
Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
[crente]Quequeissu Fernando, você tem que ver o contestu!11eram os tempos da lei11111[/crente]


- O ENCOSTO
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
docdeoz escreveu:Religiões não criaram armas de destruição em massa!
Foram os cientistas...
Nostalgia.
Esse "argumento" não aparece aqui desde os tempos em que o forum era frequantado pela KKKlaudia, Francisco Belvedere e outras toupeiras.
A propósito, é a confirmação do ditado: Uma pessoa trabalhando faz mais que milhares em oração..
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
O ENCOSTO escreveu:A propósito, é a confirmação do ditado: Uma pessoa trabalhando faz mais que milhares em oração..
realmente faz muito sentido...

Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Que tal esse atigo de um paleontólogo, biólgo e astrobiólogo que me saiu com essa:
"Um dia, então, teremos em nosso poder a possibilidade de produzir uma nova espécie humana"
Eugenia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Se procura o género botânico, consulte Eugenia (género).
"Eugenia é a auto-direção da evolução humana": Logo da Segunda Conferência Internacional de Eugenia, realizada em 1921, retratando-o como uma árvore que reúne uma variedade de diferentes campos.Eugenia é um termo cunhado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido".[1]. Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente[2]. Em outras palavras, melhoramento genético. O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de pureza racial, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia
Eugenia, aplicação do estudo da hereditariedade ao aperfeiçoamento das qualidades da raça humana. Embora a idéia da eugenia já estivesse presente no texto da República, de Platão, o conceito atual ganhou importância durante a segunda metade do século XIX.
Em 1900, com o nascimento da genética moderna, as correntes interessadas em “melhorar” a raça humana uniram-se num movimento instituído, conhecido hoje como movimento eugênico. Desde o princípio, estava estreitamente ligado a um sentimento de superioridade de anglo-saxões brancos.
Por volta de 1925, os eugenistas começaram receber fortes críticas, por suas claras inclinações racistas e por sua subjetividade carregada de preconceito, além da falta de rigor científico em suas propostas. Hoje, a eugenia está desprestigiada e não tem nenhum apoio da genética.
Enciclopédia Microsoft® Encarta®. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
A cobra vai fumar...
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"Eugenia é a auto-direção da evolução humana": Logo da Segunda Conferência Internacional de Eugenia, realizada em 1921, retratando-o como uma árvore que reúne uma variedade de diferentes campos.Eugenia é um termo cunhado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido".[1]. Galton definiu eugenia como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente[2]. Em outras palavras, melhoramento genético. O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de pureza racial, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eugenia
Eugenia, aplicação do estudo da hereditariedade ao aperfeiçoamento das qualidades da raça humana. Embora a idéia da eugenia já estivesse presente no texto da República, de Platão, o conceito atual ganhou importância durante a segunda metade do século XIX.
Em 1900, com o nascimento da genética moderna, as correntes interessadas em “melhorar” a raça humana uniram-se num movimento instituído, conhecido hoje como movimento eugênico. Desde o princípio, estava estreitamente ligado a um sentimento de superioridade de anglo-saxões brancos.
Por volta de 1925, os eugenistas começaram receber fortes críticas, por suas claras inclinações racistas e por sua subjetividade carregada de preconceito, além da falta de rigor científico em suas propostas. Hoje, a eugenia está desprestigiada e não tem nenhum apoio da genética.
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(HNT) ויאמר אלי אחד מן־הזקנים אל־תבכה הנה נצח האריה אשר הוא משבט Rev 5:5
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Fernando Silva escreveu:Marcelo! escreveu:O que acontece é que se cristãos expoem um fato logo o mesmo fato é desmentido e bombardeado com estudos cientificos, mais como vimos nessa matéria os mesmos "infalíveis" estudos podem ser uma farsa.
Se os "fatos" dos cristãos não resistem ao método científico, devem ser descartados.
Se hipóteses científicas não resistem ao método científico, devem ser descartadas.
Simples.
Para a ciência, não há nada "infalível". O que há são verdades provisórias.
Para a religião, a Bíblia é infalível. E danem-se os fatos.Marcelo! escreveu:Quando se fala de cristianismo (sim, porque é o unico aqui a ser criticado, outras religioes nao vi) para ateus logo vem a mente apenas as coisas ruins como inquisição, abusos e etc... Nada justifica os erros passados e os futuros, mais vale lembrar que existe muitas pessoas realmente dispostas a ajudar o próximo, existem varios trabalhos com drogados, varios lares restaurados...
