O espiritismo nos tribunais

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Anna
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Anna »

Zato-one escreveu:Como um executor do Direito, abomino isso, e meus professores de penal até o momento não tocaram no assunto. Vou puxar o assunto em sala.
Mas tratamos de um caso seguinte:
Um pai-de-santo foi acusado de estuprar uma garota de 16 anos, com a alegação de tirar as forças negativas dela, em Esperantina-PI. Na sua defesa, alegou que "estava possuído por uma entidade".
Mas a sentença do juiz foi cética: "vai você, e o espírito, pro xadrez."

O advogado da Suzanne Von Richthofen, no tribunal do júri, alegou a presença do "espírito do negão", para atrapalhar o prosseguimento do julgamento, o que irritou mesmo os procuradores (um deles era negro). Mas não teve jeito, pena de mais de 20 anos.



Passou da hora! Que piiiiiiiiiii é essa? Que merda de bagunça é essa? Padre, pai de santo, o diabo a quatro alegando que foram as forças espirituais, de Deus, e sei lá mais o que, e óóóóóó! Vamos respeitar as religiões. CADEIA!
E que mané psicografia o que! A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas. E isso não inclui ação de espítos que jamais foram provados. Nem juridicamente, e muito mesnos científicamente.
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Apo
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Apo »

Anna escreveu:
Zato-one escreveu:Como um executor do Direito, abomino isso, e meus professores de penal até o momento não tocaram no assunto. Vou puxar o assunto em sala.
Mas tratamos de um caso seguinte:
Um pai-de-santo foi acusado de estuprar uma garota de 16 anos, com a alegação de tirar as forças negativas dela, em Esperantina-PI. Na sua defesa, alegou que "estava possuído por uma entidade".
Mas a sentença do juiz foi cética: "vai você, e o espírito, pro xadrez."

O advogado da Suzanne Von Richthofen, no tribunal do júri, alegou a presença do "espírito do negão", para atrapalhar o prosseguimento do julgamento, o que irritou mesmo os procuradores (um deles era negro). Mas não teve jeito, pena de mais de 20 anos.



Passou da hora! Que piiiiiiiiiii é essa? Que merda de bagunça é essa? Padre, pai de santo, o diabo a quatro alegando que foram as forças espirituais, de Deus, e sei lá mais o que, e óóóóóó! Vamos respeitar as religiões. CADEIA!
E que mané psicografia o que! A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas. E isso não inclui ação de espítos que jamais foram provados. Nem juridicamente, e muito mesnos científicamente.


Não entendi muito bem, Anna. Deve ser porque não durmi nada bem a noite passada e tô com sono prejudicando as idéias.
O conjunto de provas e a prática forense como um todo não são matéria científica?
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Deise Garcia
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Deise Garcia »

Johnny escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Zato-one escreveu:
Deise Garcia escreveu:
O que as carça tem a ver com as cueca.



Simples minha cara: a utilização de miticismo em julgamentos está sendo feito para ocultar ou justificar os crimes, buscando assim a IMPUNIDADE!


Isto é questão moral e não religiosa.

Independente de opiniões, mudei meu julgamento e tenho que concordar como o Botânico. As provas devem ser baseadas em fatos. Mas tem um porém. E se no caso de um crime, uma testemunha que tenha presenciado o mesmo mas fugiu por medo e tenha se mudado, uma psicografia possa "acusar" o endereço de tal pessoa que, à um simples incentivo, possa vir a testemunhar?



Johnny, não vamos fazer disto um filme de 007, está bem? Quem não quer testemunhar só precisa negar ter visto qualquer coisa. Um simples incentivo e tudo fica bacana.

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

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Anna
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Anna »

Apo escreveu:
Anna escreveu:
Zato-one escreveu:Como um executor do Direito, abomino isso, e meus professores de penal até o momento não tocaram no assunto. Vou puxar o assunto em sala.
Mas tratamos de um caso seguinte:
Um pai-de-santo foi acusado de estuprar uma garota de 16 anos, com a alegação de tirar as forças negativas dela, em Esperantina-PI. Na sua defesa, alegou que "estava possuído por uma entidade".
Mas a sentença do juiz foi cética: "vai você, e o espírito, pro xadrez."

O advogado da Suzanne Von Richthofen, no tribunal do júri, alegou a presença do "espírito do negão", para atrapalhar o prosseguimento do julgamento, o que irritou mesmo os procuradores (um deles era negro). Mas não teve jeito, pena de mais de 20 anos.



Passou da hora! Que piiiiiiiiiii é essa? Que merda de bagunça é essa? Padre, pai de santo, o diabo a quatro alegando que foram as forças espirituais, de Deus, e sei lá mais o que, e óóóóóó! Vamos respeitar as religiões. CADEIA!
E que mané psicografia o que! A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas. E isso não inclui ação de espítos que jamais foram provados. Nem juridicamente, e muito mesnos científicamente.


Não entendi muito bem, Anna. Deve ser porque não durmi nada bem a noite passada e tô com sono prejudicando as idéias.
O conjunto de provas e a prática forense como um todo não são matéria científica?



Um fato científico só pode se aceito por meio de testes específicos e reprodutíveis, à luz de método científico, esse só pode ser feito através de elementos passíveis de captação por alguma medida, ou exposição isenta e efetiva de sua existência por algum experimento científico. Deus, espíritos, e toda a sorte de lendas, não é, nem de longe, considerado científicamente por não ser passível de teste. Então, em termos científicos, isso jamais pode ser uma questão, uma hipótese, nada para ciência. A ciência considera e atua sobre aquilo que pode ser testado. Por isso espíritos, Deus, lendas, ou qualquer outra coisa não captada ou comprovada científicamente pode ser levado em consideração para embasar ou construir qualquer hipótese ou argumento.
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Apo
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Apo »

Anna escreveu:
Apo escreveu:
Anna escreveu:
Zato-one escreveu:Como um executor do Direito, abomino isso, e meus professores de penal até o momento não tocaram no assunto. Vou puxar o assunto em sala.
Mas tratamos de um caso seguinte:
Um pai-de-santo foi acusado de estuprar uma garota de 16 anos, com a alegação de tirar as forças negativas dela, em Esperantina-PI. Na sua defesa, alegou que "estava possuído por uma entidade".
Mas a sentença do juiz foi cética: "vai você, e o espírito, pro xadrez."

O advogado da Suzanne Von Richthofen, no tribunal do júri, alegou a presença do "espírito do negão", para atrapalhar o prosseguimento do julgamento, o que irritou mesmo os procuradores (um deles era negro). Mas não teve jeito, pena de mais de 20 anos.



