Autoridades defendem proibição de games que geram violência

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NadaSei
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Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por NadaSei »

Autoridades defendem proibição de games que geram violência.

Poucos dias depois da doméstica Sirley Dias, de 32 anos, ter sido agredida por jovens de classe média na Barra da Tijuca - ao ter sido confundida com uma prostituta, o que não justifica a selvageria -, crianças de apenas dez anos, também de classe média alta, são consideradas suspeitas de protagonizar um ato de vandalismo. Elas teriam invadido uma residência no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, furtado objetos e "revirado" a casa. Tais atitudes retomaram a discussão sobre a influência de jogos eletrônicos violentos na formação das crianças e adolescentes.

Após o assalto no Recreio, o filho da vítima, um menino de oito anos, comentou com a mãe, a promotora artística P. N., de 33, que a atitude dos menores foi muito semelhante à observada no jogo GTA. No game, personagens percorrem a cidade e ganham pontos ao cometerem delitos como homicídios, roubos a carro e agressão a prostitutas.

A atuação dos jogos eletrônicos no comportamento das crianças e adolescentes é vista de forma relativa pelo promotor de Justiça Romero Lyra.

"Os games, dependendo dos pais, podem, em tese, influenciar na formação das crianças. Mas, acima de qualquer jogo está a participação dos pais na vida da criança, pois quando a família não ocupa seu espaço, alguma outra coisa o ocupa", destaca o representante do Ministério Público.

O promotor, que coordenou a Área de Investigação de Crimes eletrônicos de 1997 a 2005, apesar de não atribuir o comportamento violento de certas crianças exclusivamente aos jogos violentos, acha inaceitável o comportamento de algumas "lan houses" – locais onde as pessoas costumam acessar a Internet.

"Não pode ser tolerado que crianças acessem páginas e jogos inadequados. O poder público tem que fazer o seu papel", defende Lyra.

O titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Niterói, Carlos Henrique Pereira Machado, concorda com Romero Lyra em relação à fiscalização.

"A fiscalização tem que ser feita e alguns jogos, dependendo do que contenham, têm que ser proibidos", prega o delegado. Mas o policial não acredita que o jogo, por si só, leve a criança a praticar algum tipo de crime.

Segundo Machado, no cotidiano da delegacia observa-se a predominância de outros fatores como grandes responsáveis pela entrada de crianças e adolescentes no mundo do crime.

"O tráfico, a pobreza e o desamparo ainda são as principais razões da entrada de crianças na marginalidade", frisa.

Para o diretor dos Direitos da Criança e do Adolescente da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro (Soperj), Aramis Lopes, os games podem servir de modelo para crianças, estimulando-as a cometer atos ilícitos, já que nos jogos não há punição. Segundo ele, o jogo pode sugerir uma atitude agressiva, mas este comportamento se deve à fragilidade da criança.

"A violência não emerge do nada, ela é progressiva", explica o especialista.


-Cenas de violência extrema


Os jogos Grand Theft Auto e Counter Strike, mais conhecidos como GTA e CS, respectivamente, são hoje os mais procurados por jovens na Internet. Ambos estimulam a prática de atos ilegais. Lançado em 1997, o game GTA (que em português significa grandes roubos a carro) provocou polêmica em todas as dez edições lançadas e continua gerando muita discussão. Com o enredo baseado na vida de um criminoso numa grande metrópole, o jogo permite ao jogador roubar, se envolver com o crime organizado, vender drogas e até cometer homicídios.

De acordo com os usuários, o aspecto mais interessante é a liberdade dada pelo game. Nessa "liberdade", o personagem pode percorrer toda a cidade e decidir qual tipo de crime deseja cometer. Já o CS possui armamentos como fuzis e pistolas e o principal objetivo é matar adversários que são considerados terroristas. O jogador tem o direito de escolher entre ser terrorista ou policial.

Da mesma marca do game GTA, o jogo eletrônico "Manhunt II" (em português, caça ao homem), lançado nos últimos meses, foi vetado em alguns países da Europa. A proibição no Reino Unido, na Itália e na Irlanda seria devido às cenas de violência extrema (há casos em que o jogador mata pessoas a facadas e marteladas).

A primeira versão de "Manhunt" teria inspirado o assassinato do inglês Stefan Pakeerah, de 14 anos, segundo parentes da vítima. A polícia, entretanto, não encontrou prova que confirmasse a ligação.


-Pais devem observar filhos


Os pais devem estar alertas ao que o filho está sujeito, estabelecer regras claras e limites. Uma criança exposta durante muito tempo a essas cenas sem a supervisão de um adulto que possa ajudá-la a realizar um julgamento crítico poderá apresentar um comportamento agressivo.

"Uma criança que se identifica com estes personagens já possui essa violência dentro dela. Os pais precisam estar atentos", esclarece a psicóloga Lúcia Helena Saavedra.