Seria ótimo se cristianismo fosse só fazer caridade (os espíritas também fazem) , mas ser cristão implica em impingir sua crendice aos outros.
É um mandamento de Jesus. E quem não aceitar, vai para o inferno.
Ser cristão é condenar a vida particular dos outros, é tentar mudar a Lei Maior para que fique de acordo com a Bíblia, é tentar impor o ensino religioso às crianças.
A Bíblia manda matar as bruxas, os gays, os parentes idólatras, os filhos desrespeitosos, as meninas que perdem a virgindade, quem trabalha no dia de sábado etc. Ainda bem que a maioria dos cristãos tem bom senso suficiente para ignorar estas partes.
Estado e ciência, entretanto, atuam em estreita ligação.
Somas imensas são gastas no desenvolvimento de idéias científicas.Disciplinas espúrias, como a filosofia da ciência, que não
têm a seu crédito qualquer descoberta, beneficiam-se do crescimento
explosivo das ciências. Até as relações humanas são tratadas
de maneira científica, tal como evidenciam os projetos
455
de educação, as propostas de reforma penitenciária e assim por
diante. Quase todos os assuntos científicos são matérias obrigatórias
em nossas escolas. Se os pais de uma criança de seis anos podem
decidir se ela receberá rudimentos de protestantismo ou de
judaísmo ou se não terá instrução religiosa alguma, não gozam esses
pais da mesma liberdade no que respeita à ciência. Física, Astronomia,
História devem ser estudadas. Não podem ser substituídas
por mágica, astrologia ou por um estudo das lendas.
Contra o Método Paul K. Feyerabend
http://www.4shared.com/file/31028992/f6 ... o.html?s=1
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Esses cientistas são tão ...humanos?!
Claro que são humanos, o quê vc queria que eles fossem?
Fideliter ad lucem per ardua tamen.
- Fernando Silva
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
docdeoz escreveu:Quase todos os assuntos científicos são matérias obrigatórias
em nossas escolas. Se os pais de uma criança de seis anos podem
decidir se ela receberá rudimentos de protestantismo ou de
judaísmo ou se não terá instrução religiosa alguma, não gozam esses
pais da mesma liberdade no que respeita à ciência. Física, Astronomia,
História devem ser estudadas. Não podem ser substituídas
por mágica, astrologia ou por um estudo das lendas.
A ciência, com todas as suas imperfeições e limitações, funciona.
A prova disto está à nossa volta.
Impedir que uma criança aprenda ciência, matemática, história etc. é limitar suas chances de progredir na vida.
Estudar ou não uma mitologia não terá grandes efeitos práticos em sua vida. Aliás, qual das mitologias ela deveria aprender como se fosse verdade? Qual lhe garantiria maior chance na vida?
Quanto ao "estudo das lendas", se você fala em "estudo da mitologia", sim, acho que deve fazer parte do currículo. Ajuda a compreender a história da humanidade. É um conhecimento como outro qualquer.
- user f.k.a. Cabeção
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Isso não é novidade, principalmente no que diz respeito a seleção de dados.
Deixar de mencionar casos não muito bem compreendidos ou onde o método não funciona direito é quase natural em certas áreas. Desque você especifique as condições nas quais o método aparentemente funciona, fica implícito que condições diferentes podem afetar significamente os resultados.
Na verdade existe uma linha fina entre selecionar resultados importantes de maneira a destacar a eficácia de um método para resolver um problema e desonestamente esconder uma instabilidade ou imprecisão de um método supostamente mais geral apresentando dados criteriosamente escolhidos de maneira a sugerirem uma precisão e desempenho excepecionais.
Ninguém quer ler artigos extremamente longos e enfadonhos sobre os infinitos casos tentados onde as técnicas não funcionaram, mas certos resultados negativos são importantes e é verdade que certas vezes eles são deliberadamente ignorados.
Mas o sistema de avaliação de pares e a reprodutibilidade de resultados garante que a longo prazo certas besteiras que parecem inovações quando olhadas de ângulos privelegiados sejam eventualmente eliminadas.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Isso não é novidade, principalmente no que diz respeito a seleção de dados.
Deixar de mencionar casos não muito bem compreendidos ou onde o método não funciona direito é quase natural em certas áreas. Desque você especifique as condições nas quais o método aparentemente funciona, fica implícito que condições diferentes podem afetar significamente os resultados.
