Batman - O Cavaleiro das Trevas
- Jack Torrance
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Re: Batman - O Cavaleiro das Trevas
PQP o Samael e o Rapha!
É deus ex machina de um lado, teleologicamente do outro...
Mas tudo bem, um dia entenderei tudo isso.
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“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Soldados do BOPE sobre BOPE
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Re: Batman - O Cavaleiro das Trevas
rapha... escreveu:Jack Torrance escreveu:Então, eu não me confundi não, o filme era "estranho" daquele jeito mesmo.
A forma como ele foi apresentado e a forma como ele realmente é não são a questão. Confundiu-se com o que viu.
Não é que eu tenha me confundido, é que o tipo de filme é que era diferente para mim. Mesmo tendo um porquê dele ser daquele jeito, não gostei. Num momento fala que tava traindo com outro há um ano e nem mostra indícios disso.
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Re: Batman - O Cavaleiro das Trevas
"Deus ex machina" é um recurso teatral para resolver situações não facilmente resolvíveis com algum "curinga". Imagine Cavaleiros do Zodíaco: um cavaleiro de bronze inútil nunca derrotaria, em sã consciência, um cavaleiro de ouro. Então inventam um poder surreal que surge do nada (ou do esforço, coisa que os japoneses adoram) e que, magicamente, resolve a situação. Isso é um "deus ex machina".
Teleologia, no caso, é nada mais do que um futuro pré-determinado, no qual a História tem a obrigação de cair. O problema do filme é que o mesmo é tão teleológico que o Nolan é obrigado a enfraquecer MUITO os personagens de forma a fazê-los cumprir esse "destino". O Duas Caras NUNCA teve motivos relevantes para odiar o Gordon, NUNCA, o "convencimento" do Coringa foi forçadíssimo. Da mesma forma, a polícia prende o Coringa ao menos umas três vezes, e o mesmo sempre foge da forma mais ridícula do mundo, fazendo com que a polícia da cidade pareça simplesmente estúpida. Agora, a pior teleologia do filme, e que me deixou particularmente irritado, foi o "martírio" do Batman no final. Não havia necessidade ALGUMA dele assumir os crimes cometidos pelo Harvey Dent. A cidade estava um caos, se eles não queriam incriminar o Harvey, poderiam ter fingido que quaisquer outras pessoas mataram os policiais, inclusive o próprio Coringa. Fora o fato do Duas Caras não ter feito o mínimo esforço pra se esconder antes, durante e após os seus crimes, o que invibializaria mais ainda o "desconhecimento geral" do público. Enfim, o Batman só assumiu a porra da culpa pra poder dar aquela dimensão negra e atormentada de mártir e anti-herói que o Nolan tanto desejava, embora não tenha criado um enredo adequado para chegar à mesma.
Vale lembrar ainda o ressaltado pelo Raphael, que entende muito mais de cinema do que eu, sobre a "descaracterização pop" do Bruce Wayne, que comete vários atos que só atrapalham o personagem apenas para divertir a platéia do cinema.
Teleologia, no caso, é nada mais do que um futuro pré-determinado, no qual a História tem a obrigação de cair. O problema do filme é que o mesmo é tão teleológico que o Nolan é obrigado a enfraquecer MUITO os personagens de forma a fazê-los cumprir esse "destino". O Duas Caras NUNCA teve motivos relevantes para odiar o Gordon, NUNCA, o "convencimento" do Coringa foi forçadíssimo. Da mesma forma, a polícia prende o Coringa ao menos umas três vezes, e o mesmo sempre foge da forma mais ridícula do mundo, fazendo com que a polícia da cidade pareça simplesmente estúpida. Agora, a pior teleologia do filme, e que me deixou particularmente irritado, foi o "martírio" do Batman no final. Não havia necessidade ALGUMA dele assumir os crimes cometidos pelo Harvey Dent. A cidade estava um caos, se eles não queriam incriminar o Harvey, poderiam ter fingido que quaisquer outras pessoas mataram os policiais, inclusive o próprio Coringa. Fora o fato do Duas Caras não ter feito o mínimo esforço pra se esconder antes, durante e após os seus crimes, o que invibializaria mais ainda o "desconhecimento geral" do público. Enfim, o Batman só assumiu a porra da culpa pra poder dar aquela dimensão negra e atormentada de mártir e anti-herói que o Nolan tanto desejava, embora não tenha criado um enredo adequado para chegar à mesma.
