marta escreveu:Apo escreveu:marta escreveu:Apo escreveu:Fico pensando que liberdade de culto é esta prevista na Constituição que permite estes manejos todos.
O MP não pode fazer nada contra esta praga?
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Apo, a Justilça age quando é provocada. Na revista Época desta semana saiu uma notinha dando conta que a Universal será obrigada a ressarcir o dízimo a um motorista que foi induzido a vender o carro e doar o dinheiro para a igreja. O homem provou que o dinheiro ( R$ 2.000,00) foi foi depositado pela igreja e quando ele se arrependeu já era tarde.
Mas estas "iniciativas" são tão raras que o homem este que entrou ( depois de acordar!) na Justiça, sofre sério risco de ser linxado pelos pastores ou pelos demais crentes. Esta cultura de permissividade precisa mudar! Estão lavando as mentes de milhares de pessoas e isto é histórica e comprovadamente perigoso.
Não deveria haver é leis protegendo liberdade de culto alguma. Liberdade é algo explícito nos regimes democráticos. Há uma inversão obtusa de valores e do conceito de liberdade aqui.
Eu concordo, Apo, plenamente. Mas aqui, no Brasil, a coação fala mais alto. Acompanho o que se passa aqui, em minha cidade. Você sabia que agora eles estão IMPONDO a palavra aos moldes daqueles velhos chás para venda de Tuperware. Alguém reúne um grupinho sob qualquer pretexto e, sem ninguém esperar, chega o pastor e rouba a cena com a palavra de jesuis. A meu ver, isso é um ótimo sinal. A impressão que tenho é que a concorrência está grande e a clientela escassa.
Não sei se é bom sinal. Pode ser apenas o início do fim dos tempos.
Isto me lembra quando o pessoal do Amway pede para entrar na sua casa com uma proposta de trabalho irrecusável. Uma vez topei e uma moça brega e com cara de crente levou vasto material de explanação. Arrependo-me até hoje. Não sei onde eu estava com a cabeça. Nem por divertimento eu deveria ter deixado.
Mas sei lá, isto me dá arrepios só de pensar. Imagino que estes "chás Tuperware" com pastor aconteçam apenas entre o pessoal mais "simples", não?
MAIS GRAVE: na cidade vizinha elegeu-se um vereador de uma seita neopentelhocostal não sei das quantas e emplacou, de cara, uma lei para dar livre acesso a "ministros religiosos" tem TODAS os locais públicos e privados como hospitais, asilos, CRECHES (lavação de cérebro se faz desde pequenino, oras), etc.
Barbaridade. E as pessoas ignorantes se acham confortáveis com "superiores hierárquicos" para cuidar delas, zelar por elas. Mães devem procurar colocar seus filhinhos onde há a "proteção" do pastor Safado Divino da Silva e não em outra qualquer, sem "bons valores".
O fofo ainda se pôs na tribuna para falar em direito constitucional. Ora, não há hospital que proíba a entrada de um "ministro religioso" quando A PEDIDO do interessado. Mas liberar a entrada dessa corja é, certamente, para impor a presença deles nesses lugares. Procurei verificar se na lei do tal sujeito existe algum artigo que DÁ LIBERDADE também ao paciente que não quiser ouvir a palavra do tal jesuis, mas não há não.
Espera aí. Não precisa de lei se alguém não quiser ser importunado por quem quer que seja num hospital. Pelo menos não num quarto mais privativo ou onde 2 ou 3 não queiram ouvir. O que acontece é que se 1 quiser, o outro vai ter que aturar...
Resumo da ópera. Queira ou não, vc é obrigado a receber o elemento no seu leito. Logicamente se a paciente não for eu, porque se for, eu saio do leito e ponho o cara pra fora na porrada, nem que seja para morrer em seguida.
Jpa que não vai por livre e espancada vontade, vai pela goela, vai pela lei.
Obviamente que sim. Mas não esqueça: há até brigas entre parentes para ver quem ganha se vai ter extrema unção ou não, se vão chamar o pastor para fazer orações etc. Depois de morto o morto
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, há a briga para decidir se vai haver missa ou se vão fazer festa. Ou seja, ninguém respeita a vontade do doente e nem do defunto. Abra o seu olho !
Melhor deixar as "regras" sempre por escrito, que nem testamento.