Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

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Johnny
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Johnny »

Indo pelo lado que estão, nção seria preciso ter diploma universitário para ser professor de portugues, de inglês, etc. Pra falar a verdade, não precisaria ter diploma de nada. Bastaria o cara estudar e depois prestar uma avaliação de conhecimentos e pronto. O cara vira o que quer. Por que não é assim? Por que por exemplo, um funcionário de manutenção em área tal de uma empresa, sabe décadas de conhecimento em relação à um engenheiro recém formado e tem que ganhar menos da metade do que ele ganha e ainda por cima ensinar o que sabe à ele? POr causa das funções de Bessel?
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zumbi filosófico
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por zumbi filosófico »

Johnny escreveu:Indo pelo lado que estão, nção seria preciso ter diploma universitário para ser professor de portugues, de inglês, etc. Pra falar a verdade, não precisaria ter diploma de nada. Bastaria o cara estudar e depois prestar uma avaliação de conhecimentos e pronto. O cara vira o que quer. Por que não é assim?


Acho que eu muitos casos realmente poderia ser o caso, ainda que os exemplos citados, ainda que menos exagerados que o de medicina, não sejam os melhores exemplos sobre algo que penso não necessitar esse tipo de requerimento.

Repetindo o que escrevi em outro fórum: Mais próxima, mas ainda falsa a analogia, pelos mesmos motivos. Um professor despreparado vai "condenar" todos seus alunos, que estão mais atrelados a ele do que um jornalista ao seu público, que não é obrigado a ler sempre dele, se informar unicamente através dele, ou esperado que o faça, que seria mais o caso na relação aluno e professor. O professor é quase como uma "autoridade", não um mero transmissor de informação; o que ele transmite às crianças, especialmente as mais novas, não é algo com o qual se espera que as crianças tenham qualquer ceticismo. A menos que se espere que deveríamos ter a mesma relação com os jornalistas, como se fossem autoridades, fundamentalmente superiores a nós em saber das coisas do mundo e divulgar, não faz sentido a comparação. E mesmo que se suponha essa natureza da relação, ainda não é defensável que apenas jornalisas formados possam exercer a profissão, uma vez que, dada a origem ditatorial dessa lei, é evidente como isso é instrumental para manipulação pelo governo.

...

Nem sou indiscutivelmente contra professores de inglês e português não formados, depende de recursos de se cobrar a competência/restituição, indenização em caso de incompetência, contra propaganda enganosa, etc.

Agora, por que não tentam defender a necessidade do diploma de jornalismo por seus próprios méritos, em vez de falar que é algo tão rigoroso quanto técnico nuclear, etc?

O que os outros países, todos eles, pelo que ouço dizer, sofrem em seu jornalismo por não ter esse requerimento? O Brasil tem o melhor jornalismo do mundo? Seria o previsível por ser o único a ter esse requerimento tão fundamental.



Por que por exemplo, um funcionário de manutenção em área tal de uma empresa, sabe décadas de conhecimento em relação à um engenheiro recém formado e tem que ganhar menos da metade do que ele ganha e ainda por cima ensinar o que sabe à ele? POr causa das funções de Bessel?


Eu não captei exatamente as particularidades do exemplo dito assim tão por cima, que fizessem ele servir a favor da defesa geral dos diplomas para tudo (ou só para jornalismo, mas com exemplos sempre de outras áreas), mas se realmente não há nada que o funcionário de manutenção deixe a dever comparado ao engenheiro formado, seria sim um exemplo de caso onde não é necessário o diploma. Não significa que não precisassem eventualmente de alguém que só tivesse os conhecimentos presumidos de um curso de engenharia, e quisessem seu diploma.

Analogamente, ninguém será obrigado a aceitar jornalistas não-formados. Podem continuar exigindo diplomas se acharem que é uma forma de pré-seleção efetiva. Mas também podem eventualmente contratar alguém que parecer capaz apesar disso, e mais importante, quem queira ingressar na profissão e se julgar capaz não precisa investir numa faculdade porcaria que praticamente simplesmente tem um meio de roubar dinheiro numa venda parcelada do diploma.
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ade
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por ade »

Johnny escreveu:Por que por exemplo, um funcionário de manutenção em área tal de uma empresa, sabe décadas de conhecimento em relação à um engenheiro recém formado e tem que ganhar menos da metade do que ele ganha e ainda por cima ensinar o que sabe à ele? POr causa das funções de Bessel?