Passou da hora! Que piiiiiiiiiii é essa? Que merda de bagunça é essa? Padre, pai de santo, o diabo a quatro alegando que foram as forças espirituais, de Deus, e sei lá mais o que, e óóóóóó! Vamos respeitar as religiões. CADEIA!
E que mané psicografia o que! A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas. E isso não inclui ação de espítos que jamais foram provados. Nem juridicamente, e muito mesnos científicamente.


Não entendi muito bem, Anna. Deve ser porque não durmi nada bem a noite passada e tô com sono prejudicando as idéias.
O conjunto de provas e a prática forense como um todo não são matéria científica?



Um fato científico só pode se aceito por meio de testes específicos e reprodutíveis, à luz de método científico, esse só pode ser feito através de elementos passíveis de captação por alguma medida, ou exposição isenta e efetiva de sua existência por algum experimento científico. Deus, espíritos, e toda a sorte de lendas, não é, nem de longe, considerado científicamente por não ser passível de teste. Então, em termos científicos, isso jamais pode ser uma questão, uma hipótese, nada para ciência. A ciência considera e atua sobre aquilo que pode ser testado. Por isso espíritos, Deus, lendas, ou qualquer outra coisa não captada ou comprovada científicamente pode ser levado em consideração para embasar ou construir qualquer hipótese ou argumento.


Sim, mas eu acho que não entendi isto aqui:

A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas.


Como assim "jurídicas, e não científicas" ?
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Anna
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Anna »

Apo escreveu:
Anna escreveu:
Apo escreveu:
Anna escreveu:
Zato-one escreveu:Como um executor do Direito, abomino isso, e meus professores de penal até o momento não tocaram no assunto. Vou puxar o assunto em sala.
Mas tratamos de um caso seguinte:
Um pai-de-santo foi acusado de estuprar uma garota de 16 anos, com a alegação de tirar as forças negativas dela, em Esperantina-PI. Na sua defesa, alegou que "estava possuído por uma entidade".
Mas a sentença do juiz foi cética: "vai você, e o espírito, pro xadrez."

O advogado da Suzanne Von Richthofen, no tribunal do júri, alegou a presença do "espírito do negão", para atrapalhar o prosseguimento do julgamento, o que irritou mesmo os procuradores (um deles era negro). Mas não teve jeito, pena de mais de 20 anos.



Passou da hora! Que piiiiiiiiiii é essa? Que merda de bagunça é essa? Padre, pai de santo, o diabo a quatro alegando que foram as forças espirituais, de Deus, e sei lá mais o que, e óóóóóó! Vamos respeitar as religiões. CADEIA!
E que mané psicografia o que! A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas. E isso não inclui ação de espítos que jamais foram provados. Nem juridicamente, e muito mesnos científicamente.


Não entendi muito bem, Anna. Deve ser porque não durmi nada bem a noite passada e tô com sono prejudicando as idéias.
O conjunto de provas e a prática forense como um todo não são matéria científica?



Um fato científico só pode se aceito por meio de testes específicos e reprodutíveis, à luz de método científico, esse só pode ser feito através de elementos passíveis de captação por alguma medida, ou exposição isenta e efetiva de sua existência por algum experimento científico. Deus, espíritos, e toda a sorte de lendas, não é, nem de longe, considerado científicamente por não ser passível de teste. Então, em termos científicos, isso jamais pode ser uma questão, uma hipótese, nada para ciência. A ciência considera e atua sobre aquilo que pode ser testado. Por isso espíritos, Deus, lendas, ou qualquer outra coisa não captada ou comprovada científicamente pode ser levado em consideração para embasar ou construir qualquer hipótese ou argumento.


Sim, mas eu acho que não entendi isto aqui:

A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas.


Como assim "jurídicas, e não científicas" ?



Um processo jurídico pode utilizar de lógica e ferramenta científica, como por exemplo a prática forensi, que é a aplicação de técnicas científicas dentro de um processo legal. Porém a justiça, diferentemente da ciência, até mesmo por natureza e escopo, não se sustenta no método científico e não necessita essencialmente traça-lo para construir suas hipóteses, argumentações, defesas e ataques. Por exemplo, cientificamente JAMAIS psicografias, espíritos, e o além, podem ser, se quer, pensados ou usados como um fato, se quer alternativo, para suporte de uma hipótese, pq simplesmente nunca foram captados ou medidos à luz do método. Se existem ou não, é outra questão, mas só podem ser incluídos em uma hipótese quando forem captados à luz do método científico.
Editado pela última vez por Anna em 12 Out 2009, 20:42, em um total de 1 vez.
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Alcioneijr
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Alcioneijr »

Zato-one escreveu:
Simples minha cara: a utilização de miticismo em julgamentos está sendo feito para ocultar ou justificar os crimes, buscando assim a IMPUNIDADE!
Assim como um certo povo antigo justificou os seus atos bárbaries no passado como atos divinos em um certo livro apelidade de "briba"...


Documentos autênticos não tem nada de místico meu caro. Mesmo que a a letra e a assinatura não sejam a do desencarnado (nesse caso não autêntico), toda a informação pode ser útil em um julgamento e creio que os juízes (que não chegaram onde estão por falta de instrução) saberão analisar estas informações.
Ateísmo como pura vaidade é mais um dogma de certeza que não existe.

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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Anna »

Alcioneijr escreveu:
Zato-one escreveu:
Simples minha cara: a utilização de miticismo em julgamentos está sendo feito para ocultar ou justificar os crimes, buscando assim a IMPUNIDADE!
Assim como um certo povo antigo justificou os seus atos bárbaries no passado como atos divinos em um certo livro apelidade de "briba"...


Documentos autênticos não tem nada de místico meu caro. Mesmo que a a letra e a assinatura não seja a do desencarnado (nesse caso não autêntico), toda a informação pode ser útil em um julgamento e creio que os juízes (que não chegaram onde estão por falta de instrução) saberão analisar estas informações.


Tanto os juízes, como quem psicografou, são pessoas, pessoas são humanos, humanos são passíveis de erro. Portanto seu argumento é um apelo à autoridade.Autoridade essa, que atualmente não se encontra acima de qualquer suspeita. Como era praxis em um passado não muito distante.
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Apo »

Anna escreveu:
Alcioneijr escreveu:
Zato-one escreveu:
Simples minha cara: a utilização de miticismo em julgamentos está sendo feito para ocultar ou justificar os crimes, buscando assim a IMPUNIDADE!
Assim como um certo povo antigo justificou os seus atos bárbaries no passado como atos divinos em um certo livro apelidade de "briba"...


