E se isso fosse feito no governo FHC?
- O ENCOSTO
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?
Os caças podem ser uteis caso alguma republiqueta latina reolva tomar Itaipu ou alguma refinaria da Petrobras.
O ENCOSTO
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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- Neuromancer
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?
Fernando Silva escreveu:Neuromancer escreveu:Fico me perguntando qual a utilidade desses caças se, em caso de invasão de território por outro país, falta culhões de nosso presidente para usá-los?
Ele teria culhões se o invasor fosse de direita.
Acho que nem assim.
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?
O ENCOSTO escreveu:Os caças podem ser uteis caso alguma republiqueta latina resolva tomar Itaipu ou alguma refinaria da Petrobras.
Pelo que já tem acontecido não acredito que o nosso presidente teria coragem de usá-los.
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?
Boeing melhora proposta para vender seu caça
Autor(es): Cristiano Romero
Valor Econômico - 21/01/2010
Em clara desvantagem política na disputa pelo fornecimento de caças ao Brasil, a Boeing decidiu melhorar sua proposta ao governo brasileiro. Sem fazer alarde, a empresa americana apresentou à Força Aérea Brasileira (FAB), no dia 9 de dezembro, oferta para que uma nova geração de caças seja desenvolvida em conjunto com o Brasil. Além disso, comprometeu-se a adotar, no contrato de venda dos aviões, "penalidades severas" caso não haja transferência de tecnologia.
A nova proposta é parte de uma ofensiva agressiva da maior fabricante mundial de jatos comerciais e militares, mas vai além de seus interesses corporativos. Ela envolve o governo americano. Nos últimos meses, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou três vezes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a concorrência dos caças. As informações foram prestadas na noite de terça-feira, em Brasília, por Michael Coggins, gerente da campanha da Boeing para a venda do caça Super Hornet ao Brasil, uma disputa que envolve o caça francês Rafale e o sueco Gripen NG.
Segundo Coggins, fazem parte do pacote oferecido pela Boeing a participação de indústrias brasileiras no fornecimento de insumos e a possibilidade de que grupos de 50 engenheiros da Embraer participem, anualmente, dos trabalhos de desenvolvimento da nova geração de caças americanos. O executivo assegurou que, com a venda do Super Hornet ao Brasil, haverá transferência de tecnologia. Ele reconheceu, no entanto, as dificuldades políticas que a Boeing está enfrentando nessa concorrência.
"O maior desafio da Boeing não é a transferência de tecnologia. O governo dos EUA autorizou uma transferência como nunca havia feito antes a nenhum país", afirmou Coggins num jantar com um grupo de jornalistas. Ele explicou que a maior dificuldade do negócio diz respeito à confiança do governo brasileiro na disposição do governo americano em atender a certas exigências, como liberdade de negociação com terceiros países. "Houve problemas com os militares brasileiros nos últimos 30 anos. Os EUA não vendiam armas para a América do Sul", disse Coggins, assegurando que a postura do governo americano mudou.
É grande a resistência do governo brasileiro a um acordo com os americanos. Procurado pelo Valor, um ministro próximo do presidente Lula disse que a proposta da Boeing de oferecer uma cláusula no contrato com previsão de penalidades, no caso de descumprimento do acordo de transferência de tecnologia, é uma prova de fragilidade. "Com essa cláusula, se amanhã o Departamento de Estado decidir vetar o acordo, eles pagam a multa e fica por isso mesmo", disse o auxiliar de Lula.
O ministro menciona o veto americano à venda de aviões Super Tucanos, fabricados pela Embraer, à Venezuela, como um exemplo da difícil relação com os EUA na área militar. Os americanos aplicaram o veto, valendo-se do fato de que o sistema de radar dos Super Tucanos é fabricado pelos EUA e que, portanto, a venda a terceiros países depende de autorização de Washington. "Nossa experiência com os americanos é desastrosa. Vai levar tempo para ter uma nova relação", afiançou um assessor direto de Lula.
Segundo esse ministro, o avião da Boeing é "muito bom", mas os outros caças também satisfazem as necessidades da FAB. A decisão do governo Lula, explicou, levará em consideração interesses "geopolíticos". A tendência, de acordo com essa fonte, é o presidente escolher o Rafale, da francesa Dassault, apesar da preferência técnica da Aeronáutica pelo Gripen NG, da sueca SAAB. "O relatório da FAB com preferência pelo Gripen deve ajudar a reduzir o preço do caça francês", observou o ministro, informando que o presidente Lula deve tomar uma decisão dentro de 90 dias.
