Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
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Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
"Deus é um personagem como o Buzz Lightyear"
O filósofo argentino Alejandro Rozitchner defende uma educação ateísta a seus três filhos e diz já saber o que falar quando um deles lhe perguntar sobre Deus. "Vou dizer que é um personagem como o Buzz Lightyear ou o Woody do Toy Story." Ele e a mulher, a psicoterapeuta Ximena Ianantuoni, escreveram o livro Filhos sem Deus, recém-lançado no Brasil.
Andrés é uma criança de apenas cinco anos, mas seu pai, o argentino Alejandro Rozitchner, de 47, já sabe o que dizer ao filho quando ele lhe perguntar pela primeira vez sobre a existência de Deus. “Vou explicar que Deus é só uma idéia criada pelos homens como uma necessidade de explicar o mundo. E que, por isso, não deixa de ser um personagem, tal como o Buzz Lightyear ou o Woody do Toy Story (desenho animado dos estúdios Disney-Pixar).”
Rozitchner e sua mulher, Ximena Ianantuoni, de 37, não querem traumatizar o filho mais velho (eles têm outros dois: Bruno, de 2 anos, e Félix, de 5 meses). Até porque ele é filósofo e ela, psicoterapeuta especializada em crianças. Os dois são ateus e defendem a liberdade de criar seus filhos sem a influência de qualquer religião, apesar de ele vir de uma família judia e ela, de uma católica. Por isso, desde o começo o casal quer mostrar a eles uma visão atéia do mundo. "As pessoas sempre educam os filhos de acordo com suas crenças. Nós vamos educá-los por nossas convicções. E achamos que a fé não é algo saudável para eles", afirma Rozitchner, que se refere aos filhos como "os três ateuzinhos".
O casal, que vive em Buenos Aires, não teve medo de expor suas idéias e publicou no ano passado o livro Filhos sem Deus – Ensinando à Criança um Estilo Ateu de Viver. A obra chega agora às livrarias brasileiras em uma edição da Martins Fontes – o lançamento foi na Bienal do Livro, encerrada no dia 24. Além disso, os dois mantêm blogs na internet, onde divulgam suas idéias – 100Volando, de Alejandro, e Vamosviendo, de Ximena.
Em entrevista a ÉPOCA, os dois dizem por que são favoráveis a uma educação ateísta, mesmo respeitando os que optam pelo ensino religioso, e supõem que haja mais ateus na sociedade do que se imagina.
ÉPOCA – Vocês já pensaram o que vão dizer a seus filhos quando eles perguntarem pela primeira vez sobre Deus?
Rozitchner - Vou explicar que Deus é só uma idéia criada pelos homens como uma necessidade de explicar o mundo. E que, por isso, não deixa de ser um personagem, tal como o Buzz Lightyear ou o Woody do Toy Story. Por mais que eu respeite quem dá aos filhos uma educação religiosa, nada me faz demover da idéia de que a fé é algo daninho, pouco saudável. Enfim, vou falar a minha verdade. Que Deus é uma idéia um tanto primitiva, uma figura cuja existência faz com que as pessoas nunca sejam totalmente donas de si e responsáveis por seus atos.
ÉPOCA – Essa posição não impede que seus filhos tenham liberdade para se interessar por alguma religião?
Rozitchner – É claro que vamos conduzir nossos filhos para uma forma ateísta de ver a vida, mas as pessoas sempre educam os filhos de acordo com suas crenças. Nós vamos fazer o mesmo: educá-los por nossas convicções. Não me parece que na escola isso vai ser algo problemático para eles. O tema tem de ser conduzido com naturalidade. Só assim eles podem se acostumar com os pais que têm.
ÉPOCA – Em que tipo de escola estuda seu filho mais velho? Foi escolhida a dedo?
Ximena – Sim. É um jardim de infância privado e laico, que aceita alunos cujos pais seguem qualquer credo – e os que não seguem nenhum. Nessa escola a religião simplesmente não é um tema discutido dentro da sala de aula. Mas essas instituições ainda são poucas em Buenos Aires, e caras. É um fenômeno recente. Muitos colégios, principalmente os públicos, oferecem o catecismo como um currículo extra. Vivemos numa sociedade muito necessitada de algo que ordene a educação, e a religião cumpre esse papel.
Rozitchner - Eu não matricularia meus filhos em uma escola religiosa. Em Buenos Aires a educação pública vê a religião como um componente importante.
ÉPOCA – Para quem é destinado o livro?