Os primeiros sinais de agressividade podem aparecer em crianças de apenas três anos.

"Observar o tipo de relação que os filhos têm com os colegas é muito importante para detectar um futuro comportamento baseado na intimidação e agressão", alerta o pediatra Aramis Lopes.


-Niterói registra casos


Nos Conselhos Tutelares de Niterói já foram atendidas crianças que cometeram pequenos delitos para poder jogar. No Conselho Tutelar da Zona Norte, um menino de apenas sete anos passou a pegar coisas de dentro de casa só para poder custear a ida a locais onde há jogos eletrônicos.

"Há alguns casos já registrados em que se observou uma influência negativa desses jogos para a criança, em especial quando se trata do vício. Os games influenciam muito a cabeça delas", afirma a conselheira tutelar Luciene Melo, da Zona Norte.

No Conselho Tutelar do Centro foi registrado o caso de um menino de 15 anos que ficou viciado nos jogos eletrônicos a ponto de cometer furtos só para pagar pela utilização de computadores de uma "lan house".

Reportagem: Colin Vieira e Tamara Ferreira
http://www.culturanime.com/modules/news ... oryid=1162
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Tarcísio
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Tarcísio »

NadaSei escreveu:Autoridades defendem proibição de games que geram violência.

Poucos dias depois da doméstica Sirley Dias, de 32 anos, ter sido agredida por jovens de classe média na Barra da Tijuca - ao ter sido confundida com uma prostituta, o que não justifica a selvageria -, crianças de apenas dez anos, também de classe média alta, são consideradas suspeitas de protagonizar um ato de vandalismo. Elas teriam invadido uma residência no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, furtado objetos e "revirado" a casa. Tais atitudes retomaram a discussão sobre a influência de jogos eletrônicos violentos na formação das crianças e adolescentes.

Após o assalto no Recreio, o filho da vítima, um menino de oito anos, comentou com a mãe, a promotora artística P. N., de 33, que a atitude dos menores foi muito semelhante à observada no jogo GTA. No game, personagens percorrem a cidade e ganham pontos ao cometerem delitos como homicídios, roubos a carro e agressão a prostitutas.

A atuação dos jogos eletrônicos no comportamento das crianças e adolescentes é vista de forma relativa pelo promotor de Justiça Romero Lyra.

"Os games, dependendo dos pais, podem, em tese, influenciar na formação das crianças. Mas, acima de qualquer jogo está a participação dos pais na vida da criança, pois quando a família não ocupa seu espaço, alguma outra coisa o ocupa", destaca o representante do Ministério Público.

O promotor, que coordenou a Área de Investigação de Crimes eletrônicos de 1997 a 2005, apesar de não atribuir o comportamento violento de certas crianças exclusivamente aos jogos violentos, acha inaceitável o comportamento de algumas "lan houses" – locais onde as pessoas costumam acessar a Internet.

"Não pode ser tolerado que crianças acessem páginas e jogos inadequados. O poder público tem que fazer o seu papel", defende Lyra.

O titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Niterói, Carlos Henrique Pereira Machado, concorda com Romero Lyra em relação à fiscalização.

"A fiscalização tem que ser feita e alguns jogos, dependendo do que contenham, têm que ser proibidos", prega o delegado. Mas o policial não acredita que o jogo, por si só, leve a criança a praticar algum tipo de crime.

Segundo Machado, no cotidiano da delegacia observa-se a predominância de outros fatores como grandes responsáveis pela entrada de crianças e adolescentes no mundo do crime.

"O tráfico, a pobreza e o desamparo ainda são as principais razões da entrada de crianças na marginalidade", frisa.

Para o diretor dos Direitos da Criança e do Adolescente da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro (Soperj), Aramis Lopes, os games podem servir de modelo para crianças, estimulando-as a cometer atos ilícitos, já que nos jogos não há punição. Segundo ele, o jogo pode sugerir uma atitude agressiva, mas este comportamento se deve à fragilidade da criança.

"A violência não emerge do nada, ela é progressiva", explica o especialista.


-Cenas de violência extrema


Os jogos Grand Theft Auto e Counter Strike, mais conhecidos como GTA e CS, respectivamente, são hoje os mais procurados por jovens na Internet. Ambos estimulam a prática de atos ilegais. Lançado em 1997, o game GTA (que em português significa grandes roubos a carro) provocou polêmica em todas as dez edições lançadas e continua gerando muita discussão. Com o enredo baseado na vida de um criminoso numa grande metrópole, o jogo permite ao jogador roubar, se envolver com o crime organizado, vender drogas e até cometer homicídios.

De acordo com os usuários, o aspecto mais interessante é a liberdade dada pelo game. Nessa "liberdade", o personagem pode percorrer toda a cidade e decidir qual tipo de crime deseja cometer. Já o CS possui armamentos como fuzis e pistolas e o principal objetivo é matar adversários que são considerados terroristas. O jogador tem o direito de escolher entre ser terrorista ou policial.

