas isso teve um preço. É como se uma corrente subterrânea de ódio e ressentimento atravessasse dois milênios de história, aguardando o momento da vingança. Esse momento chegou.

O movimento de indução à pedofilia começa quando Sigmund Freud cria uma versão caricaturalmente erotizada dos primeiros anos da vida humana, versão que com a maior facilidade é absorvida pela cultura do século. Desde então a vida familiar surge cada vez mais, no imaginário ocidental, como uma panela-de-pressão de desejos recalcados. No cinema e na literatura, as crianças parecem que nada mais têm a fazer do que espionar a vida sexual de seus pais pelo buraco da fechadura ou entregar-se elas próprias aos mais assombrosos jogos eróticos.

O potencial politicamente explosivo da idéia é logo aproveitado por Wilhelm Reich, psiquiatra comunista que organiza na Alemanha um movimento pela “libertação sexual da juventude”, depois transferido para os EUA, onde virá a constituir talvez a principal idéia-força das rebeliões de estudantes na década de 60.

Enquanto isso, o Relatório Kinsey, que hoje sabemos ter sido uma fraude em toda a linha, demole a imagem de respeitabilidade dos pais, mostrando-os às novas gerações como hipócritas sexualmente doentes ou libertinos enrustidos.

O advento da pílula e da camisinha, que os governos passam a distribuir alegremente nas escolas, soa como o toque de liberação geral do erotismo infanto-juvenil. Desde então a erotização da infância e da adolescência se expande dos círculos acadêmicos e literários para a cultura das classes média e baixa, por meio de uma infinidade de filmes, programas de TV, “grupos de encontro”, cursos de aconselhamento familiar, anúncios, o diabo. A educação sexual nas escolas torna-se uma indução direta de crianças e jovens à prática de tudo o que viram no cinema e na TV.

Mas até aí a legitimação da pedofilia aparece apenas insinuada, de contrabando no meio de reivindicações gerais que a envolvem como conseqüência implícita.

Em 1981, no entanto, a “Time” noticia que argumentos pró-pedofilia estão ganhando popularidade entre conselheiros sexuais. Larry Constantine, um terapeuta de família, proclama que as crianças “têm o direito de expressar-se sexualmente, o que significa que podem ter ou não ter contatos sexuais com pessoas mais velhas”. Um dos autores do Relatório Kinsey, Wardell Pomeroy, pontifica que o incesto “pode às vezes ser benéfico”.

A pretexto de combater a discriminação, representantes do movimento gay são autorizados a ensinar nas escolas infantis os benefícios da prática homossexual. Quem quer que se oponha a eles é estigmatizado, perseguido, demitido. Num livro elogiado por J. Elders, ex-ministro da Saúde dos EUA (surgeon general — aquele mesmo que faz advertências apocalípticas contra os cigarros), a jornalista Judith Levine afirma que os pedófilos são inofensivos e que a relação sexual de um menino com um sacerdote pode ser até uma coisa benéfica. Perigosos mesmo, diz Levine, são os pais, que projetam “seus medos e seu próprio desejo de carne infantil no mítico molestador de crianças”.

Organizações feministas ajudam a desarmar as crianças contra os pedófilos e armá-las contra a família, divulgando a teoria monstruosa de um psiquiatra argentino segundo a qual pelo menos uma entre cada quatro meninas é estuprada pelo próprio pai.

A consagração mais alta da pedofilia vem num número de 1998 do “Psychological Bulletin”, órgão da American Psychological Association. A revista afirma que abusos sexuais na infância “não causam dano intenso de maneira pervasiva”, e ainda recomenda que o termo pedofilia, “carregado de conotações negativas”, seja trocado para “intimidade intergeracional”.

Seria impensável que tão vasta revolução mental, alastrando-se por toda a sociedade, poupasse miraculosamente uma parte especial do público: os padres e seminaristas. No caso destes somou-se à pressão de fora um estímulo especial, bem calculado para agir desde dentro. Num livro recente, “Goodbye, good men”, o repórter americano Michael S. Rose mostra que há três décadas organizações gays dos EUA vêm colocando gente sua nos departamentos de psicologia dos seminários para dificultar a entrada de postulantes vocacionalmente dotados e forçar o ingresso maciço de homossexuais no clero. Nos principais seminários a propaganda do homossexualismo tornou-se ostensiva e estudantes heterossexuais foram forçados por seus superiores a submeter-se a condutas homossexuais.