Bom, até poderia ser pelas funções de Bessel sim, se fosse uma necessidade da empresa, mas não dá para misturar as coisas, neste caso da engenharia, um funcionário da manutenção com muitos anos de experiencia saberia mais em relação a algumas técnicas ou processos específicos, mas e quando houvesse necessidade de projetar algo novo, fora de sua área de atuação, por exemplo, será que ele teria o conhecimento teórico necessário? É por isso que um engenheiro, mesmo recem-formado, ganha mais.

Já para áreas como o jornalismo, não é realmente necessário diploma nenhum, assim como seria ridículo exigir diploma de um escritor, compositor de musicas ou poeta, não é?
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Apáte
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Apáte »

O Aurélio está todo revoltado porque como todo graduado de unesquina, gostaria muito de um protecionismo de mercado.
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user f.k.a. Cabeção
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Voces estao bastante enganados quanto aos motivos que levam a criacao dessas federacoes, conselhos e outras formas de clube fechado nas diversas profissoes.

Eu nao pretendo discutir aqui se estariamos melhor sem uma OAB, um CFM, um CREA ou uma ANAC. De certo, as profissoes de advogado, medico, engenheiro ou piloto necessitam de regulamentacao na medida que seu exercicio irresponsavel introduz um risco enorme aos clientes e mesmo a terceiras partes, em certos casos. As pessoas costumam acreditar que a necessidade de regulamentacao equivale a necessidade de um sindicato monopolista edossado pelo Estado, ou que o mercado nao pode prover eficientemente equivalente ou superior servico com base em algum mecanismo de reputacao e competicao, o que nao e verdade, mas tambem nao e o ponto que eu pretendo discutir aqui.

O fato e que ainda que sejam sindicatos especializados em proteger os interesses particulares de classe, sobretudo restringindo o acesso a tais mercados de trabalho e mantendo os salarios altos, essas agencias prestam o servico de avaliar e credenciar profissionais cujo exercicio envolve grandes responsabilidades. E claro que se houvesse duas ou mais ordens de advogados ou sindicatos de medicos, elas competiriam para atrair os melhores advogados e medicos, poderiam prestar servicos de seguro contra mau exercicio da profissao. Voce poderia por exemplo processar uma ordem que credenciou um profissional incompetente, algo que dificilmente voce pode fazer com a OAB ou com o CFM, ou suas versoes em miniatura nos niveis regionais, pois eles sao monopolistas e praticamente tem poder absoluto nos seus respectivos setores.

Mas como eu disse, nao e esse o ponto aqui. Ruins ou nao, esses conselhos ainda tem algum interesse em preservar suas imagens, uma vez que os profissionais sindicalizados sao em geral sinceramente preocupados com questoes eticas e com a seguranca no exercicio da sua profissao (ainda que haja muito corporativismo disfarcado). De um modo geral podemos esperar que eles credenciem bons profissionais.

Acontece que com um sindicato de jornalistas nao ha nenhum risco etico maior do que levar para casa uma peca de jornalismo marrom. E diga-se de passagem, o jornalismo brasileiro e um dos mais regulados e um dos mais marrons. Nao ha nenhum nexo em exigir de um jornal que a redacao tenha alguma porcentagem de jornalistas, ou que o editorialista seja formado em jornalismo, ou qualquer uma dessas ideias de jerico que atualmente vigoram ou tramitam no legislativo. Alem disso, a profissao do jornalista e uma atividade onde talento nato e tao ou mais relevante que tecnica. As tecnicas do jornalismo sao todas muito simples, e nao causa nenhum assombro o fato de que ainda que os cursos de comunicacao social e jornalismo sejam bastante concorridos, seus alunos estao invariavelmente entre os menos inteligentes, dentro de qualquer criterio.