Da mesma marca do game GTA, o jogo eletrônico "Manhunt II" (em português, caça ao homem), lançado nos últimos meses, foi vetado em alguns países da Europa. A proibição no Reino Unido, na Itália e na Irlanda seria devido às cenas de violência extrema (há casos em que o jogador mata pessoas a facadas e marteladas).

A primeira versão de "Manhunt" teria inspirado o assassinato do inglês Stefan Pakeerah, de 14 anos, segundo parentes da vítima. A polícia, entretanto, não encontrou prova que confirmasse a ligação.


-Pais devem observar filhos


Os pais devem estar alertas ao que o filho está sujeito, estabelecer regras claras e limites. Uma criança exposta durante muito tempo a essas cenas sem a supervisão de um adulto que possa ajudá-la a realizar um julgamento crítico poderá apresentar um comportamento agressivo.

"Uma criança que se identifica com estes personagens já possui essa violência dentro dela. Os pais precisam estar atentos", esclarece a psicóloga Lúcia Helena Saavedra.

Os primeiros sinais de agressividade podem aparecer em crianças de apenas três anos.

"Observar o tipo de relação que os filhos têm com os colegas é muito importante para detectar um futuro comportamento baseado na intimidação e agressão", alerta o pediatra Aramis Lopes.


-Niterói registra casos


Nos Conselhos Tutelares de Niterói já foram atendidas crianças que cometeram pequenos delitos para poder jogar. No Conselho Tutelar da Zona Norte, um menino de apenas sete anos passou a pegar coisas de dentro de casa só para poder custear a ida a locais onde há jogos eletrônicos.

"Há alguns casos já registrados em que se observou uma influência negativa desses jogos para a criança, em especial quando se trata do vício. Os games influenciam muito a cabeça delas", afirma a conselheira tutelar Luciene Melo, da Zona Norte.

No Conselho Tutelar do Centro foi registrado o caso de um menino de 15 anos que ficou viciado nos jogos eletrônicos a ponto de cometer furtos só para pagar pela utilização de computadores de uma "lan house".

Reportagem: Colin Vieira e Tamara Ferreira
http://www.culturanime.com/modules/news ... oryid=1162

Hoje deram batidas em flippers e locadoras da minha cidade. A lei diz, que não pode jogo de luta algum. Se não me engano é estadual. Amigo meu diz pretender entrar com mandato de segurança coletivo, mas não vejo muita saída para isso.

sisifo69
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por sisifo69 »

meu teclado nao tah configurado pra portugues entao vai sem os acentos do tio decio mesmo!!!!!!

eh verdade!! matamos por causa de video games... matamos por causa de um novo par de tenis, as vezes ate velho mesmo, desde que sejam nike!!!! Algumas vezes matamos por que acreditamos em um Deus muito bondoso que nos ama a todos nos (tinha q se assim!!! que nos ama a todos nos!!!!!!).
quem sabe deivamos parar de nos ver como imagem e semelhianca de deus e comecar a pensar que somos animais nao tao racionais quanto nos imaginavamos e quem sabe assim nao veriamos as coisas um pouco mais claras... perdoe o meu frances, mas o ser humano fede!!!!!!

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Lúcifer
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Lúcifer »

De novo essa história de games violentos?
O problema com essas crianças estão na familia.
Se a justiça investigasse a vida dos pais, como eles tratam os filhos, etc, veriam que o início da violencia começa em casa e não em meros jogos.
Não que jogos de videogame não possam influenciar as pessoas de mente fraca, mas com esses desajustados, com certeza a merda começou em casa.
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NadaSei
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por NadaSei »

Isso é coisa de retardado do tipo que prega o satanismo "evidente" nos desenhos da disney e nas musicas da xuxa.
O pior é que essa corja não só se julga no direito de dizer o que você e eu podemos assistir, jogar ou ouvir, como os FDP tem poder pra isso.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Johnny
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Johnny »

Bem, no MEU ponto de vista, sempre achei que isso não fazia sentido algum. MAS, depois de conversar com várias pessoas sobre o assunto e, somando-se sobre educação familiar citado acima, não vejo outra solução à não ser esta mesma. Vejamos:

A lei é clara quanto a não ultrapassar os limites de velocidade em trechos urbanos. Ninguém ou pouca gente obedece. Conclusão: Colocam radares (daí quem se distrai um pouco e passa 10% de 40km/h ou seja, 44 leva multa) ou então enchem de lombadas. Culpa de quem? Os inocentes pagam pelos pecadores.

Quanto aos jogos: Uma arma só é mortal se alguém a usa para tal mas não é por isso que vamos distribuir armas por aí. (calma, já chego lá...)

