Agora fiquei em dúvida mesmo...

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Apo
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Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Sempre pensei em montar um ministério religioso, virar pastora ( ou mentora espiritual ) e encher a burra (inteligente) de dinheiro fácil.
Mas acho que é mais ético me contentar com menos dinheiro e montar um curso que lide com a intelectualidade existencial acadêmica.

Esta tal de FATO, até uns tempos atrás, era um simples e malcheiroso cursinho pré-concursos públicos no centrão de Porto Alegre. Agora o negócio cresceu: virou faculdade com oferta de pós-gradução e tudo! Vejam a seriedade deste curso para os profissionais das área de saúde e assistência social:

Pós-Graduação
Pós Graduação em Saúde e Espiritualidade

Faça sua inscrição on-line.

Coordenação do curso:

Gilson Luis Roberto

Objetivos:

*Desenvolver a noção de multidimensionalidade e interconexão do Ser.
*Reconhecer a espiritualidade como sendo algo inerente ao psiquismo humano e da sua importância na saúde física e mental.
*Refletir sobre a mudança de paradigma que surge ao se acrescentar a dimensão espiritual na abordagem do paciente.
*Estudar as relações entre saúde e religiosidade/espiritualidade.
*Proporcionar uma reflexão sobre a religiosidade intrínseca e extrínseca na busca por uma melhora na qualidade de vida e de saúde.
*Conhecer o significado do coping religioso e espiritual.
*Resignificar a importância de práticas religiosas/espirituais na promoção da saúde física e mental.
*Conhecer os mecanismos fisiológicos e bioquímicos envolvidos na crença.
*Conhecer as principais linhas de pesquisa sobre Saúde e Espiritualidade.
*Refletir sobre novas possibilidades terapêuticas com a inclusão da dimensão espiritual na prática clínica.
*Preparar o profissional da saúde para exercício da religiosidade e da espiritualidade na prática clínica.
*Refletir sobre questões éticas envolvidas na abordagem médica da espiritualidade/religiosidade dos pacientes.
*Articular os principais conceitos em tanatologia na relação Saúde e Espiritualidade.
*Suscitar os valores humanos que compõem a Espiritualidade.
*Ressaltar a necessidade da compaixão e do amor como base fundamental no cuidado do paciente.
*Demonstrar a importância da espiritualidade para a humanização do atendimento médico-hospitalar.


Público Alvo: Profissionais da área da saúde e assistente social.

Carga horária: 400hs

Dia e horário das aulas: sextas das 18hs as 22 hs e sábados das 8h às 12hs e das 13hs às 17hs. (Geralmente 2 finais de semana por mês)


Local: Faculdades Monteiro Lobato – Rua dos Andradas, 1180. Centro, Porto Alegre, RS.

Disciplinas:

Saúde e Espiritualidade – Aspectos Teóricos e Práticos.
Introdução à Filosofia da Ciência
Evidências Empíricas da Sobrevivência da Consciência após a morte do corpo
Metodologia de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde
Psicologia e Espiritualidade
Psicologia e Espiritualidade II
O processo de individuação: caminhando entre o viver e o morrer
Estudo Sobre Consciência, Realidade e Destino
Fisiologia Transdimensional
Relação Profissional de Saúde e Paciente
Evolução e Funções do Cérebro de Manifestação da Mente
Espiritualidade no Processo de Envelhecer
Psiquiatria e Espiritualidade
Perspectivas Espirituais na Prática Clínica – Seminários
Práticas Cotidianas e Espiritualidade
Trabalho de Conclusão de Curso.

Corpo Docente:

Esp.Anahy Fonseca
Esp. Carlos Eduardo Accioly Durgante
Ms. César Geremia
Drº Décio Iandoli Jr
Ms Gelson Luis Roberto
Esp. Gilson Luis Roberto
Drª Irvenia Luiza de Santis Prada
Esp. Marlene Nobre
Esp. Paulo Rogério Dalla Colletta de Aguiar
Drº Rogério Severo
Esp. Sérgio Lopes
Drª Tatiane Tourinho
Obs: O corpo docente poderá sofrer alteração se necessário


Inscrições para o processo de seleção:

Período: de 23 de novembro de 2009 a 28 de fevereiro de 2010

Pré requisito: ensino superior completo na área de saúde ou assistência social

Processo de seleção: análise de currículo

Nº de vagas: 35



Matrícula:

Após o término das inscrições, atingido o número mínimo de inscritos, os alunos selecionados serão chamados, via e-mail ou telefone, para efetuarem a matrícula.

Período: de 01 a 06 de março de 2010

Local: FATO – Rua dos Andradas, 1180 (sobreloja). Centro, Porto Alegre, RS.

Documentos necessários: fotocópia autenticada do diploma de graduação; fotocópia do registro civil; comprovante de endereço; curriculum vitae; fotocópia de RG e CPF; uma foto 3x4 recente.



Obs: Os cinco primeiros alunos matriculados terão 5% de desconto no valor do curso.


Investimento:
Valor à vista: R$ 5.940,00

Parcelamento em 12 vezes de R$ 550,00, total R$ 6.600,00
Parcelamento em 18 vezes de R$ 385,00, total R$ 6.930,00
Parcelamento em 24 vezes de R$ 300,00, total R$ 7.200,00



Início das aulas: Março de 2010


http://www.monteirolobato.com.br/site/f ... ?m=3&id=70

Preciso anotar a lista dos profissionais acima, para nunca cair na mão de um deles. Caso de Polícia.
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Apo
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Sobre o Vestibular da FATO:

Um processo seletivo singular, claro e objetivo. Isso é FATO.
Fato é algo consumado. É um acontecimento, um sucesso.
É aquilo que realmente existe. É algo real.

Real, como a tradição do Monteiro Lobato — uma das instituições de ensino mais respeitadas do Brasil.

Aquilo que realmente existe, como a
necessidade de uma Faculdade no Centro de Porto Alegre.

Um sucesso, como a implementação de um processo seletivo diferenciado, específico conforme a necessidade do curso escolhido.

Um acontecimento, como uma Faculdade onde mais de 90% dos professores são mestres.

Algo consumado, como as Faculdades Monteiro Lobato. Isso é FATO.


:emoticon5: :emoticon5: :emoticon5: :emoticon5: :emoticon5: :emoticon5: :emoticon5:

Picaretas!
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Botanico
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Botanico »

Apo escreveu:Sempre pensei em montar um ministério religioso, virar pastora ( ou mentora espiritual ) e encher a burra (inteligente) de dinheiro fácil.
Mas acho que é mais ético me contentar com menos dinheiro e montar um curso que lide com a intelectualidade existencial acadêmica.

Esta tal de FATO, até uns tempos atrás, era um simples e malcheiroso cursinho pré-concursos públicos no centrão de Porto Alegre. Agora o negócio cresceu: virou faculdade com oferta de pós-gradução e tudo! Vejam a seriedade deste curso para os profissionais das área de saúde e assistência social:

Pós-Graduação
Pós Graduação em Saúde e Espiritualidade

Faça sua inscrição on-line.




http://www.monteirolobato.com.br/site/f ... ?m=3&id=70

Preciso anotar a lista dos profissionais acima, para nunca cair na mão de um deles. Caso de Polícia.


Mostrei isso a um médico e ele achou interessante isso. Bem diferente da sua opinião. Lembra-me o filme Patch Adams, o amor é contagioso. Ele quis adotar uma visão revolucionária da forma de encarar a relação médico/paciente, tendo de enfrentar a oposição dos tradicionalistas. Entendeu ele que o uso do humor, do afeto, eram coisas que ajudavam aos pacientes quando tinham de enfrentar situações difíceis.

Mas parece que isso não chegou até você ou ao pessoal cético por aqui. Religiosidade (não religião em si) é um sentimento que existe nas pessoas. Até os ateus são religiosos, queiram ou não!

Teria você entendido certo ou errado a proposta do curso em questão? Uma coisa é se usar a ferramenta religiosidade para negociar um relacionamento com os pacientes numa situação de respeito mútuo. Muito outra seria chamar os pastores para fazer orações de cura e fazer crer que isso funciona melhor do que um tratamento médico. Acho que não é essa a proposta do curso em questão.

Mas a fé cética... Sabe como ela é, né?

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Dick
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Dick »

Disciplinas:

"Fisiologia Transdimensional"


Uma coisa é ter evidências espúrias e incipientes sobre fenômenos espirituais (que o espírita leva para o lado que ele quer, sem embasamento maior que sua vontade). Outra é transformar isso em conteúdo de pós-graduação. Incrível.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"

CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?

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Apo
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Botanico escreveu:
Apo escreveu:Sempre pensei em montar um ministério religioso, virar pastora ( ou mentora espiritual ) e encher a burra (inteligente) de dinheiro fácil.
Mas acho que é mais ético me contentar com menos dinheiro e montar um curso que lide com a intelectualidade existencial acadêmica.

