Como o propósito de deus é que as famílias podem permanecer unidas para todo o sempre ( basta que homens e mulheres se esforcem para casar e ter filhos ), deve-se fazer de tudo para que os laços familiares permaneçam firmes, mesmo com alguns problemas que possam surgir.
O que os espíritas pensam a respeito destas afirmações? Não podemos mesmo ( através do livre arbítrio ) escolher a família em que deus nos "alocará"?
Depois que caímos de paraquedas em determinada família ( segundo a doutrina mórmon), só nos resta mesmo tentar viver felizes, alegres, arrumadinhos e cheirosos ( como mostram todas as imagens de famílias mórmon ao redor do mundo)? Ou o contexto espiritual disposto por deus para cada família, visando que resgatem suas dívidas, deve ser cumprido SEM VISTAS A PERMANECEREM ETERNAMENTE JUNTOS?
Aliás, o espiritismo deve obviamente discordar deste objetivo de permanência eterna, até porque a reencarnação inviabilizaria tal convivência. Ou não? Posso estar encarnado e mesmo assim, meu espírito continua ligado em alguma familia primordial?
Mas que confusão as religiões fazem, não? E PRA QUÊ?

PS: eu gostaria de saber dos mórmons o que eles consideram FAMÍLIA. É pai, mãe, filhos desde quando? Porque o pai e a mãe também também têm seus pais e mães, que também tiveram pais e mães que estão mortos e assim sucessivamente na linha de descendência e ascendência. Parece que eles isolam aquele pequeno grupo para quem eles se dirigem e abstraem os pais dos pais e os filhos do filhos. E filhos adotivos? E órfãos?