O Tio da Aviação
- Apáte
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Re: O Tio da Aviação
Interessante. Mas o Flyer I seria capaz de contornar a Torre Eiffel? Quais desses controles estavam ausentes no 14 BIS ou vice-versa?
Então o grande trunfo de Santos Dumont foi a independência do efeito catapulta e o evento ter sido catalogado na França por um bando de playboys?
Então o grande trunfo de Santos Dumont foi a independência do efeito catapulta e o evento ter sido catalogado na França por um bando de playboys?
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: O Tio da Aviação
Apáte escreveu:Interessante. Mas o Flyer I seria capaz de contornar a Torre Eiffel? Quais desses controles estavam ausentes no 14 BIS ou vice-versa?
O protótipo do Flyer mal podia estabilizar a sustentação.
Foram as versões posteriores que alcançaram autonomia e manobrabilidade, mas isto levou anos.
Apáte escreveu:Então o grande trunfo de Santos Dumont foi a independência do efeito catapulta e o evento ter sido catalogado na França por um bando de playboys?
Como disse, pesou o fato de aviação ser considerado um esporte de cavalheiros no início do século, coisa de aventureiros românticos cujo cenário ideal não poderia ser outro que não Paris.
Para este clubinho exclusivo, os dois graxeiros americanos que testavam suas engenhocas em terrenos vazios sem pompa, nem circunstância e - horror - interessados apenas em ganhar dinheiro com a invenção, devem ter parecido indignos da atenção daquela casta seleta por algum tempo.
Mas por mais que FAB esperneie, a Fédération Aéronautique Internationale reconheceu a primazia dos irmãos Wright. Os franceses cederam às evidências, tendo que engolir os caipirões ianques, mesmo preferindo um quase compatriota que fazia seus testes em público em sua capital, falando francês perfeito e mostrando os hábitos mais refinados.
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Acauan Guajajara
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Re: O Tio da Aviação
Acauan escreveu:Apáte escreveu:O avião dos irmãos Wright podia ser dirigível?
Como disse, o Flyer I era uma galinha, mas possuia os rudimentos do controle de voo que faltavam ao 14 BIS, como controles direcionais e de altitude. O design básico do Flyer se desmontado e remontado em outra ordem previa os principais componentes de controle de um avião moderno.
- Isto é o Demoiselle! - A cauda passa prá trás e a hélice para frente, o protótipo de todos aviões criados dali para frente.
![Imagem](http://www.jblog.com.br/media/6/20070704-slot0407demoiselle.jpeg)
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Re: O Tio da Aviação
Acauan escreveu:Aranha escreveu:- O Demoiselle foi o primeiro avião fabricado em série, foi inclusive fabricado em vários países do mundo, nos EUA foram fabricadas umas cem unidades.
A maioria destinada a milionários que queriam brincar de voar.
A aviação comercial e militar suplantou esta fase e se aprofundou no estudo científico da aerodinâmica, mecânica e controle de voo em um nível tão superior ao trabalhado pelos pioneiros que em poucos anos tornou tudo que fizeram apenas reliquías pitorescas dos primórdios.
- Os aviões comerciais e militares que vieram a seguir tinham o formato do Demoiselle, perceba que tanto o 14-Bis quanto o Flyer dos irmãos Wright tinham a cauda na frente e os propulsores atrás.
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Re: O Tio da Aviação
Regurgitador de Asneiras escreveu:Santos Dumont, o aventureiro.
Re: O Tio da Aviação
Aranha escreveu:- Os aviões comerciais e militares que vieram a seguir tinham o formato do Demoiselle, perceba que tanto o 14-Bis quanto o Flyer dos irmãos Wright tinham a cauda na frente e os propulsores atrás.
Bem..., o Demoiselle era um monoplano, o que o tornava muito limitado.
A aviação comercial e militar adotou o design biplano, que ironicamente era mais parecido com o 14 Bis, mas com os recursos de controle e estabilização de voo das aeronaves leves, como o Flyer e o Demoiselle.