Documentos autênticos não tem nada de místico meu caro. Mesmo que a a letra e a assinatura não seja a do desencarnado (nesse caso não autêntico), toda a informação pode ser útil em um julgamento e creio que os juízes (que não chegaram onde estão por falta de instrução) saberão analisar estas informações.


Tanto os juízes, como quem psicografou são pessoas, pessoas são humanos, humanos são passíveis de erro. Portanto seu argumento é um apelo à autoridade.Autoridade essa, que atualmente não se encontra acima de qualquer suspeita.


O Juiz não faz Ciência. Ele se apóia na Lei e na Ciência disponível ( como as provas forenses ) para julgar. A prática forense pode ter falhado ou ter sido obstruída de alguma forma, mas é sempre científica.
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Zato-one »

Alcioneijr escreveu:
Zato-one escreveu:
Simples minha cara: a utilização de miticismo em julgamentos está sendo feito para ocultar ou justificar os crimes, buscando assim a IMPUNIDADE!
Assim como um certo povo antigo justificou os seus atos bárbaries no passado como atos divinos em um certo livro apelidade de "briba"...


Documentos autênticos não tem nada de místico meu caro. Mesmo que a a letra e a assinatura não sejam a do desencarnado (nesse caso não autêntico), toda a informação pode ser útil em um julgamento e creio que os juízes (que não chegaram onde estão por falta de instrução) saberão analisar estas informações.


:emoticon266:

O Velho Testamento = Documento autêntico
Bela autêncidade, de Adão e Eva até o Dilúvio....
:emoticon266:
"As religiões proliferam com o sofrimento de nosso povo."

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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Zato-one »

Detalhe: para se fazer um processo jurídico, é necessário provas e FILTRÁ-LAS! Há um ditado no ramo do Direito que diz: "A testemunha é a prostituta das provas". Isso porque o depoimento testemunhal é o mais FALHO das provas, além de passível de ser forjado, portanto a prova material com base na lógica e técnica científica pesa mais que a prova testemunhal. Depoimentos de um psicógrafo do Acre que afirma ter uma mensagem do além de um morto no Rio Grande do Sul são geralmente excluídas de praxe. O juiz que aceita e não fundamentar a aceitação desse tipo prova, corre o risco de ser "suspeito"(tem alguma relação com caso) e ser afastado. Lembrem-se: o juiz representa o Estado e o Estado é LAICO!

Fico imaginando um morto reencarnar em uma pessoa e ir as autoridades revelar quem foi seu assassino... ou uma carta psicografada detalhando como ocorreu sua morte... baboseiras!
Se a questão for moral, e o juiz tiver uma moral religiosa, poderia aceitar esses fatos, pois não acreditar na "evidência mistica" dessas provas poderia ferir a sua moral... por favor Deise, religião e concepções de moral andam de braços dados para muitos, e nem sempre sabem diferenciar o que é moral e o que é religião.
Como a eterna acusação contra os ateus de serem "imorais" :emoticon42:
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Apo »

Anna escreveu:
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Zato-one escreveu:Como um executor do Direito, abomino isso, e meus professores de penal até o momento não tocaram no assunto. Vou puxar o assunto em sala.
Mas tratamos de um caso seguinte:
Um pai-de-santo foi acusado de estuprar uma garota de 16 anos, com a alegação de tirar as forças negativas dela, em Esperantina-PI. Na sua defesa, alegou que "estava possuído por uma entidade".
Mas a sentença do juiz foi cética: "vai você, e o espírito, pro xadrez."

O advogado da Suzanne Von Richthofen, no tribunal do júri, alegou a presença do "espírito do negão", para atrapalhar o prosseguimento do julgamento, o que irritou mesmo os procuradores (um deles era negro). Mas não teve jeito, pena de mais de 20 anos.



Passou da hora! Que piiiiiiiiiii é essa? Que merda de bagunça é essa? Padre, pai de santo, o diabo a quatro alegando que foram as forças espirituais, de Deus, e sei lá mais o que, e óóóóóó! Vamos respeitar as religiões. CADEIA!
E que mané psicografia o que! A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas. E isso não inclui ação de espítos que jamais foram provados. Nem juridicamente, e muito mesnos científicamente.


Não entendi muito bem, Anna. Deve ser porque não durmi nada bem a noite passada e tô com sono prejudicando as idéias.
O conjunto de provas e a prática forense como um todo não são matéria científica?



Um fato científico só pode se aceito por meio de testes específicos e reprodutíveis, à luz de método científico, esse só pode ser feito através de elementos passíveis de captação por alguma medida, ou exposição isenta e efetiva de sua existência por algum experimento científico. Deus, espíritos, e toda a sorte de lendas, não é, nem de longe, considerado científicamente por não ser passível de teste. Então, em termos científicos, isso jamais pode ser uma questão, uma hipótese, nada para ciência. A ciência considera e atua sobre aquilo que pode ser testado. Por isso espíritos, Deus, lendas, ou qualquer outra coisa não captada ou comprovada científicamente pode ser levado em consideração para embasar ou construir qualquer hipótese ou argumento.


Sim, mas eu acho que não entendi isto aqui:

A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas.


Como assim "jurídicas, e não científicas" ?



Um processo jurídico pode utilizar de lógica e ferramenta científica, como por exemplo a prática forensi, que é a aplicação de técnicas científicas dentro de um processo legal. Porém a justiça, diferentemente da ciência, até mesmo por natureza e escopo, não se sustenta no método científico e não necessita essencialmente traça-lo para construir suas hipóteses, argumentações, defesas e ataques. Por exemplo, cientificamente JAMAIS psicografias, espíritos, e o além, podem ser, se quer, pensados ou usados como um fato, se quer alternativo, para suporte de uma hipótese, pq simplesmente nunca foram captados ou medidos à luz do método. Se existem ou não, é outra questão, mas só podem ser incluídos em uma hipótese quando forem captados à luz do método científico.


Desculpa Anna. Por algum motivo eu não vi este post.
Bem, tirando a discussão jurídica, que se desenvolve longamente com relação à sustentação na Ciência ou não ( o assunto é vasto),... evidentemente que um estado que se diz ou se intitula como sendo laico, e onde os preceitos legais se baseiam na razão e corerência lógicos não pode considerar qualquer argumento metafísico como válido para fins de julgamento. Nem sei porque ainda questionam tal possibilidade. Imagino que caos seria um juri onde as partes ( réus, testemunhas e corpo de jurados, juiz e advogados etc) fossem de religiões diferentes ou fés diversas. Jamais haveria consenso. Cada um apelaria para o que bem entendesse.
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Anna »

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Simples minha cara: a utilização de miticismo em julgamentos está sendo feito para ocultar ou justificar os crimes, buscando assim a IMPUNIDADE!
Assim como um certo povo antigo justificou os seus atos bárbaries no passado como atos divinos em um certo livro apelidade de "briba"...