Experimentos não são coisa fácil. Muitas vezes os métodos empregados e que funcionam bem para vários materiais podem falhar em outros. Ao corar cortes de caule de magnólia com safranina e azul de astra, obtive bons resultados. O material está corado até hoje depois de seis anos. Já com o caule de tuia, deixei corando com safranina por uma noite e foi só lavar no dia seguinte para o corante ser totalmente removido. Que deu de errado?
user f.k.a. Cabeção escreveu:Na verdade existe uma linha fina entre selecionar resultados importantes de maneira a destacar a eficácia de um método para resolver um problema e desonestamente esconder uma instabilidade ou imprecisão de um método supostamente mais geral apresentando dados criteriosamente escolhidos de maneira a sugerirem uma precisão e desempenho excepecionais.
É... aí tem o problema do "publish or perish" (publique ou morra). Certas coisas demoram anos para serem apuradas e até se corrigir as variáveis e se chegar ao tal método eficaz... Mas quando se tem um prazo curto demais para se entregar a tese, vale tudo.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Ninguém quer ler artigos extremamente longos e enfadonhos sobre os infinitos casos tentados onde as técnicas não funcionaram, mas certos resultados negativos são importantes e é verdade que certas vezes eles são deliberadamente ignorados.
É como já dizia Oscar Wilde: livros que esgotam o assunto nos esgotam também...
user f.k.a. Cabeção escreveu:Mas o sistema de avaliação de pares e a reprodutibilidade de resultados garante que a longo prazo certas besteiras que parecem inovações quando olhadas de ângulos privelegiados sejam eventualmente eliminadas.
Eu já fico achando que esse longo prazo corre o risco de ficar longo demais se o método só tem valor teórico...
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
docdeoz escreveu:Simplesmente não existe a Ciência assim como não existe a Religião... Apenas seres humanos e suas crenças...
Eu até entendo o que queres dizer, no sentido de que não existe uma "metodologia científica". Pois eu concordo. Mas isso não implica em um mero conjunto de crenças. Você citou Feyerabend, pois bem. Para ter uma idéia geral das coisas, deves ler também Karl Popper, Thomas Kuhn e Imre Lakatos, no mínimo e só para começar. Particularmente, Lakatos deixa claro como a ciência progride com imperativos racionais, ainda que destituídos de uma metodologia bem definida. Apesar de o “contexto da descoberta” abarcar elementos obscuros e subjetivos do cientista, isto não impede de a evolução dos conceitos da ciência ser racionalmente construída, no sentido de que as heurísticas produzidas pela ciência são em boa parte independentes da “crença” de um cientista. Alguns exemplos: Galileu, Kepler e Descartes chegaram muito perto de uma mecânica newtoniana antes de Newton, Lenard já tinha presenciado fenômenos concernentes aos raios-X antes de Roentgen, Lorentz e Poincaré já tinham formulado boa parte da relatividade especial antes de Einstein, e mesmo sua relatividade geral, que certamente dependeu em muito de sua genialidade, teria sido engendrada cedo ou tarde pelos físicos da primeira metade do século XX frente a necessidade quase imediata de estender suas conseqüências para fenômenos acelerados. Ou seja: a ciência inegavelmente progride e mostra a que veio, e mesmo excetuando-se a “crença” do cientista, que você parece resumir às suas idiossincrasias e subjetividades, apenas, a ciência possui uma linha heurística que pode não ser objetiva no sentido de se estudar o objeto em si, mas é uma assíntota de inigualável correlação com o fenômeno estudado.
Editado pela última vez por Dick em 30 Nov 2009, 23:56, em um total de 2 vezes.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Botanico escreveu:Experimentos não são coisa fácil. Muitas vezes os métodos empregados e que funcionam bem para vários materiais podem falhar em outros. Ao corar cortes de caule de magnólia com safranina e azul de astra, obtive bons resultados. O material está corado até hoje depois de seis anos. Já com o caule de tuia, deixei corando com safranina por uma noite e foi só lavar no dia seguinte para o corante ser totalmente removido. Que deu de errado?
Realmente. Ainda mais quando não se dispõe de uma estrutura teórica com força heurística que dê norte ao experimento.
(só uma provocaçãozinha entre áreas específicas

docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Let me escreveu:Botanico escreveu:Experimentos não são coisa fácil. Muitas vezes os métodos empregados e que funcionam bem para vários materiais podem falhar em outros. Ao corar cortes de caule de magnólia com safranina e azul de astra, obtive bons resultados. O material está corado até hoje depois de seis anos. Já com o caule de tuia, deixei corando com safranina por uma noite e foi só lavar no dia seguinte para o corante ser totalmente removido. Que deu de errado?