Acuados e sabotados, confundidos e induzidos, é fatal mais dia menos dia muitos padres e seminaristas acabem cedendo à geral gandaia infanto-juvenil. E, quando isso acontece, todos os porta-vozes da moderna cultura “liberada”, todo o establishment “progressista”, toda a mídia “avançada”, todas as forças, enfim, que ao longo de cem anos foram despojando as crianças da aura protetora do cristianismo para entregá-las à cobiça de adultos perversos, repentinamente se rejubilam, porque encontraram um inocente sobre o qual lançar suas culpas. Cem anos de cultura pedófila, de repente, estão absolvidos, limpos, resgatados ante o Altíssimo: o único culpado de tudo é... o celibato clerical! A cristandade vai agora pagar por todo o mal que ela os impediu de fazer.

Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humilhada porque está inocente. Seus detratores a acusam porque são eles próprios os culpados. Nunca a teoria de René Girard, da perseguição ao bode expiatório como expediente para a restauração da unidade ilusória de uma coletividade em crise, encontrou confirmação tão patente, tão óbvia, tão universal e simultânea.

Quem quer que não perceba isso, neste momento, está divorciado da sua própria consciência. Tem olhos mas não vê, tem ouvidos mas não ouve.

Mas a própria Igreja, se em vez de denunciar seus atacantes preferir curvar-se ante eles num grotesco ato de contrição, sacrificando pro forma uns quantos padres pedófilos para não ter de enfrentar as forças que os injetaram nela como um vírus, terá feito sua escolha mais desastrosa dos últimos dois milênios.

(grifos meus)

Algumas partes do texto eu não tenho como verificar as fontes, mas não me assustaria se grupos de pressão gayísta já estivessem com poder para infiltrar quem bem quisessem dentro da Igreja. Já na essência Olavo está coberto de razão! Como os moderninhos que tentam banalizar o sexo cada vez mais podem culpar o celibato pela existência de pedofilia? Como pessoas que julgam a pedofilia como uma simples "intimidade intergeracional" podem mudar completamente de opinião quando esta coisinha de nada é cometida por um padre? Como bem disse Olavo, o cristianismo libertou vários lugares deste comportamento doentio quando chegou, mas agora culpam o próprio cristianismo não só pela pedofilia dentro da Igreja, mas pela existência da pedofilia. É muita sacanagem!

Acauan escreveu:Como posto acima ele preferiu culpar os acusadores. Que eu saiba Olavo de Carvalho nunca fez um comentário sobre a cumplicidade direta do cardeal arcebispo de Boston, Bernard Law, principal responsável por acobertar e abafar as centenas de casos de pedofilia denunciados em sua arquidiocese, preferindo transferir os padres acusados para outras paróquias onde fizeram novas vítimas.

Contando que os acusadores são os progressistas, moderninhos e por aí vai, ele tem toda razão. Querem modernizar a Igreja (ao modo deles) e depois ficam chocados quando ela começa a refletir seus comportamentos.

Já Bernard Law, desde que Olavo não o defenda, não precisa necessariamente condená-lo.

Acauan escreveu:Olavo de Carvalho está visivelmente gagá, mas ainda não o bastante para não se dar conta da irresponsabilidade de seus comentários.

Quanto mais gagá, menos noção de responsabilidade.

Acauan escreveu:Frequentemente ele afirma que cuspirá na cara deste ou daquele desafeto, incluído o presidente da República do Brasil, e recomenda aos seus seguidores que façam o mesmo.
Se ele fala figuradamente ou não, não sei, mas entre as chamadas olavetes há bobos o bastante para declarar publicamente que farão isto e um ou outro é capaz de tentar.

Não sei como são as coisas no mundinho intelectual onde Olavo de Carvalho e seus seguidores vivem, mas conheço pessoalmente pelo menos meia dúzia de sujeitos muito cordiais na conversa, mas que se alguém cuspir na cara deles sua reação imediata será sacar da arma e disparar no peito do imbecil.

Certas coisas não se faz e não se manda outros fazer.

Além disto, que me lembro da tradição cristã, cuspir na cara é repetir um insulto feito ao próprio Cristo.

Concordo.

Acauan escreveu:Também aí há uma contradição.
Olavo de Carvalho não se limita a criticar os conteúdos do que alguém diz, se arroga ao direito de julgar seus modos como algum tipo de deficiência moral, ao mesmo tempo em que condena quem julga os modos dele próprio em detrimento dos conteúdos que expressa.