Rozitchner – Muitas pessoas me agradeceram porque enxergaram no livro uma chance de encontrar argumentos para esclarecer sua posição e dar uma formação a suas crianças sem o vínculo da religião. Eles identificaram algo que já tinham em mente, mas não conseguiam expressar. Acredito que exista muita gente que é atéia e não tem consciência disso. Diz que acredita em Deus por costume, mas, se você confronta essas pessoas sobre a questão, elas acabam admitindo que Deus não é algo que lhes importe no dia-a-dia.
ÉPOCA - Houve críticas ao livro por parte de grupos religiosos na Argentina? O que vocês esperam da reação aqui no Brasil?
Rozitchner - O livro não causou nenhum escândalo na Argentina, mesmo para a Igreja. Ninguém se indignou. Acredito que isso é decorrência de uma sociedade mais ampla. Há extremistas, mas eles não são a maioria. O mais comum é uma fé tolerante. Não conheço a fundo o Brasil, mas imagino que a reação não vá ser muito diferente. No livro, não pretendemos converter ninguém ao ateísmo. Respeitamos muito quem tem uma religião. Só queremos ter o direito a dar uma educação ateísta.
ÉPOCA – No Brasil, uma lei estabelece a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas públicas. Qual a sua opinião sobre esse tipo de norma?
Ximena – Acredito que seja algo negativo, porque não dá a possibilidade às crianças de perguntarem coisas como a origem do Universo e o que ocorre depois da morte. São questões para as quais, num ensino guiado pela religião, as respostas são inflexíveis. Isso intimida o aluno.
ÉPOCA – A senhora se “converteu” ao ateísmo. Como foi isso?
Ximena – Quando eu tinha 16 anos, por aí, comecei a ganhar responsabilidades na vida, passar por algumas experiências que me fizeram duvidar de Deus. E fui me dando conta de que não havia uma figura divina. O sentido da vida mudou totalmente para mim. Percebi que a chave do cotidiano era viver o presente sem fugir de suas obrigações, sem delegar a um ser superior. Conheci o Alejandro só com 25 anos e logo me identifiquei com a sua perspectiva de vida. Ele não me "converteu", mas nosso relacionamento deixou mais claro para mim o que era uma visão ateísta do mundo.
O filósofo argentino Alejandro Rozitchner defende uma educação ateísta a seus três filhos e diz já saber o que falar quando um deles lhe perguntar sobre Deus. "Vou dizer que é um personagem como o Buzz Lightyear ou o Woody do Toy Story." Ele e a mulher, a psicoterapeuta Ximena Ianantuoni, escreveram o livro Filhos sem Deus, recém-lançado no Brasil.
Andrés é uma criança de apenas cinco anos, mas seu pai, o argentino Alejandro Rozitchner, de 47, já sabe o que dizer ao filho quando ele lhe perguntar pela primeira vez sobre a existência de Deus. “Vou explicar que Deus é só uma idéia criada pelos homens como uma necessidade de explicar o mundo. E que, por isso, não deixa de ser um personagem, tal como o Buzz Lightyear ou o Woody do Toy Story (desenho animado dos estúdios Disney-Pixar).”
Rozitchner e sua mulher, Ximena Ianantuoni, de 37, não querem traumatizar o filho mais velho (eles têm outros dois: Bruno, de 2 anos, e Félix, de 5 meses). Até porque ele é filósofo e ela, psicoterapeuta especializada em crianças. Os dois são ateus e defendem a liberdade de criar seus filhos sem a influência de qualquer religião, apesar de ele vir de uma família judia e ela, de uma católica. Por isso, desde o começo o casal quer mostrar a eles uma visão atéia do mundo. "As pessoas sempre educam os filhos de acordo com suas crenças. Nós vamos educá-los por nossas convicções. E achamos que a fé não é algo saudável para eles", afirma Rozitchner, que se refere aos filhos como "os três ateuzinhos".
O casal, que vive em Buenos Aires, não teve medo de expor suas idéias e publicou no ano passado o livro Filhos sem Deus – Ensinando à Criança um Estilo Ateu de Viver. A obra chega agora às livrarias brasileiras em uma edição da Martins Fontes – o lançamento foi na Bienal do Livro, encerrada no dia 24. Além disso, os dois mantêm blogs na internet, onde divulgam suas idéias – 100Volando, de Alejandro, e Vamosviendo, de Ximena.
Em entrevista a ÉPOCA, os dois dizem por que são favoráveis a uma educação ateísta, mesmo respeitando os que optam pelo ensino religioso, e supõem que haja mais ateus na sociedade do que se imagina.