Realmente. Ainda mais quando não se dispõe de uma estrutura teórica com força heurística que dê norte ao experimento.
(só uma provocaçãozinha entre áreas específicas)
Heurística: Ramo da ciência histórica que consiste na pesquisa dos documentos do passado.
Cara! Pesquisei tanto sobre técnicas quando fiz minha dissertação de mestrado que no final acabei escrevendo um livro.
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Botanico escreveu:Simplesmente não existe a Ciência assim como não existe a Religião... Apenas seres humanos e suas crenças...
Ei! Quem escreveu isso aí foi o Doc e não eu! A César o que é de César!
Let me escreveu:Eu até entendo o que queres dizer, no sentido de que não existe uma "metodologia científica".
Bem, o que costumo dizer é que a tal "metodologia científica" que usualmente nos é apresentada, é um conceito IDEAL. Deveria ser assim, mas na hora do "pega pra capar..." Fala-se em repetições, por exemplo. Sim, o cientista ao fazer seus experimentos, deve procurar replicá-los para ver se a coisa é constante. Mas certas coisas são replicáveis quando as variáveis já são todas conhecidas. Eu aqui, como um botânico que estuda galhas, estou no risco de ficar pendurado na brocha: um ano tem galha, no outro não; um ano não tem queimadas, no outro sim...
Let me escreveu:Pois eu concordo. Mas isso não implica em um mero conjunto de crenças.
O mero conjunto de crenças é o seguinte: se o que um cientista publica está de acordo com o que a maioria aprendeu quando fez o seus cursos de graduação, não contraria os dogmas estabelecidos, nem incomoda aos monstros sagrados, então essas publicações serão aceitas sem maiores problemas... mesmo que sejam todas fajutas. Agora, se contrariarem tudo o que foi dito acima...
Let me escreveu:Você citou Feyerabend, pois bem. Para ter uma idéia geral das coisas, deves ler também Karl Popper, Thomas Kuhn e Imre Lakatos, no mínimo e só para começar.
Bem, não sei se eu citei esse Farenaiti aí sem saber ou se foi o Doc, mas realmente admito que preciso de uma reciclagem filosófica. Já até comprei uma coleção de livros sobre história da Ciência. Só preciso ajeitar e organizar as minhas coisas para arrumar um tempo e lê-la.
Let me escreveu:Particularmente, Lakatos deixa claro como a ciência progride com imperativos racionais, ainda que destituídos de uma metodologia bem definida. Apesar de o “contexto da descoberta” abarcar elementos obscuros e subjetivos do cientista, isto não impede de a evolução dos conceitos da ciência ser racionalmente construída, no sentido de que as heurísticas produzidas pela ciência são em boa parte independentes da “crença” de um cientista. Alguns exemplos: Galileu, Kepler e Descartes chegaram muito perto de uma mecânica newtoniana antes de Newton, Lenard já tinha presenciado fenômenos concernentes aos raios-X antes de Roentgen, Lorentz e Poincaré já tinham formulado boa parte da relatividade especial antes de Einstein, e mesmo sua relatividade geral, que certamente dependeu em muito de sua genialidade, teria sido engendrada cedo ou tarde pelos físicos da primeira metade do século XX frente a necessidade quase imediata de estender suas conseqüências para fenômenos acelerados. Ou seja: a ciência inegavelmente progride e mostra a que veio, e mesmo excetuando-se a “crença” do cientista, que você parece resumir às suas idiossincrasias e subjetividades, apenas, a ciência possui uma linha heurística que pode não ser objetiva no sentido de se estudar o objeto em si, mas é uma assíntota de inigualável correlação com o fenômeno estudado.
O meu problema com linha heurística é que o pessoal cético, a quem eu esperava que desmontaria todo o histórico já feito sobre pesquisas mediúnicas recorrendo a procedimentos científicos válidos e/ou com argumentações lógicas e racionais, tem preferido mentir e acreditar em puras tolices, tal como fazem os clérigos e apologistas cristãos. É só isso que me incomoda. O resto é o resto.
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Sim, sim!!!!!! É claro que eu estava me referindo ao docdeoz. Falha no meu quote (já editei lá em cima). Depois eu comento o resto. Só uma coisinha: heurística significa muito mais do que o que colocastes. No sentido empregado por Lakatos, inclusive, é bastante diferente.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
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CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Acresço que há filósofos que ponderam que tudo não passa de um jogo de palavras...