A questão não é tão simples. Pessoas com este tipo de orgulho besta estão usando meios de coerção para intimidar seus desafetos. Imagine que eu simplesmente ri da cara de um sujeito que estava ridículo (propositalmente), ele começa a chorar, tranca-se em casa, vai no analista e decide abrir um processo contra mim. Por isso o coitadismo não é tão inofensivo quanto parece, mesmo que os coitadistas sejam todos EMOs chorões. Se a imensa coleção de palavrões do Olavo ajuda alguma coisa é que eu não sei.
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Tulio »

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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por DIG »

É só eu que não estou entendendo o que o sudaka está querendo passar?




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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Aranha »

- Quer dizer que alguma organização secreta gay de abrangência mundial infiltrou-se sorrateiramente na igreja catôlica e executou um plano maligno de engayzamento dos padres e assim provocou todos esses escândalos de pedofilia que destruirão a igreja de fora para dentro abrindo caminho para a sodominação gay mundial? - É isso?

Abraços,
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Apo »

Abmael escreveu:- Quer dizer que alguma organização secreta gay de abrangência mundial infiltrou-se sorrateiramente na igreja catôlica e executou um plano maligno de engayzamento dos padres e assim provocou todos esses escândalos de pedofilia que destruirão a igreja de fora para dentro abrindo caminho para a sodominação gay mundial? - É isso?

Abraços,


:emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266:

Sim, se é sodomização é de fora para dentro...:emoticon266:
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Acauan »

Apáte escreveu:
Olavo de Carvalho escreveu:Não tenham dúvida: a Igreja é acusada e humilhada porque está inocente. Seus detratores a acusam porque são eles próprios os culpados.

Cem anos de pedofilia, Olavo de Carvalho, O Globo, 27 de abril de 2002


Melhor postar o texto inteiro:
Olavo de Carvalho, no dia 27 de abril de 2002, em O Globo escreveu:Cem anos de pedofilia

Num livro recente, “Goodbye, good men”, o repórter americano Michael S. Rose mostra que há três décadas organizações gays dos EUA vêm colocando gente sua nos departamentos de psicologia dos seminários para dificultar a entrada de postulantes vocacionalmente dotados e forçar o ingresso maciço de homossexuais no clero. Nos principais seminários a propaganda do homossexualismo tornou-se ostensiva e estudantes heterossexuais foram forçados por seus superiores a submeter-se a condutas homossexuais.

Acuados e sabotados, confundidos e induzidos, é fatal mais dia menos dia muitos padres e seminaristas acabem cedendo à geral gandaia infanto-juvenil. E, quando isso acontece, todos os porta-vozes da moderna cultura “liberada”, todo o establishment “progressista”, toda a mídia “avançada”, todas as forças, enfim, que ao longo de cem anos foram despojando as crianças da aura protetora do cristianismo para entregá-las à cobiça de adultos perversos, repentinamente se rejubilam, porque encontraram um inocente sobre o qual lançar suas culpas. Cem anos de cultura pedófila, de repente, estão absolvidos, limpos, resgatados ante o Altíssimo: o único culpado de tudo é... o celibato clerical! A cristandade vai agora pagar por todo o mal que ela os impediu de fazer.

Quem quer que não perceba isso, neste momento, está divorciado da sua própria consciência. Tem olhos mas não vê, tem ouvidos mas não ouve.

Mas a própria Igreja, se em vez de denunciar seus atacantes preferir curvar-se ante eles num grotesco ato de contrição, sacrificando pro forma uns quantos padres pedófilos para não ter de enfrentar as forças que os injetaram nela como um vírus, terá feito sua escolha mais desastrosa dos últimos dois milênios.

(grifos meus)

Algumas partes do texto eu não tenho como verificar as fontes, mas não me assustaria se grupos de pressão gayísta já estivessem com poder para infiltrar quem bem quisessem dentro da Igreja. Já na essência Olavo está coberto de razão! Como os moderninhos que tentam banalizar o sexo cada vez mais podem culpar o celibato pela existência de pedofilia? Como pessoas que julgam a pedofilia como uma simples "intimidade intergeracional" podem mudar completamente de opinião quando esta coisinha de nada é cometida por um padre? Como bem disse Olavo, o cristianismo libertou vários lugares deste comportamento doentio quando chegou, mas agora culpam o próprio cristianismo não só pela pedofilia dentro da Igreja, mas pela existência da pedofilia. É muita sacanagem!


Toda esta história de conspirações não muda em nada quem são os culpados nos casos de pedofilia na Igreja:
1 – Os padres pedófilos;
2 – Os superiores destes padres que foram cúmplices deles, acobertando-os e transferindo-os para outras paróquias onde puderam fazer novas vítimas;
3 – A alta cúpula da Igreja, que foi no mínimo negligente em tudo que diz respeito a este caso.