Documentos autênticos não tem nada de místico meu caro. Mesmo que a a letra e a assinatura não seja a do desencarnado (nesse caso não autêntico), toda a informação pode ser útil em um julgamento e creio que os juízes (que não chegaram onde estão por falta de instrução) saberão analisar estas informações.


Tanto os juízes, como quem psicografou são pessoas, pessoas são humanos, humanos são passíveis de erro. Portanto seu argumento é um apelo à autoridade.Autoridade essa, que atualmente não se encontra acima de qualquer suspeita.



O Juiz não faz Ciência. Ele se apóia na Lei e na Ciência disponível ( como as provas forenses ) para julgar. A prática forense pode ter falhado ou ter sido obstruída de alguma forma, mas é sempre científica.


Não entendi bulhufas. A pratica forensi não tem nada a ver com psicografias, e psicografia não tem nada de científico, muito pelo contrário, psicografia passa longe de ser meramente aceita como prova, fato, ou argumento para qualquer coisa, à luz da ciência, mas aparentemente não à luz da justiça.
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Re: O espiritismo nos tribunais

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Alcioneijr escreveu:
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Simples minha cara: a utilização de miticismo em julgamentos está sendo feito para ocultar ou justificar os crimes, buscando assim a IMPUNIDADE!
Assim como um certo povo antigo justificou os seus atos bárbaries no passado como atos divinos em um certo livro apelidade de "briba"...


Documentos autênticos não tem nada de místico meu caro. Mesmo que a a letra e a assinatura não seja a do desencarnado (nesse caso não autêntico), toda a informação pode ser útil em um julgamento e creio que os juízes (que não chegaram onde estão por falta de instrução) saberão analisar estas informações.


Tanto os juízes, como quem psicografou são pessoas, pessoas são humanos, humanos são passíveis de erro. Portanto seu argumento é um apelo à autoridade.Autoridade essa, que atualmente não se encontra acima de qualquer suspeita.



O Juiz não faz Ciência. Ele se apóia na Lei e na Ciência disponível ( como as provas forenses ) para julgar. A prática forense pode ter falhado ou ter sido obstruída de alguma forma, mas é sempre científica.


Não entendi bulhufas. A pratica forensi não tem nada a ver com psicografias, e psicografia não tem nada de científico, muito pelo contrário, psicografia passa longe de ser meramente aceita como prova, fato, ou argumento para qualquer coisa, à luz da ciência, mas aparentemente não à luz da justiça.
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Re: O espiritismo nos tribunais

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Apo escreveu:
Anna escreveu:
Apo escreveu:
Anna escreveu:
Apo escreveu:
Anna escreveu:
Zato-one escreveu:Como um executor do Direito, abomino isso, e meus professores de penal até o momento não tocaram no assunto. Vou puxar o assunto em sala.
Mas tratamos de um caso seguinte:
Um pai-de-santo foi acusado de estuprar uma garota de 16 anos, com a alegação de tirar as forças negativas dela, em Esperantina-PI. Na sua defesa, alegou que "estava possuído por uma entidade".
Mas a sentença do juiz foi cética: "vai você, e o espírito, pro xadrez."

O advogado da Suzanne Von Richthofen, no tribunal do júri, alegou a presença do "espírito do negão", para atrapalhar o prosseguimento do julgamento, o que irritou mesmo os procuradores (um deles era negro). Mas não teve jeito, pena de mais de 20 anos.



Passou da hora! Que piiiiiiiiiii é essa? Que merda de bagunça é essa? Padre, pai de santo, o diabo a quatro alegando que foram as forças espirituais, de Deus, e sei lá mais o que, e óóóóóó! Vamos respeitar as religiões. CADEIA!
E que mané psicografia o que! A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas. E isso não inclui ação de espítos que jamais foram provados. Nem juridicamente, e muito mesnos científicamente.


Não entendi muito bem, Anna. Deve ser porque não durmi nada bem a noite passada e tô com sono prejudicando as idéias.
O conjunto de provas e a prática forense como um todo não são matéria científica?



Um fato científico só pode se aceito por meio de testes específicos e reprodutíveis, à luz de método científico, esse só pode ser feito através de elementos passíveis de captação por alguma medida, ou exposição isenta e efetiva de sua existência por algum experimento científico. Deus, espíritos, e toda a sorte de lendas, não é, nem de longe, considerado científicamente por não ser passível de teste. Então, em termos científicos, isso jamais pode ser uma questão, uma hipótese, nada para ciência. A ciência considera e atua sobre aquilo que pode ser testado. Por isso espíritos, Deus, lendas, ou qualquer outra coisa não captada ou comprovada científicamente pode ser levado em consideração para embasar ou construir qualquer hipótese ou argumento.


Sim, mas eu acho que não entendi isto aqui:

A lei é feita por fatos e provas, PROVAS LEGAIS< JUrídicas, e não científicas.


Como assim "jurídicas, e não científicas" ?



Um processo jurídico pode utilizar de lógica e ferramenta científica, como por exemplo a prática forensi, que é a aplicação de técnicas científicas dentro de um processo legal. Porém a justiça, diferentemente da ciência, até mesmo por natureza e escopo, não se sustenta no método científico e não necessita essencialmente traça-lo para construir suas hipóteses, argumentações, defesas e ataques. Por exemplo, cientificamente JAMAIS psicografias, espíritos, e o além, podem ser, se quer, pensados ou usados como um fato, se quer alternativo, para suporte de uma hipótese, pq simplesmente nunca foram captados ou medidos à luz do método. Se existem ou não, é outra questão, mas só podem ser incluídos em uma hipótese quando forem captados à luz do método científico.


Desculpa Anna. Por algum motivo eu não vi este post.
Bem, tirando a discussão jurídica, que se desenvolve longamente com relação à sustentação na Ciência ou não ( o assunto é vasto),... evidentemente que um estado que se diz ou se intitula como sendo laico, e onde os preceitos legais se baseiam na razão e corerência lógicos não pode considerar qualquer argumento metafísico como válido para fins de julgamento. Nem sei porque ainda questionam tal possibilidade. Imagino que caos seria um juri onde as partes ( réus, testemunhas e corpo de jurados, juiz e advogados etc) fossem de religiões diferentes ou fés diversas. Jamais haveria consenso. Cada um apelaria para o que bem entendesse.



Aceitar metafísica para resolver questões legais, pelo menos pra mim, parece uma insanidade. Se quer merece questionamento ou argumentação. Por isso sou cientista e não juíza. Risos!
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.

