"Criacionismo" - Cientista desvenda mistério sobre

[O ENCOSTO]

Cientista desvenda mistério sobre primeiro hominídeo descoberto na África


A descoberta de pequenas marcas no crânio da Criança de Taung, encontrada em 1924 em um sítio arqueológico a noroeste de Johannesburgo, demonstra, sem sombras de dúvidas, que a pequena criança de aparência simiesca foi morta por uma ave, provavelmente uma águia coroada, afirmou o cientista Lee Berger, da Universidade Wits.

"Acho que se levasse isto a um tribunal e desenvolvesse minha teoria, provaria de forma conclusiva e sem dúvidas razoáveis que o assassino foi a águia coroada africana", disse Berger a jornalistas durante uma entrevista coletiva.

"Se não foi uma águia coroada - e não há qualquer razão para afirmar que cada dano causado no crânio da Criança de Taung não tenha sido causado por uma águia coroada africana - então foi algo muito próximo", afirmou.

Há 10 anos, Berger e seu colega paleontólogo Ron Clarke contestaram pela primeira vez a idéia corrente de que o homem remoto, chamado Australopithecus africanus, que vivia no sul da África há cerca de dois milhões de anos, havia sido morto por grandes felinos.

Embora a teoria da águia fosse amplamente aceita em círculos acadêmicos, outros colegas questionavam a causa específica da morte da Criança de Taung, o primeiro fóssil de hominídeo descoberto na África pelo professor de Wits, Raymond Dart.

Mas, ao rever um trabalho científico quatro meses atrás sobre danos causados em crânios de macacos mortos por águias, Berger descobriu novas pistas que o levaram a reexaminar o crânio da Criança de Taung.

"Eu vi algo que era uma cópia exata (do que tinha lido). Vi (não só) que a Criança de Taung era um espécime de Australopithecus Africanus, mas também o dano que estas águias podem causar em pequenos primatas", afirmou Berger.

Perguntado sobre o significado desta descoberta, o cientista disse que ela dá pistas sobre como o comportamento humano foi forjado até chegar ao atual.

A descoberta "mostra que nossos ancestrais não precisavam temer apenas grandes felinos, mas também as criaturas do céu, ou o bombardeio aéreo, se preferir, que tanto amedrontou nossos ancestrais cresceu, forjou e desenvolveu nosso comportamento atual", explicou o cientista.

As descobertas de Berger serão publicadas na edição de fevereiro do respeitado American Journal of Physical Anthropology.

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[Tranca]

Hoje a gente teme cocô de pomba.

[Alenônimo]

Hoje a gente teme cocô de pomba.

Nem me fale… Só de pensar já fico nervoso!

Esses ratos voadores que os outros chamam de pomba deveriam ser liberados para caça esportiva dentro das cidades…