ÉPOCA – Vocês já pensaram o que vão dizer a seus filhos quando eles perguntarem pela primeira vez sobre Deus?
Rozitchner - Vou explicar que Deus é só uma idéia criada pelos homens como uma necessidade de explicar o mundo. E que, por isso, não deixa de ser um personagem, tal como o Buzz Lightyear ou o Woody do Toy Story. Por mais que eu respeite quem dá aos filhos uma educação religiosa, nada me faz demover da idéia de que a fé é algo daninho, pouco saudável. Enfim, vou falar a minha verdade. Que Deus é uma idéia um tanto primitiva, uma figura cuja existência faz com que as pessoas nunca sejam totalmente donas de si e responsáveis por seus atos.
ÉPOCA – Essa posição não impede que seus filhos tenham liberdade para se interessar por alguma religião?
Rozitchner – É claro que vamos conduzir nossos filhos para uma forma ateísta de ver a vida, mas as pessoas sempre educam os filhos de acordo com suas crenças. Nós vamos fazer o mesmo: educá-los por nossas convicções. Não me parece que na escola isso vai ser algo problemático para eles. O tema tem de ser conduzido com naturalidade. Só assim eles podem se acostumar com os pais que têm.
ÉPOCA – Em que tipo de escola estuda seu filho mais velho? Foi escolhida a dedo?
Ximena – Sim. É um jardim de infância privado e laico, que aceita alunos cujos pais seguem qualquer credo – e os que não seguem nenhum. Nessa escola a religião simplesmente não é um tema discutido dentro da sala de aula. Mas essas instituições ainda são poucas em Buenos Aires, e caras. É um fenômeno recente. Muitos colégios, principalmente os públicos, oferecem o catecismo como um currículo extra. Vivemos numa sociedade muito necessitada de algo que ordene a educação, e a religião cumpre esse papel.
Rozitchner - Eu não matricularia meus filhos em uma escola religiosa. Em Buenos Aires a educação pública vê a religião como um componente importante.
ÉPOCA – Para quem é destinado o livro?
Rozitchner – Muitas pessoas me agradeceram porque enxergaram no livro uma chance de encontrar argumentos para esclarecer sua posição e dar uma formação a suas crianças sem o vínculo da religião. Eles identificaram algo que já tinham em mente, mas não conseguiam expressar. Acredito que exista muita gente que é atéia e não tem consciência disso. Diz que acredita em Deus por costume, mas, se você confronta essas pessoas sobre a questão, elas acabam admitindo que Deus não é algo que lhes importe no dia-a-dia.
ÉPOCA - Houve críticas ao livro por parte de grupos religiosos na Argentina? O que vocês esperam da reação aqui no Brasil?
Rozitchner - O livro não causou nenhum escândalo na Argentina, mesmo para a Igreja. Ninguém se indignou. Acredito que isso é decorrência de uma sociedade mais ampla. Há extremistas, mas eles não são a maioria. O mais comum é uma fé tolerante. Não conheço a fundo o Brasil, mas imagino que a reação não vá ser muito diferente. No livro, não pretendemos converter ninguém ao ateísmo. Respeitamos muito quem tem uma religião. Só queremos ter o direito a dar uma educação ateísta.
ÉPOCA – No Brasil, uma lei estabelece a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas públicas. Qual a sua opinião sobre esse tipo de norma?
Ximena – Acredito que seja algo negativo, porque não dá a possibilidade às crianças de perguntarem coisas como a origem do Universo e o que ocorre depois da morte. São questões para as quais, num ensino guiado pela religião, as respostas são inflexíveis. Isso intimida o aluno.
ÉPOCA – A senhora se “converteu” ao ateísmo. Como foi isso?