Jogos de violência: Bem, existem pessoas que são tão centradas em si mesmas (adolescentes para cima...) que penetram em seus mundos de faz de conta e se fecham por completo. Grande possibilidade de ser um sociopata. A coisa fica pior quando os pais, por não quererem ou não ligarem para investir na cultura e habitos mais salutares aos filhos, comprar jogos para mantê-lo entretido e o deixam lá, largado. Ora, já dizia minha avó que mente vazia é oficina do diabo.

Gostando ou não, melhor tirar estes jogos do mercado do que terminarmos por ver gangs de extermínio em escolas como ocorre nos isteitis. Culpa do jogo? Não! Do governo? Não! Da familia, com certeza.

Agora, acho que se é para moralizar, deveriam começar pela televisão aberta...
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Mucuna
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Mucuna »

Isso me lembra o filme do South Park em que os pais cantam uma música chamada "Culpem o Canada" (país de origem dos personagens que eles julgam estar desvirtuando seus filhos). Em parte da letra eles mandam:

Tudo deve ser desfeito
Devemos culpa-los e causar alvoroço
Antes que alguém pense em culpar a nós!

Muito bom.

Ademais, se videogames influenciassem as pessoas, hoje ficariam todos ouvindo sons eletrônicos e engolindo pílulas influenciados por Pac-Man.
Espere aí...!
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NadaSei
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por NadaSei »

Mucuna escreveu:Isso me lembra o filme do South Park em que os pais cantam uma música chamada "Culpem o Canada" (país de origem dos personagens que eles julgam estar desvirtuando seus filhos). Em parte da letra eles mandam:

Tudo deve ser desfeito
Devemos culpa-los e causar alvoroço
Antes que alguém pense em culpar a nós!

Muito bom.

Ademais, se videogames influenciassem as pessoas, hoje ficariam todos ouvindo sons eletrônicos e engolindo pílulas influenciados por Pac-Man.
Espere aí...!

Esqueceu de citar que fariam isso em labirintos escuros cheios de "fantasmas"...
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Johnny
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Johnny »

Não é bem assim não. Pelo que sei existem estudos psicológicos que confirmam que determinadas pessoas personificam-se em jogos, e passam a não ter distinção entre o que é realidade e fantasia.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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NadaSei
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por NadaSei »

Luiz Carlos Querido escreveu:Não é bem assim não. Pelo que sei existem estudos psicológicos que confirmam que determinadas pessoas personificam-se em jogos, e passam a não ter distinção entre o que é realidade e fantasia.

Então vamos abolir os jogos de video games?
Também existe, pessoas que não se comportam com o álcool... vamos proibi-lo.

Vamos proibir, de fato, toda a violência, abaixo os filmes e novelas, chega que esportes violentos na TV, como o Boxe, carate ou futebol.

Existem pessoas que não diferenciam a realidade da fantasia, vamos abolir os desenhos animados e queimar os livros infantis onde vovozinhas são devoradas por lobos e princesas enfeitiçadas por bruxas.

Agora a pergunta é: Quem vai decidir o que pode e o que não pode?
Talvez devamos deixar a decisão a cargo do Pastor Josue Yrion: http://br.youtube.com/watch?v=197wJSbSBbs
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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DIG
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por DIG »

Esse Yrion-supondo que não é 1 charlatão- deve ter problemas mentais. Só pode :emoticon39: ...

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Apo
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Apo »

Algumas crianças, adolescentes e adultos se despersonificam ( ou personificam, enfim) através de apelos aos prazeres oferecidos pela adrenalina, seja ela causada por Mickey ou Mortal Combat. Se os adultos não têm como controlar-se e às crianças , e tais midias apelam justamente para isto, qual o problema em manter um certo controle? Não tem outro jeito.
O problema seriam os critérios adotados.
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Lúcifer
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Lúcifer »

NadaSei escreveu:Talvez devamos deixar a decisão a cargo do Pastor Josue Yrion: http://br.youtube.com/watch?v=197wJSbSBbs


Caraio, esse pastor é doidão.
Viu como ele mostrou, no final do video, toda a bondade de deus?
A argentina que não atendeu o chamado do senhor, o senhor visitou ela, disse que, por causa de sua omissão, mais de duzentos mil argentinos ia pro inferno e ela ia dar conta de cada uma daquelas almas. No outro dia, ela amanheceu morta.
Louvado seja o senhor e sua bondade infinita. AMEM!!
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Discernimento
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Discernimento »

Os games tornam a violência uma atitude corriqueira, mesmo se não influenciar os atos, influenciará o pensamento.

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Lúcifer
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Lúcifer »

Discernimento escreveu:Os games tornam a violência uma atitude corriqueira, mesmo se não influenciar os atos, influenciará o pensamento.


ISSO sim é uma verdade.
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Johnny
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Johnny »

Lúcifer escreveu:
Discernimento escreveu:Os games tornam a violência uma atitude corriqueira, mesmo se não influenciar os atos, influenciará o pensamento.


ISSO sim é uma verdade.