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Re: O Tio da Aviação
Eu acho uma verdadeir abobagem "escantear" o Santos Dumondt por que seu projeto era mais rudimentar e, pelos padrões de hoje, seu "vôo" não seria bem um vôo!
Se o Flyer era mais complexo e mais próximo dos aviões de hoje, o 14-Bis foi um primeiro passo no sentido de se voar (sem balões). E sendo um "primeiro passo", não tem como tirar do santos Dumondt o rótulo de "Pai" efetivo da aviação!
Tudo bem que é besteira um ufanismo nacionalista exacerbado... mas há que se saber dividir as coisas... nesse caso, tirar os méritos de Santos é tão besteira quanto!
Se o Flyer era mais complexo e mais próximo dos aviões de hoje, o 14-Bis foi um primeiro passo no sentido de se voar (sem balões). E sendo um "primeiro passo", não tem como tirar do santos Dumondt o rótulo de "Pai" efetivo da aviação!
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“Percebo que, mesmo aquelas pessoas que afirmam que tudo esteja predestinado e que nada é possível fazer para se mudar,
olham antes de atravessar a rua”. - Stephen Hawking
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- Aranha
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Re: O Tio da Aviação
Acauan escreveu:Aranha escreveu:- Os aviões comerciais e militares que vieram a seguir tinham o formato do Demoiselle, perceba que tanto o 14-Bis quanto o Flyer dos irmãos Wright tinham a cauda na frente e os propulsores atrás.
Bem..., o Demoiselle era um monoplano, o que o tornava muito limitado.
A aviação comercial e militar adotou o design biplano, que ironicamente era mais parecido com o 14 Bis, mas com os recursos de controle e estabilização de voo das aeronaves leves, como o Flyer e o Demoiselle.
- Oras Acauan, você argumenta características e épocas conforme conveniência de minimizar importância de Santos Dumont.
- Hoje em dia a aviação tanto militar quanto civil adota predominantemente modelos monoplano, mas a forma da fuselagem usada à época e até hoje é a forma inventada por Santos Dumont quando da criação do mademoisele, não importando se biplano, triplano, bimotor ou trimotor ou a jato.
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Re: O Tio da Aviação
berehulka escreveu:Eu acho uma verdadeir abobagem "escantear" o Santos Dumondt por que seu projeto era mais rudimentar e, pelos padrões de hoje, seu "vôo" não seria bem um vôo!
Se o Flyer era mais complexo e mais próximo dos aviões de hoje, o 14-Bis foi um primeiro passo no sentido de se voar (sem balões). E sendo um "primeiro passo", não tem como tirar do santos Dumondt o rótulo de "Pai" efetivo da aviação!
Tudo bem que é besteira um ufanismo nacionalista exacerbado... mas há que se saber dividir as coisas... nesse caso, tirar os méritos de Santos é tão besteira quanto!
berehulka,
Se ler as postagens anteriores verá que ninguém "escanteou" Santos Dumont ou seus projetos, pelo contrário.
Já quanto ao título de "Pai da Aviação" ou "Primeiro a voar com um mais pesado que o ar", estes, hoje, só são atribuídos a Santos Dumont no Brasil, como deixa claro a Enciclopédia Francesa, que não teria nenhum interesse em defender um par de americanos em detrimento de alguém de sobrenome francês, que estudou na França e desenvolveu lá seus experimentos e realizações.
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Re: O Tio da Aviação
Acauan escreveu:berehulka escreveu:Eu acho uma verdadeir abobagem "escantear" o Santos Dumondt por que seu projeto era mais rudimentar e, pelos padrões de hoje, seu "vôo" não seria bem um vôo!
Se o Flyer era mais complexo e mais próximo dos aviões de hoje, o 14-Bis foi um primeiro passo no sentido de se voar (sem balões). E sendo um "primeiro passo", não tem como tirar do santos Dumondt o rótulo de "Pai" efetivo da aviação!
Tudo bem que é besteira um ufanismo nacionalista exacerbado... mas há que se saber dividir as coisas... nesse caso, tirar os méritos de Santos é tão besteira quanto!
berehulka,
Se ler as postagens anteriores verá que ninguém "escanteou" Santos Dumont ou seus projetos, pelo contrário.