Esta tal de FATO, até uns tempos atrás, era um simples e malcheiroso cursinho pré-concursos públicos no centrão de Porto Alegre. Agora o negócio cresceu: virou faculdade com oferta de pós-gradução e tudo! Vejam a seriedade deste curso para os profissionais das área de saúde e assistência social:

Pós-Graduação
Pós Graduação em Saúde e Espiritualidade

Faça sua inscrição on-line.




http://www.monteirolobato.com.br/site/f ... ?m=3&id=70

Preciso anotar a lista dos profissionais acima, para nunca cair na mão de um deles. Caso de Polícia.


[color=#FFFF00]Mostrei isso a um médico e ele achou interessante isso. Bem diferente da sua opinião. Lembra-me o filme Patch Adams, o amor é contagioso. Ele quis adotar uma visão revolucionária da forma de encarar a relação médico/paciente, tendo de enfrentar a oposição dos tradicionalistas. Entendeu ele que o uso do humor, do afeto, eram coisas que ajudavam aos pacientes quando tinham de enfrentar situações difíceis.


O que humor, afeto e relação positiva entre médico e paciente ( sentimentos neuronais bem terrenos- porque cerebrais)tem a ver com misturar saúde e religiosidade/espiritualidade/dogmas/fé? Quer dizer que só sinto positividade através da existência de religião ou crença em fantasmas? Eu ein...

Mas parece que isso não chegou até você ou ao pessoal cético por aqui. Religiosidade (não religião em si) é um sentimento que existe nas pessoas. Até os ateus são religiosos, queiram ou não!


Pode acreditar que não, Bot. Só exsite religiosidade em quem está moldado para tal.


Teria você entendido certo ou errado a proposta do curso em questão? Uma coisa é se usar a ferramenta religiosidade para negociar um relacionamento com os pacientes numa situação de respeito mútuo. Muito outra seria chamar os pastores para fazer orações de cura e fazer crer que isso funciona melhor do que um tratamento médico. Acho que não é essa a proposta do curso em questão.

Mas a fé cética... Sabe como ela é, né?


Negociar um relacionamentocom o paciente através da espiritualidade??? Você considera isto uma relação baseada em respeito? :emoticon27:
Ferramenta esta que só existe na mente em fantasia, como outras, que se possa usar para auto-convencimento. Daí a transformar isto em curso com bases científicas, pra mim, é muita picaretagem e pior: quem disse a esta gente que todo paciente que eles tratarem vai "funcionar" na base do convencimento metafísico. Comigo ou faz medicina séria ou passa longe.
Mas não é esta a questão: esta faculdadezinha de merda não será um centro universitário reconhecido no Brasil inteiro por excelência alguma ( como eles afirmam ser). O vestibular deles e as aulas devem ser uma piada.
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Apo
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Let me escreveu:Disciplinas:

"Fisiologia Transdimensional"


Uma coisa é ter evidências espúrias e incipientes sobre fenômenos espirituais (que o espírita leva para o lado que ele quer, sem embasamento maior que sua vontade). Outra é transformar isso em conteúdo de pós-graduação. Incrível.


Talvez o Makenzie faça coisa pior. Lamentável.

Por aí se vê o que tem charlatão acadêmico.
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Botanico
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Botanico »

Apo escreveu:O que humor, afeto e relação positiva entre médico e paciente ( sentimentos neuronais bem terrenos- porque cerebrais)tem a ver com misturar saúde e religiosidade/espiritualidade/dogmas/fé? Quer dizer que só sinto positividade através da existência de religião ou crença em fantasmas? Eu ein...

Mas Dona Apokalipitika...
O que você pensa que são os sentimentos envolvendo religiosidade/espiritualidade/dogmas/fé?
São sentimentos neuronais também, BEM TERRENOS, ouviu? Positividade pode vir sim de religião ou crença em fantasmas, mas haverá melhoria na empatia e na confiança entre médico e paciente se o médico botar os sentimentos religiosos do seu paciente mais pra baixo que cu de cachorro sentado só porque o "dotô" quer se mostrar muito lógico e racional? No que isso ajudará?


Mas parece que isso não chegou até você ou ao pessoal cético por aqui. Religiosidade (não religião em si) é um sentimento que existe nas pessoas. Até os ateus são religiosos, queiram ou não!


Apo escreveu:Pode acreditar que não, Bot. Só exsite religiosidade em quem está moldado para tal.

Mas Dona Apokalipitika...
A NEGAÇÃO da religião TAMBÉM É UMA RELIGIOSIDADE. Simplesmente o negativista colocou para si o papel que seria de um clérigo ou livro sagrado.



Teria você entendido certo ou errado a proposta do curso em questão? Uma coisa é se usar a ferramenta religiosidade para negociar um relacionamento com os pacientes numa situação de respeito mútuo. Muito outra seria chamar os pastores para fazer orações de cura e fazer crer que isso funciona melhor do que um tratamento médico. Acho que não é essa a proposta do curso em questão.

Mas a fé cética... Sabe como ela é, né?


Apo escreveu:Negociar um relacionamentocom o paciente através da espiritualidade??? Você considera isto uma relação baseada em respeito? :emoticon27:
Ferramenta esta que só existe na mente em fantasia, como outras, que se possa usar para auto-convencimento. Daí a transformar isto em curso com bases científicas, pra mim, é muita picaretagem e pior: quem disse a esta gente que todo paciente que eles tratarem vai "funcionar" na base do convencimento metafísico. Comigo ou faz medicina séria ou passa longe.
Mas não é esta a questão: esta faculdadezinha de merda não será um centro universitário reconhecido no Brasil inteiro por excelência alguma ( como eles afirmam ser). O vestibular deles e as aulas devem ser uma piada.

Bem, se você já verificou CIENTIFICAMENTE isso tudo para afirmar o que diz... Ou se está apenas supondo. Como eu disse, o paciente pode ser religioso e em nome da Ciência, insultá-lo por isso trará bons resultados ao lado científico do tratamento?

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Apo
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Botanico escreveu:
Apo escreveu:O que humor, afeto e relação positiva entre médico e paciente ( sentimentos neuronais bem terrenos- porque cerebrais)tem a ver com misturar saúde e religiosidade/espiritualidade/dogmas/fé? Quer dizer que só sinto positividade através da existência de religião ou crença em fantasmas? Eu ein...

Mas Dona Apokalipitika...
O que você pensa que são os sentimentos envolvendo religiosidade/espiritualidade/dogmas/fé?
São sentimentos neuronais também, BEM TERRENOS, ouviu?


Assim como usar drogas? :emoticon26:

Positividade pode vir sim de religião ou crença em fantasmas, mas haverá melhoria na empatia e na confiança entre médico e paciente se o médico botar os sentimentos religiosos do seu paciente mais pra baixo que cu de cachorro sentado só porque o "dotô" quer se mostrar muito lógico e racional? No que isso ajudará?


IHHHH, que confusão! Peralá. Uma coisa é poder juntar a fé ( de quem tem e se estiver interessado) ao processo científico, psicológico, metodológico de um tratamento, cura ou até como equilíbrio do ser ( se estas coisas o fazem ficar zen, em paz, tranquilo). Isto é quase como dar a uma criança o ursinho preferido e cheirosinho antes de entrar numa sala para um exame ou cirurgia. Mas não é o urso que cura ou promove o sucesso ou o fracasso do procedimento.
Outra coisa é o médico ( sei lá por que diabos) botar os sentimentos e crenças, ou uma pesquisa séria feita pelo paciente ou algum outro colega de profissão, no cu sei lá de quem! O que um médico sério não pode fazer e estudar como manipular a mente e o corpo de qualquer paciente através de curandeirismo, metafísica, crença cega, promessas em nome de interventores do além.
Já disse: um profissional sério deve ter a ética inclusive de não dar prioridade a ímpetos religiosos de quaisquer tipo, advindos de seus pacientes em detrimento da ciência. Profissional de saúde que faz isto é charlatão e não se pauta pelos princípios de sua escola científica.
Um psiquiatra, neurologista ou psicólogo sério ( estou a citar aqui especialidades que lidam com a mente, sentimentos e suas manifestações) jamais deve ceder a apelos de fundo dogmático ou que evoquem coisas do além em seus diagnósticos ou tratamentos. Muito pelo contrário, devem considerar as variadas tendências à misturar fantasia com realidade com um leque amplo de pensamentos mágicos que podem dissociar realidade de imaginação.

Mas parece que isso não chegou até você ou ao pessoal cético por aqui. Religiosidade (não religião em si) é um sentimento que existe nas pessoas. Até os ateus são religiosos, queiram ou não!