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Fernando Silva
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Fernando Silva »

Deise Garcia escreveu:
Fernando Silva escreveu:
salgueiro escreveu:Não Deise, o que o Fernando está dizendo é que uma psicografia não deve ter valor extra por ser psicografia.

Ou, mais exatamente, por alguém dizer é psicografia.

Então, em sendo comprovado, ela tem valor como prova, não é?

Não. É uma informação e deve ser investigada para se determinar se tem algum valor.
Por exemplo: alguém, com medo de testemunhar, faz chegar ao juiz anonimamente uma carta "psicografada" onde há um endereço que levará ao criminoso.
Não importa a origem da carta se ela tem uma informação útil.
Mesmo que, no fim, se descubra que é mentira, ainda assim tem que ser investigada.

Não é a carta em si que vale como prova, é a informação que ela contém que pode ser útil.

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Zato-one
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Zato-one »

Fernando Silva escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Fernando Silva escreveu:
salgueiro escreveu:Não Deise, o que o Fernando está dizendo é que uma psicografia não deve ter valor extra por ser psicografia.

Ou, mais exatamente, por alguém dizer é psicografia.

Então, em sendo comprovado, ela tem valor como prova, não é?

Não. É uma informação e deve ser investigada para se determinar se tem algum valor.
Por exemplo: alguém, com medo de testemunhar, faz chegar ao juiz anonimamente uma carta "psicografada" onde há um endereço que levará ao criminoso.
Não importa a origem da carta se ela tem uma informação útil.
Mesmo que, no fim, se descubra que é mentira, ainda assim tem que ser investigada.

Não é a carta em si que vale como prova, é a informação que ela contém que pode ser útil.


Fernando, cartas "psicografadas", até mesmo para incriminar suspeitos, são invalidadas. Para LOCALIZAR criminosos, isso se torna denúncia anônima para polícia, não prova para juiz, sacou?
Testemunhos baseados em cartas sem nenhuma representação física, não podem ser consideradas.Se isso fosse viável, já teríamos elucidado a maiorias dos casos de desaparecidos e crimes ainda insolúveis com a ajuda dos médiuns :emoticon9: , e não meros chutes e adivinhações que acontecem aqui e acolá.

Como por exemplo, Roberto Marinho, rival de Edir Macedo, "visita" um psicógrafo, que este faz uma carta psicografada, afirmando ser um pastor que está no "além mundo", se arrependeu de seus pecados e quer denunciar o antigo lider Edir por lavagem de dinheiro. Se a carta contem detalhes, mesmo que verídicas, cai por terra por falta de representação, pois o espírito não estará lá para confirmar o que disse.
Ou: Vidente, furiosa com Pedro, por este se recusar a pagar uma leitura de mão, narrando previsões até otimistas, vai até a delegacia e denuncia este por homicidio, baseado na leitura da mão deste.
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Vá estudar! »

Marcos Arduin, Bobotânico, Botanico... Você não entrou nessa discussão por falta de argumentos ou você não está entendendo nada? É muito para a sua cabeça, não?

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Benetton
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Benetton »



Zato-one escreveu: Fernando, cartas "psicografadas", até mesmo para incriminar suspeitos, são invalidadas. Para LOCALIZAR criminosos, isso se torna denúncia anônima para polícia, não prova para juiz, sacou?
Testemunhos baseados em cartas sem nenhuma representação física, não podem ser consideradas.Se isso fosse viável, já teríamos elucidado a maiorias dos casos de desaparecidos e crimes ainda insolúveis com a ajuda dos médiuns :emoticon9: , e não meros chutes e adivinhações que acontecem aqui e acolá.


Por Sérgio Pereira Couto

A polícia do Texas admite que utiliza a ajuda de médiuns. Nas investigações mais complicadas, quando mesmo a tecnologia mais avançada se revela insuficiente, os policiais texanos não se constrangem em buscar o socorro sobrenatural. O que levou a essa admissão feita pelas autoridades policiais de um dos Estados mais ricos dos Estados Unidos? Foi o sucesso incomum do seriado Medium (exibido pelo canal por assinatura Sony), um dos maiores fenômenos de audiência da TV americana nos últimos anos.

Em apenas duas temporadas, o seriado gerou uma grande quantidade de fãs em quase todos os países onde foi exibido, inclusive no Brasil. A produção é inspirada numa médium de verdade, Allison DuBois, que mantém um site na internet (http://www.allisondubois.com), no qual conta um pouco de suas experiências reais, a base do seriado. Nelas, enquanto dorme, a jovem tem visões de crimes e assassinatos, reveladas por pessoas mortas que aparecem sentadas em sua cama. Seu marido, Joe, um engenheiro, anota todos os sonhos e analisa-os no dia seguinte. É dele a idéia de enviar as transcrições para o distrito policial da cidade onde vivem, no Texas.

Um dia, a moça recebe a proposta de tornar-se fiscal do distrito, passa a ajudar a desvendar crimes e a colocar infratores atrás das grades. O fato de a médium ser real mexeu com a percepção do público e fez com que a polícia texana reconhecesse que, de fato, recorre à mediunidade na solução dos casos mais difíceis. Sim, os médiuns entram em cena quando a tecnologia não fornece resultados satisfatórios, tanto na TV como na vida real.

O assunto repercutiu tanto que o Discovery Channel lançou, quase simultaneamente ao seriado Medium, a série de documentários Investigadores Psíquicos (Psychic Witness), exibida em seu canal afiliado TLC (The Learning Channel). Nesses documentários, são apresentados 15 "parapsicólogos forenses", utilizados pelas polícias da Califórnia, da Louisiana, de Ohio, da Pensilvânia e do Arizona, entre outros Estados americanos. A maioria desses coadjuvantes sobrenaturais é do sexo feminino, com idade a partir de 50 anos. A própria produção do programa não sabe explicar o motivo dessa maioria feminina. O produtor-executivo David O´Donnel, ouvido por Ciência Criminal, arriscou o palpite de que assim é "pelo fato de as mulheres serem mais sensíveis que os homens".

As médiuns são apresentadas como "o último recurso para famílias desesperadas, uma arma secreta do arsenal investigativo, capaz de causar a queda de alguns dos autores dos crimes mais hediondos". De fato, a maioria dos casos exibidos (dois por episódio) mostra que a paranormal convocada para uma cena de crime chega sem conhecer nenhum detalhe do caso. Como se captasse impressões a que ninguém mais tem acesso, seu trabalho consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu nos locais e passar as informações para que detetives tomem as devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para interrogatório.