Qualquer um com uma formacao decente em engenharia, medicina, fisica, geografia, historia, filosofia, letras etc, que queira exercer um jornalismo tecnico voltado para sua area de conhecimento, poderia faze-lo sem problemas, talvez adquirindo um minimo de know how em comunicacoes com um simples curso de pos-graduacao. Pois mesmo que o cara nao seja o melhor dos fisicos, e forcosamente quem escolhe ser um jornalista nao e, nao ha sequer como comparar o quao ridiculamente mais faceis sao os conteudos desses cursos de comunicacao e quao rapido eles podem ser assimilados por quem nao e um completo ignorante. (ainda que, logicamente, o talento nao possa ser transmitido, nem para os jornalistas de formacao, nem para os que se especializam)

A regulamentacao da profissao de jornalista, ora veja so, e uma reliquia dos atos institucionais do regime militar, que praticamente toda a midia considera ate hoje um dos maiores ataques ja perpretados a liberdade de expressao no pais. Mas ter um sindicato forte protegendo o mercado parece ser mais interessante do que defender principios abstratos como liberdade de expressao, ou mesmo a sua propria consistencia ideologica.

Essa ideia de criar um conselho de jornalismo tenta estabelecer que e necessario passar por um treinamento especifico para ter o direito de apurar fatos, filtra-los e divulga-los. Alias, e uma ideia tipicamente equivocada e bastante comum no Brasil a de existir uma distincao real e clara entre noticia neutra e artigo de opiniao. Para recolher, selecionar, filtrar, formatar, editar uma noticia o jornalista pode ate se servir dos instrumentos nos quais ele foi treinado na sua universidade, mas de modo algum ele deixara de se servir das suas proprias opinioes acerca do que e relevante para ser publicado, do que merece ser enfatizado, do que merece ser simplificado ou analisado, e com isso ele ja esta contaminando os dados com suas impressoes. Com excessao da pagina de cotacoes do mercado financeiro e a pagina dos resultados dos esportes e da loteria, que apenas apresentam numeros (e mesmo esses numeros sao em geral selecionados em meio a um conjunto muito maior de dados), todo o resto e em maior ou menor grau influenciado pelas proprias ideias dos jornalistas. Mesmo o jornalismo cientifico mais serio, dos periodicos mais renomados de ciencias naturais e de matematica e teoria da informacao, esta sujeito a subjetividade de criterios de selecao e formatacao dos artigos que serao publicados.

O ideal de neutralidade da midia e uma ficcao ridicula, e o corporativismo jornalistico nao contribui para tal neutralidade, ele apenas mitiga a liberdade de expressao e facilita a instalacao de um patrulhamento ideologico.

E verdade que a midia tem o potencial de destruir reputacoes, tem o potencial de deflagrar mentiras e disseminar panicos. Muitas vezes, ela nao so tem o potencial, como tem interesse real de faze-lo. Mas tornar a divulgacao de fatos e opinioes um monopolio de um setor especifico nao diminui esse poder, mas apenas o concentra na mao de um grupo que tera todas as razoes do mundo para se servir dele a seu favor.
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Apáte escreveu:O Aurélio está todo revoltado porque como todo graduado de unesquina, gostaria muito de um protecionismo de mercado.



Exatamente.

Acredito que um curso de jornalismo ate possa contribuir para o treinamento de um reporter ou comentarista. Varias tecnicas desenvolvidas com o tempo servem para ampliar o arsenal desses estudantes, os tornando profissionais mais eficientes.

Assim como um curso de marketing, para o publicitario.

No final, jornais e companias de publicidade vao procurar seus novos profissionais preferencialmente nos cursos mais renomados. (pessimo negocio para Uniesquinas...)

Mas isso nao impede que alguem com talento e criatividade se lance nessas carreiras. Defender regulamentacao e exigir reserva de mercado pra incompetentes.

Se depender apenas de estudantes universitarios preocupados com arrumar trabalho, e provavel que determinassem que para pintar um quadro fosse necessario fazer uma escola de arte.
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Apáte
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Apáte »

Concordo cabeça.

http://rodrigoconstantino.blogspot.com/ ... ploma.html

Olavo ainda não soltou nada sobre o assunto no site dele nem no MSM, só falta não ter comentando no seu talkshow.

Eu queria ler a proposta na íntegra. Eu sempre fico com medo de ter numa besteira dessas um parágrafo que proiba blogueiros de ter blogs.
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Apáte »

Opa:

Olavo de Carvalho escreveu:Na década de 60, as organizações de esquerda tinham de se esforçar muito para conseguir recrutar dez militantes entre cada cem ou duzentos jornalistas. A lei que tornou obrigatório o curso universitário para o exercício da profissão mudou isso completamente, entregando sucessivas gerações de jovens desmiolados à guarda de doutrinadores e recrutadores bem capacitados. A conversão maciça da classe jornalística ao esquerdismo tornou possíveis fenômenos como o da ocultação geral do Foro de São Paulo e a farsa da eleição presidencial de 2002, um arranjo entre partidos de esquerda, com exclusão de toda oposição possível, celebrado cinicamente pela mídia nacional em peso como uma apoteose da livre concorrência democrática.