Mesmo se verdadeira a tal conspiração, compare a um caso hipotético em que uma organização criminosa tenha, por trinta anos, infiltrado bandidos em um departamento de polícia. Uma vez lá, usaram da autoridade e recursos da instituição para cometer crimes.
Após estourar uma série de escândalos sobre os crimes cometidos pelos bandidos infiltrados, surgem defensores da polícia dizendo que a instituição não tem culpa de nada, pelo contrário foi vítima da tal organização criminosa.

A resposta óbvia a esta defesa absurda é que a polícia tem obrigação de se precaver contra este tipo de infiltração e, se não o fez, se torna responsável pelos efeitos de sua própria negligência.

Exatamente o mesmo pode ser dito da Igreja.
Como durante trinta anos a referida conspiração infiltrou pedófilos na Igreja sem que ninguém dentro da própria percebesse algo errado e tomasse medidas para garantir a segurança dos menores postos sob o cuidado de clérigos?
Mesmo que, por algum milagre, as autoridades clericais não soubessem desta infiltração, por que às primeiras denúncias de pedofilia não deram prioridade à proteção das crianças e tomaram medidas para garantir a segurança delas, fossem as denúncias verdadeiras ou não?

Imagine então se, no exemplo da polícia, depois de denunciados os crimes cometidos pelos infiltrados, a atitude do secretário de segurança pública fosse abafar o caso e transferir os policiais acusados para outros distritos, onde cometeriam novos crimes.

A responsabilidade passaria da negligência criminosa à cumplicidade ativa.


Apáte escreveu: Contando que os acusadores são os progressistas, moderninhos e por aí vai, ele tem toda razão. Querem modernizar a Igreja (ao modo deles) e depois ficam chocados quando ela começa a refletir seus comportamentos.


Veja que tudo isto é problema da própria Igreja. Ninguém obrigou a instituição a aceitar estes moderninhos e se ela sucumbiu a influências maléficas, deve responder por sua própria fraqueza, mudar de atitude e se corrigir.

Apáte escreveu: Já Bernard Law, desde que Olavo não o defenda, não precisa necessariamente condená-lo.


A incoerência está em que se Bernard Law tivesse feito uma declaração política de conteúdo pró-esquerdista, Olavo de Carvalho o teria atacado. Sendo a acusação acobertar pedófilos, não vi uma palavra contra.

Apáte escreveu:
Acauan escreveu:Também aí há uma contradição.
Olavo de Carvalho não se limita a criticar os conteúdos do que alguém diz, se arroga ao direito de julgar seus modos como algum tipo de deficiência moral, ao mesmo tempo em que condena quem julga os modos dele próprio em detrimento dos conteúdos que expressa.


A questão não é tão simples. Pessoas com este tipo de orgulho besta estão usando meios de coerção para intimidar seus desafetos. Imagine que eu simplesmente ri da cara de um sujeito que estava ridículo (propositalmente), ele começa a chorar, tranca-se em casa, vai no analista e decide abrir um processo contra mim. Por isso o coitadismo não é tão inofensivo quanto parece, mesmo que os coitadistas sejam todos EMOs chorões. Se a imensa coleção de palavrões do Olavo ajuda alguma coisa é que eu não sei.

Sem dúvida vivemos tempos em que os fracos querem se vingar dos fortes disseminando a crença de que a força é ruim.
Ora, a força é boa, a fraqueza é ruim e pior é o uso mal intencionado de uma ou outra.

Há sim os falsos fracos, que escondem sua verdadeira força para se fingir de oprimidos e conquistar mais facilmente o que querem.
Algumas organizações ditas militantes pelos direitos de minorias, ambientalistas, direitos humanos, socialmente menos favorecidos etc se enquadram.

O problema é a inversão da normalidade, que sempre deve ser o tratamento cortês, a ser abandonado só quando há motivo justo para isto.
Inadmissível é que se insinue o tratamento cortês como atitude moralmente inferior à grosseria generalizada.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

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Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Ateu Tímido
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Ateu Tímido »

O Eulavo não me parece fanático religioso. Duvido aliás que ele seja religioso...
É tudo uma questão mercadológica: O público-alvo dos disparates dele são esses malucos, então ele usa a religião como usa outros elementos das paranóias da clientela.

Sudaka
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Sudaka »

Acauan escreveu: De fato não muda, pois a opção dos alemães por votar nos nazistas foi voluntária.
Isto só pode ser negado caso se prove historicamente que houve fraude ou que cada alemão que votou no partido nazista o fez por se sentir pessoalmente ameaçado caso não o fizesse. Desconheço evidências históricas para os dois casos.