Já quanto ao título de "Pai da Aviação" ou "Primeiro a voar com um mais pesado que o ar", estes, hoje, só são atribuídos a Santos Dumont no Brasil, como deixa claro a Enciclopédia Francesa, que não teria nenhum interesse em defender um par de americanos em detrimento de alguém de sobrenome francês, que estudou na França e desenvolveu lá seus experimentos e realizações.
Acauan, não me referia às postagens com o "escantear", mas à matéria. Achei-a um tanto infeliz e injusta com o Santos Dumondt... coloca-lo como "O Tio", me soou demeritório, entende?
abraço!
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Re: O Tio da Aviação
Aranha escreveu:Acauan escreveu:Aranha escreveu:- Os aviões comerciais e militares que vieram a seguir tinham o formato do Demoiselle, perceba que tanto o 14-Bis quanto o Flyer dos irmãos Wright tinham a cauda na frente e os propulsores atrás.
Bem..., o Demoiselle era um monoplano, o que o tornava muito limitado.
A aviação comercial e militar adotou o design biplano, que ironicamente era mais parecido com o 14 Bis, mas com os recursos de controle e estabilização de voo das aeronaves leves, como o Flyer e o Demoiselle.
- Oras Acauan, você argumenta características e épocas conforme conveniência de minimizar importância de Santos Dumont.
UAI!
Eu não acabei de referendar o design biplano do 14 Bis?
Aranha escreveu:- Hoje em dia a aviação tanto militar quanto civil adota predominantemente modelos monoplano, mas a forma da fuselagem usada à época e até hoje é a forma inventada por Santos Dumont quando da criação do mademoisele, não importando se biplano, triplano, bimotor ou trimotor ou a jato.
mademoisele???
E o Aranha, não saboneteia.
Primeiro você fala sobre o rumo da aviação imediatamente após os protótipos pioneiros, eu respondo neste tempo e você pula para os dias de hoje.
Vamos lá.
Nos dias de hoje monoplanos são viáveis porque algumas décadas depois dos protótipos pioneiros foram desenvolvidos motorização e estrutura capazes de prover e resistir a velocidades que garantissem a sustentação e manobrabilidade com um único par de asas.
Sem estes recursos, como disse, monoplanos eram muito limitados na tecnologia da época, que era o que estava em discussão.
Poxa!
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Re: O Tio da Aviação
berehulka escreveu:Acauan, não me referia às postagens com o "escantear", mas à matéria. Achei-a um tanto infeliz e injusta com o Santos Dumondt... coloca-lo como "O Tio", me soou demeritório, entende?
É o jeitão do Diogo. Ele faz isto para irritar seus desafetos, que acabam fazendo um barulho danado por qualquer coisa que ele diga, o que acaba por colocá-lo mais em evidência.
Note que ele abre o texto dizendo "Santos Dumont é reconhecido - com todo o mérito - como um dos pioneiros da aviação" e o encerra com "Santos Dumont contribuiu de maneira determinante para o desenvolvimento do avião".
Apesar das ironias, tudo que ele disse é verdade.
E Santos Dumont era meio esquisitão mesmo. Biografias recentes deixam isto claro e documentado.
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Re: O Tio da Aviação
Acauan escreveu:Nos dias de hoje monoplanos são viáveis porque algumas décadas depois dos protótipos pioneiros foram desenvolvidos motorização e estrutura capazes de prover e resistir a velocidades que garantissem a sustentação e manobrabilidade com um único par de asas.
Biplanos são mais estáveis, mas o arrasto limita a velocidade e aumenta o consumo.
Os aviões atuais têm asas com área cada vez menor, reduzindo o consumo (comparem-se as asas do 707 com as do 777).
Ficam instáveis demais para ser pilotados por humanos, portanto grande parte do controle é exercido por computadores e sensores.
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Re: O Tio da Aviação
A produção de provas contra a própria capacidade intelectual está a todo vapor neste tópico.