O melhor resumo até agora.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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NadaSei
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por NadaSei »

Discernimento escreveu:Os games tornam a violência uma atitude corriqueira, mesmo se não influenciar os atos, influenciará o pensamento.

Assim como qualquer outra mídia ou esportes como luta livre, boxe, entre outros.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Apáte
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Apáte »

Na situação atual seria mais interessante proibir a violência.
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T3mporal
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por T3mporal »

Eu acho que os pais deveriam ser mais "atingidos" pelas atitudes dos filhos, serem mas culpados por elas. Ninguém deveria ter um filho só por querer ter, antes de ter um filho, as pessoas deveriam passar por um teste assim como pra poder dirigir, pois chego a pensar que é muito mais perigoso ter um filho e não cuidar dele que dirigir um carro sem saber como. Antes que digam que não, então não tenham filhos! Se sabem que não tem(ro) capacidade de educar uma pessoa com seus valores, e que será 50% seu e 50% da pessoa que você ama/confia/mora/etc, então não tenha! Justamente essa atitude que faz com que os pais deixem seus filhos saírem e fazerem besteira por aí, pois sabem que só em casos extremos, talvez, eles sejam culpados de alguma coisa.

Outra coisa que eu acho estranha, a fascinação que muitos tem(ro) com os personagens "do mal". Eu não entendo, quando eu era menor, sempre me via na pele dos mocinhos, ou criava um personagem que atuava como um. Hoje me dia, só vejo um monte de... sei lá, que só gosta de se ver como um dos personagens "do mal" e gosta disso. É difícil entender isso, e é difícil que os pais vejam isso e não se sintam pelo menos... frustrados com isso. Eu ficaria, sinceramente, me sentiria um fracasso como pai se eu tivesse um filho, educasse ele com tudo o que eu pudesse e ele começasse a agir como um idiota.

Tem outra coisa, se alguém tiver um filho (pai e mãe) e não conseguir passar o teste (no caso de ter engravidado e não ter passado ainda), o estado devia tomar a custódia da criança, MAS OS PAIS deveriam pagar pelos custos. Pelo menos 1/3 cada um. E claro, colocados com psicólogos, e tudo o que fosse de melhor. Pode não ser o ideal, mas é o melhor pra proteger a sociedade de um possível perigo.

Pronto, podem descer a lenha. Mas é oq ue eu acho e duvido que eu esteja muito longe do ideal.
O amor e a bondade não são uma propriedade ou uma franquia de alguma coisa ou alguém. Ao Invés disso, eles estão em cada um de nós.

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Apo
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Apo »

Tem outra coisa, se alguém tiver um filho (pai e mãe) e não conseguir passar o teste (no caso de ter engravidado e não ter passado ainda), o estado devia tomar a custódia da criança, MAS OS PAIS deveriam pagar pelos custos


Que tipo de teste?

Além do mais, teste algum pode evitar que um filho olhe, leia, faça coisas que não deveria. Então, após nascer, deveríamos executar testes com as crianças, e dizer a elas o que podem e o que não podem ver.

Difícil vai ser torná-las alienadas aos problemas humanos mundiais e às próprias personalidades e caráter ( coisa que teste algum comos pais pode prever ( e muito menos culpá-los depois).
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Apo
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Apo »

Apáte escreveu:Na situação atual seria mais interessante proibir a violência.


Perfeito.
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Apo
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Apo »

T3mporal escreveu:Eu acho que os pais deveriam ser mais "atingidos" pelas atitudes dos filhos, serem mas culpados por elas. Ninguém deveria ter um filho só por querer ter, antes de ter um filho, as pessoas deveriam passar por um teste assim como pra poder dirigir, pois chego a pensar que é muito mais perigoso ter um filho e não cuidar dele que dirigir um carro sem saber como. Antes que digam que não, então não tenham filhos! Se sabem que não tem(ro) capacidade de educar uma pessoa com seus valores, e que será 50% seu e 50% da pessoa que você ama/confia/mora/etc, então não tenha! Justamente essa atitude que faz com que os pais deixem seus filhos saírem e fazerem besteira por aí, pois sabem que só em casos extremos, talvez, eles sejam culpados de alguma coisa.

Outra coisa que eu acho estranha, a fascinação que muitos tem(ro) com os personagens "do mal". Eu não entendo, quando eu era menor, sempre me via na pele dos mocinhos, ou criava um personagem que atuava como um. Hoje me dia, só vejo um monte de... sei lá, que só gosta de se ver como um dos personagens "do mal" e gosta disso. É difícil entender isso, e é difícil que os pais vejam isso e não se sintam pelo menos... frustrados com isso. Eu ficaria, sinceramente, me sentiria um fracasso como pai se eu tivesse um filho, educasse ele com tudo o que eu pudesse e ele começasse a agir como um idiota.