O STF fez muito bem ao eliminar a pérfida exigência do diploma, armadilha maquiavélica que rebaixou a qualidade dos nossos jornais e reduziu sua credibilidade ao ponto de que hoje eles não vendem mais exemplares do que o faziam nos anos 50, quando a proporção de analfabetos em nossa população era imensamente maior.

http://www.olavodecarvalho.org/semana/090622dc.html
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Herf »

user f.k.a. Cabeção escreveu:No final, jornais e companias de publicidade vao procurar seus novos profissionais preferencialmente nos cursos mais renomados. (pessimo negocio para Uniesquinas...)

E com isso já se constata que o fenômeno das universidades caça-níqueis não é o resultado de um mercado excessivamente desregulado da educação como alguns querem acreditar (exigindo do estado mais rigidez na autorização de funcionamento de escolas/faculdades), mas, ao contrário, é o tipo de serviço que só tem sentido de existir em um contexto onde a educação é regulamentada - isto é, onde autarquias governamentais podem definir os critérios para o ingresso de uma pessoa em uma dada atividade, bem como as normas gerais dessa atividade.

Em um cenário com a educação regulamentada, o critério a ser preenchido pelos candidatos não é apenas sua competência, mas também a posse do diploma - pois quem não tem o certificado emitido por alguma instituição reconhecida pelo estado, a qual só pode emitir diplomas se adequar seu currículo às exigências desse, não poderá exercer a profissão.

E é precisamente aí que está o nicho de mercado das "Unesquinas": são instituições que se propõem a ensinar apenas o mínimo necessário para adquirir do estado o direito de emitir os diplomas demandados - sem os quais ninguém pode trabalhar na atividade em questão.

Que chances instituições assim têm quando o que conta na contratação de um profissional é apenas a sua competência? Nenhuma.

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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Alem disso existe outro efeito.

E provavel que boa parte da hostilidade manifestada contra "uniesquinas" se justifique mais por uma tentativa de reservar o mercado ainda mais, eliminando eventuais concorrentes formados por escolas menos renomadas.

Nao duvido que boa parte dessas universidades seja de fato ruim, mas cabe ressaltar o interesse que medicos e advogados possuem em restringir o maximo que puderem o numero de instituicoes formando novos medicos e advogados.
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Johnny »

zumbi filosófico escreveu:m professor despreparado vai "condenar" todos seus alunos, que estão mais atrelados a ele do que um jornalista ao seu público, que não é obrigado a ler sempre dele, se informar unicamente através dele, ou esperado que o faça, que seria mais o caso na relação aluno e professor. O professor é quase como uma "autoridade", não um mero transmissor de informação; o que ele transmite às crianças, especialmente as mais novas, não é algo com o qual se espera que as crianças tenham qualquer ceticismo.

Tem muita gente nata em ensinar, passar adiante seus conhecimentos. Tem tanto ibual número de professores que não conseguem fizar a matéria em seus alunos. Acho que aqui depende muito do tal "amor à profissão" e a vontade de querer ser humilde. Diploma é um pedaço de papel que apenas comprova que uma pessoa possui os conhecimentos teóricos. Universidade não faz uma pessoa ser melhor nem mais intelectual. Se fosse assim, todos os crentes universitários seriam ateus (ou espíritas... :emoticon12: )
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Johnny »

ade escreveu:
Johnny escreveu:Por que por exemplo, um funcionário de manutenção em área tal de uma empresa, sabe décadas de conhecimento em relação à um engenheiro recém formado e tem que ganhar menos da metade do que ele ganha e ainda por cima ensinar o que sabe à ele? POr causa das funções de Bessel?

Bom, até poderia ser pelas funções de Bessel sim, se fosse uma necessidade da empresa, mas não dá para misturar as coisas, neste caso da engenharia, um funcionário da manutenção com muitos anos de experiencia saberia mais em relação a algumas técnicas ou processos específicos, mas e quando houvesse necessidade de projetar algo novo, fora de sua área de atuação, por exemplo, será que ele teria o conhecimento teórico necessário? É por isso que um engenheiro, mesmo recem-formado, ganha mais.