"A realidade é chata, rotineira"



A doutora Sally Headding é uma das médiuns mais requisitadas do programa Investigadores Psíquicos

A maioria das parapsicólogas apresentadas em Investigadores Psíquicos dedica-se apenas às suas atividades mediúnicas. A grande exceção é a doutora Sally Head-ding, formada em psicologia clínica com Ph.D. pela Universidade de Berkeley, no Estado do Califórnia. Ela participa de estudos clínicos de atividades parapsicológicas em sua universidade e é considerada uma das clarividentes americanas mais respeitadas e menos divulgadas. Por ter nítida essa distinção entre o paranormal e a ciência, ela ajuda a polícia de grande parte dos Estados americanos na solução de casos difíceis.
Abaixo, transcrevemos algumas informações que a psicóloga Sally Headding deu a Ciência Criminal sobre suas experiências psíquicas e seu papel no combate ao crime. Esta é a primeira entrevista dela para uma revista brasileira.



Ciência Criminal - Como foi seu primeiro caso como investigadora psíquica?

Sally Headding - Minha carreira começou em 1974, enquanto assistia a um telejornal tarde da noite juntamente com meu segundo marido. De repente, passei a ter visões terríveis de uma garota morta, como se fosse uma apresentação de slides que continham emoções. Foi como se sentisse tudo que aquela pobre garota sentia. Sabia que ela tinha uma perna artificial, a qual havia sido jogada ao lado de uma ravina próxima a um córrego com uma ponte de madeira. Mal havia acabado de ter essas visões quando o noticiário começou a falar sobre a garota. Fiquei chocada ao verificar que a história batia com as visões que recebera minutos antes. Meus dentes tremiam como se sentisse muito frio. Então contei ao meu marido onde a garota estava e ele insistiu para que eu chamasse a polícia. Senti como se tivesse sido raptada, amarrada, estuprada e estrangulada. Foi como se estivesse num pesadelo, e no entanto estava completamente acordada. Apesar dessas fortes sensações, tive receio de entrar em contato com a polícia, pois achava que seria ridicularizada e não levada a sério. Na época eu ainda não tinha o título de Ph.D. e por isso pedi ao meu marido, que era médico, para fazer o contato em seu nome, achando que, por ser médico e homem, talvez o levassem mais a sério. Ele ligou para a polícia e passou todos os detalhes das minhas visões. Eu sentia que era capaz de dizer como era o seqüestrador, quantos anos tinha e onde havia deixado o corpo. Alguns dias depois a polícia entrou novamente em contato e confirmou tudo o que eu pressentira. Fiquei surpresa ao descobrir, mais tarde, que durante alguns dias fomos considerados suspeitos. Mas deu tudo certo e essa foi a única vez em que tomei a iniciativa de entrar em contato com uma força policial. Desde então comecei a receber ligações de policiais que haviam ouvido falar de mim e queriam ajuda em alguns casos. Eu exigia apenas que meu nome ficasse no anonimato. E assim permaneceu até recentemente, quando apareci no programa do Discovery Channel.



Como a senhora se sentiu ao ser utilizada como recurso policial pela primeira vez?

O caso da garota morta havia me assustado muito. Minha maior preocupação era que conseguisse ser o mais exata possível. Muitos casos investigados pelas agências policiais necessitam dessa ajuda, são casos que vão de assassinato a tráfico de drogas. Os de maior repercussão recebem muitos telefonemas de pessoas que se apresentam como "sensitivos" mas que, na verdade, dão tiros no escuro. Esta é uma das razões pelas quais não ligo para os policiais em investigações. São eles que devem me contactar, querer trabalhar comigo, ou pelo menos me dar uma chance. Sejamos realistas, não é fácil fazer algo que não é compreendido. Tenho problemas para entender minha própria habilidade psíquica, então por que a lei não deveria ser cética quanto a esse assunto?



Qual foi o caso mais perigoso em que a senhora trabalhou?

Foi num em que houve uma série de mortes. Era um caso arquivado para o qual fui requisitada por um grupo de detetives de homicídios que trabalhavam nele havia vários anos. Envolvia a morte de jovens que estavam no colegial. Uma delas lembrava muito minha filha, que estava no mesmo nível nos estudos. Por isso, foi muito difícil de lidar. Durante as investigações, as ameaças de morte foram muito comuns, um dos detetives foi baleado ao sair de sua residência. Essas mortes foram o pior que já senti. Já mexi com adoradores do diabo, viciados em heroína, assassinos, homens muito ruins. Os envolvidos nesse caso eram assassinos sem senso de certo ou errado, que matavam pelo prazer, pela emoção e pela sensação de poder que obtinham ao provocar tortura e morte. Eram verdadeiros psicopatas!



A senhora cuida do lado psicológico das vítimas?

Quando há um crime há sempre mais vítimas do que apenas a pessoa ou pessoas que foram assassinadas ou raptadas. Todos que conheciam e se relacionavam com a vítima de repente tornam-se também vítimas, especialmente os membros da família. Um psíquico é um médium, um clarividente, um intuitivo e um espiritualista. Todas são definições diferentes para a mesma coisa. Cada uma representa a mesma energia e habilidades que estão envolvidas. Por quê? Pelo fato de o intuitivo, como eu mesma defino, trabalhar ao mesmo tempo neste e no "outro lado". Por isso, torna-se minha responsabilidade dar conforto e tudo o mais que puder quando não estiver trabalhando com o "outro lado", como um rabino ou um sacerdote. Falei com pessoas que sobreviveram a esse tipo de tragédia e tentei guiá-las para que pudessem atingir um sentido de paz. Se for capaz de mostrar onde encontrar o corpo de seu parente morto, é uma prova de que há uma vida além da que compreendemos. Tento, assim, guiá-las para fornecer um ponto final e atingir a paz.



A senhora sente algum conflito entre seus lados psíquico e científico?

A psicologia não é definida como uma ciência definitiva. Começou com a prática da frenologia (análise das características dos indivíduos com base no formato de seu crânio), que se concentrava na influência das batidas na cabeça para diferenciar desvios de personalidade. Por causa disto e das complexidades da personalidade, minha impressão pes-soal é que a psicologia e a parapsicologia andam bem juntas, uma complementando a outra. Ser intuitiva é uma ferramenta a mais quando se aconselha alguém. E a compreensão do comportamento humano também é uma ferramenta, quando trabalhamos com várias agências policiais. No fundo, todos estamos atrás das mesmas respostas ao perguntar o que, quem e onde.



Em quantos casos a senhora já trabalhou?

Já dei consultoria para tantos, nos últimos 30 anos, que perdi a conta. Tive resultados esplêndidos em alguns e nenhuma pista em outros. Tive mesmo um caso em que senti um homem morto quando ele estava, na verdade, em outro local, bêbado. Nenhuma médium está certa o tempo todo! Se eu sei quando estou errada? Dificilmente.