É óbvio que acreditamos na CIÊNCIA, menos nas seguintes condições:
1-Referentes ao surgimento da vida,
2-Quando há DINHEIRO envolvido,
3-Quando há FAMA envolvida,
4-Quando há PODER POLÍTICO envolvido,
Em todas as outras condições acredito na CIÊNCIA...

É óbvio que acreditamos na CIÊNCIA, menos nas seguintes condições:
1-Referentes ao surgimento da vida,
2-Quando há DINHEIRO envolvido,
3-Quando há FAMA envolvida,
4-Quando há PODER POLÍTICO envolvido,
Em todas as outras condições acredito na CIÊNCIA...





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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
5 - dentes de ouro aparecendo milagrosamente na boca de alguém da igreja
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Let me escreveu:docdeoz escreveu:Simplesmente não existe a Ciência assim como não existe a Religião... Apenas seres humanos e suas crenças...
Eu até entendo o que queres dizer, no sentido de que não existe uma "metodologia científica". Pois eu concordo. Mas isso não implica em um mero conjunto de crenças. Você citou Feyerabend, pois bem. [...]
Pergunta aos que conhecem mais do tema que eu. A partir do momento que alguém cita Feyerabend positivamente, que motivo haveria para continuar lendo o que essa pessoa escreveu?
(Não referente à mensagem do Let me, nesse caso, por acaso)

Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
zumbi filosófico escreveu:5 - dentes de ouro aparecendo milagrosamente na boca de alguém da igreja
6 - materializações de Uberaba
Não entendi a citação 6...
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
docdeoz escreveu:Acresço que há filósofos que ponderam que tudo não passa de um jogo de palavras...
Estás se referindo, naturalmente, a Ludwig Joseph Johann Wittgenstein, que com seu "Tractatus Logico-Philosophicus" desferiu um duro golpe naqueles que consideravam a filosofia um estudo genuíno das coisas objetivas e um caminho seguro para se discutir a realidade, quando, na maior parte das vezes, os filósofos estão se debatendo com problemas relacionados à simples comunicação, às simples confusões de significados, significandos e discursos. Pois bem, Wittgenstein elucidou como podemos perder nosso tempo com problemas secundários, perdendo de vista as discussões realmente interessantes e relevantes. Mas se ficarmos discutindo os termos e significados, sabemos muito bem que cairemos em um círculo ululante, pois cada correta definição exige que os conceitos usados sejam eles mesmos definidos. Mas, não obstante, progredimos! E não é surpreendente, se formos sensatos o suficiente. Lembrando, "ao ver um dedo apontando uma estrela, o sábio olha a estrela e o ignorante discute sobre o dedo". Wittgenstein NÃO DÁ CONTA da filosofia natural capaz de produzir uma correlação tal com a natureza que permite que a mesma seja predita em muitas de suas facetas. Discutir sobre o dedo jamais poderia produzir o mesmo feito, e uma teoria não é simplesmente um discurso.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
zumbi filosófico escreveu:Let me escreveu:docdeoz escreveu:Simplesmente não existe a Ciência assim como não existe a Religião... Apenas seres humanos e suas crenças...
Eu até entendo o que queres dizer, no sentido de que não existe uma "metodologia científica". Pois eu concordo. Mas isso não implica em um mero conjunto de crenças. Você citou Feyerabend, pois bem. [...]
Pergunta aos que conhecem mais do tema que eu. A partir do momento que alguém cita Feyerabend positivamente, que motivo haveria para continuar lendo o que essa pessoa escreveu?