As paquitas do diogo mainardi estão saindo do armário.
![emoticon22 :emoticon22:](./images/smilies/emoticon22.gif)
As paquitas do diogo mainardi estão saindo do armário.
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Re: O Tio da Aviação
Fernando Silva escreveu:Ficam instáveis demais para ser pilotados por humanos, portanto grande parte do controle é exercido por computadores e sensores.
O pioneiro desta tecnologia foi o F-16 Figthing Falcon, que depois se estendeu para as novas gerações de caças.
Foi uma revolução a mudança dos comandos mecânicos para os comandos eletrônicos computadorizados.
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Re: O Tio da Aviação
Acauan escreveu:Aranha escreveu:Acauan escreveu:Aranha escreveu:- Os aviões comerciais e militares que vieram a seguir tinham o formato do Demoiselle, perceba que tanto o 14-Bis quanto o Flyer dos irmãos Wright tinham a cauda na frente e os propulsores atrás.
Bem..., o Demoiselle era um monoplano, o que o tornava muito limitado.
A aviação comercial e militar adotou o design biplano, que ironicamente era mais parecido com o 14 Bis, mas com os recursos de controle e estabilização de voo das aeronaves leves, como o Flyer e o Demoiselle.
- Oras Acauan, você argumenta características e épocas conforme conveniência de minimizar importância de Santos Dumont.
UAI!
Eu não acabei de referendar o design biplano do 14 Bis?
- Mas e daí ?! - O Fliyer também era biplano, isto não seria nenhum mérito de Santos Dumont oras!
Acauan escreveu:Aranha escreveu:- Hoje em dia a aviação tanto militar quanto civil adota predominantemente modelos monoplano, mas a forma da fuselagem usada à época e até hoje é a forma inventada por Santos Dumont quando da criação do mademoisele, não importando se biplano, triplano, bimotor ou trimotor ou a jato.
mademoisele???
E o Aranha, não saboneteia.
Primeiro você fala sobre o rumo da aviação imediatamente após os protótipos pioneiros, eu respondo neste tempo e você pula para os dias de hoje.
Vamos lá.
Nos dias de hoje monoplanos são viáveis porque algumas décadas depois dos protótipos pioneiros foram desenvolvidos motorização e estrutura capazes de prover e resistir a velocidades que garantissem a sustentação e manobrabilidade com um único par de asas.
Sem estes recursos, como disse, monoplanos eram muito limitados na tecnologia da época, que era o que estava em discussão.
Poxa!
- Santos Dumont resolveu problemas estruturais usando materiais extremamente leves como bambu e seda, logicamente tais soluções não serviriam para aviação comercial nem militar, mas esse não era o intento dele, a visão dele era que o avião seria um transporte popular rápido e barato, tanto é que ele usava o Deimoselle para visitar amigos nos arredores de Paris, não requisitou patente e até publicou o projeto para que qualquer um pudesse fabricá-lo.
- Mas o número de asas não caracteriza tanto as fuselagens (tanto da época quanto as modernas) quanto o formato da fuselagem que foi inventado por Santos Dumont.
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Re: O Tio da Aviação
Aranha escreveu: - Mas e daí ?! - O Fliyer também era biplano, isto não seria nenhum mérito de Santos Dumont oras!
Não saboneteia o Aranha. O que estava em discussão era se o design Demoiselle influenciou a aviação comercial e militar imediatamente seguinte, no que destaquei a preferência pelos modelos biplanos como o 14 Bis.
No caso de Dumont, teve o mérito de ser bem sucedido nos dois designs. Tá bom agora?
Aranha escreveu:- Santos Dumont resolveu problemas estruturais usando materiais extremamente leves como bambu e seda, logicamente tais soluções não serviriam para aviação comercial nem militar, mas esse não era o intento dele, a visão dele era que o avião seria um transporte popular rápido e barato, tanto é que ele usava o Deimoselle para visitar amigos nos arredores de Paris, não requisitou patente e até publicou o projeto para que qualquer um pudesse fabricá-lo.
