Fayman escreveu:MAS QUE PUTA IMBECILIDADE!! Difícil dizer qual a mais imbecil, a afirmação do ignorante do papa ou esta.
Usando o exemplo do Valmor (só estou usando o exemplo, Valmor, a crítica não é para você, ok?)
Ok sem ressentimentos por isso, alias meu exemplo foi ilustrativo ao significado do que o Edward Green falou, coisa que como citei nem ao menos havia me ocorrido até então.
Ouso discordar de você nesse caso.
A questão do risco não só faz sentido e não deve ser sumariamente descartada como pelo que tenho visto no google tem respaldo cientifico, tanto estatístico quanto de testes comportamentais.
Mesmo que você também tenha citado alguns pontos interessantes e relevantes, nem todo ser humano é igual e sempre vai existir alguém caindo em um dos comportamentos.
A questão da segurança é assim mesmo.
Quando eu saio na rua durante o dia e em locais conhecidos, não tomo o mesmo cuidado com minha carteira que tomaria a noite em local desconhecido. Dentro de um Shopping Center ando com ela no bolso ou mesmo na mão, ao sair coloco em lugar mais seguro.
Quando vou direto ao shopping de carro levo os cartões sem problemas, quando estou a pé ou quando tenho outros afazeres, evito ficar carregando o cartão (já tive irmão pego em sequestro relâmpago).
Dependendo da situação e do quanto me sinto seguro nela, mudo meu comportamento e arrisco mais.
Minha carteira pode ser furtada durante o dia e na rua onde eu moro, eu poderia considerar a familiaridade com o local e a boa iluminação do dia como segurança extra, mas essa segurança extra me faz relaxar quanto a outras coisas que eu poderia fazer e faço durante a noite.
Todo mundo é igual?
Minha vizinha de 70 anos mantém durante o dia os mesmos cuidados da noite.
Isso tudo permite concluir que incentivar o uso de camisinha piora as coisas?
Claro que não, mas o tal do Green e a pessoa onde a postagem fala sobre ele, argumentaram sobre outra coisa.
'Green também afirma que o chamado programa ABC — abstinência, fidelidade e, sim, camisinha (se necessário), que está em curso em Uganda — tem-se mostrado eficiente para diminuir a contaminação.'
A passagem sobre o risco aumentado é somente o embasamento da questão que não se pode achar que basta distribuir camisinhas aos montes como muito se faz e achar que isso vai resolver o problema.
Como a igreja vê a questão eu não sei e pouco me importa, desconfio como já citaram outros que essa venha apenas usar parte verdadeira de um discurso para perverter a lógica e adapta-la a sua doutrina da abstinência.
Já o assunto referente a redução de risco acho pertinente e interessante para qualquer discussão sobre o assunto e deve ser levado em conta na busca de soluções para esse problema.