Apo escreveu:Pode acreditar que não, Bot. Só exsite religiosidade em quem está moldado para tal.

Mas Dona Apokalipitika...
A NEGAÇÃO da religião TAMBÉM É UMA RELIGIOSIDADE. Simplesmente o negativista colocou para si o papel que seria de um clérigo ou livro sagrado.


Ba este argumento da negação é muito frouxo, querido. Next. Quer dizer que se nego que gosto de cigarro, é por que sou uma apreciadora do fumo? Se nego que existe Papai Noel é porque, no fundo, acredito nele? Sem esta.


Teria você entendido certo ou errado a proposta do curso em questão? Uma coisa é se usar a ferramenta religiosidade para negociar um relacionamento com os pacientes numa situação de respeito mútuo. Muito outra seria chamar os pastores para fazer orações de cura e fazer crer que isso funciona melhor do que um tratamento médico. Acho que não é essa a proposta do curso em questão.

Mas a fé cética... Sabe como ela é, né?


Apo escreveu:Negociar um relacionamentocom o paciente através da espiritualidade??? Você considera isto uma relação baseada em respeito? :emoticon27:
Ferramenta esta que só existe na mente em fantasia, como outras, que se possa usar para auto-convencimento. Daí a transformar isto em curso com bases científicas, pra mim, é muita picaretagem e pior: quem disse a esta gente que todo paciente que eles tratarem vai "funcionar" na base do convencimento metafísico. Comigo ou faz medicina séria ou passa longe.
Mas não é esta a questão: esta faculdadezinha de merda não será um centro universitário reconhecido no Brasil inteiro por excelência alguma ( como eles afirmam ser). O vestibular deles e as aulas devem ser uma piada.

Bem, se você já verificou CIENTIFICAMENTE isso tudo para afirmar o que diz... Ou se está apenas supondo. Como eu disse, o paciente pode ser religioso e em nome da Ciência, insultá-lo por isso trará bons resultados ao lado científico do tratamento?


Expliquei acima. Não precisa insultar. Apenas desconsiderar para fins científicos sérios. Se fosse assim tão necessário, tratamentos sem apelos religiosos não resultariam em cura. E toda Medicina teria fundo metafísico, o que não é absolutamente observável em escolas de renome histórico e comprovadamente vanguardistas, como toda Ciência que se preza.
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Dick
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Dick »

Botanico escreveu:A NEGAÇÃO da religião TAMBÉM É UMA RELIGIOSIDADE.


Tanto quanto careca é um tipo de cabelo.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"

CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?

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Fayman
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Fayman »

Só de passagem, mas não resisti!

Fisiologia Transdimensional


Mas tem de ser muito VIGARISTA, mesmo!

Mostrei isso a um médico e ele achou interessante isso. Bem diferente da sua opinião. Lembra-me o filme Patch Adams, o amor é contagioso


Uma coisa é o uso psicológico de uma crendice; outra coisa é institucionalizar a crendice em si! Bom humor faz bem porque gera reações psicológicas positivas, na maioria das pessoas, e não porque faz atuar uma “coisa etérea além da Ciência, do Bem e do Mal”!

A NEGAÇÃO da religião TAMBÉM É UMA RELIGIOSIDADE. Simplesmente o negativista colocou para si o papel que seria de um clérigo ou livro sagrado.


Nada a ver!! Os crédulos é que parecem que não entende que há uma diferença enorme, entre “eu NÃO acredito em deus” e “eu ACREDITO que deus não existe”! A segunda frase É um ato de fé! Ateus NÃO acreditam em deuses; eles NÃO possuem fé. Fé, por definição é ACREDITAR SEM PROVAS!

Se um dia, deus ou qualquer entidade do espiritismo ou similares se revelasse inequivocamente, existiria FATO, EVIDÊNCIA e a fé não seria mais necessária.

A fé é necessária às religiões, já que os chamados dogmas são tão completamente insanos, ilógicos que, de outra forma, qualquer ser pensante JAMAIS levaria aquilo a sério.

Tomemos o cristianismo, como exemplo (isto já foi até utilizado de forma jocosa, muitas vezes, mas enfim, não dá para ser diferente):


Um fulano que morreu e ressuscitou, afirma que é pai dele mesmo, cuja mãe, CASADA, era virgem; que após dar a luz, permaneceu virgem. Afirma ainda que veio à Terra para nos salvar de um pecado cometido por uma mulher que nasceu de uma costela, pecado este que foi comer de um fruto, induzida por uma cobra falante!!!!!

Haja fé, hein??
Fayman

autor de:

OS GUARDIÕES DO TEMPO
RELÂMPAGOS DE SANGUE

ANJO - A FACE DO MAL
AMOR VAMPIRO
(Coletânea 7 autores)

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Luis Dantas
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Luis Dantas »

Mas Dona Apokalipitika...
A NEGAÇÃO da religião TAMBÉM É UMA RELIGIOSIDADE. Simplesmente o negativista colocou para si o papel que seria de um clérigo ou livro sagrado.


Incrível. Ainda há quem fale uma bobagem dessas?
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism


http://dantas.editme.com/textos http://luisdantas.zip.net http://www.dantas.com

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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Luis Dantas escreveu:
Mas Dona Apokalipitika...
A NEGAÇÃO da religião TAMBÉM É UMA RELIGIOSIDADE. Simplesmente o negativista colocou para si o papel que seria de um clérigo ou livro sagrado.


Incrível. Ainda há quem fale uma bobagem dessas?


Ô, e como! Com a maior tranquilidade.
Veja bem: ele usou o termo "negativista". :emoticon12:
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Luis Dantas »

Tem horas em que a melhor resposta é a que baixa o nível, para que o interlocutor entenda da forma mais adequada à sua compreensão.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism


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Botanico
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Botanico »

Botanico escreveu:
Apo escreveu:O que humor, afeto e relação positiva entre médico e paciente ( sentimentos neuronais bem terrenos- porque cerebrais)tem a ver com misturar saúde e religiosidade/espiritualidade/dogmas/fé? Quer dizer que só sinto positividade através da existência de religião ou crença em fantasmas? Eu ein...

Mas Dona Apokalipitika...
O que você pensa que são os sentimentos envolvendo religiosidade/espiritualidade/dogmas/fé?
São sentimentos neuronais também, BEM TERRENOS, ouviu?


Apo escreveu:Assim como usar drogas? :emoticon26:

[color=#BFFF40]Sim. A droga causa efeitos alucinatórios por romper a dominância do hemisfério cerebral esquerdo sobre o direito (esses conceitos já vêm mudando atualmente, o cérebro é muito mais complicado e plástico do que se pensava antigamente). Ora, a AÇÃO da droga bagunçando os neurotransmissores é um efeito BEM TERRENO, CERTO?

Positividade pode vir sim de religião ou crença em fantasmas, mas haverá melhoria na empatia e na confiança entre médico e paciente se o médico botar os sentimentos religiosos do seu paciente mais pra baixo que cu de cachorro sentado só porque o "dotô" quer se mostrar muito lógico e racional? No que isso ajudará?[/color]


Apo escreveu:IHHHH, que confusão! Peralá. Uma coisa é poder juntar a fé ( de quem tem e se estiver interessado) ao processo científico, psicológico, metodológico de um tratamento, cura ou até como equilíbrio do ser ( se estas coisas o fazem ficar zen, em paz, tranquilo). Isto é quase como dar a uma criança o ursinho preferido e cheirosinho antes de entrar numa sala para um exame ou cirurgia. Mas não é o urso que cura ou promove o sucesso ou o fracasso do procedimento.
Outra coisa é o médico ( sei lá por que diabos) botar os sentimentos e crenças, ou uma pesquisa séria feita pelo paciente ou algum outro colega de profissão, no cu sei lá de quem! O que um médico sério não pode fazer e estudar como manipular a mente e o corpo de qualquer paciente através de curandeirismo, metafísica, crença cega, promessas em nome de interventores do além.

Será essa sua segunda proposição que o curso está pretendendo? Já entrou em contato com os docentes para saber se a ideia é essa mesma? Ou a ideia seria simplesmente fazer com que os alunos tenham CONHECIMENTO dessas coisas para saber como lidar com elas? Eu tenho uma prima que tem um problema de distúrbio bipolar (diagnóstico feito pelos meus conhecimentos de psicologia obtidos no fundo do meu quintal...). Atualmente, medicada, ela já deixou de ser testemunha de jeová. Mas quando o distúrbio estava a mil, sua mente era tão fechada que NADA que eu apresentasse como prova da falência dos ensinamentos jeovistas a convencia. Agora imagine um médico tendo de lidar com um paciente assim? Vai resolver como? Na sutileza ou na força bruta? E na segunda opção, como o paciente e seus parentes confiariam no médico, por mais coberto de razões ele esteja? Sacou?