No mais, Hitler foi nomeado chanceler em 30 de janeiro de 1933 e as eleições se deram a 05 de março seguinte, pouco mais de trinta dias depois.


Existem muitos modos de corromper uma eleição (e por consequência a democracia) além de fraudar os votos e ameaçar os eleitores. Desestruturar a oposição é um modo e os nazistas fizeram muito mais do que apenas "desestruturar". Ameaçar fisicamente cada eleitor é bem menos proveitoso e dispendioso do que manipulá-lo. Com o incêndio do Reichstag se criou uma notável obra de marketing.

Acauan escreveu:No mais, a ideologia e os planos de Hitler estavam descritos em Mein Kampf, publicado em 1926, que fala de supremacia racial, expansão territorial, remilitarização, perseguição aos judeus e tudo o mais que depois seria posto em prática.


É, e os planos violentos dos comunistas também estavam descritos e alardeados muito antes de 1917.

Sudaka escreveu: Embora Hitler tenha feito várias referencias a matar judeus, tanto nos seus escritos e em vários discursos, é certo dizer que os nazistas não tiveram nenhum plano operativo para a sistemática aniquilação dos judeus antes de 1941. A decisão sistemática veio no fim do inverno ou no início da primavera de 1941 em conjunção com a ação de invadir a União Soviética. The Simon Wiesenthal Center's
36 Questions About the Holocaust (1-18) - http://www.jewishvirtuallibrary.org/jso ... uest1.html

Acauan escreveu:
Ou seja, era público e notório que a intenção dos nazistas era perseguir os judeus, além de se expandir territorialmente para o leste, tomando os territórios eslavos e escravizando-os.

Só faltavam os planos operacionais.


Também era público e notório a iminente revolução comunista! Público e notório mais por conta dos nazistas do que por ação comunista...

Sudaka escreveu: Uma clareza goebbeliana. Tudo que Hitler dizia dependia da audiência. Nas áreas rurais prometia corte de impostos e proteção dos preços dos produtos. Entre operários ele falava de distribuição de riquezas e contra os altos lucros burgueses. Aos industriais ele se concentrava na eliminação dos comunistas e na redução do poder dos sindicatos, com panfletos secretos para que não desse a conhecer tais idéias ao pessoal do partido ligado às classes operárias.

Acauan escreveu:

Para todos os públicos os fundamentos anti-semitas, militaristas, expansionistas e de supremacia racial eram repetidos.
Nenhum alemão pode ser escusado por não saber deles.


Tampouco os russos por participarem ou facilitarem na chegada dos comunistas ao poder.

Sudaka escreveu: É, só que em abril de 33, quando começaram as primeiras medidas contra os judeus, Hitler já tinha controle ditatorial sobre a Alemanha.

Acauan escreveu:

Há registros de ocorrências de agressões das SA contra judeus desde a fundação do grupo em 1921.


Há registros das agressões das SA contra judeus e mais uma quantidade de "grupos". Porém, a medida estatal e sistemática só aconteceu a partir de abril de 33.

Sudaka escreveu: Em 2002, Le Pen chegou ao segundo turno na França, com propostas radicais nacionalisteiras, xenófobas, defendendo a pena de morte e maior autonomia da França na União Europeia, apenas explorando o ressentimento do povo francês. Hoje, com toda informação, com todo padrão e riqueza da Europa, espontaneamente e sem apoio a xenofobia se manifesta com força popular na Alemanha, França e Espanha. O que se deve visualizar, portanto, é a colossal estrutura promotora da radicalidade e o despreparo das massas no início do século vinte.

Acauan escreveu: Mesmo que a comparação fosse válida, isto fala contra aqueles franceses em particular, não a favor dos alemães da época.


E é sobre isso que vou me explicar mais adiante. Não faço uma defesa incondicional dos alemães, mas quero matizar a quota de culpa da população e mostrar como um movimento mórbido, radical ou revolucionário pode chegar ao poder de um modo mais fácil do acreditamos ser possível.

Sudaka escreveu: Culpa do povo alemão? Sim, em parte culpado pela perda das inibições morais, pela brutalização do pensamento, com as atenuantes da péssima circunstância e a ferocidade dos inimigos.

Acauan escreveu:
Eric Voegelin fez uma análise completa do tema em "Hitler e os alemães", destacando o aspecto da culpa individual de cada alemão que apoiou Hitler de alguma forma, em oposição ao conceito abstrato de culpa coletiva.