Tem outra coisa, se alguém tiver um filho (pai e mãe) e não conseguir passar o teste (no caso de ter engravidado e não ter passado ainda), o estado devia tomar a custódia da criança, MAS OS PAIS deveriam pagar pelos custos. Pelo menos 1/3 cada um. E claro, colocados com psicólogos, e tudo o que fosse de melhor. Pode não ser o ideal, mas é o melhor pra proteger a sociedade de um possível perigo.

Pronto, podem descer a lenha. Mas é oq ue eu acho e duvido que eu esteja muito longe do ideal.


O que posso observar é que os meninos parecem nascer com uma empatia descontrolada por personagens do mal e monstros medonhos que podem destruir meio mundo, a ponto de confundir realidade e fantasia. Meninas não fazem isto e nem existe apelo para tal.
Não sei o que nasce primeiro: se a natureza masculina ou os apelos externos ( criados para mexer com tal natureza).

A meu ver está errado dar arma de brinquedo para os meninos, mas antigamente se dava direto! Também está errado dar estas porcarias de monstros com poderes irrestritos. Mas é o que mais vende.
Ocorre que nada disto é determinante exato do futuro de cabeças adultas.

O que os pais tem a ver com isto? 50% E o resto?
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T3mporal
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por T3mporal »

Apo escreveu:Que tipo de teste?

Além do mais, teste algum pode evitar que um filho olhe, leia, faça coisas que não deveria. Então, após nascer, deveríamos executar testes com as crianças, e dizer a elas o que podem e o que não podem ver.

Difícil vai ser torná-las alienadas aos problemas humanos mundiais e às próprias personalidades e caráter ( coisa que teste algum comos pais pode prever ( e muito menos culpá-los depois).
Teste de atenção, e de auto-conhecimento. Deve ter alguma coisa do tipo na área de psicologia. Tem vezes na sua vida que você sabe que aquele momento vai ser um daqueles momentos que você sempre vai se lembrar. E tem aqueles outros momentos que são aqueles que você sabe que, tudo o que foi ensinado vai continuar contigo. Uma vez que seu filho é metade de tudo o que você é, pelo menos uma parte desses momentos você deveria saber quais são, e aproveitá-los pra ensinar coisas boas. Idem para o pai da criança.

Apo escreveu:O que os pais tem a ver com isto? 50% E o resto?
Se você sabe que a sua criança é propensa a fazer coisas erradas, não importando quão duro você e o pai dela tentem, já deixe as autoridades de sobreaviso, pra ajudarem(com psicólogos e psiquiatras), justamente pra evitar que você tenha que pagar o pato todo. Pois uma parte sim, você vai TER QUE PAGAR, pois você ASSUMIU O RISCO de criar uma criança, sabendo que a concepção não é algo perfeito, e que ela pode vir com defeitos.

Especialmente se você JÁ SABIA que defeitos poderiam ser, como por exemplo, se você teve câncer, teu marido ter tido cãncer e seus pais terem tido câncer e, MESMO ASSIM, resolveram ter um filho natural. Tá bom, tenham, MAS VOCÊS assumiram o risco, agora AGUENTEM(ro).
O amor e a bondade não são uma propriedade ou uma franquia de alguma coisa ou alguém. Ao Invés disso, eles estão em cada um de nós.

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Apo
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por Apo »

T3mporal escreveu:
Apo escreveu:Que tipo de teste?

Além do mais, teste algum pode evitar que um filho olhe, leia, faça coisas que não deveria. Então, após nascer, deveríamos executar testes com as crianças, e dizer a elas o que podem e o que não podem ver.

Difícil vai ser torná-las alienadas aos problemas humanos mundiais e às próprias personalidades e caráter ( coisa que teste algum comos pais pode prever ( e muito menos culpá-los depois).
Teste de atenção, e de auto-conhecimento. Deve ter alguma coisa do tipo na área de psicologia.


E isto é suficiente para criar um filho e assegurar que ele não vai olhar o que mundo mostra? E isto sempte é bom? Iríamos criar inocentes e não gente equilibrada.
este tipo de teste é controvertido até para uma análise psicológica básica, quanto mais para discernrir que alguémpode ser pai ou não. E se o casal for composto de tipos diferentes de capacitação?
E mais: o que é auto-conhecimento? Uma bobagem que inventaram para vender livro de auto-ajuda. A vida se apresenta como ela é de formas diferentes para cada ser humano e não sabemos as influências psicológicas que os eventos vão nos causar amanhã. Logo, isto é absurdo. Nem quem cria o teste pode ser responsabilizado se as coisas não sairem como prevê o teste.

Tem vezes na sua vida que você sabe que aquele momento vai ser um daqueles momentos que você sempre vai se lembrar. E tem aqueles outros momentos que são aqueles que você sabe que, tudo o que foi ensinado vai continuar contigo.


Não sabe, não. Você imagina e fantasia. Só saberá a importância que teve depois. E ela se altera várias vezes ao longo da vida, aponto de nem nos reconhecermos mais. Não somos seres programáveis nem imutáveis.