O que a senhora acha dos procedimentos científicos apresentados em seriados forenses de TV e naqueles que mostram o trabalho de psíquicos?

Vejo pouco TV e quando o faço procuro evitar os programas criminais. Poucos retratam com fidelidade o que há numa cena de crime. Já os programas de psíquicos, como Medium e Ghost Whisperer (também em exibição no canal Sony), me deixam meio brava por serem muito bobos e fora da realidade. Já existem muitos mitos e conceitos errados por aí que retratam os psíquicos, sem que haja mais bobagens vindas de Hollywood. Recebi há pouco tempo uma ligação de um médico do Hospital de Santa Clara, na Califórnia. Ele me disse que se sentia assim com relação ao modo como a ciência era retratada nos seriados. É muito fora da realidade. Acho que o grande problema, ao retratar cenas de crime, é que os autores ignoram que uma grande porcentagem do trabalho é chata, rotineira, cansativa, repetitiva e tediosa. Diferente do glamour da TV.



O testemunho dos mortos

Em julho de 2003, o tabelião Ercy da Silva Cardoso, de 71 anos, foi encontrado morto com dois tiros na cabeça em sua casa em Porto Alegre. A suspeita recaiu sobre uma mulher de 63 anos, Iara Marques Barcelos, ex-amante de Cardoso. A suspeita se transformou em certeza depois que o caseiro da vítima, Leandro Rocha Almeida, de 29 anos, confessou o crime e declarou que foi contratado por Iara para dar um susto em seu patrão.

O marido de Iara, Alcides Chaves Barcelos, amigo da vítima, procurou ajuda espiritual e obteve duas cartas de Ercy, psicografadas pelo médium Jorge José Santa Maria, da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz. Em maio deste ano as duas cartas foram usadas como prova da defesa no processo. Num dos textos atribuídos pelo médium a Ercy aparece esta afirmação: "O que mais me pesa no coração é ver a Iara acusada desse jeito, por mentes ardilosas como a dos meus algozes."

Os textos psicografados foram incorporados ao processo por terem sido "apresentados em tempo". Essa inclusão não foi contestada pela acusação. Mais tarde, os documentos foram lidos para os jurados pelo advogado de Iara, Lúcio de Constantino, que conseguiu inocentar sua cliente. Por decisão do júri, apenas o caseiro Almeida foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão, apesar de ter voltado atrás em relação ao depoimento e negado a execução do crime e a encomenda.

Essa não foi a primeira vez que a justiça brasileira aceitou esse tipo de prova. Outras três comunicações mediúnicas, recebidas pelo célebre médium Francisco Cândido Xavier, foram também usadas como prova. A primeira é de maio de 1976, quando Henrique Emmanuel Gregoris, de Goiânia, morreu com um tiro de revólver disparado por seu amigo João Batista França, quando os dois brincavam de roleta russa. França foi julgado e, no dia da leitura da sentença, o juiz Orimar Pontes foi procurado por Chico Xavier, que trazia uma carta em que se lia: "Avise minha mãe para suspender o processo contra João França. Ele é inocente e essa história toda tem prejudicado o meu crescimento espiritual."

A segunda, igualmente ocorrida em Goiânia, três meses depois, inocentou José Divino Nunes do disparo que matou seu amigo Maurício Garcez Henrique. Os dois também brincavam com uma arma quando Nunes a disparou por acidente, enquanto tentava sintonizar uma estação de rádio. Os pais de Maurício, Dejanira e José Henrique, receberam a visita da mãe de Henrique Emmanuel Gregoris, que os levou até Chico Xavier. Algum tempo depois, o médium psicografou uma carta de Maurício e só então o casal passou a perdoar o suposto assassino, que foi julgado pelo mesmo juiz do caso anterior. Por sua vez, a perícia concluiu que a história do disparo acidental era verdadeira.

A terceira envolve a morte da ex-miss Campo Grande, Gleide Maria Dutra, atingida por um tiro acidental em 1985. A arma pertencia ao marido, João de Deus, e disparou quando ele retirou o cinto de sua calça. Foi também por intervenção de Chico Xavier e de uma de suas cartas psicografadas que o acusado ganhou a liberdade. Ele voltou ao tribunal cinco anos depois e, julgado pelo mesmo crime, dessa vez foi condenado a um ano e meio de prisão por homicídio culposo. Como o crime já havia prescrito, João de Deus foi posto em liberdade.

No Brasil, a utilização de médiuns em processos criminais gera polêmica e divide opiniões. A constituição estadual de Pernambuco é a única que reconhece a paranormalidade. Por lei, tanto o Estado quanto os municípios pernambucanos "são obrigados a prestar assistência a pessoa dotada desse talento, comprovado por profissionais especializados". Ou seja: os médiuns só receberão apoio se tiverem suas habilidades testadas por pessoas que possam certificar que não se trata de charlatanismo.




Bastidores psíquicos

Conheça as médiuns que participam de Investigadores Psíquicos, todas americanas com mais de 55 anos.


Ann Fisher

Possuidora de PES (Percepção Extra-Sensorial) desde pequena, Fisher, natural de Albany (capital do Estado de Nova York), somente tomou maior contato com seu dom ao procurar a orientação de um outro médium, quando já era adulta. Trabalha com as autoridades policiais de sua cidade desde a década de 1970. Já realizou sessões mediúnicas na Inglaterra, no Canadá e na Groenlândia. Participou de uma investigação que envolveu um assassino em série e conseguiu prever onde e quando ele atacaria novamente.


Carol Broman

Uma das médiuns mais famosas de Illinois (no meio-oeste) teve sua primeira experiência psíquica aos três anos de idade, quando afirmou para os pais que logo seriam roubados por um dos sócios da empresa da família. Começou a cooperar com a polícia de seu Estado no início dos anos 70. Solucionou, em conjunto com a médium Dorothy Allison, o caso de um jovem de 16 anos que saiu de casa para ver um emprego em construção e nunca mais voltou. As duas conseguiram identificar o assassino, um seqüestrador que havia matado outras vítimas. Atua sozinha e em conjunto, dependendo do caso.


Mary Downey

Downey atua como médium há mais de 50 anos na Pensilvânia (na região nordeste), onde impressiona as pessoas que a consultam com sua capacidade de recontar eventos específicos do passado delas. Várias vezes afirmou em entrevistas que consegue "visitar um dia em 2002 ou em 1802 tão facilmente quanto discar um número de telefone e ouvir a voz do outro lado". Participou de um grupo que examinou a célebre casa que foi cenário da série de filmes Horror em Amityville, na tentativa de esclarecer o assassinato da família DeFeo, que lá morava na primeira metade da década de 1970.