Ximena – Quando eu tinha 16 anos, por aí, comecei a ganhar responsabilidades na vida, passar por algumas experiências que me fizeram duvidar de Deus. E fui me dando conta de que não havia uma figura divina. O sentido da vida mudou totalmente para mim. Percebi que a chave do cotidiano era viver o presente sem fugir de suas obrigações, sem delegar a um ser superior. Conheci o Alejandro só com 25 anos e logo me identifiquei com a sua perspectiva de vida. Ele não me "converteu", mas nosso relacionamento deixou mais claro para mim o que era uma visão ateísta do mundo.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
os comentáriosFaça seu comentário
Edson | DF / Brasília | 11/09/2008 09:50
Se Teologia não é ciência, o Direito e a Física também não são
É completamente equivocado dizer que para ser ciência é necessário haver apenas UMA conclusao, UMA interpretacao, para UMA leitura de UM fato ou evidencia, ou de um escrito. Por este critério o DIREITO não seria uma ciência (pois há inúmeras interpretações sobre um mesmo fato jurídico ou norma), a SOCIOLOGIA não seria uma ciência (pois há inúmeras interpretações sobre um mesmo fato social), a FILOSOFIA não seria uma ciência (pois há inúmeras interpretações sobre um mesmo aspecto ou modo de vida humano), a FÍSICA não seria uma ciência (pois há inúmeras teorias sobre o mesmo assunto, vide, por exemplo, o experimento do LHC, uns cientistas dizem que é completamente seguro, outros dizem que pode surgir um buraco negro e acabar com tudo...), também vale para a ANTROPOLOGIA, a BIOLOGIA, a ECONOMIA, ETC, ETC, ETC Isso só demonstra a completa falta de noção do que é ciência e, mais ainda, do que é Teologia...
Rafael | SP / Aguaí | 11/09/2008 01:32
Teologia ?
Desde quando Teologia é ciencia ? Se fosse, haveria apenas UMA conclusao, UMA interpretacao, para UMA leitura de UM fato ou evidencia, ou de um escrito. Mas como sao milhoes de interpretacoes diferentes sobre uma mesmissima coisa, nao posso chama-la de "ciencia". Nao passa de uma reles pseudo-ciencia, quase às raias do charlatanismo obscurantista.
Edson | DF / Brasília | 10/09/2008 20:32
Jesus não é superstição
Se vocês conhecerem o Jesus verdadeiro da Bíblia, verão que não há qualquer relação com superstição. Muito pelo contrário, a Bíblia é totalmente contra qualquer superstição. Agora nem todo cristão conhece a Bíblia como também nem todo cristão a segue. Quanto a questão levantada de Teologia x Ciência, é uma questão sque não tem o menor fundamento. É o mesmo que perguntar quem é melhor Schumacher ou Einstein. Além disso, para quem não sabe, a Teologia também é uma ciência.
Daniel Moraes | PB / Campina Grande | 10/09/2008 14:38
"Viva a Ciência , esqueçam as Superstições"
Só Uma Fanática como a Simone, poderia falar tantas besteiras em tão poucas palavras... "Se todas as conquistas da ciência fossem eliminadas amanhã, não haveria mais médicos, apenas curandeiros, nem transportes mais rápidos que os cavalos, nem computadores, livros impressos nem agricultura mais avançada que a de simples subsistência. Se todas as conquistas dos teólogos fossem eliminadas, alguém notaria a diferença? Até o lado mau da ciência, como as bombas e os barcos baleeiros guiados por sonar, funciona! A teologia não faz nada, não altera nada, não significa nada. O que nos faz pensar que a teologia serve para alguma coisa?" "Não,nossa ciência não é uma ilusão.Ilusão seria imaginar que aquilo que a ciência não nos pode dar,podemos conseguir em outro lugar"Freud "Você tem Certeza que seu 'deus' Existe? Os Gregos Também tinham!!"
claudio roberto | MA / São Luís | 10/09/2008 12:43
até o macumbeiro!!!!!!
Fico estupefato com o grau de discriminação que alguns credos destilam por via dos "afiliados". Simone o que há faz pensar que um macumbeiro é menos importante em fé do que vc... A fé é de cada um na intensidade que lhe convier, assim como a falta dela. De que adianta crer em um deus que distribui só a alguns aquilo que lhe for bom.
Pê | SP / Santa Fé do Sul | 10/09/2008 11:50
Religiões
Religiões: Pra que servem mesmo? Homofobia, Genocídio, Matanças, Pedofilia, Holocausto, Inquisição, etc..., Rsrsrsrs Divindades: Pra gerar a guerra, discórdia, miséria, todas as matanças acima mencionadas, etc...., Rsrsrsrs Deprimentes livrinhos mitológicos: Pra " proporcionar " o medo, a angústia nesse seres incapacitados de raciocinar por si só! Infelizmente, o último deus desaparecerá com o último homem, e com o último dos homens desaparecerão o medo, a angústia e o temor, essas máquonas de criar divindades!!!
paulo henrique gil de oliveira | SP / São Manuel | 10/09/2008 09:43
RESPEITO E CONCORDO, COMO RESPEITO QUEM CRE...