Uma vez que seu filho é metade de tudo o que você é,


Prove isto. E como será se pai e mãe forem muito diferentes?

pelo menos uma parte desses momentos você deveria saber quais são, e aproveitá-los pra ensinar coisas boas. Idem para o pai da criança.


Cada um sabe e julga o que é bom e ruim. E o que é bom para o pai pode nãos er bom para a mãe. E muito menos para a criança. Pessoalmente, acho que o que meus pais me ensinaram foi errado. E busco ser muito melhor do que eles. Certamente que consegui. Se tivessem feito um teste com eles, naquela época, pelo valores vigentes...teriam sido aprovados? Talvez sim. Um erro.Talvez, não. E eu? Não teria nascido? Que pena.

Apo escreveu:O que os pais tem a ver com isto? 50% E o resto?
Se você sabe que a sua criança é propensa a fazer coisas erradas, não importando quão duro você e o pai dela tentem, já deixe as autoridades de sobreaviso, pra ajudarem(com psicólogos e psiquiatras), justamente pra evitar que você tenha que pagar o pato todo. Pois uma parte sim, você vai TER QUE PAGAR, pois você ASSUMIU O RISCO de criar uma criança, sabendo que a concepção não é algo perfeito, e que ela pode vir com defeitos.

Especialmente se você JÁ SABIA que defeitos poderiam ser, como por exemplo, se você teve câncer, teu marido ter tido cãncer e seus pais terem tido câncer e, MESMO ASSIM, resolveram ter um filho natural. Tá bom, tenham, MAS VOCÊS assumiram o risco, agora AGUENTEM(ro).


EIN???

Nem vou comentar isto. Não vejo relação entre doenças genéticas, o teste proposto por você e a questão de formação de caráter e decisões sobre comportamento na vida de cada ser humano.

Deixar as autoridades de sobreaviso contra um filho "propenso"? O Estado punir meu filho?
Mas se a responsabilidade era minha, o Estado fez o teste e me aprovou, o Estado que fique quietinho.

Não sei se você tem filhos. Mas eu espero que não. Tenho medo do que pode fazer com ele.
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T3mporal
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Re: Autoridades defendem proibição de games que geram violência

Mensagem por T3mporal »

Apo escreveu:E isto é suficiente para criar um filho e assegurar que ele não vai olhar o que mundo mostra?

Vai assegurar que sempre que VOCÊ tiver oportunidade, VOCÊ vai tentar.

Apo escreveu:E isto sempte é bom?

Ensinar o que é certo a se fazer, e também a aprender a pensar, isso é ruim?

Apo escreveu:Iríamos criar inocentes e não gente equilibrada.

Eu não sei o que você tá entenderndo como tentar aproveitar que você é muito parecida com sua crinça pra tentar achar a melhor forma de ensiná-la e prender sua atenção, mas ocm certeza, você tá pegando errado.

Apo escreveu:este tipo de teste é controvertido até para uma análise psicológica básica, quanto mais para discernrir que alguémpode ser pai ou não. (...) E mais: o que é auto-conhecimento? Uma bobagem que inventaram para vender livro de auto-ajuda. A vida se apresenta como ela é de formas diferentes para cada ser humano e não sabemos as influências psicológicas que os eventos vão nos causar amanhã. Logo, isto é absurdo. Nem quem cria o teste pode ser responsabilizado se as coisas não sairem como prevê o teste.
Eu não disse nem que tinha que ser o único, nem que tinhha que ser exato sempre. Só dei a entender que acho que esse seria um bom tópico a ser discutido. Falei pois eu já tinha consciência que o nosso corpo e nosso cérebro continuam se modificando e eu sei disso desde os 12 anos aproximadamente. E, a partir de então, tentei sempre repassar o que eu pensava sobre tudo pra evitar ao máximo ter opiniões contraditórias conforme o tempo, de acordo com o que eu achava correto, na época e agora. Mudei sim de opinião, mas somente porque aprendi coisas novas que me fizeram mudar de opinião.

Apo escreveu:"E se o casal for composto de tipos diferentes de capacitação?
Eu pensava que existissem coisas universais como ensinar a não matar, a não roubar, a aprender a se colocar no lugar dos outros antes de tomar uma decisão, esse tipo de coisa não precisa ser concordado antes, são gerais. Pode variar um pouco a "paciência" e o resto, mas coisas como isso são universais. O que as capacidades delas interferem? Só vejo, no caso, uma pacifista e um atirador de aluguel, ou uma eco-protetora e um industrial, mas no primeiro caso não poderiam ter filhos (um atirador de aluguel ter E ensinar filhos? PRATICANDO sua "profissão"? qualé?). No caso da improvável união da segunda, tomara que o filho saia mais como a mãe que como o pai, ou que a mãe consiga pegar melhor os pensamentos da mãe que do pai :)


Apo escreveu:Não sabe, não. Você imagina e fantasia. Só saberá a importância que teve depois. E ela se altera várias vezes ao longo da vida, aponto de nem nos reconhecermos mais. Não somos seres programáveis nem imutáveis.
Programáveis? Com certeza. Imutáveis? Com certeza não. você TEM CERTEZA que não tem nem idéia de quando alguma coisa acontece, que aquilo vai ficar pra sempre na tua cabeça? Ou que você é mais sentimental ou visual, pra ter mais idéia? Conforme o tempo foi passando e os momentos que eu pegava eu percebi aproximadamente quando um momento vai ficar pra sempre ou vai ser esquecido ou perdido em sua maior parte logo. Você não notou nenhum padrão nos teus?

