claudinei escreveu:Fala Botânico!primeiramente queria te parabenizar pela infinita paciência...
Incansável ele realmente é.
claudinei escreveu:As explicações que alguns céticos dão para os acertos de Chico Xavier e afins são ridiculas
Pedro Reis escreveu:Mas claudinei, você pessoalmente presenciou alguns dos prodígios do grande Chico Xavier ou fala só de ouvir falar? Teve uma experiência pessoal ou a sua fé cega se baseia única e exclusivamente no que leu em publicações espíritas?
Pedroca é o seguinte:
MUITA COISA, talvez até a maioria delas, só ficamos sabendo por lemos em algum lugar, ouvimos na televisão, catamos na internet, ou seja: NÃO SOMOS TESTEMUNHAS de muitos dos fatos dos quais ficamos sabendo. E mesmo sendo testemunhas, também podemos nos enganar. Juro que vi um mágico serrar uma moça ao meio lá no palco, mas o mágico era tão bom que conseguiu emendá-la novamente e ela ficou inteirinha...
Bem, na Folha de hoje apareceu o lamento de Mulla para com o ocorrido com o Arruda, considerando a situação muito lamentável em se tratando de governo, etc e tal... Não dava para saber se o Mulla lamentava a corrução e a bandalheira ou o fato de Arruda ter sido preso. Acho que ele lamentava era essa última situação. Mas quem de nós aqui testemunhou que Arruda & Cia Bela realmente estavam roubando, distribuindo propinas e subornando testemunhas? Acho que nenhum de nós. Vamos fazer igual ao Mulla então? Deixar de lado tudo o que já foi mostrado à beça apenas para assumir o temor reverencial dos nossos juízes que temem condenar um inocente?
Por que necessariamente em termos de Espiritismo SOMOS OBRIGADOS a considerar falsos à primeira vista TODOS os depoimentos e testemunhos dados? E por que devo considerar suspeitas TODAS as publicações espíritas. Insinua você então que não existem autores espíritas honestos. São TODOS uns canalhas que preferem mentir para "valorizar" a causa?
Eu já li mais de 50 obras cristãs anti-espíritas e o engraçado é que não achei nenhum caso citado nelas que tratassem de farsantes que os espíritas já não houvessem denunciado antes...
Pedro Reis escreveu:Já que no seu "post" você mencionou fanáticos imagine alguém avaliar a veracidade dos alegados milagres que se dizem acontecer todos os dias nos Templos da Universal, apenas com base nas matérias da Folha Universal. A publicação da IURD.
Não seria muito sensato, concorda comigo?
Ô meu caro! É só você fazer uma MÍNIMA comparação: na IURD só entra e fica quem der dízimos e mais dízimos... Ofertas e mais ofertas... No caso do Chico, ele NADA cobrava e nem recebia os direitos autorais, pois foram todos doados...
Mas muito que bem: no caso da Universal há dúzias de depoimentos de pessoas que, em situação psicologicamente fragilizada, deram tudo para a IURD e NÃO RECEBERAM a graça prometida e aí quando foram tomar satisfações ou simplesmente pedir ajuda, pois agora estavam na pindaíba, levaram um pé na bunda e foram proibidas de voltarem lá. Tem algo parecido com o Chico?
Mas então vamos ver as OUTRAS publicações que falam do Chico e saber se elas seriam mais confiáveis então. Diz o Quevedo que numa revista Manchete o Chico foi flagrado com um saco de perfume, com o qual simulava um "cheiro de santidade". Escrevi ao CLAP perguntando que revista Manchete era essa, ano e mes de publicação. Resposta: Estamos sem tempo para procurar...
O sobrinho denunciou o Chico como farsante e disse ter escrito mais de 50 livros só com o poder do seu inconsciente. Perguntei os títulos, editoras e anos de publicação dos tais 50 livros... O Turrato está me devendo isso até hoje.
A revista O Cruzeiro era só um semanário fundamentado em sensacionalismo barato. Armou uma pra cima do Chico, deixaram documentos assinados dizendo que nada acharam de fraude, mas como isso não ia vender revista, então fizeram reportagens totalizando mais de 70 páginas com contradições entre si. Luciano dos Anjos e Jorge Rizzini deram uma arrasada neles, provando que a farsa ERA DELES e não do Chico (mas aposto como você vai dizer que isso não vale, certo Pedroca?).
Pedro Reis escreveu:O que temos do Chico Xavier são muitos relatos e alguns fatos. Infelizmente muitos destes fatos depõem contra ele, como aquelas toscas fotos de pessoas com lençóis na cabeça em que Chico Xavier aparece dando seu aval a mediuns fraudulentos, que mais tarde presos com toda a parafernália do embuste, confessaram a fraude na delegacia.
Tanto quanto eu saiba, só a Otília Diogo é que acabou desmascarada quando sua mediunidade decaiu, já que ela queria ganhar dinheiro com isso. Só não entendo como é que fraude tão tosca não foi desmascarada pelos repórteres do Cruzeiro no ato...
Pedro Reis escreveu:Claro, você pode contestar essa prisão e até mesmo pôr em dúvida a confissão (o Botânico mesmo desconfia, teria sido tudo armação), mas é contraditório porque o próprio Chico Xavier publicamente
procurou justificar o mal comportamento da médium, alegando que ela teria perdido sua mediunidade e em um momento de fraqueza apelado para a farsa. Ora, então o CX, com toda a sua clarividência, não pôde saber que a prisão foi armada e a confissão fajuta? E com isso ainda teria cometido a falta de publicamente se referir como culpada a uma senhora inocente?