Nenhuma análise é totalmente completa. Não vou me colocar no patamar de Voegelin, mas meu propósito é tentar mostrar que as condições para uma radicalidade alcançar o poder absoluto não são tão raras.

Sudaka escreveu: E o cristianismo nisso tudo? Não se pode dizer que o nazismo é cristão. Muito pelo contrário, é plenamente anti-cristão.

Acauan escreveu:

Sobre isto, escrevi em outro tópico:

O nazismo foi uma espécie de esoterismo de cordel, no qual fragmentos de tradições esotéricas diversas foram costuradas em um misticismo que, em última instância, pregava que o sangue era expressão material de uma ordem espiritual superior.
Como nenhum dos teóricos fundadores do nazismo era estudioso de coisa nenhuma, muito menos Hitler, o misticismo nazista foi absorvido de disseminações populares da ritualística e simbologias de ordens iniciáticas antigas, de cuja História e significados os nazistas não entendiam bulhufas e interpretavam segundo ideologias da moda, daí minha definição do nazismo como um misticismo de boteco.

A característica gnóstica está na raiz da ideologia, pois segundo o cristianismo, só Deus pode trazer ao mundo uma ordem espiritual superior, enquanto os gnósticos acreditavam que o conhecimento iniciático elevava espiritualmente o homem para esta nova ordem.

Some-se dois mais dois na aritmética alucinada dos nazistas e tem-se que esta nova ordem deveria ser construída por aqueles cujo sangue (raça) conferia a pureza espiritual requerida aos reformadores do mundo.

O esoterismo de Madame Blavatsky não era coisa muito melhor, partia dos mesmos fragmentos de tradições esotéricas embebidas em cientificismo fuleiro e o típico racismo europeu do século XIX, para chegar a conclusões diferentes do nazismo na forma, mas semelhante nos conteúdos.

Acauan Guajajara, em 10/12/2007 às 10:56


Bem interessante, mas isso vai ter de ficar pra outro momento.

Sudaka escreveu: E se o nazismo e o fascismo floresceram nas nações de origem do cristianismo na Europa isso só revela que o cristianismo ali havia morrido faz tempo.

Acauan escreveu:

Esta é outra afirmação sua.


Como as tuas são tuas.

Sudaka escreveu: Se existe algum propósito em mencionar a origem cristã de Alemanha e Itália e sua modernidade fascista e nazista num mesmo parágrafo, então também se deve mencionar a origem cristã da Russia e sua modernidade atéia e comunista.

Acauan escreveu: Não, não se deve.


Sim, se deve.

Sudaka escreveu: Se se pode conceber isso de que a existência de A propicia o surgimento de B, então temos que o cristianismo tem como consequência o ateismo de tipo comunista. Todavia, isto não pode ser verdadeiro, não sem antes aceitarmos que a passagem de um para outro significa o fim do primeiro. Logo, não se pode relacionar o cristianismo ortodoxo da russia com o comunismo que lá floresceu. Igualmente, é sem nenhum cabimento e sem qualquer propósito indicar o passado cristão de Itália e Alemanha e o futuro de monstros que por lá surgiram, porque nos três casos B é antípoda de A.

Parece-me cômico o fato de que é perfeitamente possível dizer que o comunismo é ateu e não somente ateu, mas fundamentalmente ateu.


Acauan escreveu:
Também afirmações suas.


Assim como as tuas são tuas.

Sudaka
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Sudaka »

Fernando Silva escreveu:
Sudaka escreveu:Sudaka escreveu: E o cristianismo nisso tudo? Não se pode dizer que o nazismo é cristão. Muito pelo contrário, é plenamente anti-cristão.

Por que os nazistas usavam no uniforme uma fivela com a inscrição "Gott mit uns" (Deus conosco") ?
Imagem
http://www.claremontmckenna.edu/hist/jp ... photos.htm



Nazism wasn't born of Christianity, Jewish scholars say
http://www.encyclopedia.com/doc/1G1-65070596.html

Quem mais isento pra decidir?

Sudaka
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Sudaka »

DIG escreveu:
É só eu que não estou entendendo o que o sudaka está querendo passar?




Somos 2 :emoticon15: ...


1- Que não tem nada a ver o cristianismo com o nazismo.
2- Que o ateísmo é fundamenteal para o comunismo marxista.
3 - Que se supormos que o cristianismo criou as bases para o nazismo, então também criou para o comunismo, pois a Igreja Ortodoxa Russa por lá esteve durante séculos cristianizando os russos. (no item 1 já afirmei que a primeira premissa é falsa).
3- Que a chegada ao poder de minorias com idéias incompatíveis com a vontade da maioria é mais fácil do que se pensa.