Já para áreas como o jornalismo, não é realmente necessário diploma nenhum, assim como seria ridículo exigir diploma de um escritor, compositor de musicas ou poeta, não é?

O que mais tinha na Pirelli eram projetos do pessoal de manutenção assinados por engenheiros. Engenheiros quando faziam alguma coisa só saia merda. Mas veja bem: No caso da Pirelli, ela contrata engenheiros treinees e estes aprendem com a plebe. O engenheiro mais velho da Pirelli, quando eu saí, tinha 3 anos de empresa.

Não posso comparar um engenheiro experiente com um técnico experiente. Apenas afirmo que só um diploma não qualifica ninguém. Na Rede Bobo por exemplo, não importava qual faculdade se tinha pois "o importante era ter o canudo".
E assim tinham-se chefes e gerentes com "QI" de politicos e otoridades fazendo e desfazendo (merda, claro).
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

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user f.k.a. Cabeção escreveu:
E provavel que boa parte da hostilidade manifestada contra "uniesquinas" se justifique mais por uma tentativa de reservar o mercado ainda mais, eliminando eventuais concorrentes formados por escolas menos renomadas.

E é! E é!
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

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http://realidade.org/forum/index.php?to ... 7#msg75627

O ex-balofa está todo nervosinho. :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Não é garotismo de recado, mas pra quem ainda tem dúvida, basta ler este poste para confirmar o quanto um diploma é desnecessário.
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Herf »

25/06/2009
Entre o conselho e a ordem
Hélio Schwartsman

Tenho uma boa notícia para você, leitor. Agora você já pode acreditar no que eu escrevo, porque, desde o último dia 17, não sou mais um charlatão. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu em caráter definitivo que o diploma de jornalismo não é necessário para o exercício regular da profissão.

Como sói acontecer, todos os ministros do chamado Pretório Excelso presentes à sessão menos o Marco Aurélio Mello concordaram que a exigência do canudo violava os princípios constitucionais da liberdade de imprensa e da livre manifestação do pensamento.

Partilho dessa opinião. Não que até o dia 17 o Brasil vivesse sob o signo de Ahmadinejad, num estado de absoluto arbítrio e misericordiosa censura. Mas é forçoso reconhecer um país no qual se dispensam controles para definir quem pode e quem não pode escrever em jornais está mais perto da plenitude liberal democrática. Nunca é demais recordar que o decreto-lei 972/1969, que estabelecia a exigência do diploma, foi baixado pelo governo militar durante os anos de chumbo.

Não é esse, porém, o aspecto do julgamento que eu gostaria de ressaltar. O que me parece ser o ponto central é a questão da liberdade de ofício. O inciso XIII do artigo 5º da Carta estabelece: "É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer". Um velho provérbio alemão assevera que o diabo se esconde nos detalhes. Em que casos convém que o legislador regulamente uma profissão?

A maioria das pessoas dotadas de justo quinhão de bom senso tende a concordar que o licenciamento só é necessário para ofícios que requeiram um saber técnico bastante preciso, como medicina e engenharia, ou exijam alguma perícia específica, a exemplo de piloto de avião, cuja ausência represente ponderável risco para a população.

Um jornalista até pode divulgar informações falsas que acabam provocando grandes estragos. Mas buscar um conjunto de matérias teóricas que capacitem um estudante a tornar-se um bom repórter ou editor é tarefa fadada ao fracasso. Trocando em miúdos, podemos afirmar que o engenheiro, para fazer com que a ponte fique em pé, precisa ter cursado cálculo I e II e conhecer certas noções de física que podem ser aprendidas nas escolas politécnicas. O médico, para receitar uma droga, precisa saber algo de bioquímica e farmacologia. Mas o que dizer do jornalista? O que ele precisa além de noções de português (em tese obtidas no processo de alfabetização) e de disposição para estudar um pouco o assunto de que vai falar? Talvez, se houvesse as disciplinas verdade I, II, III e IV, reconhecidas pelo MEC... Nunca é demais insistir, ninguém se torna ético só porque assistiu a aulas de ética na faculdade de filosofia. Afirmar, como se faz por aí, que escolas de jornalismo são garantia de bom comportamento moral no exercício da profissão faz tanto sentido quanto dizer que quem vai à missa não comete pecados.