HÁ MAIS DE 20 ANOS COMPARTILHO DA IDEIA EM GENERO E GRAL, E MINHA VIDA MELHOROU MUITO EM TODOS ASPECTOS.........AOS QUE GOSTAM DA MATERIA DEEM UMA OLHADA NA MATERIA DA GALILEU DESTE MES TB......
Andre | SP / Aguaí | 10/09/2008 00:58
Burrice
É Simone... quanta burrice sua, quanta babaquice sua... vc vem falar mal da ciencia, mas vc esta ai sentada usando um computador, usando energia eletrica, acessando a internet, no conforto de sua casa, comida na geladeira, vendo TV, vacinada contra doencas, usando carro e onibus, escrevendo ai, curas para varias doencas, etc... tudo feito pela ciencia. Sim, tudo isso foi feito pela ciencia. E a religiao ? O que ela fez mesmo ? Ela, no minimo, teria feito uns 1% do que vc esta usando agora ? Acho que nem chega a 0,00001% do que vc usa hoje em dia. Sua religiao nao se sustenta em nada real. Ela precisa de fe. A ciencia nao, ela se prova por si mesmo. Por isso, é muita burrice sua criticar a ciencia, qdo vc deveria ser grata, muito grata mesmo pela qualidade de vida que vc tem hoje. Ou vc prefere a Idade Media, mal passando de 30 anos, em uma vida miseravel e religiosa ?
Carolina | MG / Pedro Leopoldo | 09/09/2008 21:27
Como há tolos entre tuas criaturas, Pai...
Hahaha... Salmo 14:1-2: "Diz o tolo em seu coração: Não Há Deus"... Pois bem... Continuem acreditando nas mentiras e tolices do ateísmo. Num futuro bem próximo, veremos onde isso irá levá-los...
simone dos santos | SP / São Paulo | 09/09/2008 03:40
DEus,o imortal
quanta burrice, quanta babaquice, quanta teeoria sem fundamento, se muitas desssas teorias fosssem reais;já haviam descoberto a cura do cancêr, da aids enfim.... mas essses "tolos cientistas" que não tem mais o que inventar, ficam com esssas "teoricas ridiculas", e o besta do povo levando tudo issso á serio ! o DEus Criador é eterno e não é só os crentes que acreditam em sua existência,mas sim aqueles que sabem raciocinar, sejam eles cristãos ou pagãos, até o macumbeiro acredita em Deus, portanto não é tão tolo como uns e outros, que não sabem o que dizer e entram no site para dizer babaquices !
Edson | DF / Brasília | 11/09/2008 09:50
Se Teologia não é ciência, o Direito e a Física também não são
É completamente equivocado dizer que para ser ciência é necessário haver apenas UMA conclusao, UMA interpretacao, para UMA leitura de UM fato ou evidencia, ou de um escrito. Por este critério o DIREITO não seria uma ciência (pois há inúmeras interpretações sobre um mesmo fato jurídico ou norma), a SOCIOLOGIA não seria uma ciência (pois há inúmeras interpretações sobre um mesmo fato social), a FILOSOFIA não seria uma ciência (pois há inúmeras interpretações sobre um mesmo aspecto ou modo de vida humano), a FÍSICA não seria uma ciência (pois há inúmeras teorias sobre o mesmo assunto, vide, por exemplo, o experimento do LHC, uns cientistas dizem que é completamente seguro, outros dizem que pode surgir um buraco negro e acabar com tudo...), também vale para a ANTROPOLOGIA, a BIOLOGIA, a ECONOMIA, ETC, ETC, ETC Isso só demonstra a completa falta de noção do que é ciência e, mais ainda, do que é Teologia...
Rafael | SP / Aguaí | 11/09/2008 01:32
Teologia ?
Desde quando Teologia é ciencia ? Se fosse, haveria apenas UMA conclusao, UMA interpretacao, para UMA leitura de UM fato ou evidencia, ou de um escrito. Mas como sao milhoes de interpretacoes diferentes sobre uma mesmissima coisa, nao posso chama-la de "ciencia". Nao passa de uma reles pseudo-ciencia, quase às raias do charlatanismo obscurantista.
Edson | DF / Brasília | 10/09/2008 20:32
Jesus não é superstição
Se vocês conhecerem o Jesus verdadeiro da Bíblia, verão que não há qualquer relação com superstição. Muito pelo contrário, a Bíblia é totalmente contra qualquer superstição. Agora nem todo cristão conhece a Bíblia como também nem todo cristão a segue. Quanto a questão levantada de Teologia x Ciência, é uma questão sque não tem o menor fundamento. É o mesmo que perguntar quem é melhor Schumacher ou Einstein. Além disso, para quem não sabe, a Teologia também é uma ciência.