(Não referente à mensagem do Let me, nesse caso, por acaso)
Não sei exatamente se entendi sua pergunta. Mas... Feyerabend fez uma bagunça epistemológica importante para a filosofia da ciência, e muito mal usada pelos opositores desta. Feyerabend conheceu muito de perto a ciência (foi doutor em Física), e seus argumentos contra uma metodologia científica são bastante oportunos. O que os opositores da ciência costumam ignorar é que a ciência não é poderosa por sua (falta de) metodologia, e sim porque, nas palavras do próprio Feyerabend, a ciência GERA RESULTADOS. Assim, não importa se Galileu foi um grande propagandista de suas teorias, mesmo sem maiores fundamentos (à época). A física de Galileu sobreviveu porque seus resultados foram progressivamente mostrando seu valor, alcançando seu clímax com a mecânica newtoniana. Do mesmo modo, a gravitação newtoniana não sobreviveu (até a mecânica einsteniana) devido às características de Newton (que era mais alquimista que físico, se considerarmos o montande de sua obra!), e sim porque seus resultados foram absolutamente fantásticos. Assim, é importante que saibamos que Feyerabend foi um grande epistemólogo (está, provavelmente, entre os quatro mais importantes do século XX), mas que, quando citado, normalmente está servindo uma causa que não era sua. A propósito, seu livro "Contra o Método" foi antes um exercício de possibilidades argumentativas que propriamente uma denúncia peremptória da ciência como uma atividade irracional. Acho muito estranho que isto seja tão ocultado (provavelmente ignorado) por tantos que gostam de citar seu nome. Contra o Método foi escrito tendo como objetivo a continuação de um debate com outro grande filósofo, Imre Lakatos, para ver até onde iam com a discussão. Feyerabend é explícito no início de sua obra:
Este ensaio é a primeira parte de um livro a propósito do
anarquismo que seria escrito por Lakatos e por mim. Cabia-me
atacar a posição racionalista; Lakatos, por seu turno, reformularia
essa posição, para defendê-la e, de passagem, reduzir meus argumentos
a nada. Juntas, as duas partes deviam retratar nossos longos
debates em torno desse tema — debates que tiveram início
em 1964, prosseguiram em cartas, aulas, chamadas telefônicas, artigos,
até quase o último dia de vida de Imre, e se transformaram
em parte de minha rotina diária. A origem do ensaio explica o seu
estilo: trata-se de uma carta, longa e muito íntima, escrita para Imre
e cada frase perversa que contém foi escrita antecipando frase
ainda mais ferina de meu companheiro. Também é claro que o livro,
como se apresenta, está lamentavelmente truncado. Falta-lhe
a parte mais importante, a réplica da pessoa para quem foi elaborado.
Publico-o, entretanto, como testemunho da forte e estimulante
influência que Imre Lakatos exerceu sobre todos nós.
Paul K. Feyerabend
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
- zumbi filosófico
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
É pergunta é me baseando no aparente fato de que ele defendeu o criacionismo como alternativa ao "evolucionismo":
"In my philosophy of science class I started by defending Max Rafferty who suggested that genesis and evolution should be taught as two alternative theories rather than one a fairy tale and the other a "fact." There was a riot, and next time there will be a biologist professor (a bigshot) defending evolution, and a fundamentalist minister defending genesis. That should really lead to anarchy. By now students as well as professors say that I am immoral and that I should get out of university life, so, you see, I share the fate of every true anarchist."
"This week somebody is going to talk about yoga and in the meantime I am encouraging people to elaborate Genesis in order to make it a useful alternative to Evolution. Thinking about it, our chairman broke a leg and is laid up with it."
"[In my class on the philosophy of science I had a debate on Genesis vs evolution, the guy from evolution was mean, the guy from Genesis was cowardly and it was generally a great bore. Of course, the guy from Genesis said, Genesis was not meant to be taken literally, it is a moral document etc. etc [...]. Well, first of all, he is not correct, and secondly, science often made progress by taking parts of silly doctrines seriously and using them for an attack against well-established, scientific, precise etc. views. Thus Copernicus turned to the Pythagoreans, those strange people who had a secret society, thought that women were equal to men, ate no flesh, revered the number ten, revered fire and therefore made the earth move as it obviously was not fire and, as the most dignified element could not be supposed to run around, Copernicus turned to this strange philosophy, picked up one element of it, the motion of the earth, and knocked Ptolemy to the ground with it."
Sem conhecer mais profundamente do assunto, vendo ainda que o cara tem um livro chamado "contra o método", a alternativa mais segura para evitar perda de tempo é colocá-lo na mesma gaveta mental onde ficam Von Daniken, Behe, a turma do "what the f<bleep!>k do we know", Benitez, entre outros. Parece que então está mais para gaveta ou pasta com Kary Mullis, Fred Hoyle, Lynn Margulis e outros, ou algo intermediário.
Recomendaria qualquer artigo que fosse meio "Feyerabend for dummies" que esclarecesse bem a coisa? Qualquer dia leio o da wikipedia, talvez já seja bom o bastante.
"In my philosophy of science class I started by defending Max Rafferty who suggested that genesis and evolution should be taught as two alternative theories rather than one a fairy tale and the other a "fact." There was a riot, and next time there will be a biologist professor (a bigshot) defending evolution, and a fundamentalist minister defending genesis. That should really lead to anarchy. By now students as well as professors say that I am immoral and that I should get out of university life, so, you see, I share the fate of every true anarchist."