Um dos grandes problemas do Brasil é que nos assombra um espírito ligeiramente fascista, que inspira as pessoas a verem-se, não como cidadãs de uma República, mas como representantes de um determinado segmento social que seria detentor de certos direitos naturais. Nesse esquema, a ação política consistiria em inscrever em lei as reivindicações decorrentes desses supostos direitos e esperar que o Estado as implemente. Tornamo-nos o país das corporações, onde cada grupo seja ele profissional, racial ou simplesmente unido por interesses comuns, procura encastelar-se numa capitania hereditária e, valendo-se da autoridade do poder público, impor seus interesses de classe ao restante da sociedade.

A dificuldade é que, como todo mundo tenta fazer o mesmo, o arcabouço legislativo nacional se torna uma barafunda de reivindicações sindicais promovidas a norma geral. Pior, elas são tantas que fatalmente se revelarão contraditórias. É nesse contexto que se inscrevem as guerras entre médicos e enfermeiros em torno das casas de parto ou entre psiquiatras e psicólogos, otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos, oftalmologistas e optometristas pelo direito de diagnosticar. Pior para os pacientes e, por conseguinte, para a sociedade.

Como lembrou o sempre sensato ministro Celso de Mello, a regra geral deveria ser a liberdade de ofício. Entretanto, ele contou pelo menos cinco projetos de lei que tramitam no Congresso e tratam da regulamentação das profissões de modelo de passarela, designer de interiores, detetives, babás e escritores. Acrescento, por minha conta, as de demonstrador de mercadorias (PL 5451/09), cerimonialista (PL 5425/09), educador social (PL 5346/09), fotógrafo (PL 5187/09), depilador (PL 4771/09). Já resvalando no reino da fantasia, busca-se também regulamentar a ocupação de astrólogo (PL 6748/02) e terapeuta naturista (PL 2916/92). Pergunto-me como nossos solertes parlamentares puderam se esquecer de regular os ofícios de Papai Noel e das indispensáveis fadas.

Em muitos casos, as propostas são oportunamente esquecidas nos escaninhos do Legislativo (há um lado bom na inoperância do Congresso), mas nem sempre. Categorias mais poderosas como a de médicos e advogados obtiveram o que seria impensável num Estado verdadeiramente republicano. Os discípulos de Esculápio, por exemplo, conseguiram transformar em lei geral o Código de Ética que eles mesmos elaboraram. Já nossos nobres causídicos deram um novo significado à noção de lobby ao inscrever não em lei ordinária mas na própria Constituição o direito de indicar juízes para praticamente todas as cortes do país e de propor ações diretas de inconstitucionalidade (privilégio reservado a poucos). Pior, cuidaram para que a Lei Maior do país trouxesse um dispositivo que atua como impedimento a que o cidadão represente a si mesmo em juízo --erro lógico que nega o próprio conceito de cidadania.

Gostaria que a extinção da exigência de diploma de jornalista fosse o primeiro passo num movimento mais geral de descorporativização do Estado, mas receio que seja apenas um caso isolado. A mentalidade cartorial-corporativista está bem arraigada na alma do brasileiro. É uma pena. Esse seria um bom momento para mudanças. As divisões clássicas entre as ciências estão ruindo. Faz cada vez menos sentido compartimentalizar o saber --e, consequentemente, o ensino-- em ramos pré-definidos como física, química, biologia. A pesquisa de ponta se faz hoje através de casamentos improváveis como aquele entre médicos e matemáticos (medicina baseada em evidências) ou entre economistas e neurocientistas (economia comportamental). A perseverar a inércia patrimonialista, enquanto o mundo estiver produzindo nova e boa ciência, nós por aqui estaremos paralisados: não teremos os especialistas necessários porque eles não saberão se devem contribuir para o conselho de biólogos ou a ordem dos estatísticos.



Hélio Schwartsman, 43, é articulista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha Online às quintas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/helioschwartsman/ult510u585738.shtml

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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Johnny »

Seguindo esta mesma linha:

Qualquer retardado mental com carteira de habilitação é mestre em direção. Quem dirige desde adolescente, é um idiota.
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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Apáte escreveu:http://realidade.org/forum/index.php?topic=5773.msg75627#msg75627

O ex-balofa está todo nervosinho. :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Não é garotismo de recado, mas pra quem ainda tem dúvida, basta ler este poste para confirmar o quanto um diploma é desnecessário.