Daniel Moraes | PB / Campina Grande | 10/09/2008 14:38
"Viva a Ciência , esqueçam as Superstições"
Só Uma Fanática como a Simone, poderia falar tantas besteiras em tão poucas palavras... "Se todas as conquistas da ciência fossem eliminadas amanhã, não haveria mais médicos, apenas curandeiros, nem transportes mais rápidos que os cavalos, nem computadores, livros impressos nem agricultura mais avançada que a de simples subsistência. Se todas as conquistas dos teólogos fossem eliminadas, alguém notaria a diferença? Até o lado mau da ciência, como as bombas e os barcos baleeiros guiados por sonar, funciona! A teologia não faz nada, não altera nada, não significa nada. O que nos faz pensar que a teologia serve para alguma coisa?" "Não,nossa ciência não é uma ilusão.Ilusão seria imaginar que aquilo que a ciência não nos pode dar,podemos conseguir em outro lugar"Freud "Você tem Certeza que seu 'deus' Existe? Os Gregos Também tinham!!"
claudio roberto | MA / São Luís | 10/09/2008 12:43
até o macumbeiro!!!!!!
Fico estupefato com o grau de discriminação que alguns credos destilam por via dos "afiliados". Simone o que há faz pensar que um macumbeiro é menos importante em fé do que vc... A fé é de cada um na intensidade que lhe convier, assim como a falta dela. De que adianta crer em um deus que distribui só a alguns aquilo que lhe for bom.
Pê | SP / Santa Fé do Sul | 10/09/2008 11:50
Religiões
Religiões: Pra que servem mesmo? Homofobia, Genocídio, Matanças, Pedofilia, Holocausto, Inquisição, etc..., Rsrsrsrs Divindades: Pra gerar a guerra, discórdia, miséria, todas as matanças acima mencionadas, etc...., Rsrsrsrs Deprimentes livrinhos mitológicos: Pra " proporcionar " o medo, a angústia nesse seres incapacitados de raciocinar por si só! Infelizmente, o último deus desaparecerá com o último homem, e com o último dos homens desaparecerão o medo, a angústia e o temor, essas máquonas de criar divindades!!!
paulo henrique gil de oliveira | SP / São Manuel | 10/09/2008 09:43
RESPEITO E CONCORDO, COMO RESPEITO QUEM CRE...
HÁ MAIS DE 20 ANOS COMPARTILHO DA IDEIA EM GENERO E GRAL, E MINHA VIDA MELHOROU MUITO EM TODOS ASPECTOS.........AOS QUE GOSTAM DA MATERIA DEEM UMA OLHADA NA MATERIA DA GALILEU DESTE MES TB......
Andre | SP / Aguaí | 10/09/2008 00:58
Burrice
É Simone... quanta burrice sua, quanta babaquice sua... vc vem falar mal da ciencia, mas vc esta ai sentada usando um computador, usando energia eletrica, acessando a internet, no conforto de sua casa, comida na geladeira, vendo TV, vacinada contra doencas, usando carro e onibus, escrevendo ai, curas para varias doencas, etc... tudo feito pela ciencia. Sim, tudo isso foi feito pela ciencia. E a religiao ? O que ela fez mesmo ? Ela, no minimo, teria feito uns 1% do que vc esta usando agora ? Acho que nem chega a 0,00001% do que vc usa hoje em dia. Sua religiao nao se sustenta em nada real. Ela precisa de fe. A ciencia nao, ela se prova por si mesmo. Por isso, é muita burrice sua criticar a ciencia, qdo vc deveria ser grata, muito grata mesmo pela qualidade de vida que vc tem hoje. Ou vc prefere a Idade Media, mal passando de 30 anos, em uma vida miseravel e religiosa ?
Carolina | MG / Pedro Leopoldo | 09/09/2008 21:27
Como há tolos entre tuas criaturas, Pai...