Ô cara! Eu já disse. Chico e Waldo tentaram manter a médium dentro da linha de pensamento espírita e usar da sua mediunidade apenas para os fins aos quais ela ficaria bem. Mas Otília era pobre e analfabeta, não tinha muito futuro e aí apelou para tentar ganhar dinheiro com isso. Aí Chico nada pode fazer além de respeitar sua liberdade. Deu no que deu. Mas o que é que a clarividência do Chico tem a ver com isso? Se a Otília estava fazendo armação, estava cometendo um crime de estelionato e aí tinha mais é que ser presa mesmo. Contra o fato não há argumento. Só quero ver se os fatos envolvendo o Arruda vão prevalecer ou prevalecerá sua "presunção de inocência").
Pedro Reis escreveu:Veja, isto sim é um exemplo de explicação ridícula. Que não funciona. E como estas temos assistido aqui a um verdadeiro festival.
Como no relato do famoso "experimento" de Crookes com Eva Fay. Em que pesem todas as circunstâncias estranhas ao método científico, fato é que um dos presentes entrou de surpresa no recinto e testemunhou a ação do ajudante que possibilitava a farsa.
Não entrou de surpresa (não estava proibido de entrar) e ficou faltando explicar como é que o ajudante entrou lá, uma vez que só poderia fazê-lo atravessando paredes, portas ou janelas trancadas. Isso você ainda não me descreveu como é feito.
Pedro Reis escreveu:Ou no mais famoso ainda caso inaugural do espiritismo, em que o fantasma de um homem que comprovadamente jamais existiu assombrou durante anos uma cidadezinha dos Estados Unidos.
Como sabe que o homem JAMAIS existiu? Uma vez que vários moradores passaram por aquela casa e notaram OS MESMOS fenômenos, como poderiam ser obra de arte de duas mocinhas que só vieram a morar lá anos depois?
Pedro Reis escreveu:Não somos céticos, somos sensatos. Pois como mencionou o Fernando Silva onde estão as provas extraordinárias? Em vez disso quando procuramos o que se encontra são muitas fraudes e inconsistências,
o que é bem estranho de se encontrar em face a alegações verdadeiras.
Alegações verdadeiras NÃO EXCLUEM a existência de fraudes e inconsistências e estas últimas NÃO PROVAM que as alegações verdadeiras não existem. Há vinho falso vendido por aí, mas isso não prova que não exista vinho verdadeiro. O nosso Mulla, com seus hábitos etílicos, quando estourou o escândalo do Mensalão, passou a beber vinho falso, pois o Genoino lhe dava dor de cabeça...
Pedro Reis escreveu:Já disse antes aqui: de todas as religiões a mais fácil de comprovar, talvez mesmo a única, é o espiritismo. Caso a existência de espíritos fosse verdade.
A verdade chega a quem está preparado. Kardec já dizia: nossas provas não podem ser produzidas à vontade: temos de colhê-las de passagem.
Pedro Reis escreveu:Todas as religiões que conheço são espertas o bastante para se fundamentarem em dogmas que o fiel só vai poder conferir quando estiver no outro mundo. O espiritismo não. O mote principal dessa religião, crença, doutrina, picaretagem, ou o nome que queira dar, é que há espíritos muito desejosos de que seja conhecida a sua existência, e que estes são capazes de se comunicar com os vivos, atuar sobre a matéria e até mesmo se materializarem. Ou seja, podem fazer tudo que eu e você fazemos. E ainda por cima querem que nós saibamos disso!
Houve um tempo que isso foi até verdade (entre 1850 e 1930), mas como você bem sabe, houve o fenômeno da INFELIZ DESCOINCIDÊNCIA, que continua ocorrendo até hoje. Assim então, preferimos darmos a famílias enlutadas provas particulares, que só dizem respeito a elas do que ficar ouvindo a mesma ladainha cética.
Pedro Reis escreveu:Então, com mil diabos!, como ainda existem pessoas céticas no mundo? Como, passados mais de cem anos, o espiritismo ainda conta com um número irrisório de seguidores?
Como é que ainda existem pessoas que acreditam que o Universo foi criado há 6.000 anos porque a Bíblia diz isso, apesar de todos os desmentidos científicos?
Por que será que a Teologia da Prosperidade lota templos luxuosos e aquele pastor americano que achou que deveria parar de falar tanto no Diabo e falar mais dos ensinamentos de Cristo acabou tendo de fechar a sua igreja, pois ela foi se esvaziando até ficar só uma meia-dúzia de gatos pingados? Não entendo: falar dos perigos, das artimanhas, do poder do Demo atrai fiéis; falar do Cristo, de sua obra, dos seus ensinamentos, DA COBRANÇA DE NOSSAS RESPONSABILIDADES os afasta... Você explica isso?
Pedro Reis escreveu:Já imaginou se eu ou você estivessemos há trinta anos tentar provar nossa existência sem conseguir?
Isso acontece com o Saci Pererê, mas não com gente de carne e osso. Porque nós podemos provar que existimos nos comunicando, atuando sobre a matéria e sendo nós próprios matéria também.
Em resumo, tudo que os espíritos supostamente também fazem. E no entanto, até hoje, pouca gente o espiritismo conseguiu convencer.
E me desculpe, mas sempre que questiono sobre isso o que recebo são argumentos esfarrapados e ridículos.
Como eu disse: durante 80 anos eles tentaram convencer de sua existência... Mas ela não podia ser aceita pois desmentia o charmoso materialismo vigente na época.
Ah! Já que o coitado garganta do Ensejo não sabe fazer uma análise científica do texto do Massimo Polidoro, mesmo eu apontando o que ele deveria observar, dê uma mão para ele.