Achei que o Usuário deletado tivesse banido o Niels daquelas plagas...
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Apáte »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Apáte escreveu:http://realidade.org/forum/index.php?topic=5773.msg75627#msg75627

O ex-balofa está todo nervosinho. :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Não é garotismo de recado, mas pra quem ainda tem dúvida, basta ler este poste para confirmar o quanto um diploma é desnecessário.


Achei que o Usuário deletado tivesse banido o Niels daquelas plagas...

Eu passei umas semanas sem entrar na net e quando voltei lá estava ele, pior do que nunca.

Mas calma, o RV também demorou um pouco para perceber que o banimento do Niels deve ser definitivo e eterno.
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Johnny
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Johnny »

UBS negoceia com EUA acordo no caso sobre 52 mil contas secretas
O UBS está em negociações com o governo norte-americano para chegar a um acordo no caso em que os EUA exigem a divulgação dos 52 mil titulares de contas norte-americanos suspeitos de usar as leis de sigilo bancário suíças para escapar aos impostos.

fonte...http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=377390

Diproma pra jornalista? Pra que? Qualquer analfabeto pode ser jornalista. Basta saber falar. É como votar sabe! Não precisa saber ler e escrever...
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Fernando Silva
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Fernando Silva »

Johnny escreveu:Diproma pra jornalista? Pra que? Qualquer analfabeto pode ser jornalista. Basta saber falar. É como votar sabe! Não precisa saber ler e escrever...

Antigamente havia nas redações o cargo de copydesk, uma pessoa que lia todos os textos e corrigia as besteiras.
Ainda deve haver, apesar dos corretores ortográficos.

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Johnny
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:
Johnny escreveu:Diproma pra jornalista? Pra que? Qualquer analfabeto pode ser jornalista. Basta saber falar. É como votar sabe! Não precisa saber ler e escrever...

Antigamente havia nas redações o cargo de copydesk, uma pessoa que lia todos os textos e corrigia as besteiras.
Ainda deve haver, apesar dos corretores ortográficos.

Que nada, o editor chefe deveria fazer isso. Mas como agora os jornais estão cagando e rolando em cima disso, cargos como diretor de imagem e de jornalismo, só tem mesmo que for amigo do amigo o amigo do amigo...(Escowa e a máfia)
Fiquei sabendo que lá em Campinas, mandaram embora a Diretora de jornalismo para colocar um puxa saco do diretor no lugar. É a vida, saem os competentes, entram os indicados...

Daí o povo questiona por que o jornalismo e matérias da Grobo andam tão chulas...
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Fernando Silva
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Fernando Silva »

Johnny escreveu:Fiquei sabendo que lá em Campinas, mandaram embora a Diretora de jornalismo para colocar um puxa saco do diretor no lugar. É a vida, saem os competentes, entram os indicados...

Daí o povo questiona por que o jornalismo e matérias da Grobo andam tão chulas...

Não sei sobre a TV, mas o jornal continua como sempre foi.

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Johnny
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:Não sei sobre a TV, mas o jornal continua como sempre foi.

Exato! Para quem puder mais...
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Re: Pro Hammond: hoje decisão TRF/SP sobre profissão jornalista

Mensagem por zumbi filosófico »

CCJ aprova PEC que exige diploma para jornalista

Plantão | Publicada em 02/12/2009 às 14h58m



BRASÍLIA - Foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado nesta quarta-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/09, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE ), que exige diploma de curso superior de jornalismo para exercer a profissão. A matéria segue agora para o plenário.

A PEC foi acolhida na CCJ com emendas do relator, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). De acordo com o texto aprovado, a profissão de jornalista deve exclusiva de quem é formado em jornalismo, cujo exercício será definido em lei. A regra é facultativa ao colaborador - aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado à sua especialização. A exigência do diploma não é obrigatória para aquele que comprovar o efetivo exercício da profissão ou para jornalistas provisionados (os que não têm diploma em jornalismo, mas obtiveram registro por terem sido contratados por empresa jornalística em município onde não há curso específico)


http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/1 ... 015637.asp


Mais um pro placar do corporativismo e da censura.
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Trancado