Apo escreveu:Prove isto. E como será se pai e mãe forem muito diferentes?
Eu estou falando do DNA.
Pergunta 1: O DNA está em todas as células do corpo?
Pergunta 2: De onde vem o DNA do filho?
Pergunta 3: Dependendo do DNA, uma célula PODE responder diferentemente à um estímulo?
Pergunta 4: AS células do nosso cérebro contém nosso DNA?
Pergunta 5: As células do nosso cérebro são estimuladas?

Apo escreveu:Cada um sabe e julga o que é bom e ruim. E o que é bom para o pai pode nãos er bom para a mãe. E muito menos para a criança. Pessoalmente, acho que o que meus pais me ensinaram foi errado. E busco ser muito melhor do que eles. Certamente que consegui. Se tivessem feito um teste com eles, naquela época, pelo valores vigentes...teriam sido aprovados? Talvez sim. Um erro.Talvez, não. E eu? Não teria nascido? Que pena.
Você acha que eu também não gostaria de ter nascido? Claro que sim! Se pudesse, viveria pra sempre! (Não, não me venha dizendo que eu só estou respondendo à estímulos irracionais ou que é loucura, pois eu sei o que é bom pra mim, e com certeza estar morto NÃO É BOM.) Mas acontece que, uma vez que eu não fosse concebido eu jamais teria a chance de me sentir mal com isso. E isso também não quer dizer que devamos dar a vida a TODOS os espermatozóides e óvulos e todas as suas combinações em todos os momentos e possibilidades e tempos somente por isso.

Apo escreveu:EIN???

Nem vou comentar isto. Não vejo relação entre doenças genéticas, o teste proposto por você e a questão de formação de caráter e decisões sobre comportamento na vida de cada ser humano.

Deixar as autoridades de sobreaviso contra um filho "propenso"? O Estado punir meu filho?
Mas se a responsabilidade era minha, o Estado fez o teste e me aprovou, o Estado que fique quietinho.
Apesar disso que você disse agora ser algo que eu não acho absurdo de forma nenhuma, eu não quis dizer isso que você entendeu dessa vez.

A comparação que eu fiz foi a de assumir o risco dos problemas, sabendo que eles podem existir.

Em uma comparação burra, cega e superficial, seria o mesmo que eu, como construtora, assumir os riscos de construir um prédio. Sim, eu vou tomar todos os cuidados, sim, eu vou fazer deforma que ele não caia, mas nada impede que alguma coisa imprevista não aconteça e mesmo assim ele caia. E agora? Só pq eu fiz de um tudo pra evitar isso, quer dizer que eu não sou culpado pelo que aconteceu? Não! Sou culpado sim! Só sou menos culpado que quem já fez de caso pensado!

Apo escreveu:Não sei se você tem filhos. Mas eu espero que não. Tenho medo do que pode fazer com ele.
Ensinar a não matar, não roubar, ser uma pessoa que se coloque no lugar dpos outros, saiba se defender quando for atacado, mas nunca começar um ataque, que saibba pensar, que goste de brincar ou de fazer o que quiser, vou ficar junto dele quando estiver vendo TV ou brincando com seus brinquedos de montar ou com os super heróis, ou prestar atenção pra ver o que ele gosta de fazer oq ue ele gosta de comer, tentar ensinar a comer sala e essas coisas horríveis pro seu próprio bem, botar de castigo no canto da sala quanto estiver fazendo birra, mas SOMENTE quando eu tiver já mostrado pra ele que o que ele fez antes foi errado e o porquê, levar e trazer da escola, ficar no recreio algumas vezes, se preocupar com o que e como está estudando, tentar fazê-lo entender que pai e mãe NÃO SÃO coisas das quais ele deve ter vergonha, mas que ele pode ter tanta privacidade quanta ele demonstrar ser apto pra usufruir, ensinar a NÃO SER NUNCA influenciado por amigos, colegas, professores ou quem quer que seja quando ele perceber que algo está errado até que demonstrem por A+B que ele está, definitivamente, errado, e mais uns etc. E não, eu NÃO estou falando isso da boca pra fora.
O amor e a bondade não são uma propriedade ou uma franquia de alguma coisa ou alguém. Ao Invés disso, eles estão em cada um de nós.

Trancado