Hahaha... Salmo 14:1-2: "Diz o tolo em seu coração: Não Há Deus"... Pois bem... Continuem acreditando nas mentiras e tolices do ateísmo. Num futuro bem próximo, veremos onde isso irá levá-los...
simone dos santos | SP / São Paulo | 09/09/2008 03:40
DEus,o imortal
quanta burrice, quanta babaquice, quanta teeoria sem fundamento, se muitas desssas teorias fosssem reais;já haviam descoberto a cura do cancêr, da aids enfim.... mas essses "tolos cientistas" que não tem mais o que inventar, ficam com esssas "teoricas ridiculas", e o besta do povo levando tudo issso á serio ! o DEus Criador é eterno e não é só os crentes que acreditam em sua existência,mas sim aqueles que sabem raciocinar, sejam eles cristãos ou pagãos, até o macumbeiro acredita em Deus, portanto não é tão tolo como uns e outros, que não sabem o que dizer e entram no site para dizer babaquices !
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- Apo
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Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner



Quanta perda de tempo.
Estranho, as pessoas imaginam que o filho, um dia, vai acordar e perguntar:
- Papai ( ou mamãe ), quem é Deus?
A menos que tenham enchido os ouvidos dele com alguma coisa chamada Deus, ele vai passar por um processo que pode muito bem excluir tal personagem. Vai perguntar coisas existencias aos poucos ( o que pode incluir uma criação, perguntas mais concretas sobre de onde viemos, sobre a morte, sobre as estrelas, se o céu é azul ou preto...) , mas por que perguntaria sobre Deus ( ou deuses)?
Minha filha nunca abordou estas questões assim desta forma como nossa mente adulta e viciada insiste em funcionar...

- Sorrelfa
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Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
Esses sem vergonhos querem o direito de ensinar o satanismo para os póprios filhos !!!
Onde a relespúbica Ar-gentinha vai parar ?
Pais ateus deveria perder a guarda dos póprios filhos, para que esses sejam educados segundo os preceitos chatólicos, para que se deformem cidadão respeitadores da moral e dos bons cuspumes !!!!
Onde a relespúbica Ar-gentinha vai parar ?
Pais ateus deveria perder a guarda dos póprios filhos, para que esses sejam educados segundo os preceitos chatólicos, para que se deformem cidadão respeitadores da moral e dos bons cuspumes !!!!
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !
Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
Apo escreveu::emoticon22:![]()
![]()
Quanta perda de tempo.
Estranho, as pessoas imaginam que o filho, um dia, vai acordar e perguntar:
- Papai ( ou mamãe ), quem é Deus?
A menos que tenham enchido os ouvidos dele com alguma coisa chamada Deus, ele vai passar por um processo que pode muito bem excluir tal personagem. Vai perguntar coisas existencias aos poucos ( o que pode incluir uma criação, perguntas mais concretas sobre de onde viemos, sobre a morte, sobre as estrelas, se o céu é azul ou preto...) , mas por que perguntaria sobre Deus ( ou deuses)?
Minha filha nunca abordou estas questões assim desta forma como nossa mente adulta e viciada insiste em funcionar...
Isto é muito importante e conveniente, ao mesmo tempo em que é pouco discutido até mesmo pelos ateus "militantes". A necessidade doentia do crente em "cristanizar" seus filhos é, por si só, uma consequência não avaliada, mesmo por estes pais crentes, de que DEUS NÃO ESTÁ NO SER HUMANO. É fruto inteiramente de sua cultura familiar e imediata... parte de ritos e mitos sociais transmitidos de geração em geração, assim como a astrologia e os misticismos em geral. O ser humano, por natureza, nem sequer pode ser chamado de ateu, pelo menos no sentido popular de ateísmo que nega deus. Pois como negar um conceito que nem mesmo se tem consciência de existir? Estas coisas surgem com a educação e "infecção" cultural. A ponto do ateu se ver obrigado a justificar sua (falta de) crença. Pois o ônus da justificativa, aqui sabemos, não é dele. Isto resume um pouco a demência da religiosidade: o sentimento fútil de suspensão da razão... e, o que é pior: feito propositalmente em nome de gezuis.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
A propósito, não concordo que a religião seja a raíz de todo o mal. Apenas da maior parte dele.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
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Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
Let me think for a while escreveu:A propósito, não concordo que a religião seja a raíz de todo o mal. Apenas da maior parte dele.
O problema das religiões não é o mal em si, mas a anestesia e a massificação, que são portas para o diabo se instalar.

Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
Tocante a preocupação de quem tem barriga cheia a respeito do assunto. Um direito que assiste a cada pai ou mãe!
Mas tente educar um filho sem matemática ou sem biologia!!!!!!!!!!
Estado e ciência, entretanto, atuam em estreita ligação.