Na conversa com jornalistas brasileiros, Michael Coggins criticou os concorrentes e questionou a importância de uma aliança estratégica do Brasil com a Suécia ou a França. Ele lembrou que as Forças Armadas brasileiras já têm parceria com os franceses e que um novo contrato não acrescentaria nada. "Onde estão os aspectos estratégicos de uma nova parceria com a França?", indagou. "Os EUA têm o melhor processo logístico do mundo e as forças armadas mais fortes. Politicamente, o benefício de uma parceria com os EUA é maior."
Segundo Coggins, os suecos estão seis anos atrasados no desenvolvimento do Gripen NG. "O programa de desenvolvimento (do avião sueco) foi um desastre", afirmou. O desenvolvimento do Rafale também estaria atrasado, assim como os franceses, disse ele, estão atrasados em relação ao programa de construção do submarino nuclear brasileiro. O executivo da Boeing alegou, ainda, que o Super Hornet sairá a um preço 40% mais baixo que o dos franceses. "A Boeing entregará os aviões no prazo (em 2014)", assegurou.
FONTE: ClippingPlanejamento
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Re: E se isso fosse feito no governo FHC?
Saab busca o apoio de empresários brasileiros para escolha do avião sueco
Autor(es): Sergio Leo
Valor Econômico - 21/01/2010
Os fabricantes do jato de caça apontado como preferido da Força Aérea Brasileira (FAB) esforçam-se, agora, para atrair as empresas nacionais, no esforço para ganhar a concorrência de fornecimento de aviões para o governo. Aproveitando o intervalo entre as festas de fim de ano e o Carnaval, um dos principais executivos da sueca Saab, o vice-presidente Bob Kemp, veio ao Brasil para apresentar a jornalistas e empresários as propostas e expectativas da empresa, na concorrência da FAB. "De importador de jatos militares, o Brasil pode se tornar exportador", insistiu Kemp.
Kemp e o diretor-geral da Saab no Brasil, Bengt Jáner, acreditam que o interesse dos empresários brasileiros é um fator que pesará na decisão do governo sobre a empresa vencedora da concorrência. A oferta do Gripen, além de ser a mais barata de todas, garantirá que sejam feitos no Brasil 40% do desenvolvimento do projeto e 80% da fabricação, informa Kemp. Hoje, Kemp deve ter encontro com empresários, na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
Ao contrário dos concorrentes, o Gripen NG, ainda é um projeto, sem versão aprovada para voos, mas Kemp considera isso uma vantagem, por permitir maior participação do Brasil no desenvolvimento do jato. Ele apresenta a experiência de fabricação da Saab nas duas versões anteriores do Gripen para defender o projeto contra acusações de risco de atraso, levantadas pelos concorrentes. Ele nega que o projeto esteja fora do prazo e lembra que, na proposta sueca, a Saab assume todos os riscos de imprevistos, sem elevar o preço final.
"Os riscos serão nossos, e não do governo, o que é extremamente incomum", argumentou. Os executivos da Saab põem na mesa também argumentos para defender o Gripen NG como o mais adequado para a estratégia da política externa de cooperação com países emergentes e na América Latina.
Menor e mais barato, o Gripen seria o produto perfeito para venda a países de orçamentos menores, como as nações latino-americanas e africanas, diz Kemp, que garante estar em conversas com os governos mexicano e argentino sobre futuras vendas do avião a ser desenvolvido com o Brasil. "Nossas conversas com México e Argentina foram muito promissoras", afirma.
O projeto do Gripen inclui motor fabricado pela GE americana, por uma questão de preço, mas seria possível mudar o motor, se houvesse restrições ao uso, por parte do governo americano, garante o executivo.
Negociando também com a Índia, a Saab recebeu dos indianos uma demanda por desenvolvimento de versão voltada para uso em porta-aviões. É o tipo de projeto que poderia ser feito em conjunto com o Brasil, diz Kemp. "É um enorme mercado, não há aviões dessa geração com porte adequado para porta-aviões menores, só jatos maiores", afirma. Kemp diz já ter falado do assunto com a Marinha brasileira, que, no entanto, está dedicada a reformar os aviões existentes. "Mas temos de pensar no futuro, dez anos à frente."
Embalado pela preferência dos oficiais da Aeronáutica, Kemp diz que já está acostumado a longos prazos na negociação para compra de aeronaves, e considera normal que fatores políticos influenciem a decisão. Admite que espera influenciar a opinião pública em favor de sua oferta, ao procurar políticos e jornalistas, como vem fazendo. "Não é uma decisão partidária, não queremos que seja afetada pela política interna, mas temos uma boa mensagem e queremos que seja conhecida."
Até sindicalistas suecos buscaram organizações sindicais no Brasil para mostrar apoio ao projeto. Kemp, que critica os concorrentes por atacarem o Gripen, também critica o principal adversário, o Rafale francês. "Os sindicatos, na França, foram aos jornais para dizer que os empregos a serem gerados teriam de ser na França, não no Brasil. Nós não pensamos assim."
FONTE: ClippingPlanejamento
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