Por aí...

Sudaka
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Sudaka »

Pra facilitar...

Dabru Emet
A Jewish Statement on Christians and Christianity

Dabru Emet is a statement dealing with Jewish-Christian relations. The title was taken from Zechariah 8:16 and means "speak the truth." It was signed by over 150 rabbis and Jewish scholars from the U.S., Canada, UK and Israel. It was published in the New York Times and Baltimore Sun during September 2000.

O que é relevante:

Nazism was not a Christian phenomenon. Without the long history of Christian anti-Judaism and Christian violence against Jews, Nazi ideology could not have taken hold nor could it have been carried out. Too many Christians participated in, or were sympathetic to, Nazi atrocities against Jews. Other Christians did not protest sufficiently against these atrocities. But Nazism itself was not an inevitable outcome of Christianity. If the Nazi extermination of the Jews had been fully successful, it would have turned its murderous rage more directly to Christians. We recognize with gratitude those Christians who risked or sacrificed their lives to save Jews during the Nazi regime. With that in mind, we encourage the continuation of recent efforts in Christian theology to repudiate unequivocally contempt of Judaism and the Jewish people. We applaud those Christians who reject this teaching of contempt, and we do not blame them for the sins committed by their ancestors.

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Acauan
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Acauan »

Sudaka escreveu: Existem muitos modos de corromper uma eleição (e por consequência a democracia) além de fraudar os votos e ameaçar os eleitores. Desestruturar a oposição é um modo e os nazistas fizeram muito mais do que apenas "desestruturar". Ameaçar fisicamente cada eleitor é bem menos proveitoso e dispendioso do que manipulá-lo. Com o incêndio do Reichstag se criou uma notável obra de marketing.


Nada disto muda o ponto fundamental que é os nazistas nunca mentiram quanto às suas intenções de oprimir os judeus, conquistar territórios e oprimir suas populações, suprimir a democracia e criar uma nova ordem baseada na raça e na força bruta. Se os alemães foram manipulados, não foi quanto às pretensões tirânicas do regime. Votaram nos nazistas porque acreditaram que a tirania recairia apenas sobre "os outros", não sobre eles, alemães arianos pró-Hitler.

Sudaka escreveu: É, e os planos violentos dos comunistas também estavam descritos e alardeados muito antes de 1917.


Com a diferença que os bolcheviques perderam as eleições para a Assembléia Nacional Constituinte de 1917 e a dissolveram na ponta de baionetas, ao contrário do que ocorreu na Alemanha onde os nazistas chegaram ao poder pela via constitucional.
Além disto, a Rússia era um atrasado país de camponeses pobres, analfabetos ou semi, enquanto a Alemanha era uma nação educada e próspera.


Sudaka escreveu:
Acauan escreveu:Para todos os públicos os fundamentos anti-semitas, militaristas, expansionistas e de supremacia racial eram repetidos.
Nenhum alemão pode ser escusado por não saber deles.


Tampouco os russos por participarem ou facilitarem na chegada dos comunistas ao poder.


Vide acima.

Sudaka escreveu:
Acauan escreveu:
Sudaka escreveu: Sudaka escreveu: É, só que em abril de 33, quando começaram as primeiras medidas contra os judeus, Hitler já tinha controle ditatorial sobre a Alemanha.

Há registros de ocorrências de agressões das SA contra judeus desde a fundação do grupo em 1921.


Há registros das agressões das SA contra judeus e mais uma quantidade de "grupos". Porém, a medida estatal e sistemática só aconteceu a partir de abril de 33.


Se as SA já evidenciavam a violência da perseguição nazista antes de Hitler chegar ao poder, era óbvio que uma vez no governo as coisas piorariam.

Sudaka escreveu: E é sobre isso que vou me explicar mais adiante. Não faço uma defesa incondicional dos alemães, mas quero matizar a quota de culpa da população e mostrar como um movimento mórbido, radical ou revolucionário pode chegar ao poder de um modo mais fácil do acreditamos ser possível.


Atenuantes podem ser identificados em qualquer ilícito, dependendo dos critérios adotados, mas para se identificar atenuantes é preciso, primeiro, identificar os culpados.
O grau de facilidade com que movimentos revolucionários chegam ao poder não interfere no caso particular dos alemães, que diferente de outras revoluções não foram iludidos com promessas de paz e liberdade e surpreendidos com guerra e opressão.
Os nazistas prometiam guerra e opressão.


Sudaka escreveu:
É só eu que não estou entendendo o que o sudaka está querendo passar?