Vale lembrar ainda o ressaltado pelo Raphael, que entende muito mais de cinema do que eu, sobre a "descaracterização pop" do Bruce Wayne, que comete vários atos que só atrapalham o personagem apenas para divertir a platéia do cinema.
Re: Batman - O Cavaleiro das Trevas
Samael escreveu:O papel da Rachel é basicamente o papel da "menininha apaixonada e bobinha, com valores sólidos e sem músculos, que precisa ser protegida". A Holmes é um lixo como atriz, e acaba se encaixando bem no papel, além de ser muito bonita.
Virtudes que foram elevadas no segundo filme. Ela é, de longe, uma mulher muito mais forte no segundo filme. Ela se sacrifica duas vezes pela mesma causa, Harvey Dent, que não é só a pessoa que ela ama, mas que representa, e até o Batman considera assim, a decência moral encarnada, a única chance para uma Gotham que começa a apodrecer.
Re: Batman - O Cavaleiro das Trevas
rapha... escreveu:Ou ações historicamente memetificadas na série, que acabam se tornando desnecessárias no enredo de Nolan, como Batman ser um tremendo mulherengo preguiçoso. Aquelas paradas do helicóptero, do balé de Moscou, dele dormindo durante uma entrevista, simplesmente não colam, e deixaram o personagem de Bale ainda mais descaracterizado.
Isso faz parte da verdeira história do Batman porque ele precisa disfarçar, precisa fazer com que ninguém desconfie que ele é o herói. Então ele age como mulherengo, tira-onda, fútil etc.
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Re: Batman - O Cavaleiro das Trevas
Samael escreveu:"Deus ex machina" é um recurso teatral para resolver situações não facilmente resolvíveis com algum "curinga". Imagine Cavaleiros do Zodíaco: um cavaleiro de bronze inútil nunca derrotaria, em sã consciência, um cavaleiro de ouro. Então inventam um poder surreal que surge do nada (ou do esforço, coisa que os japoneses adoram) e que, magicamente, resolve a situação. Isso é um "deus ex machina".
Teleologia, no caso, é nada mais do que um futuro pré-determinado, no qual a História tem a obrigação de cair. O problema do filme é que o mesmo é tão teleológico que o Nolan é obrigado a enfraquecer MUITO os personagens de forma a fazê-los cumprir esse "destino". O Duas Caras NUNCA teve motivos relevantes para odiar o Gordon, NUNCA, o "convencimento" do Coringa foi forçadíssimo. Da mesma forma, a polícia prende o Coringa ao menos umas três vezes, e o mesmo sempre foge da forma mais ridícula do mundo, fazendo com que a polícia da cidade pareça simplesmente estúpida. Agora, a pior teleologia do filme, e que me deixou particularmente irritado, foi o "martírio" do Batman no final. Não havia necessidade ALGUMA dele assumir os crimes cometidos pelo Harvey Dent. A cidade estava um caos, se eles não queriam incriminar o Harvey, poderiam ter fingido que quaisquer outras pessoas mataram os policiais, inclusive o próprio Coringa. Fora o fato do Duas Caras não ter feito o mínimo esforço pra se esconder antes, durante e após os seus crimes, o que invibializaria mais ainda o "desconhecimento geral" do público. Enfim, o Batman só assumiu a porra da culpa pra poder dar aquela dimensão negra e atormentada de mártir e anti-herói que o Nolan tanto desejava, embora não tenha criado um enredo adequado para chegar à mesma.
Vale lembrar ainda o ressaltado pelo Raphael, que entende muito mais de cinema do que eu, sobre a "descaracterização pop" do Bruce Wayne, que comete vários atos que só atrapalham o personagem apenas para divertir a platéia do cinema.
Como eu dizia no início deste tópico e enfatizando o que o meu primo falou sobre a minha posição a respeito de ver ou não o filme:
Não vi e não gostei.
Continuo confiando na "resenha" do Sama.