O que evidencia a diferença entre os Wright, que queriam registrar a patente do avião, montar um empresa e ficar ricos e Dumont, que já sendo rico não estava nem aí para com estas preocupações de pobre.
Aranha escreveu: - - Mas o número de asas não caracteriza tanto as fuselagens (tanto da época quanto as modernas) quanto o formato da fuselagem que foi inventado por Santos Dumont.
O número de asas resolvia uma questão fundamental da aviação da época: como manter a sustentação aerodinâmica a baixas velocidades.
Monoplanos com motor de baixa potência stolam (perdem sustentação) muito facilmente, o que os torna perigosamente instáveis nos pousos, decolagens, manobras com variação de velocidade ou ângulo de inclinação etc.
Duas asas era uma solução rápida e barata, cujo aumento do arrasto, citado pelo Fernando, foi compensado pelo desenvolvimento de motores aeronáuticos mais potentes e estruturas mais robustas.
E o design do Demoiselle era de certa forma avançado porque apresentava a constituição clássica asa, cauda e leme vertical, componentes que eram visíveis no Flyer I, mas não no 14 BIS, que não destacava um leme vertical.
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Re: O Tio da Aviação
Apo escreveu:Tá bem que a Veja é um pasquim, mas brasileiro adora fazer isto.
Eita nacionalismozinho barato e renitente!
Iberê Camargo* agora tem um museu da Fundação do mesmo nome aqui em Porto Alegre. Os gaúchos estão achando uma coisa de design muito original. O projeto é do arquiteto português - Álvaro Siza - que estréia no Brasil com tal obra.
Tá certo que o projeto ganhou até prêmio ( Leão de Ouro na Bienal de Arquitetura de Veneza - 2002), mas trata-se de cópia descaradamente "inspirada" em outro museu.
Vejam que bonitinho:
MUSEU IBERÊ CAMARGO
Um doce para quem adivinhar qual a fonte de tanta inspiração...![]()
* Iberê Camargo: http://www.galeriaerrolflynn.com.br/bio ... amargo.htm
Eu gostei do museu mas detestei as obras do Ibere Camargo. É tudo IDIOTA, como ele mesmo chamou boa parte dela.
Gostei do prédio de verdade. Aquele bloco de concreto ficou bacana na beira do guaiba.
E a Gerdau pagou tudinho.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: O Tio da Aviação
Ficou bonito. Eu não nego. Ficará ainda mais se deixarem construir todo o complexo urbanístico ali do Estaleiro Só ( embora alguns bobões socialistas conservadores do mato e da vista estejam fazendo pé contra a obra).
O que eu falei é que é cópia "minimalista"
do Gug de NY.
O que eu falei é que é cópia "minimalista"
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Re: O Tio da Aviação
Acauan escreveu:Aranha escreveu: - Mas e daí ?! - O Fliyer também era biplano, isto não seria nenhum mérito de Santos Dumont oras!
Não saboneteia o Aranha. O que estava em discussão era se o design Demoiselle influenciou a aviação comercial e militar imediatamente seguinte, no que destaquei a preferência pelos modelos biplanos como o 14 Bis.
No caso de Dumont, teve o mérito de ser bem sucedido nos dois designs. Tá bom agora?
- Agora tá!
Acauan escreveu:Aranha escreveu:- Santos Dumont resolveu problemas estruturais usando materiais extremamente leves como bambu e seda, logicamente tais soluções não serviriam para aviação comercial nem militar, mas esse não era o intento dele, a visão dele era que o avião seria um transporte popular rápido e barato, tanto é que ele usava o Deimoselle para visitar amigos nos arredores de Paris, não requisitou patente e até publicou o projeto para que qualquer um pudesse fabricá-lo.
O que evidencia a diferença entre os Wright, que queriam registrar a patente do avião, montar um empresa e ficar ricos e Dumont, que já sendo rico não estava nem aí para com estas preocupações de pobre.
- Ok, mas eu não estava defendendo as opções dele.
- Alguns psicólogos que conheço defendem a tese que ele era Asperger (um tipo de autismo leve).
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