Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
André Luiz narra um desastre aéreo, em que o piloto, confuso pelo denso nevoeiro, não pôde evitar o choque da grande aeronave, espatifando-se contra a montanha. Neste caso, um instrutor espiritual comenta que “as vítimas certamente cometeram faltas em outras épocas, atirando irmãos indefesos da parte superior de torres altíssimas para que seus corpos se espatifassem no chão; suicidas que lançaram-se de altos picos ou edifícios, que por enquanto só encontraram recursos em tão angustiante episódio para transformarem a própria situação”.
Quanto aos parentes mais próximos das vítimas, como inseri-los no contexto dos fatos? Pela lógica da vida, eles (os parentes, sobretudo os pais), muitas vezes, foram cúmplices de delitos lamentáveis no passado, e, por isso, necessitam passar por essas penas, entronizando-se, aqui, a idéia de que o acaso não existe na concepção espírita.
Opinião dos espiritas:
Se a explicação do primeiro post é verdadeira ou não, eu não sei dizer. Mas ela é ao menos factível.
E o consolo (para os espíritas, claro) vem do fato de se saber, primeiro, que Deus não é injusto e que não estamos sujeitos aos caprichos do acaso e, segundo, que se havia realmente algum resgate para a vítima, ele já foi pago e ela nada mais deve. Isso não é consolador?
CONTINUA:
Se você diz que uma desgraça pode me acontecer ao acaso, claro que isso não me consolaria. Muito pelo contrário, me aterrorizaria. A consolação advém do fato de que, então, não estaríamos sujeitos ao acaso, de que a vida continua e, principalmente, se havia alguma reparação por algum mal feito no passado, está já se encontraria então quitada.
outro kardecista:
É fato que se encontrem explicações as mais ridículas para qualquer assunto, mas o conjunto todo nos leva a reflexões mais positivas, mostrando lógica até mesmo em muitos acontecimentos infelizes.
MAIS BESTEIRA:
Há as provas e as expiações. As provas ocorrem para que se realize um determinado progresso, ou seja, é um sofrimento que advém para crescimento, mas sem que tenha havido um delito anterior que o justificasse. Já as expiações são decorrentes de um delito passado, ou seja, são punições. Como diferenciar uma da outra? Não dá, para quem não conhece o passado do indivíduo, mas pode-se tentar conhecer por suas tendências. Mas a conclusão é uma: ou o sofrimento representa oportunidade de evolução moral ou intelectual, ou é uma punição. Não há outra opção.
Bem Jão, não encontrei as fontes dos textos acima, a não ser blogs. Não lembro de ter lido algum André Luiz sobre desencarne coletivo de avião (só o da segunda guerra...).
De qualquer modo, o que eu canso de dizer é: Morte não é expiação, não é prova, não é nada além de sair deste mundo. Se alguns espíritas insistem em relacionar morte com algo ruim, então este está estudando o espiritismo errado.
Seria interessante saber quais as fontes para analizarmos o texto na íntegra.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Aula de Português ao Encostado: Em Português, IGNORAR significa DESCONHECER. Eu ignoro o idioma coreano = desconheço o idioma coreano. Por influência anglicista (to ignore) temos a tendência de usar o verbo ignorar como equivalente a desconsiderar. Porém, isto é uma forma errada de uso.
Então, seu Encostado, uma sugestão: mude o nome do seu tópico para LEIA E ENTENDA pq DESCONSIDERO as opiniões etc, etc.
E quanto a você, tenho muito de toma lá e dá cá: você invoca o Quevedo para afiançar suas opiniões e eu desconsidero as dos dois...
Botanico escreveu:Aula de Português ao Encostado: Em Português, IGNORAR significa DESCONHECER. Eu ignoro o idioma coreano = desconheço o idioma coreano. Por influência anglicista (to ignore) temos a tendência de usar o verbo ignorar como equivalente a desconsiderar. Porém, isto é uma forma errada de uso.
Então, seu Encostado, uma sugestão: mude o nome do seu tópico para LEIA E ENTENDA pq DESCONSIDERO as opiniões etc, etc.
Putz 2.
A proposito, acabei lendo esta besteira escrita pelo Bobotanico por acidente, enquanto estava respondendo a mensagem do Johnny.
Se não fosse assim eu a teria ignorado, como fiz com todas as outras dos ultimos 3 ou 4 meses.
Eu tenho uma teoria, sobre a qual já conversei com alguns amigos que largaram suas crenças e religiões. A crença é como um disjuntor instalado no cérebro. Pessoas inteligentes, sensatas e ponderadas em vários aspectos de suas vidas, ao entrarem em contato com qualquer sinal relativo à suas crenças ou doutrinas, tem o tal disjuntor de dupla funcionalidade acionado: liga o modo curto circuito e desliga o modo corrente lógica.
Quando falei sobre isto com estas pessoas, elas admitiram que "era" bem isto que acontecia com elas. E ficam tristes quando olham para seus conhecidos que ainda estão com o disjuntor instalado e o veem sofrer desta alteração mental.
Deve ser triste, muito triste mesmo. Nunca tive este treco ligando e desligando dentro da cabeça, então só posso dizer que cheguei a conclusão por observação externa. Como os ex-crentes reconhecem tal mecanismo, é porque deve fazer algum sentido.