Apo escreveu:Já disse: um profissional sério deve ter a ética inclusive de não dar prioridade a ímpetos religiosos de quaisquer tipo, advindos de seus pacientes em detrimento da ciência. Profissional de saúde que faz isto é charlatão e não se pauta pelos princípios de sua escola científica.
Um psiquiatra, neurologista ou psicólogo sério ( estou a citar aqui especialidades que lidam com a mente, sentimentos e suas manifestações) jamais deve ceder a apelos de fundo dogmático ou que evoquem coisas do além em seus diagnósticos ou tratamentos. Muito pelo contrário, devem considerar as variadas tendências à misturar fantasia com realidade com um leque amplo de pensamentos mágicos que podem dissociar realidade de imaginação.

Sim, concordo. Mas é passar por cima da ética profissional que esse curso de pós-graduação propõe? Queria saber se já checou isso. Ementa simplificada, sem detalhes, nem sempre diz o necessário.

Mas parece que isso não chegou até você ou ao pessoal cético por aqui. Religiosidade (não religião em si) é um sentimento que existe nas pessoas. Até os ateus são religiosos, queiram ou não!


Apo escreveu:Pode acreditar que não, Bot. Só exsite religiosidade em quem está moldado para tal.

Mas Dona Apokalipitika...
A NEGAÇÃO da religião TAMBÉM É UMA RELIGIOSIDADE. Simplesmente o negativista colocou para si o papel que seria de um clérigo ou livro sagrado.


Apo escreveu:Ba este argumento da negação é muito frouxo, querido. Next. Quer dizer que se nego que gosto de cigarro, é por que sou uma apreciadora do fumo? Se nego que existe Papai Noel é porque, no fundo, acredito nele? Sem esta.

Considerando que outros já se meteram nessa conversa e criticaram esse ponto em questão, deixe-me explicar melhor.
A NEGAÇÃO religiosa é RELATIVA. Eu nego os ensinamentos, postulados, interpretações e submissão incondicional à liderança imposta aos jeovistas. Contudo sou simpático aos ensinamentos espíritas e há coisas que não aceito, impostas pela Federação Espírita Brasileira de alguns anos atrás (felizmente já passou por uma boa reforma).

O ateu pode NEGAR a crença em Deus ou deuses e as religiões instituídas, mas SUBSTITUI isso tudo por outras crenças. Veja só o caso do camarada Stalin. Ele negava a religião ortodoxa, mandou até demolir um monumento nacional, a grande catedral de Moscou, seu Estado era obrigatoriamente ateu, etc e tal. Contudo, ele tinha PROFUNDA fé na religião marxista. Tanta fé ele tinha nela, que mandou executar o pesquisador Giorgi D. Karperchenko porque este fazia pesquisa genética. Acontece que a genética é a negação do marxismo, pois prevê mudanças e evolução por obra e graça do Espírito Santo. Já a fé marxista diz que a evolução se dá por trabalho, por esforço. Portanto a genética está necessariamente errada, enquanto que o lamarquismo, que prevê a evolução como resultado de esforço e trabalho, é que está correto. Invoco o testemunho de Lisenko para atestar essa certeza científica...
Então é isso o que estou dizendo. Aquele que nega uma crença, certamente acredita em outra.


Teria você entendido certo ou errado a proposta do curso em questão? Uma coisa é se usar a ferramenta religiosidade para negociar um relacionamento com os pacientes numa situação de respeito mútuo. Muito outra seria chamar os pastores para fazer orações de cura e fazer crer que isso funciona melhor do que um tratamento médico. Acho que não é essa a proposta do curso em questão.

Mas a fé cética... Sabe como ela é, né?


Apo escreveu:Negociar um relacionamentocom o paciente através da espiritualidade??? Você considera isto uma relação baseada em respeito? :emoticon27:
Ferramenta esta que só existe na mente em fantasia, como outras, que se possa usar para auto-convencimento. Daí a transformar isto em curso com bases científicas, pra mim, é muita picaretagem e pior: quem disse a esta gente que todo paciente que eles tratarem vai "funcionar" na base do convencimento metafísico. Comigo ou faz medicina séria ou passa longe.
Mas não é esta a questão: esta faculdadezinha de merda não será um centro universitário reconhecido no Brasil inteiro por excelência alguma ( como eles afirmam ser). O vestibular deles e as aulas devem ser uma piada.

Bem, se você já verificou CIENTIFICAMENTE isso tudo para afirmar o que diz... Ou se está apenas supondo. Como eu disse, o paciente pode ser religioso e em nome da Ciência, insultá-lo por isso trará bons resultados ao lado científico do tratamento?


Apo escreveu:Expliquei acima. Não precisa insultar. Apenas desconsiderar para fins científicos sérios. Se fosse assim tão necessário, tratamentos sem apelos religiosos não resultariam em cura. E toda Medicina teria fundo metafísico, o que não é absolutamente observável em escolas de renome histórico e comprovadamente vanguardistas, como toda Ciência que se preza.

Está vendo só como funciona a fé? Você tem fé na Ciência... tanto assim que fica indignada se acha que esta fé está sendo ameaçada por alguma coisa que cheire a religião. Se entendi direito, o tal curso propõe que os médicos NÃO PERCAM DE VISTA o fundo metafísico que pode vir junto com o paciente. Já você acha que, em nome da Ciência, tal fundo sequer deve ser considerado.
Entendi direito?

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Luis Dantas
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Luis Dantas »

Botanico escreveu:Considerando que outros já se meteram nessa conversa e criticaram esse ponto em questão, deixe-me explicar melhor.
A NEGAÇÃO religiosa é RELATIVA. Eu nego os ensinamentos, postulados, interpretações e submissão incondicional à liderança imposta aos jeovistas. Contudo sou simpático aos ensinamentos espíritas e há coisas que não aceito, impostas pela Federação Espírita Brasileira de alguns anos atrás (felizmente já passou por uma boa reforma).


O que acaba sendo pior ainda, mas prossigamos...

O ateu pode NEGAR a crença em Deus ou deuses e as religiões instituídas, mas SUBSTITUI isso tudo por outras crenças.


Mesmo que fosse necessariamente esse o caso (e não é), você ainda teria de demonstrar que essas "outras crenças" merecem ser chamadas de religiosidade, e por qual critério.

Veja só o caso do camarada Stalin. Ele negava a religião ortodoxa, mandou até demolir um monumento nacional, a grande catedral de Moscou, seu Estado era obrigatoriamente ateu, etc e tal. Contudo, ele tinha PROFUNDA fé na religião marxista. Tanta fé ele tinha nela, que mandou executar o pesquisador Giorgi D. Karperchenko porque este fazia pesquisa genética. Acontece que a genética é a negação do marxismo, pois prevê mudanças e evolução por obra e graça do Espírito Santo.


Espírito Santo? Desde quando esse conceito tem alguma relação com genética? :emoticon5:

Já a fé marxista diz que a evolução se dá por trabalho, por esforço. Portanto a genética está necessariamente errada, enquanto que o lamarquismo, que prevê a evolução como resultado de esforço e trabalho, é que está correto. Invoco o testemunho de Lisenko para atestar essa certeza


Espíritas. Sempre invocando testemunhos em vez de usando a lógica.

O Marxismo pode ser considerado religião por alguns critérios das ciências sociais. Mas não é a única forma de considerá-lo. E não é sequer particularmente associado ao ateísmo.

Então é isso o que estou dizendo. Aquele que nega uma crença, certamente acredita em outra.


É o que você diz, mas nem tentou demonstrar. No que faz bem, já que é impossível e mais do que um pouco tolo...
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Fernando Silva »

Botanico escreveu:Então é isso o que estou dizendo. Aquele que nega uma crença, certamente acredita em outra.

Eu não acredito nem em Papai Noel nem em saci-pererê, portanto ... ?

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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Luis Dantas escreveu:Tem horas em que a melhor resposta é a que baixa o nível, para que o interlocutor entenda da forma mais adequada à sua compreensão.


Eu às vezes tenho que usar esta prerrogativa. Mas não é o caso do Bot. Ele só segue seus dogmas. Quem segue dogmas frágeis, acaba por enfiar as mãos pelos pés.
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Fernando Silva escreveu:
Botanico escreveu:Então é isso o que estou dizendo. Aquele que nega uma crença, certamente acredita em outra.

Eu não acredito nem em Papai Noel nem em saci-pererê, portanto ... ?


...você continua negando e acreditando, negando e acreditando, negando e acreditando...

:emoticon22:
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Botanico escreveu:
Botanico escreveu:
Apo escreveu:O que humor, afeto e relação positiva entre médico e paciente ( sentimentos neuronais bem terrenos- porque cerebrais)tem a ver com misturar saúde e religiosidade/espiritualidade/dogmas/fé? Quer dizer que só sinto positividade através da existência de religião ou crença em fantasmas? Eu ein...

