Jack Torrance escreveu:user f.k.a. Cabeção escreveu:Mais importante é a acumulação do capital.
Imagine o cara que abre uma fabriqueta caseira de picolés.
Ele e a famíla ralando.
12 horas por dia.
Após algum tempo contrata 2 empregados, pois não pode com toda a demanda.
Após 20 anos o dono morre de pneumonia.
Já tem 20 empregados.
O filho já tem filho (neto do patriarca )
Esse menino vai estudar na Suiça, para entender mais de sorvetes.
Quando volta, resolve virar playboy. Nunca mais vai na fábrica. Dedica-se ao consumo de maconha e esbórnias.
Herda a fábrica, arruma empréstimos do BNDS para ir tocando a fábrica.
Vai todo ano para a Europa e tem uma amante em Paris.
Usa Pierre Cardin e os carros dele são importados...
Ah, e os netos dos 2 primeiros empregados?
Estão na favela, vivem de bolsa família e a polícia bate neles todo o dia.
Mais cedo ou mais tarde o socialista mostra a substancia basica de sua ideologia e feita: inveja. O marxismo e a formula alquimica que cataliza a inveja em cranios. E inveja jamais foi materia prima escassa.
Ainda que eu tambem discorde que o BNDES ou qualquer outro braco estatal deva oferecer subsidios a ricos ou pobres as custas do contribuinte, e evidente aqui que esse ponto e completamente insignificante diante do resto do argumento.
O ultraje causado pelo fato do avo usar os frutos do seu trabalho e sucesso para beneficiar seus descendentes, algo completamente "imoral e injusto", afinal, todo socialista sabe exatamente o que o rico empresario deveria fazer com o seu dinheiro, muito embora dificilmente seja o mesmo que os mesmos socialistas fazem com o seu proprio.
Todos sao cheios de belas ideias a respeito de como gastar corretamente o dinheiro dos outros.
Quanto ao "pobre favelado explorado", resta saber se ele trabalhava ali sob a mira do revolver ou se era porque aquele malevolo industrial estava oferecendo a melhor oportunidade disponivel. Sem ele, pode ser que o filho favelado que apanha da policia ja tivesse morrido de fome muito antes de comecar a apanhar.
E o mais interessante, é que o sujeito que se preocupa tanto com os pobres e a forma como os endinheirados gastam o dinheiro, vivi uma vida regrada ao luxo burguês. Fuma cigarros da Camel, come chocolates da Cacau Show e vai a pubs. Será que fazer essas coisas pensando nos pobres é melhor do que fazer sem pensar neles?
É.