"This week somebody is going to talk about yoga and in the meantime I am encouraging people to elaborate Genesis in order to make it a useful alternative to Evolution. Thinking about it, our chairman broke a leg and is laid up with it."
"[In my class on the philosophy of science I had a debate on Genesis vs evolution, the guy from evolution was mean, the guy from Genesis was cowardly and it was generally a great bore. Of course, the guy from Genesis said, Genesis was not meant to be taken literally, it is a moral document etc. etc [...]. Well, first of all, he is not correct, and secondly, science often made progress by taking parts of silly doctrines seriously and using them for an attack against well-established, scientific, precise etc. views. Thus Copernicus turned to the Pythagoreans, those strange people who had a secret society, thought that women were equal to men, ate no flesh, revered the number ten, revered fire and therefore made the earth move as it obviously was not fire and, as the most dignified element could not be supposed to run around, Copernicus turned to this strange philosophy, picked up one element of it, the motion of the earth, and knocked Ptolemy to the ground with it."
Sem conhecer mais profundamente do assunto, vendo ainda que o cara tem um livro chamado "contra o método", a alternativa mais segura para evitar perda de tempo é colocá-lo na mesma gaveta mental onde ficam Von Daniken, Behe, a turma do "what the f<bleep!>k do we know", Benitez, entre outros. Parece que então está mais para gaveta ou pasta com Kary Mullis, Fred Hoyle, Lynn Margulis e outros, ou algo intermediário.
Recomendaria qualquer artigo que fosse meio "Feyerabend for dummies" que esclarecesse bem a coisa? Qualquer dia leio o da wikipedia, talvez já seja bom o bastante.

- Fernando Silva
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Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Não dá para levar a sério quem quer que seja que tente colocar em pé de igualdade, como alternativas igualmente válidas, um mito da criação de alguma tribo primitiva e uma teoria científica baseada em fatos.
É um falso conflito.
É um falso conflito.
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
É uma discussão infrutífera. Circular. Nós podemos morrer tentando clarificar a enorme distância, mas não teremos sucesso.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
A partir do momento que alguém cita Feyerabend positivamente, que motivo haveria para continuar lendo o que essa pessoa escreveu?
Se lembrar que o Feyrabend era simplesmente o "enfant provocateur" assumido da Filosofia da Ciência e que muitas vezes, nem o próprio se levava a sério, sim é possível. Eu o acho útil apenas para irritar Popperianos fanáticos.
Re: Cientistas admitem omissão em artigos, diz estudo
Feyerabend foi mais que isso. A maioria de sua argumentação (a questão da igualdade - relativa - entre tópicos a serem ensinados na escola é só uma delas, e muito menos relevante em relação ao restante) tem grande relevância. Não são meros subjetivismos, e sim uma sólida avaliação da atividade científica, essencialmente ilustrada pela pesquisa de Galileu. Ele mostra como a atividade científica pode se dar por meios propagandistas, e não propriamente por argumentos "racionais". E, não obstante, a ciência progride. Progride porque seus frutos são incontestes, ainda que sua metodologia não o seja. Por exemplo, não havia à época de Galileu um conhecimento sobre o funcionamento teórico de uma luneta - usada por Galileu, que descobriu os anéis de Saturno e as Luas de Júpiter - logo, a mesma não podia ser usada como argumento decisivo a favor de suas - as de Galileu - conclusões. Não surpreede que muitos intelectuais - seus contemporâneos - não aceitaram boa parte da argumentação Galileana, que só ganhou força nas décadas subsequentes, ao demonstrar sua (melhor) validade em relação às interpretações concernentes ao Sistema Solar (que na época ERA o universo). A questão da igualdade entre ciência e mitologias várias é uma questão pedagógica de Feyerabend, não interamente sem razão. Afinal, se a ciência é DE FATO mais poderosa que as mitologias, então ela será escolhida NATURALMENTE pelo aluno, desde que devidamente exposto a ambas formas de conhecimento. Ao meu ver, o único problema com esse enfoque é que Feyerabend ignorou totalmente aspectos cognitivos do aluno, que não possui ainda um discernimento para fazer escolhas deste tipo. Só lembrando, praticamente todos nós já acreditamos em Papai Noel, um dia. É uma questão evolutiva, inclusive. Tendemos a aceitar o mundo que nos é dado, e a suposta racionalidade que separa o real da fantasia deve ser aprendida, também. Deste modo, é claro que é pernicioso expor uma criança a conceitos mitológicos - como se fossem reais - em uma época etária onde não possui um discernimento adequado para analisar o que se está aprendendo. Assim, o melhor é ensinarmos conteúdos mais estabelecidos, ainda que não exatamente e suficientemente validados. Se estivermos errados, bem... e qual seria outra melhor forma? Feyerabend desconsidera os problemas mais educacionais relacionados à cognição da criança. Mas esta faceta sua é supervalorizada em detrimento de suas verdadeiras contribuições para a filosofia da ciência.