Mas Dona Apokalipitika...
O que você pensa que são os sentimentos envolvendo religiosidade/espiritualidade/dogmas/fé?
São sentimentos neuronais também, BEM TERRENOS, ouviu?


Apo escreveu:Assim como usar drogas? :emoticon26:

Sim. A droga causa efeitos alucinatórios por romper a dominância do hemisfério cerebral esquerdo sobre o direito (esses conceitos já vêm mudando atualmente, o cérebro é muito mais complicado e plástico do que se pensava antigamente). Ora, a AÇÃO da droga bagunçando os neurotransmissores é um efeito BEM TERRENO, CERTO?


Não percebeu minha ironia...
Usar drogas é tão terreno como usar fé e a religião é como um vício que alimenta a fé, que alimenta o vício.
Estou dizendo que para termos trocas positivas, afetivas ou profissionais com quem nos interessa, não é preciso haver drogas, interventores ou fantasia no meio.

Positividade pode vir sim de religião ou crença em fantasmas, mas haverá melhoria na empatia e na confiança entre médico e paciente se o médico botar os sentimentos religiosos do seu paciente mais pra baixo que cu de cachorro sentado só porque o "dotô" quer se mostrar muito lógico e racional? No que isso ajudará?


Apo escreveu:IHHHH, que confusão! Peralá. Uma coisa é poder juntar a fé ( de quem tem e se estiver interessado) ao processo científico, psicológico, metodológico de um tratamento, cura ou até como equilíbrio do ser ( se estas coisas o fazem ficar zen, em paz, tranquilo). Isto é quase como dar a uma criança o ursinho preferido e cheirosinho antes de entrar numa sala para um exame ou cirurgia. Mas não é o urso que cura ou promove o sucesso ou o fracasso do procedimento.
Outra coisa é o médico ( sei lá por que diabos) botar os sentimentos e crenças, ou uma pesquisa séria feita pelo paciente ou algum outro colega de profissão, no cu sei lá de quem! O que um médico sério não pode fazer e estudar como manipular a mente e o corpo de qualquer paciente através de curandeirismo, metafísica, crença cega, promessas em nome de interventores do além.

[color=#BFFF80]Será essa sua segunda proposição que o curso está pretendendo? Já entrou em contato com os docentes para saber se a ideia é essa mesma? Ou a ideia seria simplesmente fazer com que os alunos tenham CONHECIMENTO dessas coisas para saber como lidar com elas? Eu tenho uma prima que tem um problema de distúrbio bipolar (diagnóstico feito pelos meus conhecimentos de psicologia obtidos no fundo do meu quintal...). Atualmente, medicada, ela já deixou de ser testemunha de jeová. Mas quando o distúrbio estava a mil, sua mente era tão fechada que NADA que eu apresentasse como prova da falência dos ensinamentos jeovistas a convencia. Agora imagine um médico tendo de lidar com um paciente assim? Vai resolver como? Na sutileza ou na força bruta? E na segunda opção, como o paciente e seus parentes confiariam no médico, por mais coberto de razões ele esteja? Sacou?


O psiquiatra que lide de forma científica- e não se aproveitando da religiosidade dela para - com os problemas anexos ao problema central ( que é a bipolaridade dela). O resto não é problema dos demais profissionais envolvidos no tratamento dela.
Um médico, assistente social, enfeirmeiro sérios não podem usar uma fraqueza do paciente para trata-lo! Tá doido, Bot?
Ademais....você tá dizendo que TJ faz parte da alucinação bipolar dela e espiritismo jamais faria? Por quê? A DE está acima das demais religiões? Para mim é uma das mais alucinadas. Mas você não vê porque é espirita.

Apo escreveu:Já disse: um profissional sério deve ter a ética inclusive de não dar prioridade a ímpetos religiosos de quaisquer tipo, advindos de seus pacientes em detrimento da ciência. Profissional de saúde que faz isto é charlatão e não se pauta pelos princípios de sua escola científica.
Um psiquiatra, neurologista ou psicólogo sério ( estou a citar aqui especialidades que lidam com a mente, sentimentos e suas manifestações) jamais deve ceder a apelos de fundo dogmático ou que evoquem coisas do além em seus diagnósticos ou tratamentos. Muito pelo contrário, devem considerar as variadas tendências à misturar fantasia com realidade com um leque amplo de pensamentos mágicos que podem dissociar realidade de imaginação.

Sim, concordo. Mas é passar por cima da ética profissional que esse curso de pós-graduação propõe? Queria saber se já checou isso. Ementa simplificada, sem detalhes, nem sempre diz o necessário.

Sim é! Este curso é declaradamente e assumidamente voltado para o uso de uma suposta vida espiritual para tratar e se relacionar com seus pacientes! Charlatanismo e caso de polícia.
Ou você acha que todo curso de Medicina deveria contemplar toda a variedade de crenças e deuses durante seus procedimentos e medicações? Sim, porque só usar aquilo no qual você acredita não pode ser ético ou moral né, Bot?

Mas parece que isso não chegou até você ou ao pessoal cético por aqui. Religiosidade (não religião em si) é um sentimento que existe nas pessoas. Até os ateus são religiosos, queiram ou não!


Apo escreveu:Pode acreditar que não, Bot. Só exsite religiosidade em quem está moldado para tal.

Mas Dona Apokalipitika...
A NEGAÇÃO da religião TAMBÉM É UMA RELIGIOSIDADE. Simplesmente o negativista colocou para si o papel que seria de um clérigo ou livro sagrado.


Apo escreveu:Ba este argumento da negação é muito frouxo, querido. Next. Quer dizer que se nego que gosto de cigarro, é por que sou uma apreciadora do fumo? Se nego que existe Papai Noel é porque, no fundo, acredito nele? Sem esta.

Considerando que outros já se meteram nessa conversa e criticaram esse ponto em questão, deixe-me explicar melhor.
A NEGAÇÃO religiosa é RELATIVA.


Verdade. A negação religiosa é relativa entre os religiosos que não compartilham dos mesmos princípios de fé.[/quote]

Eu nego os ensinamentos, postulados, interpretações e submissão incondicional à liderança imposta aos jeovistas. Contudo sou simpático aos ensinamentos espíritas e há coisas que não aceito, impostas pela Federação Espírita Brasileira de alguns anos atrás (felizmente já passou por uma boa reforma).


Exatamente. Entre vocês, que tem fés variadas em deuses variados, que puxam a sardinha cada qual pro seu fogo, tudo é relativo sempre com relação à professada por cada um de vocês.
E quem não não aceita dogmas e princípios daquilo em que acredita, está sendo desonesto consigo mesmo e com a sua lógica. Ou seja, para que se prender a uma religião que diz coisas que nos parecem desapropriadas? Precisa? Pra quê? Não pode viver apenas com seus pensamentos, evolução filosófica sobre a vida e o resto do que possa existir no...universo?

O ateu pode NEGAR a crença em Deus ou deuses e as religiões instituídas, mas SUBSTITUI isso tudo por outras crenças.


Como assim? Você está chamando de crença a neutralidade e dinâmica do cético, do agnóstico e do ateu? Isto é absurdo, já se explicou isto e crentes em geral não querem, não conseguem ou não podem aceitar porque isto colocaria em cheque sua necessidade de se pautar por alguma coisa além do que eles interpretam como o caos sem sentido.

Não há crença de fundo religioso fixa num ateu. Ele não liga para deuses, entes, ideologias metafísicas. Nem precisa ter dogmas ou metáforas para seguir em frente. Não entram em parafuso quando se defrontam com possibilidades infinitas sobre o que pode ser e o que pode não ser, principalmente as limitações de nossa reles e frágil vida humana.

Veja só o caso do camarada Stalin. Ele negava a religião ortodoxa, mandou até demolir um monumento nacional, a grande catedral de Moscou, seu Estado era obrigatoriamente ateu, etc e tal. Contudo, ele tinha PROFUNDA fé na religião marxista.


Você está comparando ateus, céticos e agnósticos a um maluco ditador tirano? Stalin não tinha fé religiosa no sentido da religiosidade que estamos falando aqui. Sua ideologia era a sua religião no sentido de criar dogmas para tiranizar uma sociedade politicamente!
Bot, esta sua comparação é, para mim, o suprasumo da síntese das limitações intelectuais de um crente fanático! Nego-me a discutir com este tipo de argumento obtuso.