Somas imensas são gastas no desenvolvimento de idéias científicas.Disciplinas espúrias, como a filosofia da ciência, que não
têm a seu crédito qualquer descoberta, beneficiam-se do crescimento
explosivo das ciências. Até as relações humanas são tratadas
de maneira científica, tal como evidenciam os projetos
455
de educação, as propostas de reforma penitenciária e assim por
diante. Quase todos os assuntos científicos são matérias obrigatórias
em nossas escolas. Se os pais de uma criança de seis anos podem
decidir se ela receberá rudimentos de protestantismo ou de
judaísmo ou se não terá instrução religiosa alguma, não gozam esses
pais da mesma liberdade no que respeita à ciência. Física, Astronomia,
História devem ser estudadas. Não podem ser substituídas
por mágica, astrologia ou por um estudo das lendas.
Contra o Método Paul K. Feyerabend
http://www.4shared.com/file/31028992/f6 ... o.html?s=1
Mas tente educar um filho sem matemática ou sem biologia!!!!!!!!!!
Estado e ciência, entretanto, atuam em estreita ligação.
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têm a seu crédito qualquer descoberta, beneficiam-se do crescimento
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decidir se ela receberá rudimentos de protestantismo ou de
judaísmo ou se não terá instrução religiosa alguma, não gozam esses
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(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?t=13986
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?t=14653
http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?t=13986
http://rv.cnt.br/viewtopic.php?t=14653
Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
Eu me pergunto- que faço com filhos sem pai ou mãe, abandonados às dezenas na vila onde trabalho, para tios e avós, mormente por causa da drogadição?
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Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
docdeoz escreveu:Eu me pergunto- que faço com filhos sem pai ou mãe, abandonados às dezenas na vila onde trabalho, para tios e avós, mormente por causa da drogadição?
Entrega prá Deus?

Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
docdeoz escreveu:Tocante a preocupação de quem tem barriga cheia a respeito do assunto. Um direito que assiste a cada pai ou mãe!
Mas tente educar um filho sem matemática ou sem biologia!!!!!!!!!!
Estado e ciência, entretanto, atuam em estreita ligação.
Somas imensas são gastas no desenvolvimento de idéias científicas.Disciplinas espúrias, como a filosofia da ciência, que não
têm a seu crédito qualquer descoberta, beneficiam-se do crescimento
explosivo das ciências. Até as relações humanas são tratadas
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de educação, as propostas de reforma penitenciária e assim por
diante. Quase todos os assuntos científicos são matérias obrigatórias
em nossas escolas. Se os pais de uma criança de seis anos podem
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Contra o Método Paul K. Feyerabend
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Feyerabend foi um grande epistemólogo. Um dos meus preferidos. Isto não muda o fato de sua defesa de uma pluralidade acadêmica ter alguns pontos bastante destoantes com o resto de sua brilhante análise dadaísta do modus operandi da ciência. A criança, sim, pode muito bem entrar em contato com as religiões. Assim como fazem em relação a Rá, Zeus e Saci pererê. O problema reside na intencionalidade de se lançar à doutrinação mitológica destituída de questionamento e de uma análise auto-reguladora de críticas referentes às bases da doutrina em questão. Sim, a criança também não é instruída a criticar os conteúdos científicos que recebe... mas a validação dos mesmos pela pornográfica maioria da comunidade intelectual (filósofos e epistemólogos - para excetuar o cientista) torna a questão bastante distinta da religião. É claro que a comunidade de religiosos (supostamente) validam os dogmas religiosos. Mas, doc, se não estás diposto a ver as abismais diferenças de postura quanto à obtenção de conhecimento entre a ciência e a religião, então é claro que se torna inócua qualquer tentativa sóbria de se estabelecer seus possíveis paralelos.
A propósito: não fique preso a apenas um epistemólogo. Para se poder ter uma base sólida o suficiente para se exercitar a honestidade intelectual saudável de analisar os contras de seus heróis, precisas de mais que isto. Lakatos, Popper e Kuhn, no mínimo. E uma passada por Mario Bunge é muito bem vinda.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
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Re: Filhos sem deus - Entrevista com Alejandro Rozitchner
A formação acadêmica será cobrada de forma prática de uma forma ou outra no futuro, no vestibular, na profissão, na vida. No que a religião será útil que se iguale à formação intelectual e emocional de uma criança no ambiente escolar? A começar que Biologia é uma só, por exemplo...já religião...
O problema é que religiosos e crentes não entendem como se forma um indivíduo, uma personalidade, um caráter, enfim, sem religião! Mesmo olhando para tais indivíduos, eles não entendem!
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