Feyerabend foi muito importante para se começar uma crítica sólida e muito bem fundamentada sobre uma falta de elementos peremptoriamente decisivos em relação a uma meotodologia científica bem definida, ajudando a sepultar de vez o positivismo ingênuo. Isto é consenso, atualmente. Nenhum epistemólogo sério defende mais uma ciência que funciona a partir de observações empíricas, por exemplo. “Uma teoria deve ser testada pela experiência, mas não é possível construir uma teoria partindo da experiência” (Einstein, citado em Simon, 2005, p. 143). (poderemos discutir isso mais tarde)
Para perceber como a atividade científica é muito mais sutil e sem uma metologia rígida e empedernida, como muitos racionalistas gostam de professar, é bem interessante os artigos (facilmente obtidos na net, nas revistas em questão):
SILVEIRA, F. Lang. da; PEDUZZI, L. O. Q.; Três episódios de descoberta científica: da caricatura empirista a uma outra história. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 23, n. 1: p. 26-52, abr. 2006.
SILVEIRA, F. Lang. da; OSTERMANN, F. A insustentabilidade da proposta indutivista de “descobrir a lei a partir de resultados experimentais”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 19, n. especial: p.7-27, jun. 2002.
Feyerabend ajudou a construir esta crítica científica séria, possibilitando uma imagem mais adequada - menos prescritiva e mais descritiva - da ciência. Enquanto intelectuais como Bertrand Russel e David Hilbert diziam: a ciência parece ser assim, Feyerabend disse: parece, mas não é. E ainda assim funciona... e como funciona!

SIMON, Samuel. A adequação das teorias matemáticas às teorias físicas: a Teoria da Relatividade. In: Pietrocola, M.; Freire Jr., O. (Org.). Filosofia, Ciência e História: uma homenagem aos 40 anos de colaboração de Michael Paty com o Brasil. São Paulo: Fapesp, p. 137-154, 2005.
Feyerabend foi muito importante para se começar uma crítica sólida e muito bem fundamentada sobre uma falta de elementos peremptoriamente decisivos em relação a uma meotodologia científica bem definida, ajudando a sepultar de vez o positivismo ingênuo. Isto é consenso, atualmente. Nenhum epistemólogo sério defende mais uma ciência que funciona a partir de observações empíricas, por exemplo. “Uma teoria deve ser testada pela experiência, mas não é possível construir uma teoria partindo da experiência” (Einstein, citado em Simon, 2005, p. 143). (poderemos discutir isso mais tarde)
Para perceber como a atividade científica é muito mais sutil e sem uma metologia rígida e empedernida, como muitos racionalistas gostam de professar, é bem interessante os artigos (facilmente obtidos na net, nas revistas em questão):
SILVEIRA, F. Lang. da; PEDUZZI, L. O. Q.; Três episódios de descoberta científica: da caricatura empirista a uma outra história. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 23, n. 1: p. 26-52, abr. 2006.
SILVEIRA, F. Lang. da; OSTERMANN, F. A insustentabilidade da proposta indutivista de “descobrir a lei a partir de resultados experimentais”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 19, n. especial: p.7-27, jun. 2002.
Feyerabend ajudou a construir esta crítica científica séria, possibilitando uma imagem mais adequada - menos prescritiva e mais descritiva - da ciência. Enquanto intelectuais como Bertrand Russel e David Hilbert diziam: a ciência parece ser assim, Feyerabend disse: parece, mas não é. E ainda assim funciona... e como funciona!

SIMON, Samuel. A adequação das teorias matemáticas às teorias físicas: a Teoria da Relatividade. In: Pietrocola, M.; Freire Jr., O. (Org.). Filosofia, Ciência e História: uma homenagem aos 40 anos de colaboração de Michael Paty com o Brasil. São Paulo: Fapesp, p. 137-154, 2005.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?