Tanta fé ele tinha nela, que mandou executar o pesquisador Giorgi D. Karperchenko porque este fazia pesquisa genética. Acontece que a genética é a negação do marxismo, pois prevê mudanças e evolução por obra e graça do Espírito Santo. Já a fé marxista diz que a evolução se dá por trabalho, por esforço. Portanto a genética está necessariamente errada, enquanto que o lamarquismo, que prevê a evolução como resultado de esforço e trabalho, é que está correto. Invoco o testemunho de Lisenko para atestar essa certeza científica...
Então é isso o que estou dizendo. Aquele que nega uma crença, certamente acredita em outra.


Barbaridade.

Teria você entendido certo ou errado a proposta do curso em questão? Uma coisa é se usar a ferramenta religiosidade para negociar um relacionamento com os pacientes numa situação de respeito mútuo. Muito outra seria chamar os pastores para fazer orações de cura e fazer crer que isso funciona melhor do que um tratamento médico. Acho que não é essa a proposta do curso em questão.

Mas a fé cética... Sabe como ela é, né?


Apo escreveu:Negociar um relacionamentocom o paciente através da espiritualidade??? Você considera isto uma relação baseada em respeito? :emoticon27:
Ferramenta esta que só existe na mente em fantasia, como outras, que se possa usar para auto-convencimento. Daí a transformar isto em curso com bases científicas, pra mim, é muita picaretagem e pior: quem disse a esta gente que todo paciente que eles tratarem vai "funcionar" na base do convencimento metafísico. Comigo ou faz medicina séria ou passa longe.
Mas não é esta a questão: esta faculdadezinha de merda não será um centro universitário reconhecido no Brasil inteiro por excelência alguma ( como eles afirmam ser). O vestibular deles e as aulas devem ser uma piada.

[color=#BFFFFF]Bem, se você já verificou CIENTIFICAMENTE isso tudo para afirmar o que diz... Ou se está apenas supondo. Como eu disse, o paciente pode ser religioso e em nome da Ciência, insultá-lo por isso trará bons resultados ao lado científico do tratamento?


Apo escreveu:Expliquei acima. Não precisa insultar. Apenas desconsiderar para fins científicos sérios. Se fosse assim tão necessário, tratamentos sem apelos religiosos não resultariam em cura. E toda Medicina teria fundo metafísico, o que não é absolutamente observável em escolas de renome histórico e comprovadamente vanguardistas, como toda Ciência que se preza.

Está vendo só como funciona a fé? Você tem fé na Ciência... tanto assim que fica indignada se acha que esta fé está sendo ameaçada por alguma coisa que cheire a religião. Se entendi direito, o tal curso propõe que os médicos NÃO PERCAM DE VISTA o fundo metafísico que pode vir junto com o paciente. Já você acha que, em nome da Ciência, tal fundo sequer deve ser considerado.
Entendi direito?


Que merda é esta de Fé na Ciência? Mais uma falácia obtusa que crentes usam para satisfazer sua necessidade de não ficar sozinhos no barco da credulidade no além!
Sendo ameaçada? Não me faça rir com uma asneira infantil destas.
Bot, presta atenção, se conseguir acompanhar uma coisa tão simples:

- O mundo e a civilização sobrevivem e evoluem APESAR da mordaça, da ignorância e do atraso tirano das RELIGIÕES.
- Ateus não crêem em deuses, tal como são criados pelos que aceitam que a idéia da existência de deuses existam e tenham poder de criação e gestão sobre tudo - mesmo que eles sumam de vez em quando.
- EU NÃO CREIO EM CIÊNCIA. A Ciência é apenas resultado da evolução da parte da inteligência da raça humana. Pode nos ajudar e pode nos destruir, o que é apenas resultado do uso que fazemos dela. Ciência é tudo que lhe cerca, muito mais do que deuses e seres esdrúxulos. Ciência é mais do que Leis da Física, é perceber algumas leis que movem partes do que podemos ter acesso, como o planeta em que estamos ou um pouco além do que nossos olhos podem ver - mas que instrumentos feitos por nossa inteligência podem ver. É mais do que Leis da Química, da Engenharia e da Teconogia, mas a capacidade de perceber, teorizar e agir sobre tal natureza, como realizar uma cirurgia à distância, transmitida para o mundo todo.
É ter a capacidade de usar tal natureza associando ferramentas intelectuais e naturais para erguer uma pirâmide, um prédio de design estético belíssimo e que sirva para que pessoas desfrutem de uma melhor qualidade de vida. Também serve para quem fazer porcaria que desaba e morre um monte de gente. Arquitetura é Arte e Ciência, e paixão, e retrato de uma época e pensar. Tudo é Ciência, mas todas as ciências não são Fé em entes metafísicos.Um Engenheiro ou Médico não pode construir ou operar rezando e sim estudando, experimentando ou usando o que outros o ensinaram. Ciência se constrói o dia todo e todos os dias através dos tempos!
O que não faz de um ateu um crente na Ciência de forma cega, Bot! Porque a Ciência admite errar porque é ela não se arvora a depositar suas vicissitudes ou trunfos e conquistas num ente externo magnâmimo ou interventor, ou bonzinho, ou concessor, ou punitivo ou o que conduz o caos como julga necessário à espécie humana num planetinha de merda.
Não cabeça do ateu ou do cético estas bobagens que transcendem o que pode e deve ser feito com nossas capacidades humanas é totalmente irrelevante. Pode dar certo e pode dar errado, pode funcionar agora e nunca funcionar, pode ser bom e pode ser mau. Ciência não é deus. Ciência é fazer e não pedir, esperar ou implorar. Ciência não é um ente, é a capacidade ( ou incapacidade) humana de modificar o que encontra a sua volta. Difícil?
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Mais uma instituição que acha que educar é uma questão de Fé! Putz.

Olha o marco referencial dos caras:

Bem vindo ao Ensino Superior do BOM JESUS/IELUSC!

Nós cremos que somente a Educação pode transformar o mundo! Sim, que apenas a EDUCAÇÃO pode fazer com que a nossa casa terra não seja lugar de caos, mas um ninho que acolhe e que podemos chamar de casa, onde há lugar para os diferentes, espaço de carinho, humanidade e responsabilidade. E isso não porque somos altruístas por natureza. É uma questão que nos foi delegada por Deus. EDUCAR, PORTANTO, PARA NÓS LUTERANOS, É UMA QUESTÃO DE FÉ! Os seres humanos – e justamente por isso nosso acento luterano na educação – deixados ao seu bel prazer são capazes das mais avarentas atitudes e das mais horrendas atrocidades! Por causa da nossa fé no Deus criador e mantenedor da vida, da encarnação de Jesus Cristo que nos livra de nós mesmos e do nosso egoísmo e pecado, É POR ISSO QUE NÓS FAZEMOS EDUCAÇÃO!

http://www.ielusc.br/portal/?ENSSUP


Gente que precisa colocar Deus na frente e acima de tudo tem capacidade para enfrentar mercado de trabalho, desafios naturais ( e não sobrenaturais) e admitir os próprios limites e dos demais a sua volta, seja para a construção ou reconstrução de uma realidade concreta?

Quer dizer que quem não precisa usar a intervenção e a punição divina está no limbo da irracionalidade e é capaz das maiores atrocidades? :emoticon6: Estão negando a história? Crápulas!

Quer dizer que você educa alunos e filhos e propicia melhoras baseado na Fé e em Jesus? E quem não é cristão ou tem outros deuses ou nenhum não tem capacidade de discernimento, nem moral e nem ética?

Como uma instituição destas permanece aliciando mentes com tais barbaridades? Não preciso responder. Todo mundo sabe bem.
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Botanico
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Botanico »

Botanico escreveu:Sim. A droga causa efeitos alucinatórios por romper a dominância do hemisfério cerebral esquerdo sobre o direito (esses conceitos já vêm mudando atualmente, o cérebro é muito mais complicado e plástico do que se pensava antigamente). Ora, a AÇÃO da droga bagunçando os neurotransmissores é um efeito BEM TERRENO, CERTO?


Apo escreveu:Não percebeu minha ironia...
Usar drogas é tão terreno como usar fé e a religião é como um vício que alimenta a fé, que alimenta o vício.
Estou dizendo que para termos trocas positivas, afetivas ou profissionais com quem nos interessa, não é preciso haver drogas, interventores ou fantasia no meio.

E você não percebeu a minha...
A fé que alimenta o vício, o vício que alimenta a fé... Isso é coisa para os clérigos (que também podem ficar doentes), mas não para os membros comuns que têm alguma fé em alguma religião. Umas cobram muito (como os TJs) e outras pouco ou nada (como o Espiritismo) quanto ao aprofundamento nos "conhecimentos" da sua religião.
Agora um médico se depara com um paciente cheio de fantasias religiosas... Se ele soubesse mais sobre religião, isso já não poderia ajudá-lo a saber até onde a coisa é saudável e aonde começa a patologia (favor não chiar de novo com a proclamação enfática de que religião, por si só, já é uma patologia...).
Vejamos se ao menos isso você entendeu...