Nancy Orlen Weber

Weber, de Nova Jersey (na Costa Leste), passou sua infância em Nova York. Lá, numa casa no bairro do Brooklyn, começou a receber visitas constantes de um espírito que contava coisas antes que acontecessem. Quando adulta, a médium se formou como enfermeira psiquiátrica e utilizou seus poderes para ajudar seus pacientes. Ela se mudou para sua atual cidade no final da década de 1970 e desde então passou a colaborar com as investigações da polícia local. Solucionou o caso de uma mulher encontrada morta a pancadas, livrando o namorado da vítima das suspeitas e conduzindo a polícia até o verdadeiro culpado, que possuía um álibi, por ela destruído.


Noreen Renier

Renier, nascida na Flórida, região sudeste, era uma consultora de relações públicas. Um dia procurou a meditação como meio de relaxamento de seu estressante trabalho. Descobriu então uma coisa que alterou completamente sua vida: percebeu que podia receber o espírito de um guia. Passou os últimos 25 anos aprimorando suas habilidades parapsicológicas. Ajudou as autoridades locais e federais a resolverem um total de 400 casos, entre pessoas desaparecidas e homicídios. Em 1988, Renier ajudou o Federal Bureau of Investigation (FBI) num caso e, desde então, é consultada regularmente pelo órgão. É uma das médiuns mais famosas do programa do Discovery.


Rosemarie Kerr

"Uma vez, quando era muito pequena, vi o espírito de uma mulher que fora assassinada na casa para onde minha família havia acabado de se mudar." Para Kerr, que atua na Louisiana (região sudeste), este foi o acontecimento que ditou sua vida desde então. Desenvolveu suas habilidades como clarividente e as usa há mais de 20 anos para ajudar as polícias de vários Estados. Em Nova Orleans, ajudou a solucionar um caso em que uma mãe fora morta e os suspeitos (o marido e um amigo) culpavam um ao outro. Numa outra ocasião, resolveu o assassinato de um rapaz de 16 anos cujo corpo fora encontrado dilacerado; seus executores pertenciam a uma gangue.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mediunidade




" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Benetton »

Editado

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Jack Torrance »

Gostaria da opinião da Ruth sobre isso. :emoticon12:
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”

“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”

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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Vá estudar! »

Médium, Médidois, Médimil é tudo charlatanice, grosseira, indemonstrável... Allan Kardec, se vivo hoje, estaria rindo por tanta baboseira por ele inventada... Com a mentalidade da época, ou para servir algum grupelho interessado é até compreensível, mas, muitas vezes, acho que foi mesmo pra fazer frente a INABALÁVEL Igreja de Cristo. O espiritismo com 150 anos animou e confundiu no início, mas, atualmente, já está por demais demonstrado, desacreditado... É só estudar um pouquinho, DE TODOS OS PONTOS DE VISTA, e constatar.

Só para fazer uma referência ao "testemunho dos mortos", perguntar não ofende: considerando que uma “mensagem espiritual” supostamente ditada pelo finado tabelião Ercy da Silva Cardoso (um homem então seguramente bem alfabetizado e culto), de Viamão (RS), inocentou e absolveu a ré Iara Barcelos, como é que seu suposto espírito (que sempre viveu com o mesmo corpo!) pode escrever do além pesa com “z”, triste com “z” e o próprio nome Ercy com “i” (Folha de S. Paulo, 30/05/2006, página C3 e Istoé, 07/06/2006, páginas 20 e 21)? Será que no além ficamos analfabetos?
:emoticon3: :emoticon30: :emoticon38:

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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Botanico »

Luiz Roberto Turatti escreveu:Médium, Médidois, Médimil é tudo charlatanice, grosseira, indemonstrável... Allan Kardec, se vivo hoje, estaria rindo por tanta baboseira por ele inventada... Com a mentalidade da época, ou para servir algum grupelho interessado é até compreensível, mas, muitas vezes, acho que foi mesmo pra fazer frente a INABALÁVEL Igreja de Cristo. O espiritismo com 150 anos animou e confundiu no início, mas, atualmente, já está por demais demonstrado, desacreditado... É só estudar um pouquinho, DE TODOS OS PONTOS DE VISTA, e constatar.

Só para fazer uma referência ao "testemunho dos mortos", perguntar não ofende: considerando que uma “mensagem espiritual” supostamente ditada pelo finado tabelião Ercy da Silva Cardoso (um homem então seguramente bem alfabetizado e culto), de Viamão (RS), inocentou e absolveu a ré Iara Barcelos, como é que seu suposto espírito (que sempre viveu com o mesmo corpo!) pode escrever do além pesa com “z”, triste com “z” e o próprio nome Ercy com “i” (Folha de S. Paulo, 30/05/2006, página C3 e Istoé, 07/06/2006, páginas 20 e 21)? Será que no além ficamos analfabetos?
:emoticon3: :emoticon30: :emoticon38:


Turrato...
Erros tipográficos ou de mera escrita e concordância com a pronúncia seriam tão mais graves do que, NUMA OBRA ESCRITA PELO PRÓPRIO DEUS, afirmar que o Universo foi criado em 6 dias há 6.000 anos, que a Terra é plana e está imóvel no centro do Universo e que o céu é sólido? Não merece uma Igreja que defendeu essas coisas e até fez churrasco de gente mais descrédito ainda do que Kardec e seu Espiritismo (que nunca mandou ninguém pra fogueira)?

Não é ridículo também rezar para imagens de santos?
Não é igualmente ridículo acreditar que pão e vinho viram carne e sangue (coisa que ninguém nunca viu)?

Sabe, quando você vem falar coisas ridículas sobre o Espiritismo, não posso deixar de pensar no macaco que enrola seu rabo, senta sobre ele e fica criticando o rabo dos outros...

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Apo
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Apo »

Cristianismos ou Espiritismo ( que também tem Cristo mas em menor dose, pra dar espaço pros sprito) ? Qual será o mais esdrúxulo ? :emoticon26:
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Karsus
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Re: O espiritismo nos tribunais

Mensagem por Karsus »

Cristianismos ou Espiritismo ( que também tem Cristo mas em menor dose, pra dar espaço pros sprito) ? Qual será o mais esdrúxulo ?


Espiritismo. O Cristianismo ao menos tem uma série de legados artísticos e filosóficos construídos em seus 17 milênios de predominância no Ocidente ( além de ser uma das bases que dão idêntidade ao mesmo ). Já o Espiritismo... o que de relevante ele tem ou fez em sua existência? :emoticon13:

Trancado