1- Que não tem nada a ver o cristianismo com o nazismo.


Repetindo, o sujeito em julgamento na discussão principal são "nações cristãs".

Sudaka escreveu: 2- Que o ateísmo é fundamenteal para o comunismo marxista.


Essencialmente incorreto.
O materialismo dialético é base teórica do marxismo, mas o comunismo marxista, como movimento revolucionário, se define por sua praxis, que desde a origem nunca coincidiu com os postulados de Marx, a começar da implantação do socialismo na Rússia, país agrário e atrasado, contrariando o proposto em O Capital de que a revolução vingaria nos países industriais modernos.

O pragmatismo comunista entende que qualquer meio usado para conquistar o poder é válido, logo nada impede que se aliem a movimentos religiosos se isto servir aos seus interesses, como por sinal ocorreu com a Teologia da Libertação.

No mais, apesar do discurso materialista e cientificista, o comunismo é essencialmente profético e messiânico, podendo facilmente mimetizar-se em várias formas de religiosidade, heréticas ou não, sem comprometer sua natureza.


Sudaka escreveu: 3 - Que se supormos que o cristianismo criou as bases para o nazismo, então também criou para o comunismo, pois a Igreja Ortodoxa Russa por lá esteve durante séculos cristianizando os russos. (no item 1 já afirmei que a primeira premissa é falsa).


Em nenhum momento da discussão principal foi posto ou insinuado que o cristianismo criou as bases para o nazismo.
Repetindo, o sujeito em análise é "nações cristãs".


Sudaka escreveu: 3- Que a chegada ao poder de minorias com idéias incompatíveis com a vontade da maioria é mais fácil do que se pensa.


O que não muda a responsabilidade individual de cada alemão que votou no partido nazista, mesmo conhecendo os fundamentos de sua política.
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zumbi filosófico
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por zumbi filosófico »

Qual é a relevância sobre como o NSDAP consolidou o poder para essa questão?

Se o ponto do Sudaka seria de alguma forma jogar sujeira para o lado do cristianismo, as eleições de certa forma são até piores do que uma revolução. De qualquer forma, o programa do partido foi diferente das políticas postas em prática -- não tinha nada sobre câmaras de gás nos "25 pontos" do partido -- acho que esse, dentre outros, é um dos motivos que o Thomas Sowell usa para "desnazificar" os alemães, dizendo que é um tipo de fenômeno que poderia ocorrer com qualquer povo. Mas não estou bem se ele usa mesmo esse argumento especificamente.
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Acauan
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Acauan »

zumbi filosófico escreveu:Qual é a relevância sobre como o NSDAP consolidou o poder para essa questão?

Se o ponto do Sudaka seria de alguma forma jogar sujeira para o lado do cristianismo, as eleições de certa forma são até piores do que uma revolução. De qualquer forma, o programa do partido foi diferente das políticas postas em prática -- não tinha nada sobre câmaras de gás nos "25 pontos" do partido -- acho que esse, dentre outros, é um dos motivos que o Thomas Sowell usa para "desnazificar" os alemães, dizendo que é um tipo de fenômeno que poderia ocorrer com qualquer povo. Mas não estou bem se ele usa mesmo esse argumento especificamente.


Recomendo ler as postagens iniciais deste tópico.
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Fernando Silva
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por Fernando Silva »

zumbi filosófico escreveu:De qualquer forma, o programa do partido foi diferente das políticas postas em prática -- não tinha nada sobre câmaras de gás nos "25 pontos" do partido -- acho que esse, dentre outros, é um dos motivos que o Thomas Sowell usa para "desnazificar" os alemães, dizendo que é um tipo de fenômeno que poderia ocorrer com qualquer povo. Mas não estou bem se ele usa mesmo esse argumento especificamente.

Se Hitler já dissera, com anos de antecedência, que iria perseguir os judeus, o método para perseguí-los deixa de ter importância. É só um detalhe técnico.

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francioalmeida
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Re: Olavo de Carvalho: fanático religioso?

Mensagem por francioalmeida »

Apo escreveu:
Abmael escreveu:- Quer dizer que alguma organização secreta gay de abrangência mundial infiltrou-se sorrateiramente na igreja catôlica e executou um plano maligno de engayzamento dos padres e assim provocou todos esses escândalos de pedofilia que destruirão a igreja de fora para dentro abrindo caminho para a sodominação gay mundial? - É isso?

Abraços,


:emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266: :emoticon266:

Sim, se é sodomização é de fora para dentro...:emoticon266:



:emoticon22: :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:

Trancado