Será essa sua segunda proposição que o curso está pretendendo? Já entrou em contato com os docentes para saber se a ideia é essa mesma? Ou a ideia seria simplesmente fazer com que os alunos tenham CONHECIMENTO dessas coisas para saber como lidar com elas? Eu tenho uma prima que tem um problema de distúrbio bipolar (diagnóstico feito pelos meus conhecimentos de psicologia obtidos no fundo do meu quintal...). Atualmente, medicada, ela já deixou de ser testemunha de jeová. Mas quando o distúrbio estava a mil, sua mente era tão fechada que NADA que eu apresentasse como prova da falência dos ensinamentos jeovistas a convencia. Agora imagine um médico tendo de lidar com um paciente assim? Vai resolver como? Na sutileza ou na força bruta? E na segunda opção, como o paciente e seus parentes confiariam no médico, por mais coberto de razões ele esteja? Sacou?

Apo escreveu:O psiquiatra que lide de forma científica- e não se aproveitando da religiosidade dela para - com os problemas anexos ao problema central ( que é a bipolaridade dela). O resto não é problema dos demais profissionais envolvidos no tratamento dela.
Um médico, assistente social, enfeirmeiro sérios não podem usar uma fraqueza do paciente para trata-lo! Tá doido, Bot?

Não entendi... Alguém falou em TRATAR um paciente com religião? Usar a fraqueza para tratá-lo? Nada disso faz sentido. Uma coisa é o paciente ter algum distúrbio qualquer que o faz ter um comportamento religioso assim ou assado e, tendo alguma ideia de religião, o psiquiatra poderia usar isso como mais uma pista que talvez levasse a um diagnóstico mais rápido? Ou dirá você que isso é inadmissível porque religião não é científica e portanto...

Apo escreveu:Ademais....você tá dizendo que TJ faz parte da alucinação bipolar dela e espiritismo jamais faria? Por quê? A DE está acima das demais religiões? Para mim é uma das mais alucinadas. Mas você não vê porque é espirita.

No caso da minha prima o TJ faz parte do distúrbio... em parte. Ela foi criada dentro desta fé, mas o caso do distúrbio é o seguinte: quando este está a mil, ela se torna muito vaidosa e orgulhosa. E aí se ferra toda em dívidas, pois quer comprar roupas, sapatos, coisas bonitas pra se enfeitar. E o TJ entra no distúrbio, pois é uma religião que cultiva intensamente o orgulho e a vaidade. Daí na fase do distúrbio, ela precisa de uma religião que valorize essas coisas. Sabia que quando ela esteve normal até foi espírita? Mas quando o distúrbio voltou, aí ela quis sair (aqui não é o meu lugar, estou desagradando a Jeová vindo aqui), mas seu orgulho não lhe permitia simplesmente sair. Foi preciso acontecer um incidente fortuito para que ela saísse de cabeça erguida.

Quanto a mim, não tenho distúrbio bipolar. Sou normal (ao menos me acho e ninguém até agora provou que não sou. A menos é claro que você, sendo ateia, considere que o simples fato de uma pessoa crer em algo espiritual já é prova de anormalidade...). Ser espírita faz parte da minha condição.


Sim, concordo. Mas é passar por cima da ética profissional que esse curso de pós-graduação propõe? Queria saber se já checou isso. Ementa simplificada, sem detalhes, nem sempre diz o necessário.
Apo escreveu:Sim é! Este curso é declaradamente e assumidamente voltado para o uso de uma suposta vida espiritual para tratar e se relacionar com seus pacientes! Charlatanismo e caso de polícia.
Ou você acha que todo curso de Medicina deveria contemplar toda a variedade de crenças e deuses durante seus procedimentos e medicações? Sim, porque só usar aquilo no qual você acredita não pode ser ético ou moral né, Bot?

Olha, eu reli a ementa e não vi nada do que você está chiando. A única proposta que vi ali é que a inclusão do lado espiritual (não desta ou daquela religião em si) deva ser levado em conta e que implicações tal postura poderia ter. Só isso.
Mas já que acha que é charlatanismo de caso de polícia, já fez a denúncia, madame?


Eu nego os ensinamentos, postulados, interpretações e submissão incondicional à liderança imposta aos jeovistas. Contudo sou simpático aos ensinamentos espíritas e há coisas que não aceito, impostas pela Federação Espírita Brasileira de alguns anos atrás (felizmente já passou por uma boa reforma).

Apo escreveu:Exatamente. Entre vocês, que tem fés variadas em deuses variados, que puxam a sardinha cada qual pro seu fogo, tudo é relativo sempre com relação à professada por cada um de vocês.
E quem não não aceita dogmas e princípios daquilo em que acredita, está sendo desonesto consigo mesmo e com a sua lógica. Ou seja, para que se prender a uma religião que diz coisas que nos parecem desapropriadas? Precisa? Pra quê? Não pode viver apenas com seus pensamentos, evolução filosófica sobre a vida e o resto do que possa existir no...universo?

Ô Dona Apokalipitika...
Aqui é que entra o bacana no Espiritismo: preservamos nossa liberdade de pensar, coisa que é PROIBIDA entre os TJs. Mas vou tratar do meu caso, apenas para você se situar.
As primeiras tentativas de se fazer uma organização espírita mais unificada foram abortadas logo de início pelas divergências entre seus membros. Finalmente aquela que se tornou depois a Federação Espírita Brasileira acabou dando certo. Só que todas elas começaram errado num aspecto: devido à carolice católica de seus fundadores, eles logo de cara aceitaram uma obra espúria, feita por um notário de Bordéus, Jean B. Roustaing, que foi contemporâneo de Kardec. A obra de Roustaing contém diversos pontos que CONTRADIZEM o que é ensinado pelo Espiritismo, conforme Kardec o codificou. Mas os febeanos e seus predecessores passaram por cima disso, pois a obra de Roustaing (Os quatro evangelhos) apresenta Jesus como sendo um espírito puro e perfeito e portanto não sujeito à encarnação (que no entender do Espiritismo é necessária para o progresso do espírito; enquanto que Roustaing a apresenta como sendo apenas punitiva aos espíritos que faliram durante sua evolução espiritual). Daí então Jesus nunca teve corpo carnal e sim um corpo espiritual fluídico, visível e tangível (que no Espiritismo chamamos de agênere). Isso foi fundamental para apagar a lucidez dos febeanos, pois sendo ex-católicos carolas, sentiam muita falta da Nossa Senhora, a Virgem Santíssima. No Espiritismo ela foi só uma mulher comum, que se casou, transou com o marido e seu primeiro filho foi Jesus. Mas na obra de Roustaing, ela se casou, NÃO TRANSOU, ficou ilusoriamente grávida e "pariu" (quer dizer: apagou e quando acordou já estava com o bebê nos braços) Jesus sem prejuízo de sua virgindade... que continuou assim até o fim da vida. Ou seja, aqueles ex-católicos carolas puderam colocar a estátua da Nossa Senhora de volta na peanha.

Por isso mesmo aceitaram TODAS as outras tolices que Roustaing disse e seu fanatismo carola os impedia de ver, ou simplesmente desconsideravam que contradiziam o Espiritismo. Portanto, madame, quem foi desonesto com o Espiritismo foram eles, não eu.

Os febeanos conseguiram manter o domínio na FEB enquanto a carolice predominou, mas recentemente, talvez por já não conseguirem manter só rustainguistas na direção da FEB, um dos presidentes eleitos resolveu por fim a essa palhaçada. Deu um mal passo quando quis retirar a obrigatoriedade do estudo das obras de Roustaing das cláusulas pétreas da FEB (para isso ele simplesmente teria de dissolver a FEB e fundar uma OUTRA federação, com novas cláusulas pétreas, o que politicamente era inviável). O jeito então foi decidir assim: as obras rustainguistas que ainda estão em estoque vão sendo entregues à medida que forem solicitadas. Terminados os estoques, não serão mais impressas.

Portanto não estou em contradição com o Espiritismo, nem rejeitando seus "dogmas" e princípios. Não estou sendo desonesto comigo mesmo, nem com a minha lógica.


O ateu pode NEGAR a crença em Deus ou deuses e as religiões instituídas, mas SUBSTITUI isso tudo por outras crenças.

Apo escreveu:Como assim? Você está chamando de crença a neutralidade e dinâmica do cético, do agnóstico e do ateu? Isto é absurdo, já se explicou isto e crentes em geral não querem, não conseguem ou não podem aceitar porque isto colocaria em cheque sua necessidade de se pautar por alguma coisa além do que eles interpretam como o caos sem sentido.

Não há crença de fundo religioso fixa num ateu. Ele não liga para deuses, entes, ideologias metafísicas. Nem precisa ter dogmas ou metáforas para seguir em frente. Não entram em parafuso quando se defrontam com possibilidades infinitas sobre o que pode ser e o que pode não ser, principalmente as limitações de nossa reles e frágil vida humana.

Talvez, para que você me entenda, eu deva substituir a palavra CRENÇA pela palavra CONFIANÇA, pois toda vez que se fala em crença, inevitavelmente aqui se apela para alguma religião qualquer...
Pois bem, os ateus CONFIAM na Ciência. Certo? Não apresentam vocês "estatísticas" falando em aumento de ateus entre cientistas de mais alto nível nos EUA?


Veja só o caso do camarada Stalin. Ele negava a religião ortodoxa, mandou até demolir um monumento nacional, a grande catedral de Moscou, seu Estado era obrigatoriamente ateu, etc e tal. Contudo, ele tinha PROFUNDA fé na religião marxista.

Apo escreveu:Você está comparando ateus, céticos e agnósticos a um maluco ditador tirano? Stalin não tinha fé religiosa no sentido da religiosidade que estamos falando aqui. Sua ideologia era a sua religião no sentido de criar dogmas para tiranizar uma sociedade politicamente!
Bot, esta sua comparação é, para mim, o suprasumo da síntese das limitações intelectuais de um crente fanático! Nego-me a discutir com este tipo de argumento obtuso.

Só estava fazendo UMA COMPARAÇÃO JUSTA, Dona Apokalipitika...
Quando um tirano católico lá na Croácia decidiu exterminar um terço da população que não fosse católica e talvez converter um outro terço ao catolicismo, ele não era um maluco: era apenas um homem de fé que estava buscando fazer prevalecer a religião dele... Certo? Sim, porque a religião é veneno, foi por culpa da fé católica que ele fez aquilo. Não é assim que o pessoal cético/ateu pensa? Quando um religioso faz besteira, a culpa é da religião... Mas quando um ateu faz besteira... Ah! Não! O ateísmo professado por esse ateu não tem nada a ver com isso!
Eu gosto de lembrar essas GRANDES FIGURAS do ateísmo, Stalin, Mao, Pol Pot & Cia Bela, porque eles causam urticária nos céticos e ateus...


Tanta fé ele tinha nela, que mandou executar o pesquisador Giorgi D. Karperchenko porque este fazia pesquisa genética. Acontece que a genética é a negação do marxismo, pois prevê mudanças e evolução por obra e graça do Espírito Santo. Já a fé marxista diz que a evolução se dá por trabalho, por esforço. Portanto a genética está necessariamente errada, enquanto que o lamarquismo, que prevê a evolução como resultado de esforço e trabalho, é que está correto. Invoco o testemunho de Lisenko para atestar essa certeza científica...
Então é isso o que estou dizendo. Aquele que nega uma crença, certamente acredita em outra.


Apo escreveu:Barbaridade.

É... Barbaridade sim. O que prova, apesar das "estatísticas" invocadas pelos ateus, que ser ateu não é prova de que o cara seja inteligente, racional, arguto, etc e tal... Coisas que os ateus se apregoam ser. Certo?

Bem, se você já verificou CIENTIFICAMENTE isso tudo para afirmar o que diz... Ou se está apenas supondo. Como eu disse, o paciente pode ser religioso e em nome da Ciência, insultá-lo por isso trará bons resultados ao lado científico do tratamento?
Apo escreveu:Expliquei acima. Não precisa insultar. Apenas desconsiderar para fins científicos sérios. Se fosse assim tão necessário, tratamentos sem apelos religiosos não resultariam em cura. E toda Medicina teria fundo metafísico, o que não é absolutamente observável em escolas de renome histórico e comprovadamente vanguardistas, como toda Ciência que se preza.

Está vendo só como funciona a fé? Você tem fé na Ciência... tanto assim que fica indignada se acha que esta fé está sendo ameaçada por alguma coisa que cheire a religião. Se entendi direito, o tal curso propõe que os médicos NÃO PERCAM DE VISTA o fundo metafísico que pode vir junto com o paciente. Já você acha que, em nome da Ciência, tal fundo sequer deve ser considerado.
Entendi direito?


Apo escreveu:Que merda é esta de Fé na Ciência? Mais uma falácia obtusa que crentes usam para satisfazer sua necessidade de não ficar sozinhos no barco da credulidade no além!
Sendo ameaçada? Não me faça rir com uma asneira infantil destas.
Bot, presta atenção, se conseguir acompanhar uma coisa tão simples:

- O mundo e a civilização sobrevivem e evoluem APESAR da mordaça, da ignorância e do atraso tirano das RELIGIÕES.
- Ateus não crêem em deuses, tal como são criados pelos que aceitam que a idéia da existência de deuses existam e tenham poder de criação e gestão sobre tudo - mesmo que eles sumam de vez em quando.
- EU NÃO CREIO EM CIÊNCIA. A Ciência é apenas resultado da evolução da parte da inteligência da raça humana. Pode nos ajudar e pode nos destruir, o que é apenas resultado do uso que fazemos dela. Ciência é tudo que lhe cerca, muito mais do que deuses e seres esdrúxulos. Ciência é mais do que Leis da Física, é perceber algumas leis que movem partes do que podemos ter acesso, como o planeta em que estamos ou um pouco além do que nossos olhos podem ver - mas que instrumentos feitos por nossa inteligência podem ver. É mais do que Leis da Química, da Engenharia e da Teconogia, mas a capacidade de perceber, teorizar e agir sobre tal natureza, como realizar uma cirurgia à distância, transmitida para o mundo todo.
É ter a capacidade de usar tal natureza associando ferramentas intelectuais e naturais para erguer uma pirâmide, um prédio de design estético belíssimo e que sirva para que pessoas desfrutem de uma melhor qualidade de vida. Também serve para quem fazer porcaria que desaba e morre um monte de gente. Arquitetura é Arte e Ciência, e paixão, e retrato de uma época e pensar. Tudo é Ciência, mas todas as ciências não são Fé em entes metafísicos.Um Engenheiro ou Médico não pode construir ou operar rezando e sim estudando, experimentando ou usando o que outros o ensinaram. Ciência se constrói o dia todo e todos os dias através dos tempos!
O que não faz de um ateu um crente na Ciência de forma cega, Bot! Porque a Ciência admite errar porque é ela não se arvora a depositar suas vicissitudes ou trunfos e conquistas num ente externo magnâmimo ou interventor, ou bonzinho, ou concessor, ou punitivo ou o que conduz o caos como julga necessário à espécie humana num planetinha de merda.
Não cabeça do ateu ou do cético estas bobagens que transcendem o que pode e deve ser feito com nossas capacidades humanas é totalmente irrelevante. Pode dar certo e pode dar errado, pode funcionar agora e nunca funcionar, pode ser bom e pode ser mau. Ciência não é deus. Ciência é fazer e não pedir, esperar ou implorar. Ciência não é um ente, é a capacidade ( ou incapacidade) humana de modificar o que encontra a sua volta. Difícil?

Talvez eu devesse também substituir Fé em Ciência por Confiança em Ciência. Assim que sabe você não ficasse brava e me entendesse melhor...
Apenas não posso dar uma diferença plástica entre uma coisa e outra.
Bem... Quanto a Espiritismo, estou confortável quanto a muitas coisas. Especialmente quanto ao quesito fé cega, que nele não existe. O Espiritismo é apresentado como sendo uma revelação dos espíritos. E esses espíritos são apresentados como sendo entes que faziam animar seres humanos e que não são donos nem da suprema sabedoria, nem suprema moralidade. Daí então suas revelações eventualmente podem ser falhas. Assim como trabalhos científicos e seus cientistas podem ser igualmente falhos. Sacou?

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Apo
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Re: Agora fiquei em dúvida mesmo...

Mensagem por Apo »

Bah que coisa cansativa. Escrevo em grego eu acho.
Sou atéia para deuses.
Sou cética com quase todo o resto das coisas na existência, inclusive com verdades científicas, coisa que as Ciências também são por definição, senão não evoluiriam.
De resto, nem vou perder mais tempo explicando o que não pode ser compreendido ou é substituído por algo que feche com o que você acredita.

Não preciso de deuses para coisa alguma. Mas TODO MUNDO VIVE DA CIÊNCIA, PARA A CIÊNCIA E IMERSO EM CIÊNCIA. Mas não há porque se dobrar 100% a ela, porque ela não cobra isto, não está lá fora como um ente com poderes e invisível. Ela é criada por homens e para os homens. Muito diferente de deuses e espíritos, que se dizem preexistentes e supra-tudo, mas só servem aos interessses e fantasias de alguns.

Perguntinha: o que o leva a confiar mais em deuses do que numa fórmula matemática que mantém um prédio em pé? E espíritos servem pra que mesmo? :emoticon26:
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Trancado